Capítulo 9
•/Luísa Souza/•
Matheus e eu ficamos conversando até bater o sinal. Eu fui para o vestiário feminino e ele para o masculino.
Como eu já estava com uma roupa que eu podia fazer a aula, eu só prendi meu cabelo e peguei minha garrafinha no meu armário do vestiário.
Adivinhem a cor da garrafa.
Não é pretaaaaa!
É azul marinho com roxo. Tipo galáxia.
Vocês erraram, não é?
Eu fiz de propósito para vocês errarem mesmo.
Estava eu, linda e plena, enchendo a minha garrafa com a água gelada do bebedouro.
Chega um ser humano, que eu já estava querendo matar, na minha frente. Ela olha para a minha cara com um sorriso debochado. Juro que eu quase voei em cima dela, mas eu tenho que manter a postura.
Sabem quem é?
Sim, a Ana.
-Você está bem amiguinha do Matheus, não é?
-É da sua conta?
-É, é da minha conta.
- Bradesco ou Itaú?
Ela revirou os olhos para mim.
-Seus olhos são bonitos, sabia?
-Eu sei. Tudo em mim é muito belo.
-Eu vou ignorar essa sua soberba. Bom, seus olhos cor de mel são muito bonitos. Seria uma pena se eles fossem arrancados desse seu rostinho metido.
Ela arregala levemente os olhos. Está com medo. Mas não quer demonstrar.
-Você fala demais.
-E você faz de menos. - olhei com uma cara debochada e um pouquinho psicopata o que a fez arregalar mais um pouco os olhos.
Virei as costas e saí com minha garrafa cheia. Ela tem sorte que eu não voei em cima dela.
Em falar em voar em cima de alguém, ainda não vi a Geovanna. Isso com certeza não é um bom sinal.
Entro na quadra e avisto Matheus e uma cabeça com palha em cima se jogando para ele.
Eu disse que não manter ela em vista é uma péssima atitude.
Vou até eles e percebo as mãos de Matheus no braço da loira oferecida. Segurando ela para que ela não fique em cima dele.
-Oi, vida. - Falei me referindo a Matheus. A cara da loira foi a melhor.
A MELHOR.
-Vocês estão juntos? - falou com cara de nojo. Sua voz era de desdém.
- Sim. - passei meu braço em volta do ombro dele. Olhei para ele que me encarava confuso. Logo ele entendeu e passou o braço pela minha cintura.
-Algum problema?- olhei com deboche. Ela simplesmente nos olhou com nojo e saiu.
Nos encaramos e caímos na gargalhada.
- Você viu a cara dela? Foi a melhor!
-No começo eu não entendi, mas foi o melhor plano do mundo.
Fizemos a educação física conversando. Sempre ficávamos juntos, ou em dupla, ou em grupo.
Depois de terminar a aula, fui para o vestiário e tomei um banho gelado. Acabei o meu relaxante banho, enrolei a toalha no meu corpo, fui em direção ao meu armário.
Sempre deixo uma roupa reserva nele. É para depois da aula. Vesti minhas peças íntimas e quando fui pegar minha roupa eu percebi que ela não estava no armário.
Droga!
Eu juro que vou matar a garota que fez isso.
Geovanna ou Ana?
Vou matar as duas e está bom.
Assim pelo menos eu não precisarei me preocupar com elas mais.
Enrolo minha toalha no meu corpo novamente. Pego meu celular e disco o número de Matheus. No terceiro toque ele atende.
- Alo?
- Matheus
- Fala
- Preciso da sua ajuda.
- O que aconteceu?
- Vem aqui para o vestiário feminino.
- Não posso entrar aí.
- Está vazio. Agora vem logo. Traz uma blusa ou um casaco seu se tiver.
- O que está acontecendo?
- Só vem!
Depois de alguns minutos ele chega. Quando ele me vê e percebe o que eu estou "vestindo", fixa seu olhar em meu rosto.
- O que aconteceu?
- Alguém roubou minha roupa. - Dou um sorriso debochado.
- Maturidade, cadê?
- Não sei. Trouxe?
- Sim. Eu trouxe uma jaqueta de couro preta minha.
- Obrigada.
Ele me entregou a jaqueta e foi para o outro corredor de armários. Tirei a toalha e pendurei ela. Coloquei a jaqueta e fechei o zíper.
Percebo um sorriso bobo em meu rosto. Estava pensando na cara dele levemente corada quando me viu.
O que está acontecendo comigo?
Chamo ele e nós saímos do vestiário juntos. A jaqueta bate na metade da minha coxa.
Tinha alguns garotos no corredor matando aula. Os olhares deles caíram sobre mim e a maioria eram maliciosos.
Matheus passou seu braço sobre meu ombro. Seu semblante era de raiva. Tive que me segurar para não rir.
Entramos na nossa sala. Não pedimos licença e ainda atrapalhamos a explicação do professor de ciências. Todos os olhares caíram sobre mim.
A maioria dos meninos me olhavam com malícia, como o Arthur. Outros, como o Peter, me olhavam surpresos. As meninas me olhavam incrédulas e com raiva.
Meus olhares caíram sobre a dupla composta por uma morena e uma loira. Elas me olhavam com felicidade, satisfação. Mas quando elas olharam em volta e viram os olhares maliciosos sobre mim, seus olhares foram tomados por raiva.
O professor me olhava espantado. Mas tinha algo mais no seu olhar. Malícia. Nojento! Ele me olhava com desejo. Desgraçado!
- Só vim avisar o motivo do meu atraso. Alguém pegou a minha roupa no meu armário do vestiário. Agora mesmo estarei indo para a diretoria.
- Ele se atrasou por quê? - Diz se referindo ao Matheus, que estava na porta ainda, mas sem desviar o olhar do meu corpo. Ridículo!
- Minha cara está em cima! - Falei cuspindo as palavras. Ele olhou para meu rosto com um pouco de medo. Talvez de eu fazer queixa dele.
- Ele me ajudou. Agora ele é minha testemunha. Ele vai também.
Ele disfarçava para olhar para o meu corpo.
Saímos da sala e fomos para a diretoria. Entrei sem bater e Matheus entrou atrás de mim.
- O que significa isso? - Pergunta a velha rabugenta. Não sei se ela está se referindo a minha roupa ou o fato de eu ter entrado sem bater.
- Alguém roubou a minha roupa do armário do vestiário feminino. - vou direto ao ponto. - Alguém não. A Geovanna e a Ana.
- Por que tem tanta certeza que são elas?
- Porque além de elas terem uma rivalidade comigo, elas me olharam com felicidade e satisfação.
- Elas são suas inimigas?
- Fãs revoltadas. - Pisquei para ela.
- Vai ver no armário delas ou não? - Matheus se pronuncia pela primeira vez.
- Vamos.
Nós olhamos nos armários delas e nada.
- Tenta no armário do Arthur Cavalcanti.
- Por que? - Matheus pergunta confuso.
- Ele é irmão gêmeo da Ana. Ela pode ter escondido lá.
Olhamos e nada.
- Tenta no armário do Alex Bastos.
- Quem é esse?
- Depois eu te explico, Matheus.
Destrancamos o armário dele. Quando fomos abrir, um professor brota no chão do corredor procurando a diretora para fazer uma ocorrência.
A velha rabugenta deixa a gente olhar o armário do Alex enquanto ela vai tratar da tal ocorrência.
Abro o armário destrancado a minha frente.
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❤🤗Consegui postar capítulo dois dias seguidos! Tocantins para mim!👏😅🤗❤
❤🤗Será que vocês podem criar shipps para o nosso casal (Matheus e Luíza)? Eu vou tentar, mas não sou muito boa, não.😅🤗❤
❤🤗Quero fazer uma maratona. Vou me organizar e marcar.🤗❤
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