Eu gosto de metáforas e como elas se constroem em minha mente.

Levou um ano para que eu finalizasse esse conto. Não é como se Lisa e Kean deixassem de existir e seus finais continuassem abertos. Foi como eu disse no início: eles foram inspirados na minha história com um amigo. No momento em que eu aceitei que talvez nada funcionasse perfeitamente, ele me ajudou a conquistar tudo.

Muito do que está escrito aqui é uma metáfora do que aconteceu comigo. Eu fui desacreditada pelos meus próprios pais, eu tentei fazer coisas das quais me arrependo. E quando eu decidi contar tudo para o meu amigo, parada no meio do corredor, com as pessoas nos observando, eu me senti segura.

A ponte foi o caminho mais turbulento da minha recuperação. Eu precisava sair do meu lugar e me mover. Correr e lutar pelo que eu queria para mim. Meu pai poderia ser um idiota, mas ele ainda é o meu pai. Eu continuo tentando defender quem eu amo com unhas e dentes, eu não gasto mais meu tempo com coisas que não me farão bem.

Se eu preciso deixar que algo se vá, eu escrevo em um papel. E o rasgo até não conseguir juntar os pedaços. Porque essa é a minha vida.

E se você do outro lado da tela estiver sofrendo de ansiedade ou tendo pensamentos sombrios, procure alguém de confiança. Você merece fazer uma ligação e pedir ajuda.

Não desligue a linha, por favor.

Atenciosamente,

Isadora (eternamente) Gorro Vermelho

Cause lately life's full of disasters, 5 AM and still no sleeping

– {lifeline} We Three