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🌺 Capítulo 12 - Os pensamentos do Sultão 🌺

Khan Al-Abadi

Sei que não devia estar aqui. Mas precisava saber se ela está bem. Tenho consciência que a pressionei demais. Pude ver o medo refletido em seus olhos mais cedo quando me aproximei. Quase perdi o controle. Adrielle Machado parece que cruzou meu caminho com a única missão de me tirar do sério.

Permaneço encostado na parede de seu quarto a observando enquanto dorme.

Tomara que o agente que enviei ao Brasil, mande logo notícias. Preciso saber o que aconteceu realmente no passado para deixá-la assim.

Ela tem um sono inquieto. Resmunga e se mexe algumas vezes. Gostaria de poder chegar mais perto e talvez cobrí-la com uma manta. Mas é melhor não arriscar. Não quero que acorde e me surpreenda aqui. Na certa faria um escândalo.

Me pego sorrindo com as lembranças de nossas discussões.

Mesmo com medo, ela nunca recua. Adrielle é uma garota valente, mas tem um gênio terrível. Não pode me desafiar assim na frente das pessoas. Sou o Sultão desse país!

Saio do quarto me esgueirando pela fresta da porta como entrei.

__ Ela já dormiu. Amanhã conversarei com ela sobre a viagem.__ Sussurro para Aziz já do lado de fora do quarto.

__ Sim, senhor Sultão. Vá descansar. Estarei de guarda por aqui. Não se preocupe.

__ Certo. Obrigado Aziz.__ Bato no ombro de meu chefe da guarda e melhor amigo.

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Empurro a cadeira para trás e me levanto contrariado diante da mesa do café da manhã.

__ Onde está Adrielle?__ Pergunto a Aiyra que passa pelo salão com uma bandeja em direção à ala do harém.

__ Está no jardim, senhor. Me pediu que servisse seu café da manhã lá.__ Aiyra me olha assustada.

Preciso controlar meus nervos ou vou acabar afastando todos que estão ao meu redor. Acontece que Adrielle nunca me obedece. Deixei recado com Aziz de que ela deveria tomar café da manhã comigo, pois preciso conversar.

__ Me dê isso. Deixe que eu mesmo levo.__ Tiro a bandeja das mãos de Aiyra.

__ Mas senhor, não deve fazer esse tipo de coisa.__ Ela me observa incerta.

__ Relaxe, Aiyra. Vá estudar suas lições. Ou melhor, tire a manhã de folga.

__ Sim, senhor. Obrigada. __ A garota me observa desconcertada. Mas não tenho tempo para muitas explicações. Saio apressado. Tem algo que preciso conversar com Adrielle...

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Caminho pelo jardim equilibrando a bandeja nas mãos. Adrielle está sentada de costas em uma das cadeiras brancas de ferro. Me aproximo devagar para não assustá-la, pois ela mantém os olhos fechados e o rosto voltado para os raios de sol que invadem a estufa.

Seus cabelos quase encostam no chão por causa da posição. Minhas mãos estremecem um pouco e as xícaras balançam na bandeja. Adrielle se endireita na cadeira, mas não vira.

__ Estou pensando em dar um corte em meu cabelo. O que acha Aiyra? Não seria nada muito radical. Pensei em apenas aparar as pontas. __ Desliza os dedos pelas mechas me hipnotizando com o brilho da cabeleira castanha-escura.

__ Tenho certeza que ficaria bem, mas confesso que prefiro assim comprido. __ Respondo ciente que a surpreendi.

Imediatamente ela se levanta e vira em minha direção. Sua postura é tensa. Isso me incomoda de algum modo.

__ O que aconteceu com Aiyra?__ Olha para a bandeja em minhas mãos.

__ Precisou fazer umas lições atrasadas. Então, eu mesmo trouxe o café.

Me encara desconfiada como sempre. Isso também me incomoda. Já dei provas de que não sou um mal caráter nem um libertino capaz de torna-la minha escrava sexual.

Não que a segunda ideia não tenha passado por minha mente.

__ Sente-se. Vamos tomar café. Quero conversar com você.

Relutante, volta a sentar. Mas mantém a postura ereta como se fosse fugir a qualquer momento.

__ Certo. Diga. __ Solta o ar com força e me encara com seus fabulosos olhos verdes.

Parecem duas esmeraldas...

Não me apresso. Termino de servir o suco em dois copos. Pego um pãozinho, passo geleia de damasco e saboreio observando alguns pássaros do viveiro.

De esguelha, observo que ela pega o outro copo e toma alguns goles do suco. Também se distrai com a algazarra dos pássaros e o movimento de pequenos animais do deserto que uma hora ou outra invadem nosso oásis artificial.

__ Você viu aquilo?!__ Ela aponta para as folhagens próximas à fonte.

Me pego a encarando enfeitiçado por sua empolgação inocente.

__ É um feneco. __ Sorrio naturalmente como há muito tempo não faço.

__ Um o quê?__ Franze a testa.

__ Fenecos são pequenas raposas do deserto.

__ Jurava que era um filhotinho de cachorro. __ Adrielle olha curiosa para a raposinha que bebe água apressada.

__ É quase isso, tirando a parte de que não são domesticadas.

Poderia passar horas com ela aqui.

A raposa parte e os olhos de Adrielle encontram os meus a observando. Ela se mexe na cadeira.

__ O que queria conversar? __ Muda de assunto.

__ Ah, sim. Precisarei fazer uma viagem nos próximos dias.

Fica atenta.

Tenho certeza de que deve estar bolando algum plano de se esconder no bagageiro do avião ou algo parecido para tentar fugir.

__ Serão poucos dias. Vou ao encontro de um primo na Sicília. Parece que ele está enfrentando alguns problemas com uma espécie de máfia italiana. Meu tio quando morreu deixou dívidas de jogos que agora estão sendo cobradas a Cesare.

__ Nossa, coitado. Parece coisa de filme.__ Adrielle apoia o cotovelo na mesa.

Me distraio novamente por alguns segundos. Pigarreio e volto a explicar.

__Gostaria que aguardasse minha volta. Como já dei minha palavra, providenciarei um avião particular para levá-la de volta após a campanha.

__ Certo. Liguei para Anette hoje, ela disse que está a caminho com a equipe para as gravações.

Sinto um desconforto estranho. A única certeza que tenho é que não quero que Adrielle se vá antes que eu descubra o que aconteceu no Brasil.

Um som de vozes interrompe o raro momento de paz que compartilhamos.

Um dos guardas entra no jardim seguido por outras pessoas.

__ Onde meu irmão está se escondendo dessa vez?__ A voz descontraída de Kaled se destaca das outras.

Adrielle e eu nos levantamos e encaramos Kaled que acaba de chegar acompanhado de Almir.

__ Kaled? Por que não atendeu minhas ligações?__ Sou o primeiro a falar, mas ele encara Adrielle parecendo realmente surpreso.

__ Adrielle?! O que faz aqui?__ Kaled tem a expressão confusa.

__ Como assim, o que faço aqui?! Vocês me trouxeram e depois desapareceram. Esqueceu?__ Ela responde com voz aparentemente irritada.

__ Não a trouxe para cá, Adrielle.__ Sorri confuso.__Inclusive estou há duas semanas te procurando. Te deixei no hotel e no dia seguinte quando fui a sua procura, havia desaparecido misteriosamente.

__ Onde estava todo esse tempo, Kaled?__ Cruzo os braços.

__ Em Dubai! Resolvi esperar por lá para tentar encontrá-la.__ Kaled aponta para Adrielle.

__ E enquanto não achava a garota certa, foi se divertindo com as erradas.__ Ironizo.

__ Estão se divertindo às minhas custas por acaso?__ Adrielle olha de mim para Kaled.__ Por acaso não sabe que o que fez é crime?__ Avança em direção à Kaled.__ Qual sua intenção em me drogar?

Kaled ergue as mãos em defensiva.

__ Realmente não sei do que está falando!

Um dos guardas se põe entre Adrielle e Kaled.

__ Deixe-a!__ Ordeno exaltado.

Me surpreendo com a aflição que me consome com a possibilidade dela sofrer alguma represália.

__ Ninguém deve tocá-la. Kaled bem merece uma lição pela irresponsabilidade que praticou.

__ Irmão, dou minha palavra! Sei que já dei alguns deslizes, mas não fui eu quem a drogou, nem a trouxe para cá.

__ Se não foi você, quem foi? Suas próprias funcionárias disseram que o senhor Almir me trouxe dizendo que eu era sua hóspede!__ Adrielle aponta para o portal onde Almir acaba de atravessar sorrateiramente.

Todos os olhos seguem para a mesma direção.

__ Almir?! Onde ele está?__ Kaled nos olha intrigado.

__ Ah não, Almir.__ Comprimo os olhos.__ Acho que imagino o que aconteceu.__ Me dirijo a um dos guardas.__ Tragam Almir aqui, por favor...

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