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Capítulo 22

É a moça da cantiga

A mulher da criação

Umas vezes nossa amiga

Outras nossa perdição

O poder que nos levanta

A força que nos faz cair

Qual de nós ainda não sabe

Que isso tudo te faz dona

- Dona - Roupa Nova


A Mônica pegou o telefone da mão do Eduardo, disfarçando o sorriso ao ver os olhos arregalados e o queixo caído que a visão do biquíni provocou.

— Alô — ela interrompeu a enxurrada de palavras da amiga.

— Até que enfim. Quer dizer que você e o Eduardo estão sozinhos em casa, hã?

— Algum problema? — A Mônica se espremeu entre a mesinha de cabeceira e o Eduardo e sentou na cama. Ele se levantou imediatamente e foi remexer na estante do outro lado do quarto.

— Nenhum. Estava passando da hora de você acabar com a agonia desse pobre coitado. Mas não foi por isso que eu liguei, eu queria te lembrar da festa, hoje à noite.

A festa da Míriam. Um peso se assentou sobre o estômago da Mônica com o lembrete desnecessário. Quando eles saíram juntos, há uns dias, a Míriam fez o convite na frente do Eduardo de propósito. A Mônica não poderia se recusar a ir com ele na festa de aniversário da melhor amiga.

— É claro que eu tô lembrando da sua festa.

— Você nem pensa em desistir. O Tony queria um festão e o único motivo por eu ter barrado os planos do meu namorado foi porque você não quer jogar o seu namorado no meio dos lobos todos de uma vez. Eu convidei só os mais chegados por sua causa e se você me der bolo, eu...

— Relaxa! — Se a Mônica não interrompesse, elas iam ficar ali a tarde inteira. E ela tinha coisas melhores para fazer. — Eu e o Eduardo não vamos faltar à sua festa.

— Acho bom. — A Míriam pareceu se acalmar. — Até mais tarde, então. Eu vou deixar você voltar pro que você estava fazendo. O que é mesmo que você estava fazendo?

— Tchau! — A Mônica riu e desligou na cara da curiosa, sem remorso.

O Eduardo continuou em pé, concentrado na leitura de um livro como se fosse a tarefa mais interessante do mundo. Ele estava incomodado. Foi dessa maneira que ele tentou esconder a inabilidade em lidar com uma situação constrangedora na praia.

Quando a Mônica tomou a decisão de ir buscá-lo para almoçar e dar uma volta de moto, a possibilidade de ir à casa dele não tinha lhe passado pela cabeça, mas a ideia de trazê-lo para cá depois, sim. E ela não seria hipócrita em tentar esconder de si mesma que transar estava na jogada.

Uma das lições aprendidas duramente com a confusão com o Sílvio, foi que sexo por sexo, sem ligação maior, sem sentimentos, não era grande coisa. Valia a pena esperar pela pessoa certa, na hora certa. Que ela e o Eduardo eram certos um para o outro, não havia dúvidas. Será que era a hora certa?

Sexo tinha que ser encarado como um ato natural e fluído, quanto mais ela e o Eduardo demoravam, maior ficavam a expectativa e a pressão. Era a primeira vez dele, e a Mônica queria – não, ela precisava – que fosse perfeito. Achar o ponto de equilíbrio era complicado, e uma decisão pousada sobre os seus ombros, não só porque ela era mulher, mas por causa da inexperiência do Eduardo. Era muito mais difícil para ele tomar a iniciativa.

Todas as suas inseguranças se dissiparam como pequenas bolhas de sabão estourando no ar quando ele os interrompeu há apenas alguns minutos, sugerindo que ela fosse vestir o biquíni. Ele não a afastou procurando distância, pelo contrário, ele a afastou porque a queria mais perto, porque independente do que ele sentia, ele sempre a colocava em primeiro lugar. O que mais se podia querer de um namorado? Esperar mais pelo quê? A hora estava certa. Ela estava pronta. Faltava descobrir se ele estava pronto.

A Mônica andou até ele e correu a ponta dos dedos do ombro até a mão segurando o livro.

— Vamos descer? — Ele virou e colocou o livro de volta na prateleira.

— Vem cá. — Ela o puxou de volta para a cama e o fez sentar do seu lado. — Eu queria te perguntar uma coisa, primeiro.

— Pode falar — ele disse com o olhar fixado na parede em frente a ele.

A Mônica segurou o rosto com o maxilar apertado e o virou na sua direção. Será que o olhar dele iria mudar depois? Provavelmente. Ninguém passa com indiferença pela primeira experiência sexual, seja ela boa ou ruim. E perder um pouco daquela ingenuidade de menino significava que ele estava crescendo e amadurecendo, o que era inevitável. Necessário.

— Eduardo, eu te quero tanto que chega a doer. Eu te pedi paciência, e agora eu tô te dizendo que eu não preciso mais. Se você achar que você também tá pronto e...

O resto das suas palavras foram engolidas pelo beijo mais faminto que ele já tinha lhe dado. A força da resposta dele a jogou deitada na cama e os dois se ajeitaram e o Eduardo se deitou por cima dela, e aquele beijo e o peso do corpo sobre o seu era tudo, tudo o que ela queria da vida. E os seus receios de que ele fosse se comportar passivamente e deixar todas as decisões por conta dela foram afastados pela maneira agressiva com que ele assumiu o comando. Era assim que ele precisava se lembrar da primeira vez dele, um jogo de igual para igual.

O Eduardo demorou menos de um segundo para se livrar da camiseta, e foi ainda mais rápido ao desatar os dois nós prendendo a parte de cima do biquíni da Mônica.

Com o olhar extasiado, ele apreciou a visão dos seios nus pela primeira vez.

— Tão linda — ele sussurrou, desenhando um mamilo com a ponta do dedo.

Foi quando ela viu que ele estava tremendo.

— Você tá nervoso? — Ela deslizou a mão pelos cabelos dele com suavidade.

— Você não ficou nervosa? Na sua primeira vez? — Olhos arregalados e assustados pularam para o seu rosto. — Não, esquece a sua primeira vez. Eu não acredito que eu tô fazendo você pensar em outro cara. — Ele deitou a cabeça no peito dela, com um suspiro. — Eu tô um pouco nervoso. Eu também te quero muito, mas eu não sei bem o que eu tô fazendo e eu não quero te decepcionar.

— Você não vai me decepcionar. — Ela beijou o monte de cachinhos bagunçados. — E não é diferente do que a gente fez até agora. A gente se beija, faz carinho e acontece. É instinto. E se você achar que é muito, a gente para na hora que você quiser.

— Parar? — Ele a puxou contra ele, enterrando o rosto no pescoço dela. — Parar é a única coisa que eu não vou fazer.

Como para provar a determinação, ele a beijou com paixão renovada. A Mônica abandonou as barreiras e incertezas e se entregou a ele por inteiro. Naquele momento, o que importava para ela era ser tudo o que ele precisava, o ar que ele respirava, o sangue bombando o coração dele, a razão de todos os sentimentos que o moviam.

O Eduardo deixou a boca e escorregou a língua devagar, mordiscando e beijando seu pescoço até chegar nos seus seios. O corpo inteiro da Mônica explodiu e se derreteu e ela quase morreu com a força com que ele a sugou e com os dedos tímidos deslizando com lentidão para dentro da calcinha do biquíni. Um som que ela nunca tinha ouvido antes fugiu da sua garganta. Um gemido ou um miado, difícil saber. E quem diria? Ela ainda tinha algumas primeiras vezes para oferecer ao Eduardo.

A Mônica mordeu os lábios, o sorriso escondido, ao enfiar a mão dentro do short do Eduardo e arrancar um grunhido parecido, abafado pelo mamilo ocupando a boca gulosa, e que ele não parecia ter a menor intenção de soltar.

— Eduardo... — A Mônica arfou. — Eu preciso...

— Eu também — ele disse com a voz rouca, fazendo um arrepio descer pela coluna da Mônica.

Ele estava tomado pelo mesmo tesão incontrolável que ela, e os movimentos para livrá-la da calcinha foram atrapalhados, mas ela não ligou e retribuiu a gentileza, empurrando o short dele para baixo. Ele agarrou o bumbum dela e a puxou contra ele, pela primeira vez, pele com pele.

— Meu Deus! — o Eduardo apertou os olhos fechados. — Eu nunca... Eu não sei...

Era a inexperiência pedindo ajuda, e hora da Mônica tomar a frente. Ela apoiou a perna no quadril alinhado com o seu, o guiando até onde ela o queria e parou, lhe dando o comando de novo. Ele estava livre para que o momento fosse dele, rápido ou devagar, forte ou suave, não importava desde que fosse exatamente como ele sempre tinha imaginado.

— Mônica?... Sobre gravidez...

— Eu tomo anticoncepcional. — O coração da Mônica cresceu dentro do peito. Mesmo no meio da erupção de hormônios que o corpo dele devia estar sofrendo, ele se preocupava com as consequências do que eles iam fazer. Como ela podia ter dúvidas sobre estar com a pessoa perfeita para ela?

Ele repetiu o nome dela como um mantra enquanto os dois se uniam. Eduardo e Mônica, duas pessoas diferentes se tornando uma única, pela primeira vez.

— Tudo bem? — Ela fez uma pausa quando ele enterrou o rosto no seu pescoço, respirando com força.

— Tudo bem. — Ele deu uma risada meio estrangulada. — Eu achei que não tinha nada melhor que a sua boca, mas isso... Isso é...

— Eu sei. — Ela levantou o rosto dele e o beijou com suavidade. — Eduardo, essa vez é pra você. Não se preocupa comigo. Eu quero que seja bom pra você...

— E só vai ser bom pra mim se for bom pra você também... — Ele não terminou a frase e gemeu quando a Mônica deslizou o quadril para trás e para a frente. — Puta que pariu! Eu não sei se eu vou conseguir... eu vou tentar... eu juro que eu...

Ela repetiu o movimento e o mundo passou a ser o vai e vem dos dois, os beijos e o prazer que ela buscava tanto para ela como para ele. A mão do Eduardo se agarrou à sua cintura como se estivesse buscando por controle. Não, nada de controle para ele. Solto e pulando de cabeça era como ele deveria estar, e se para isso ela precisava de um pequeno incentivo, sem problemas. Ela deslizou os dedos entre os dois, e se tocou.

— Porra! — ele xingou ao ver o que ela estava fazendo. — Você é gostosa demais...

A Mônica fechou os olhos e se concentrou nas sensações se espalhando pelo seu corpo. O que o Eduardo tinha de inexperiência e falta de ritmo, ele compensava em força e rapidez e não demorou para que os últimos fios de equilíbrio da Mônica se desfizessem.

— Eduardo, eu vou ... — Ela nem completou a frase e ele já estava lá, tremendo e se agarrando a ela como se o mundo estivesse acabando. E talvez, estivesse, ela o seguiu um segundo depois numa explosão assombrosa de cores e sensações.

Eles continuaram abraçados por um longo tempo, os suores misturados, tão colados que era difícil entender onde um começava e o outro terminava.

— Você é incrível. — O Eduardo espalhou pequenos beijos pelo seu pescoço, subindo pelo maxilar, devagar, até a boca. — Obrigado.

— Você não precisa agradecer. — A Mônica riu, correndo os dedos pelo rosto satisfeito dividindo o travesseiro com ela. — Se você não percebeu, também foi muito bom pra mim.

— Eu não tô agradecendo pelo sexo. Mas agora que você falou, eu devia, porque foi muito, muito melhor do que eu imaginei. — Ele roçou os lábios nos dela. — E não porque foi a primeira vez. Porque foi com você. — As palavras emocionadas fizeram a Mônica se derreter. — Eu tô agradecendo por você ter ido conversar comigo naquela festa. Por você ter me ligado e ido se encontrar comigo. Por você ter me dado uma chance.

Aquela não era mesmo hora de pensar em outro cara, mas essa sempre foi a sua parte preferida. O depois, quando as emoções estavam a flor da pele e as confissões saíam honestas e sem censura, muito mais íntimo que o sexo em si.

— Mesma resposta. — Ela se ajeitou no peito suado, os braços dele apertados em volta do seu corpo e respirou fundo o cheiro gostoso do sexo dos dois perfumando o ar.

— A gente pode ficar aqui pra sempre?

— Pra sempre, eu não prometo. Mas até amanhã de tardinha, eu garanto.

— Tem a festa da Míriam, de noite. — O peito dele subiu e desceu num longo suspiro.

A Mônica quase pulou na oportunidade perfeita para fugir do compromisso. Claro que ele não poderia passar a noite, mas não seria difícil convencê-lo de que era crime desperdiçar tempo com uma festa se eles podiam ficar ali, juntinhos. O que resolveria o problema com ele, e causaria um mais grave com a Míriam.

— Amanhã a gente tem o dia quase inteiro. — Ela olhou para cima e precisou rir da expressão decepcionada no rosto dele. — Eduardo, a tarde ainda não acabou.

— Eu sei, mas eu tô tentando ficar de boa e não me comportar como um menino numa loja de doces querendo experimentar tudo de uma vez. — A mão dele passeou pelo seu corpo. — Mas tá difícil porque eu tô sem roupa, e você tá sem roupa, e eu não sei quanto tempo é certo esperar.

— Você é um bobo, sabia? — Ela riu, o sol brilhando dentro dela. Ela adorava como eles sempre riam quando estavam juntos. — Uma das vantagens de se ter um namorado de dezesseis anos é... Como é que eu posso dizer? — Ela o envolveu na mão. — Sua virilidade. Sua capacidade de se recuperar rapidinho.

— Saquei. — Ele inverteu a posição, se deitando por cima dela, segurando suas mãos contra o travesseiro. — Agora eu entendi porque você quis namorar comigo. Pra me transformar no seu escravo sexual, né?

A gargalhada da Mônica ecoou pelas paredes do quarto.

— Ah, não! Você descobriu meus planos, e agora?

— Agora eu vou te mostrar minha virilidade! — Ele riu contra os lábios dela. — E eu não me importo. Eu sou seu, minha dona, pra satisfazer todos os seus desejos. Me usa, sempre que você quiser.

— Você não tem ideia do que você tá me prometendo. — Ela mordiscou o lábio inferior dele. — Mas já era. Não dá pra voltar atrás.

— Nunca — ele prometeu. Ou ameaçou. — Agora que a gente começou, não vai parar nunca mais.

E a Mônica nunca foi tão bem ameaçada em toda a sua vida.

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