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12

Depois de terminar seus negócios na igreja, Robby saiu e fechou o local, caminhou devagar enquanto via os moradores da cidade caminharem enquanto faziam suas atividades rotineiras, observou alguns casais apaixonados, esperava um casamento para breve, sim, ele gostava de casar pessoas apaixonadas porque no fundo elas visualizavam quais eram seus desejos

Estava um pouco cansado, depois do cio estava esgotado física e mentalmente, queria dormir na sua cama e sentir um pouco do aroma de Miguel, embora essa última coisa fosse estranha até para o seu lobo, que muitas vezes se tornava primitivo e ele não vai permitir isso, não senhor.

Sentia um pouco a falta do Alfa, das suas conversas interessantes, do seu riso contagiante, mas sobretudo da sua presença que o acompanhava para se sentir menos sozinho, não conseguia acreditar que uma pessoa o fez mudar tanto em apenas duas semanas, não era normal alguém mudar a perspectiva de todo o seu mundo em tão pouco tempo, mas ele não gostava dele, eles se davam bem apenas.

Vestindo suas roupas habituais, ele continuou andando quando estava a três casas de chegar a sua casa quando viu um grupo de crianças em um círculo, ele se apressou quando ouviu um grito lamentável, um dos jovens que estava prestes a chutar o estômago do menino. O menino no chão parou quando o viu estupefato

- O que estão fazendo?!- Pergunta com raiva olhando para aquele horrível ato de violência que ele estava presenciando

E então ele reconheceu o jovem, ele era o irmão da enfermeira Sam, Anthony LaRusso

- Padre Keene...- Disse o filho do empresário assustado ao vê-lo

- Anthony e companhia, vão para casa agora, vou falar com cada um de seus pais sobre esse deplorável ato de violência- Robby olhou para eles sério, os jovens sabiam que eles estaria com sérios problemas

- Por favor, Padre Keene, não conte aos meus pais!- Anthony pediu, preocupado com a reação dos pais

- Não. O que estavam fazendo não tem justificativa, o que você acha de bater em um jovem igual a você? É isso que seus pais ensinam a você?- Ele os repreendeu certamente com raiva, todos os meninos abaixaram a cabeça envergonhados de sua atitude- Agora se desculpem com o Kenny

- Mas...- Um dos garotos tentou mostrar sua insatisfação, mas bastou um olhar para fazê-lo calar a boca

- Sinto muito, Kenny- Anthony se desculpou envergonhado olhando o pequeno Alfa nos olhos, o menino olhou para o recém apresentado ômega e murmurou um "ok" baixinho, os outros meninos seguiram seu exemplo forçado a fazê-lo.

Assim que eles se desculparam eles fugiram, Robby se abaixou e tocou o rosto do pequeno Alfa que estava um pouco assustado e ainda no chão, ele sentou na calçada

- Kenny, por que eles estavam te incomodando?- Ele se atreveu a perguntar com uma voz suave e calma para dar confiança ao menino para falar

- Por causa da minha cor de pele, eles me disseram que eu sou feio- Foi a única coisa que o menino disse e que fez sentir o sangue ferver, ele passou a mão no cabelo do menino e o olhou

- Isso não é verdade Kenny, sua pele a cor nunca é feia, Deus nos criou à sua imagem e semelhança, nos fez únicos e irrepetíveis, você é um menino muito fofo e será um bom Alfa no futuro - Observa o menino enxugar as lágrimas das bochechas e desenhar um pequeno sorriso e o abraçar como uma forma de consolo

Robby nunca esteve tão apegado com uma criança como ele estava fazendo com Kenny.

- Seu irmão está em casa?- Ele pergunta depois de se separar do abraço, Payne balança a cabeça negando.

Nisso Robby sente que o aroma de Miguel invadindo suas narinas, e se vira para olhar para vê-lo sem muletas apoiando todo o seu peso na outra perna

- Padre Keene, está tudo bem?- Ele olhou para ele com tristeza, depois disso eles entraram em casa e conversaram um pouco.

Os braços do Alfa o rodeavam e a tranquilidade que o Tenente lhe dava não sentia há muito tempo. Ele viu Kenny se deitar no sofá e se afastou do Alfa, aproximou-se do menino e colocou a mão sobre ele fazendo-o olhar para ele

-Tá com sono Kenny? - Ele pergunta e o menino acena com a cabeça, esfregando o olhinho e depois bocejando, olhou para Miguel que lhe deu um pequeno e tocado sorriso - Muito bem, então você vai dormir um pouco no meu quarto comigo, vem, vamos pegar um pijama - Indica levando o menino até o quarto onde todo o cheiro dele estava por toda parte. Procurou um pijama entre suas roupas, encontrando um de cor azul, deu ao jovem e indicou que poderia se trocar no banheiro, conforme indicou, Kenny obedeceu.

Ele foi para a sala por um momento e olhou para o tenente, ele tinha a necessidade de voltar para seus braços e se acomodar entre eles, ele queria sentir aquela sensação de segurança novamente, porém, ele se conteve e apenas olhou para o homem.

- Você quer algo para comer? Vou preparar algo para o Kenny, acho que ele não comeu nada- Pergunta gentil, ele que está com um pouco de fome, mas não quer comer sozinho

- Sim, eu ia até convidá-lo para comer - Exclamou o Tenente, ele não queria que o Ômega cozinhasse naquela noite, Miguel sabia que ele voltaria cansado do cio anterior e dos deveres na igreja.

Robby olhou um pouco surpreso para o Alfa, ele não esperava tal convite, suas bochechas ficaram com uma cor carmim suave... Ele não gostava de corar, mas parecia que pela presença constante de Miguel Diaz em sua vida era comum ter essa reação em seu corpo.

Ele concordou e aceitou de bom grado, ele viu Kenny sair de pijama e o alfa mais velho olhou para ele

-Nós planejamos sair para jantar, você quer vir conosco?- Pergunta gentilmente vendo o garoto colocar as mãos atrás das costas e equilibrar os pés no chão

- Uh não obrigado, na verdade estou com muito sono- Disse Kenny antes de soltar um bocejo

O Padre deu um pequeno sorriso e foi até a cozinha onde tinha um pacote de biscoitos

- Está com fome, Kenny?- Ele pergunta da cozinha

- Não Padre Keene, mas obrigado- Diz o menino sonolento

Robby ainda deixa um pacote de biscoitos e um copo de leite morno, ele sabe que o menino vai ficar com fome, depois disso ele avisa que o jantar está na mesa, ele também avisa para ele não abrir para ninguém além deles, por razões de segurança.

Os dois adultos deixaram a acolhedora casa e dirigiram-se a uma pequena estalagem onde alguns aldeões o saudaram e ele retribuiu a saudação, deixando-se guiar pelo Alfa até à mesa mais escondida no local.

O jantar que eles pediram foi algo leve, enquanto esperavam a comida chegar, eles conversavam.

-Como se sente, Padre?- Miguel faz a pergunta olhando nos olhos verdes calorosos do Clérigo.

"Gostaria de ver um pouco mais daqueles olhos verdes, são tão lindos" - Pensou Miguel, eram os olhos mais lindos que ele já viu na vida.

- Um pouco cansado mas feliz por estar em casa- Exclama, sentindo a tranquilidade do alfa- Como foram as coisas durante minha ausência?

- Bem, a coisa normal, sabe, a rotina de Sam ir e verificar meus ferimentos, depois disso comecei a consertar alguns estragos na casa e antes de me dar uma palestra, eu me cuidei, não se preocupe, eu comi, eu li a até plantei uma macieira que a dona Patrícia, a vizinha que mora a três casas daqui, me deu, e acabei não muito exausto, então depois disso fui dormir, até tampei uma goteira que queria começar a se formar- Enquanto ele contava o que tinha feito durante esses quatro dias que esteve ausente Robby ouviu atentamente o que ele dizia, surpreendendo-o com todas as atividades que fazia

- Muito obrigado Tenente por me ajudar- Comenta grato pela goteira, ele não teve tempo de verificar sua casa e ver que estava tudo bem

- Oh padre, não me agradeça, é o mínimo que posso fazer por me deixar ficar em sua casa- O sacerdote sorriu, sim, era a casa dele, mas naquelas semanas já não se sentia tanto dele, com a companhia do Alfa à sua volta, o hábito de olhar para ele todos os dias... Não imaginava um dia sem olhar para o jovem, apesar de saber que em algum momento ele iria embora

- Enviou a carta para sua mãe e sua avó?- Muda de assunto vendo o jovem sorrir com a menção de sua família, era nítido que sentia muita falta deles

- Sim! No final resolvi mandar-lhes uma carta para dizer-lhes que estava bem, porque tenho a certeza que receberam a notícia de que me feri e deviam ter ficado preocupadas... Embora por falar em carta, uma também veio para você, eu não sabia onde colocá-lo, então coloquei na mesa primeiro, mas depois coloquei na estante da sala de estar- Robby franziu a testa com a menção de uma carta para ele, cartas nunca chegavam para ele a menos que vinham do alto comando e isso nunca era frequente, ele não tinha família além do pai, então havia poucas chances de receber uma carta

-De quem era? -Pergunta, ele está muito curioso para saber quem foi a pessoa que lhe enviou uma carta

- Um certo General L- O Ômega empalideceu um pouco, ele não podia acreditar, provavelmente era um aviso, o definitivo que o deixaria saber disso e que ele estava sozinho no mundo

Um aviso de seu pai... Um pai que provavelmente estava... Morto.

Seu coração parecia estar sendo espremido, mesmo que seu pai não estivesse por perto todos os anos desde que ele se apresentou como ômega, ele ainda tinha esperança de vê-lo vivo mais uma vez.

- V... Você sabe o que dizia?- Perguntou ele com medo, esperando que o Miguel tivesse a curiosidade de saber e que ele lhe escreveram, ele não ia aguentar uma mensagem ruim.

- Não, não padre, eu não queria mexer na sua privacidade- Miguel notou algo estranho no homem a sua frente, seu semblante caiu quando ele mencionou sobre a carta- Você está bem?

- Sim Miguel, não se preocupe- Ele dá-lhe um sorriso fraco, o soldado paga a conta e vão para casa em silêncio.

A lua é a única coisa que ilumina a rua, então os dois andam tranquilos, todas as casas estão escuras, a maioria das pessoas dorme tranquilamente.

- Miguel... Posso te perguntar uma coisa? - O Clérigo pergunta de repente, parando para entrar em sua casa, Robby só quer consolo antes da notícia que provavelmente vai destruir um pouco mais o coração já machucado e solitário

- O que você precisa Padre, estou à sua disposição- Diz o alfa com voz calorosa sentindo o cheiro suave que o ômega emite

Robby pigarreia e suas mãos suam de nervosismo tentando pedir o que ele precisa

- Você pode me abraçar por favor...

Tudo fica em silêncio, Miguel não sabe como reagir ao pedido, mas se aproxima do menor e lhe dá um abraço caloroso, seus aromas se misturam inconscientemente, o Alfa pode sentir feromônios de preocupação, mas opta por não perguntar, podendo sentir que a respiração do homem fica calma e ele precisa ficar assim por muito tempo.

Os servos de Deus também precisavam de um abraço.

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