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Um dedo do meio resolve

Por Lena

Inferno tem nome?

Tem, chama-se: reunião de turma.

No silencio das boas vibrações; SÓ SE FOR DE SATURNO!

Me tirem daqui e me levem para Saturno, não ligo se eu ficar sem ar, porque eu já tô sufocando aqui!!!

Ar abafado de gente amontoada, cochichos e os espirros de algum coitado alérgico à tanto perfume junto (a autora). Lena era uma dessas coitadas, com o focinho coçando de tanto mal gosto num lugar só. Pelo amor de Deus, que essa noite tenha fim logo, mas para seu completo horror, estava apenas começando.

No palco o ainda diretor do campus, Rama Khan, mestre de cerimonias e múmia em progresso abrindo o evento, rasgando mil e um elogios para a instituição.

- Por favor, vamos todos dar as mãos, e fazer um minuto de silencio, em respeito às vítimas da tragédia que se abateu em nossa querida universidade. – Pediu o diretor Khan, em súbito pesar.

Estava mais para ex-ex-ex-ex-ex-diretor aposentado. O que esse homem ainda fazia trabalhando nesse emprego que tanto odiava? Não era surpresa alguma ele ser o puxa saco da reitoria, mas estar lá se humilhando ainda, no trampo que menos tinha gosto? Cara, que humilhação. Ele fechou os olhos, e deu as mãos com a reitora mais atrás no palco.

Gesto repetido pelos convidados na quadra de basquete. Todos trajados à rigor, em pé e de mãos dadas como uma grande corrente do bem...bem hipócritas. Lena não tivera muita escolha, além de sequestrada para tal evento, forçada a banho de balde, teve suas mãos abduzidas de um lado por Sam, do outro por Andy, para que não fugisse.

Ah que droga! Vamos lá Luthor, só mais uns minutos dessa palhaçada, e ia embora, nem que fosse a pé; dizia para si mesma.

- Eu gostaria de pedir agora um minuto de silencio exclusivamente para o nosso herói, não apreciado o suficiente em vida. Nosso amado Warren nos deixou cedo, quando deu seu último suspiro para salvar a mulher que amava do incêndio, que o tirara de nós. – Dizia o velho diretor emocionado.

Assim, já era de um mal gosto terrível a escolha de palavras, fazendo mal aos ouvidos, mas a retina de Lena estava para se esfarelar com o brilho daquele palco no fundo da quadra forrado de celofane, e gente ridícula.

Todos os integrantes do time na época do quarterback de ouro. Pior, todos os integrantes da era douradinha com as respectivas esposas. Seria muito menos micante se fossem pelo menos sinceros, afinal o palco fora ocupado por quem saia bem claro numa foto, e não quem jogava de verdade. Bismosh e seu esposo estavam logo ao lado de Andy; sendo que deveriam estar lá em cima. Bismosh, ou Bismo de chute atômico, o cara chutava uma bola para a China em todo jogo; Camallo seu esposo, ou Cameo, era o cara que dava três voltas no campo, enquanto o resto do time nem havia chegado na metade do gramado.

Ou seja: cerveja.

De repente as caixas de som deram um longo e agudo chiado, os quais levaram os olhos de Lena mergulhando nas longínquas labaredas, e ar quente daquela noite de chamas, a noite que mudara tudo desse teatrinho de mal gosto, para a monstruosa realidade, entre ela e...

- Kara, poderia nos dar a honra de uma canção? – Disse o diretor, e os olhos da morena tornaram para o presente. – Uma salva de palmas para nossa eterna rainha. – Pediu ele.

E lá veio ela, entrando pela lateral até o faixo de luz no microfone ao centro, debaixo de entusiasmados e sufocantes aplausos. O inconfundível sorriso de plástico, óculos, cabelo preso, ombros de fora e de algum jeito linda para uns, estonteante para outros, porém não para Lena, que dali não conseguia enxergar beleza no vazio.

Antes fosse pelo figurino horroroso apenas, mas não. Era o horror que percebia de longe, o desespero do grito mudo por trás de todo sorriso forçado sobre lagrimas. Esculpida por deuses cruéis, amaldiçoando uns e rindo de outros em piadas de mal gosto, e falta de sabedoria.

Kara ajeitou o microfone para sua altura, e por um segundo que nem Lena saberia dizer, os olhos azuis cruzaram com os seus, será?

As cortinas de trás do palco se ergueram, revelando a banda. Tambores trovoaram, trompetes bradaram, dando início a melodia da música.

Aquela música...aquela... "A hero comes home".

https://youtu.be/BDFqa62uYE8

Majestosa, apoteótica, grandiosa e épica.

Uma tela branca se desenrolou sobre a loira, projetando o vídeo porcamente editado, atochado de slow motions do último jogo da temporada de Warren. Kara cada vez mais emocionada ao se deixar levar na música, coisa que fazia com frequência, sua fuga de um mundo babaca.

O refrão se agitando levava todos ao delírio, mas não Lena, petrificada em assistir ao horror exaltado em palco. Pois por mais linda que fosse a melodia naquela voz, a morena não conseguia se desprender do que aquele ato representava.

Dor que você tem de engolir, e sorrir. Não bastasse esse esporão cravado ao microfone, ainda tinha esses idiotas pulando, aqueles putos no palco, e...

Palhaçada isso né?

Modernidade é uma merda, pois na falta de tochas, estavam erguendo as lanternas dos celulares. Lena arrepiou, ao sentir o olhar fulminante do diretor para ela. Ao lado do fotografo, o diretor fez um sinal para que ela acompanhasse a comoção. Lena apontou para o próprio celular, acenando positivamente, ia sim erguer uma coisa.

"Someday they'll carve in stone
"The hero comes home"

He goes and comes back alone
But always
A hero comes home

Just wait
Though while he may roam
Always
A hero comes home"

Lena fez um joinha com o celular entre os dedos, acenando sorridente para o diretor que mudou de cor, ao assistir a Luthor erguer não o telefone, mas a mão livre com o dedo do meio bem levantado, bailando no meio daqueles faróis de esperança, um poço de sinceridade.

***

Um tanto mais tarde, naquela mesma noite.

Bad Guy da Billie Eilish rolava pelo salão, James e a irmã se acabavam de dançar junto de Andy, Sam foi buscar Brainy e Nia que haviam se atrasado.

E Lena fora deixada numa das mesas, tentando escutar os próprios pensamentos, e maquinando como fugir dali sob a forte vigilância de Winn, Will e Alex em cada saída do ginásio. Seria meio difícil de escapar né, pelo menos a cara do diretor fora impagável ao assistir aquele dedo do meio invadir a homenagem do mundo ideal dele. Mudando de cor, foi como olhar um saco de M&M's barbado com raiva. Só a cara de Mike fora parecida quando chamaram a mulher dele para homenagear o defunto ex da esposa. Pensar na cara feia dos outros era fácil, divertido, porém a cara feia da loira, era a única que não gostara. Pois sabia o que ela significava, ou melhor, significava algo para Lena.

- Ei Kara, quanto tempo. – Berrou Kelly na pista, puxando imediatamente o olhar da Luthor.

- Vem por a fofoca em dia, vem! – E James puxou a loira para a mesa de Lena, que naquela hora quis sumir que dar de cara com a loira.

Fingir desmaio? Não sabia desmaiar.

Fugir? Como, se Alex não saia da porta?!

Morrer?! Essa última ficou sem resposta, quando ouviu naquela voz:

- Lena? - Disse Kara assustada.

Seu nome naquela voz, a quantos anos não escutava ela?

Dava para piorar?

Seu pavor acontecendo, ao som de "Say So" da Doja Cat.

"Why don't you say so?
Didn't even notice
No punches there to roll with
You got to keep it focused
You want it, say so

It's been a long time since you (Fell in love)"

Essa noite promete, e vai longe.

***

Da autora:

Gente, eu quero ver essas duas conversando, meu Deus. Imaginem oq aconteceu, e oq vai acontecer. 

Como fomos hj Supercorps? Me contem, abram um sorriso nessa autora biscoiteira cara de pau.

Gente, também to lá pelos Twitter da vida, por lá atualizo o andamento dos caps, e juro q sou legal...tá bom, sou aturável kkk

Twitter: @Yukyytto

Um imenso abraço de lobo em vcs Supercorps, e até o próximo EDGE.

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