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Capítulo 1

•/Matheus Mendes/•

Acordo com o barulho irritante do despertador. Droga! Meu terceiro dia na cidade e já tenho que ir para a escola. Hoje é segunda e estou completamente irritado por ter que levantar. Logo segunda! Segunda deveria, na minha opinião, ser considerado um feriado. O Dia Internacional da Preguiça!

Depois de uns cinco minutos, levanto e vou, praticamente me arrastando, ao banheiro. Após fazer minhas higienes, vou para o meu guarda-roupa.

Visto uma calça jeans preta e a primeira blusa que eu vejo, que aliás é branca. Calço meu tênis branco e pego minha carteira que, por algum motivo, estava na gaveta onde eu guardo meus relógios.

Estava saindo do quarto, quando me lembro de algo e volto para pegar meu celular que estava conectado no carregador.

Desço as escadas um pouco devagar, por causa do sono que ainda não saiu de mim. Vou em direção a cozinha, pego uma maçã e como enquanto caminho em direção a mesinha que tem ao lado da porta de entrada da minha casa.

Lá encontro minha chave, a pego e vou para a garagem. Entro no carro, dou partida e vou em direção a escola.

Estaciono meu carro no estacionamento da escola e vou em direção a entrada da mesma.

Logo que entro, vejo um trio de meninas passando. Uma no meio e as outras ao seu lado. Acabo notando a roupa delas. Típico de roupa de garotas que formam esses trios. As duas dos lados estavam com roupas normais, porém muito justas. Já a do meio, que também estava um pouco a frente das outras, estava com um macacão rosa. Um pouco curto, devo admitir. Sem contar que estava tão colado em seu corpo, que eu poderia jurar que ela não estava respirando.

Elas passam do lado de uma menina de calça jeans clara, blusa branca não muito justa, jaqueta de couro preta e um tênis branco. O trio faz uma cara de nojo, enquanto a outra faz uma cara de deboche.

Vejo um menino vindo em minha direção. Ele tem um sorriso simpático no rosto.

- Eae, cara? - Ele estende a mão, eu faço o mesmo e logo nos comprimentamos com um aperto de mão.

- Eae.

- É novo por aqui?

- Tá tão óbvio assim?

- Eu nunca te vi por aqui, só isso.

- Cheguei sábado a tarde na cidade.

- Entendi. Bom, quer que eu te mostre a escola?

- Claro, seria ótimo.

Ali mesmo, descobrimos que éramos da mesma sala, então resolvemos ir para lá e ficar esperando dar a hora da aula, lá conversaríamos melhor.

Fomos pelos corredores conversando e logo percebemos que o trio estava vindo em nossa direção. Peter revira os olhos assim que elas param na nossa frente.

- Eae, Peter? - A do meio fala e, devo admitir, sua voz chega a ser levemente irritante.

- O que você quer? - Peter pergunta.

- Quem é o novato? - Ela pergunta o ignorando. Se fosse em outra ocasião, eu acharia que estava escrito na minha testa que eu não era dali, mas ela parecia ser do tipo que só presta atenção em garotos.

- Ele... - Peter começa, mas faço questão de o interromper.

- Eu me chamo Matheus. - Digo um pouco impaciente para acabar logo o assunto.

- O que você quer? - Peter pergunta novamente. Ela olha para mim, para Peter e logo depois abre um sorriso meio debochado.

- Até que você não é de se jogar fora... - Diz olhando em meus olhos e pondo a mão no meu queixo.

Antes que pudéssemos responder alguma coisa, somos interrompidos por palmas lentas.

- Você ainda consegue me surpreender, Geovanna. - A menina de mais cedo diz em tom sarcástico. É notável que elas não se dão bem. - Primeiro dia de aula e você já está dando em cima do novato? Não perde tempo, hein?!

- Vai começar, Luisa? - Geovanna pergunta impaciente, provavelmente querendo voltar ao assunto anterior.

- Por que? Atrapalhei? - Ela faz uma cara de ofendida.

- Como sempre, sim. - Dito isto, escutamos uma risada debochada vindo da tal Luisa.

- Pena que eu não me importo. - Geovanna revira os olhos e depois suspira claramente irritada. - Vai procurar o que fazer e some daqui, garota. Isso se eu posso te considerar uma, né?

- Você acha que essas suas palavras mudam o fato de eu ser superior a você?

- Onde você é superior? Porque nesse universo que não é!

Geovanna sai irritada e as suas fiéis escudeiras saem atrás. Eu vou em direção a Luisa, mas vejo Peter balançando a cabeça negativamente. Decido ignorar e continuo.

- Obrigado. Luisa, né?

- Não é da sua conta. Não precisa agradecer, eu gosto de mostrar para aquela garota qual é o lugar dela.

- Qual é sua sala? - Sei que acabei de levar um fora, mas não consigo evitar e falo sem pensar.

- Por que quer saber? Vá arrumar o que fazer, garoto!

Ela sai em direção a uma porta grande, que eu imagino ser o refeitório. Volto para perto de Perto que não estava muito longe.

- Por que foi inventar de falar com ela?

- Não sei... - Admito e isso fica na minha cabeça. Por que?

Ele bate de leve no meu ombro e sai andando, o sigo e entramos no refeitório.

- Não devíamos estar na aula?

- Você não percebeu que essa confusão rolou na hora que a aula começou? Estamos muito atrasados, não adianta tentar entrar. - Ele diz e eu olho em volta, querendo conhecer melhor o lugar.

Vejo ela. Sentada na última mesa, comendo uma maçã. Seus pés encima da mesa.

Ela é muito bonita, devo admitir. Sua pele é clara, em um tom pardo. Seu cabelo castanho, muito escuro que pode até ser confundido com preto se olhado de longe, realçam seu rosto. Seus olhos exatamente da mesma cor do seu cabelo. Seu olhar doce, mas frio.

Ela parece ser do tipo de garota simpática. Mas ela não é assim. Não mais. Não sei a história dela, mas sinto que ela já foi uma garota doce, simpática. Algo de muito grave deve ter acontecido.

Posso não ter falado muito com ela, mas é perceptível em seu olhar, seu jeito. Ela transmite deboche, frieza.

Saio do meu transe, com um ser me chamando.

- Matheus!! Eiii!! Matheus!!

- Ah... Oi!

- Vai querer o que?

- Uma coca.

Depois de um tempo de nós dois sentados conversando, enquanto eu tomava minha coca e o Peter comia um sanduíche, o sinal tocou.

Entramos para a aula e ficamos esperando ansiosamente para o sinal tocar de novo.

Intervalo!! Até que fim! As aulas estavam mais entediantes do que o normal. Estranho.

Ando em direção ao refeitório e escuto duas vozes. De duas garotas, para ser mais exato. Ela falavam em um tom alto, quase gritando, era notável que estavam brigando.

Ao chegar mais perto pude perceber que eram as vozes da Luisa e da Geovanna.

- Eu não tenho culpa se você tem inveja de mim! - Diz a voz afinadamente irritante.

- Eu? Inveja de você? - Disse em voz de deboche. - Se eu tiver nem me interna no hospício, me mata logo que pra mim nem vai ter mais jeito.

- Pare de falsidade!

- Eu? Falsidade? - Neste momento eu acabei de conseguir entrar no refeitório e estou tentando passar pela multidão em roda que está em volta delas. - Não fui eu que, na quinta série, fingi ser amiga da Fernanda só para sentar perto dela e colar na prova! Não me chamo Geovanna!!

Dito isto eu consigo passar e ver a cena. Geovanna levanta a mão e toda a platéia, inclusive eu, para de respirar. Ela dá três passos para a frente e para de frente para Luisa.
Ela sem pensar duas vezes vira a mão em direção o rosto da outra.

Isso tudo ocorreu em menos de cinco segundos. E durante esse pequeno período de tempo, o silêncio reinou. Não se ouvia mais os gritos dos que incentivavam, as meninas cochichando, os garotos comentando sobre a fama e a roupa das que brigavam. Nem a respiração de ninguém era possível se ouvir. Afinal, a platéia não estava respirando, mas acho que nem as duas estavam.

Antes que a mão de Geovanna acertasse o rosto de sua inimiga, a mão de Luisa acertou o pulso da outra e o agarrou.

Ela segurou e torceu, logo depois soltou para não machucar mais do que devia. Elas se encararam, olho no olho, cara a cara. Nesse momento, todos respiraram novamente. Acho até que tinham esquecido como se fazia. Muitos nem mesmo perceberam que tinham prendido o ar, por pouco tempo, mas pareceu uma eternidade.

Na mesma velocidade da luz, Luisa acertou a mão no rosto de Geovanna, em forma de tapa. Como o silêncio reinava, o barulho extremamente alto ecoou pelo local.

O rosto de Geovanna ficou com a marca da mão da que a agrediu. Até a mão de Luisa ficou extremamente vermelha. Mesmo depois de alguns segundos, o barulho continuava ecoando. Enquanto isso, tudo parou. Ninguém se movia, acho que nem respiravam. Luisa está parada olhando diretamente para os olhos de Geovanna, nenhuma emoção é transmitida pelo seu olhar. Geovanna, por outro lado, está parada com a mão onde foi o tapa, com certeza estava ardendo muito, olhando nos olhos da Luisa, seus olhos transmitem medo.

Quando finalmente o barulho já não pode mais ser ouvido, Geovanna vira de costas, mas é possível ver que seus olhos estão marejados, e vai em direção a saída.

Luisa, em passos rápidos, vai em direção da outra, pronta para agarrar-lhe o cabelo. Mas, sem pensar, eu vou em sua direção e a pego pela cintura.

Ela automaticamente vira o rosto para olhar-me. Quando ela vê meu rosto, para por um breve segundo, nesse tempo, me dá uma vontade de beija-la, só por vê-la de tão perto.

Antes que eu possa fazer o que, por um breve segundo, desejei, ela vira o rosto novamente e crava as unhas na pele do meu braço, arrasta as unhas pelo meu braço e sinto a dor se misturar com a ardência, aquilo se espalha por todo o meu braço.

Por impulso, em um movimento rápido, a solto e ela se vira para mim, a olho incrédulo e ela acerta a mão em meu rosto. Um tapa quase tão forte quanto o que Geovanna recebeu.

Viro o rosto para olha-la novamente e não consigo evitar, sei que meu olhar transmite surpresa e um pouco de medo. Olho em seus olhos e eles transmitem raiva, mas depois que ela decifra meu olhar, não consigo mais decifrar o seu olhar. Eu, por um momento, acho que é tristeza, mas não vejo razão para isso, então decido afastar esse pensamento.

Ela aponta o dedo na minha cara. Sua unha pintada de preto quase entra no meu olho. Seus olhos ainda transmitem, lá no fundo, tristeza. Era como se estivesse na sua alma e eu pudesse ver.

- Não se meta comigo! - Diz e se vira para sair. Estou intrigado, curioso. Tristeza? Por que tristeza?

Olho em volta e vejo Peter me olhar surpreso. Ia sair em direção a ela, mas Peter me empurra para fora do refeitório, deixando todos lá parados, perplexos, digerindo o que aconteceu.

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