efêmero
E o corpo dos dias transcende
tristes na essência,
felizes nas faces
maquiadas pela alegria efêmera.
Uma plenitude se descortina
e uma infinidade de não-respostas
castiga a alma fadigada e, se despede o universo de encanto
desmoronado pela realidade.
A vivência sobrepõe a metafísica
E tudo abstêm-se de sentido.
Empoeram-se as novidades,
o cotidiano tosco está na cinza do quadro
emoldurado por uma tristeza que excita,
preso na parede invisível que me segura à vida.
O preto e o branco desistir,
descolore os pensamentos
afugenta o espírito e castiga a carne.
Exprime-se a contradição que é viver:
Vejo tudo tão claro por fora na vida alheia,
E sei tão pouco do que habita dentro de mim.
Manitu - Surreal
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