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🌺 Capítulo 43 - Uma nova família para o Sultão 🌺

Adrielle

Os portões do palácio foram abertos. Além de parentes, convidados, membros do conselho com suas famílias e a tribo que Khan lidera, o povo de Durab fi Alsahra teve direito de acompanhar a cerimônia ecumênica realizada nos jardins da propriedade.

Onde começa a areia do deserto o povo se aglomerou assim que o sol nasceu para tentar assistir o ato religioso que se iniciou algumas horas depois.

A cerimônia civil foi realizada no interior do palácio assistida apenas por familiares e membros do conselho.

Fui guiada ao altar por Hugo, marido de minha mãe e pai de Kayke. Um arco decorado com flores e véus brancos foi montado no jardim e mais a frente, um altar em destaque onde dois religiosos nos aguardaram.

Participamos da prece feita por um sacerdote do povo alsahra intitulado de iemem e recebemos as bênçãos de padre Vinicius que aceitou o convite e veio em companhia de meus avós.

O traje dourado confeccionado por dona Soraia foi dividido em duas peças. Um corselete ajustado ao meu busto preso por fios dourados e uma saia longa no mesmo tecido com caimento suave. Na cabeça, um véu transparente que cintila como se carregasse pó de ouro.

A maquiagem feita pelas mulheres da tribo me emprestou um olhar misterioso e evidenciou a tonalidade verde. Me senti flutuar pelo caminho azulejado coberto por pétalas vermelhas e iluminado por lamparinas marroquinas.

Pela voz de um dos cantores, uma melodia envolvente dominou o espaço enquanto me aproximei do altar onde
Khan aguardou em posição de destaque enviando-me paixão através de seu olhar vidrado.

Segurou minha mão com reverência quando o alcancei. Em nenhum momento seus olhos se desviaram dos meus. Uma carícia discreta em meus dedos transmitiu segurança e proteção.

Parece que a respiração de todos ficou suspensa como a minha quando no fim da cerimônia ergui o rosto em sua direção. As joias em meus pulsos tilintaram quando apoiei em seu peito. Khan abaixou a cabeça e tocou meus lábios de forma lenta e apaixonada.

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_ Como está se sentindo?_ Giro em direção à mão que toca suave meu ombro.

_ Muito feliz._ Respiro fundo e sorrio para minha mãe.

_ É o que mais importa, filha. Tudo isso não significaria nada se ele não te tratasse bem._ Dona Eleanor aponta o queixo em direção a Khan que está do outro lado do salão de recepção conversando com alguns parlamentares, mas me busca com o olhar de tempo em tempo.

_ Independente da posição social que ocupa, Khan é um bom homem. A cada dia admiro mais seu caráter e generosidade. Foi se tornando meu porto seguro sem que eu percebesse. E quando me olha, nossa, sinto que posso derreter.

_ Uau! Que transformação, filha. Não se parece em nada com aquela jovem revoltada e triste de algum tempo atrás. Estou tão feliz por você. _ Ela me abraça.

_ Obrigada mãe. Por tudo. E me desculpe pelas burradas que cometi no passado. Sei que fui uma adolescente difícil e a fiz sofrer. _ Sinto a emoção me dominar.

_ Ei, vamos parando com isso!_ Abigail interfere entrando em uma espécie de abraço triplo._ Hoje é dia de festa. Nada de choro. Não queremos estragar essa maquiagem incrível de odalisca que fizeram em você. _ Minha irmã toca meu rosto com carinho.

_ Onde passarão a lua de mel?_ Minha mãe muda de assunto.

_ Iremos algumas semanas para Marrocos mesmo. Khan não quer se afastar muito do país nesse momento. Mais para frente organizará uma outra viagem talvez pela Europa.

_ Hum, olha ela! "Vamos ficar em Marrocos mesmo"._ Abigail me imita._ Como se isso fosse pouca coisa!_ Dá um tapa de leve em meu traseiro.

_ Olhem aquilo._ Vó Cleusa se aproxima.

_ O que houve mãe?_ Minha mãe olha na direção em que minha avó aponta.

_ Veja como o desavergonhado do seu pai se comporta, Eleanor!

Vô J tenta se embrenhar entre um grupo de dançarinas.

_ Aquele velho babão está quase babando dentro do umbigo daquelas dançarinas de dança do ventre!

_ Mãe!_ Minha mãe se afasta tentando segurar Vó Cleusa que está pronta para dar uma lição em Vô J...

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Khan

_ Gosta de cavalos, senhor?_ Me aproximo rapidamente de um dos avôs de Adrielle e estendo um braço sobre seus ombros o guiando para longe do grupo de dançarinas.

Ele me observa desconcertado após ser surpreendido. As jovens se preparam para uma apresentação de dança típica.

_ Gosto sim. Na verdade gosto muito, meu neto!_ O idoso me lança uma piscada._ Posso te chamar assim, não é? Afinal, acaba de casar com minha neta.

_ É claro, senhor! Me sinto honrado._ Faço uma reverência. O avô de Adrielle infla o peito.

_ Pode me chamar de J, meu caro.

_ Aziz!_ Aceno para meu chefe da guarda e amigo.

_ Sim, Sultão.

_ Esse é J, um dos avôs de Adrielle.

Aziz o cumprimenta.

_ Leve-o para conhecer nossa criação de puros-sangues árabes.

Os olhos do idoso se arregalam.

_ E claro, Sultão.

Observo o avô de Adrielle se afastar fazendo inúmeras perguntas a Aziz.

_ É um homem sábio._ Giro o rosto e encaro o marido da irmã de Adrielle. Kayke está de mãos dadas com a filhinha do casal.

_ Por quê?_ Sorrio desconcertado.

_ Vi o que fez. Acaba de evitar uma briga daquelas entre Vó Cleusa e J. Eles sempre se desentendem nos eventos de família. São como cão e gato, mas se amam do jeito deles.

_ Que isso._ Desvio os olhos para Adrielle que me agradece com um movimento de lábios.

_Aprendeu rápido a lidar com a família Machado._ Kayke bate em meu ombro._ Bem-vindo à família, Sultão.

_ Obrigado._ Aceno a cabeça para o marido de Abigail, minha cunhada.

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Adrielle

As malas foram postas no quarto. Khan acaba de trocar informações com o recepcionista do hotel enquanto deslizo a porta de vidro que dá acesso à varanda que termina nas areias da praia particular.

Solto as sandálias dos pés e piso no solo fofo e morno para relaxar o tornozelo dolorido pelas horas em pé na cerimônia.

Uma corrente de vento vinda do deserto faz meu vestido branco de frente única e tecido leve balançar para todos os lados.

A extensão de areia é longa até chegar à água. Cadeiras reclináveis foram organizadas espaçadamente para atender aos hóspedes. Há tendas com sofás e almofadas onde são servidos drinques, frutas, petiscos e qualquer outro item do cardápio do restaurante do hotel.

Mãos grandes, porém cheias de carinho deslizam por minha cintura.

_ Gostou do lugar? Ficou pensativa.

Fecho os olhos e respiro fundo. Apoio a cabeça em seu ombro.

_ O lugar é perfeito. Mas acho que preferia aquele oásis no meio do deserto. Tem muita gente aqui.

Sinto o peito de Khan sacudir com a risada rouca.

_ Passou tanto tempo em minha tribo que acabou se acostumando com o estilo de vida selvagem?

_ Ultimamente tenho preferido mais privacidade. Só isso.

Khan me envolve em seu braços.

_ Prometo levá-la de volta ao lugar que nos trás tantas lembranças. Mas no momento quero te dar conforto. Quero fazer suas vontades, quero mimá-la sem preocupações.

Giro em seus braços. Ergo a cabeça e observo o rosto do homem que faz meu coração acelerar, meus pelos eriçarem e meu sangue ferver a ponto de pensar que posso derreter.

_ Do seu lado já tenho tudo o que preciso, Khan.

Os olhos dele descem até meus lábios. A cabeça abaixa unindo nossas bocas. O beijo é lento e profundo. Uma mão percorre minha espinha até a nuca embrenhando-se em meu cabelos. Seguro em seus ombros para não perder o equilíbrio.

_ Obrigada. _ Sussurro com o rosto encostado em seu peito.

_ Está me agradecendo pelo o quê?_ Segura meu queixo.

_ Por hoje. Por ter tratado tão bem minha família.

Khan sorri de lado.

_ Se for assim, eu que devo te agradecer.

Tombo a cabeça de lado sem o entender. Ele abriga meu rosto em uma mão.

_Pode parecer que sempre tive tudo, Adrielle. Mas na verdade, não tinha nada. O mais próximo de uma família que tive até hoje foram os beduínos que me acolheram quando mais precisei. Hoje você me aceitou e me deu uma família.

Fico na ponta dos pés. Acaricio sua nuca. Khan encosta nossas testas.

_ Para os outros, sou um Sultão. Mas para você, Adrielle, sou seu servo._ Me ergue em seus braços levando-me para o interior do apartamento.

_ Eu te amo Khan Al-Abadi._ Sussurro em seu ouvido assim que me deposita na cama.

Ele fecha os olhos e inspira o ar como quem saboreia minhas palavras. Abre os lábios, mas o ímpeço de falar com um beijo. Com um braço apoia o próprio corpo e com o outro desfaz o laço do vestido.

_ Maktub, Adrielle. Antes mesmo de nos conhecermos já estava escrito...

************** FIM ***************

Nota da autora:

É isso, minhas rosas do deserto! Chegamos ao fim de mais uma história de amor.

Confesso que escrever últimos capítulos é sempre muito difícil para mim. Reluto demais em encerrar uma história. Acho que acabo me apegando aos personagens e ao universo onde vivem.

Mas sabemos que ciclos precisam ser encerrados para que novos se iniciem. Então, fiquem felizes porque com certeza novas histórias virão. Já estou cheia de ideias e materiais.

Se você gosta de meus romances não deixe de me seguir lá em meu Instagram (escritorasarasantos). Isso me apoia e motiva a continuar.

Obrigada a quem me acompanhou até aqui. Vocês são incríveis! Adoro ler e responder seus comentários. ♡

A partir de hoje tirarei uma breve folga e dentro de poucas semanas retornarei com um novo romance para aquecer os corações de vocês.

Obs: O que posso adiantar é que o próximo romance promete muita emoção e suspiros. Logo revelarei a capa e a sinopse aqui!

Beijos!♡♡♡

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