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Esta história é uma Fanfiction baseada na música "Eduardo e Mônica" composta por Renato Russo, que foi lançada pelo grupo Legião Urbana em seu álbum Dois, em 1986. Com exceção dos nomes dos personagens principais e dos acontecimentos descritos na música usados como pano de fundo, todos os outros personagens, lugares e acontecimentos são produtos da imaginação dessa autora, ou usados de forma fictícia. Qualquer semelhança com eventos, lugares e outras pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência.


Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa história pode ser reproduzida de nenhuma forma sem o consentimento dessa autora. Se você gostou, sinta-se livre para recomendar ou enviar o link para quem quiser, mas não se esqueça de dar o crédito a quem realmente o merece. O roubo de propriedade intelectual é crime punido com pena que pode variar de um a quatro anos de reclusão e multa.


Essa história é uma homenagem baseada numa das músicas de maior sucesso do nosso tempo, todos os erros ou inconsistências são assumidos por essa autora, tudo o que fez dessa história uma viagem divertida é responsabilidade do autor da música, Renato Russo que com a sua mente genial criou esses dois personagens inesquecíveis.


Não recomendado para quem se sente ofendido por linguagem de baixo calão e teor sexual.


***


Eduardo e Mônica – Renato Russo

Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?

Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade
Como eles disseram

Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Carinha do cursinho do Eduardo que disse
- Tem uma festa legal e a gente quer se divertir
Festa estranha, com gente esquisita
- Eu não estou legal, não aguento mais birita
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
- É quase duas, eu vou me ferrar

Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo

Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
De Van Gogh e dos Mutantes
Do Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda estava
No esquema "escola, cinema, clube, televisão"

E, mesmo com tudo diferente
Veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia
Como tinha de ser

Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro e artesanato e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar
E ela se formou no mesmo mês
Em que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa
Que nem feijão com arroz

Construíram uma casa uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana e seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram

Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo
Tá de recuperação

E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?

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