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🌺 Capítulo 21 - A cerimônia - Parte II 🌺

__ Adrielle!__ Finjo que não ouço Khan me chamar enquanto caminho apressada de volta à tenda. __ Espere! Quero falar com você.

__ Não quero conversar agora.__ Respondo sem virar para trás.

Mas Khan me alcança e segura minha mão. Volto-me em sua direção.

__ O que aconteceu? Achei que estava tudo bem conosco...__ Me observa intrigado.

__ Explique você! Raja me contou o significado da pulseira que me deu. O que tinha em mente?

Khan me observa com seu olhar vidrado. Tomba a cabeça de lado.

__ Achei que já tivesse entendido. Quero você Adrielle.

Sua declaração sem rodeios me desconcerta.

__ E você diz isso assim, como se somente sua vontade importasse.

__ Nunca disse isso. Achei que sentisse o mesmo.

__ Não importa o que sinto. Importa que não quero me envolver com ninguém.

__ Sei bem o que está fazendo. Está tentando me afastar como faz com todos. Tudo por puro medo.

__ Não tenho medo de você. __ Ergo o queixo.

__ Tem sim. De mim e de qualquer outro que se aproxima demais. O que precisa entender é que nem todos são iguais àqueles monstros.

Sinto o estômago revirar com a lembrança. Minha face deve ter empalidecido, pois Khan para de falar.

__ Quem te falou sobre isso?__ Levo a mão ao peito.

__ Sei tudo o que aconteceu em seu passado, Adrielle. Enviei um de meus homens ao Brasil para investigar assim que chegou ao palácio.

__ Quê?__ Dou dois passos para trás.__ Por que fez isso? Por que se intrometeu em minha vida?

__ Primeiro, porque precisava saber com quem estava lidando. Segundo, por que você me intrigou desde o princípio com seu jeito esquivo.

__ Tudo isso só porque resisti a vontade do Sultão! __ Abro os braços e sorrio com escárnio.

__ Não se trata de capricho, Adrielle. Quis te conhecer e te entender de verdade.

__ Não tinha que trazer isso a tona. __ Sinto o ar faltar em meus pulmões.

Acho que estou começando a ter uma crise de ansiedade. Isso sempre acontecia nas sessões de terapia que Abigail me forçava a frequentar. A terapeuta insistia em que eu falasse sobre o assunto que me aterroriza.

__ Meu maior desejo no momento é eliminar aquele monstro. Sei que o filho morreu em um acidente, mas o pai está em um presídio. Quero que me diga o que prefere. Uma palavra sua e farei justiça.

__ Já disse que não quero que se meta nisso!__ Aumento a voz.__ Será que ainda não entendeu? Tocar nesse assunto reaviva a dor.__ Bato em meu peito com o punho fechado. Meus olhos se enchem de lágrimas.

__ Sinto muito se te fiz sofrer relembrando o que aconteceu. __ Khan dá um passo em minha direção. __ Minha vontade é ir em seu país e fazer justiça com as próprias mãos, acredite.

__ De que adiantaria cometer outro crime? Isso não apagaria o estrago que foi feito...__ Minha visão fica turva com as lágrimas.

__ Mas evitaria outras vítimas. __ Khan se aproxima em pequenos passos.

Pensa que não sei o que está tentando fazer.

__ Não quero que sinta pena de mim.__ Me afasto.

__ Não sinto pena de você, Adrielle. __ Khan mantém contato visual todo o tempo. __ O que sinto é ódio daqueles infelizes que a fizeram sofrer. Sinto sede de vingança.__ Fala entredentes.

Sou tomada de uma dor tão profunda que tenho a impressão que meu peito vai explodir. Só quero fugir da presença de Khan. Me esconder da vergonha. Bloquear novamente tudo o que aconteceu...

__ Deixe-me em paz, Khan. Esqueça a possibilidade de qualquer tipo de envolvimento comigo. Sou destruída por dentro. Incapaz de sentir qualquer sentimento por alguém, principalmente por homens.

Khan não responde de primeira. Me observa em silêncio.

__ Impossível.

__ Não. É a verdade.

Viro de costas e volto a caminhar para o interior da tenda. Dessa vez khan não insiste.

O que ele quis dizer com impossível?

Me reviro a maior parte da noite. Até que caio em um sono exausto e cheio de imagens distorcidas...

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O segundo dia de festa já não foi visto com o mesmo encanto por mim. Permaneceria na tenda até chegar o momento de partida se não fosse Raja insistir para que eu assistisse a segunda etapa da cerimônia.

__ O segundo dia é considerado o dia da noiva. __ Raja me arrasta pelo acampamento.

Somente as mulheres da tribo se reuniram na tenda da noiva. Os longos cabelos negros da prima de Raja foram presos em um coque. Ela usa um vestido longo dourado, uma maquiagem bem marcante evidenciando os olhos amendoados e muitas joias.

__ Chegou o momento mais esperado!__ Raja e outras meninas carregam uma bandeja com vários potinhos.__ Hora das tatuagens de henna!

As mulheres aplaudem empolgadas e uma agitação começa na tenda. Senhora Soraia e outras duas mulheres se encarregam de pintar a noiva, enquanto as outras decoram umas às outras.

__ Venha!__ Uma das mulheres me puxa pelo braço.

__ Não. Acho que prefiro só observar.

A mulher me olha com expressão descrente.

__ Vamos Adrielle! Você precisa fazer ao menos uma tatuagem em homenagem aos noivos. Elas são muito importantes para o casal. Cada uma tem um significado especial.__ Raja explica e vai apontando para os desenhos nas mãos e braços das outras mulheres.__ Significam harmonia, fertilidade, prosperidade e vida longa ao casal.

Observo os desenhos perfeitos pintados com agilidade.

__ Ah, entendi.

__ Seria uma ofensa aos noivos não fazer ao menos uma! __ Raja completa.

__ Não sabia! __ Estendo o braço para a mulher que se ofereceu para me pintar.__ Então, faça uma em mim, por favor?

A mulher sorri satisfeita.

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Tochas foram acesas e fincadas no terreno formando um caminho luminoso até o altar montado do outro lado do acampamento.

Mais uma vez Samira foi erguida em uma espécie de trono e carregada até o noivo sob fortes aplausos, gritos e uma música típica tocada por percussionistas e flautistas.

Me misturo entre o grupo de mulheres e observo Khan de longe. Está em um local de destaque ao lado dos anciãos da tribo. Dessa vez usa um traje mais formal. Uma calça de tecido cru e uma túnica do mesmo tecido bordada com fios dourados. Nossos olhos se encontram no exato momento em que termino de examiná-lo.

Dessa vez, não vem ao meu encontro. Porém passa boa parte da cerimônia me encarando taciturno.

Como não tentou falar comigo o dia inteiro, acredito que tenha desistido. Todos desistem. Chega uma hora em que os homens se cansam. Por mais que dessa vez esteja doendo demais. Como se algo muito precioso me fosse tomado. Preciso agir com a razão. Não tenho condições emocionais para sustentar um relacionamento. Ainda mais com um homem como Khan. Um Sultão. Ele merece mais. Alguém que esteja inteira...

__ Hoje está sendo realizado o casamento religioso. __ Raja quem me explica.__ Essa parte da cerimônia é dirigida pelo homem mais velho da tribo.

Após um breve discurso feito por um dos anciãos da tribo, os noivos trocam alianças. Essa parte da cerimônia é bem parecida com os casamentos americanos. Porém logo após serem declarados casados, outro ancião começa um novo discurso, dessa vez em tom de desafio. Olho para Raja curiosa.

__ Agora, o noivo terá que sair em busca de um presente de casamento que prove a dimensão de seu amor.

__ E se ele não conseguir nada?!__ Observo o noivo se despedindo da recém-esposa.

Raja sorri divertida.

__ Eles sempre conseguem. Isso faz parte da tradição. Não se preocupe. Quando Hani retornar, o casal parte em lua de mel.

__ Ah...

Hani monta em um dos cavalos seguido por outros homens da tribo. Khan está entre eles. Todos se despedem de suas esposas e namoradas. Khan apenas me observa. Abaixo os olhos, viro e começo a me retirar. Quando estou quase alcançando a tenda, sou enlaçada pela cintura e erguida. Mal tenho tempo de protestar. De um jeito bruto, Khan me gruda ao seu corpo. Me encara por alguns segundo e depois se apossa de minha boca de forma selvagem e enlouquecedora.

Segura firme meu rosto entre uma das mãos. Enquanto a outra desliza por minhas costas causando arrepios por toda minha pele. Dedos atrevidos embrenham em meus cabelos puxando minha cabeça para trás. Solto um gemido involuntário em sua boca. Isso só o atiça mais.

Somente Khan é capaz de despertar essas reações em mim. Porém tudo isso me assusta. É tão intenso e consumidor, que as vezes tenho a impressão que vou entrar em combustão em seus braços. Partes adormecidas de meu corpo latejam clamando por alívio.

As pontas de meus pés tocam o chão. Os sons se misturam em meus ouvidos. As batidas dos tambores se confundem com o ritmo de nossos corações acelerados. Ouço gritos e relinches de cavalos, enquanto nossas respirações entrecortadas fazem minha cabeça girar.

Afasta os lábios apenas por alguns centímetros. Seu peito sobe e desce visivelmente apressado. Um sentimento de satisfação se apodera de mim. Os olhos azuis miram novamente minha boca. Dessa vez, apenas morde de leve meu lábio inferior e de olhos fechados sussurra em minha boca...

__ Vou te provar...__ E da mesma forma abruta que chegou, se afasta, me deixando cambaleante.

Com vigor, monta em Akhal e segue em velocidade até alcançar o grupo de homens que já havia partido...

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