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Não vou ver Kara Danvers

Da autora: AAAAAAAAAAAAAAUUUUUHHHH!!!

Olha eu aki de novo. Estão prontos para essa noite?

Por Lena

Sabe aquele desespero? De quando dá sete horas, mas não da cinco. Aqueles malditos infernais microssegundos do logo ante de... e o celular tocou.

Tocou como o desgraçado alarme que te acorda para mais uma segunda-feira, martelando a mente tão avoada e esquecida num canto do escritório. O celular esperneava vibrando e gritando a música programada do iphone, e nem era um, mas a dona achava engraçado usar o toque da maçã num aparelho que não era, mas não hoje, hoje o barulho dele era um inferno, hoje nada era muito divertido.

E por um breve instante o aparelho calou-se, apenas para voltar a cantarolar uma nova chamada. Aquele enorme escritório pálido, grandes janelas para a luz, pintado de laranja tardio, abarrotado do som daquele miserável celular, ele não ia parar, ela não ia parar. Então Lena atendeu a chamada que recusara nas outras 99 vezes.

- Já falei que não vou, Andy; – Disse Lena aborrecida ao celular, na mesma proporção em que era cobrada. – Já falei, tô ocupada. – Massageou a testa coma mão livre.

- Você sempre está, babe, até hoje num domingo, tenha dó, descansa esse seu cérebro de gênia ai. Lena, sem você não vai ter o mínimo de graça. Eu e a Sam vamos fazer o que, sem a nossa trevosa do grupo? – Declamava a antiga amiga de escola, Andreia Rojas, o qual fazia alusão à um tempo questionável até de ter existido, de tão distante do hoje.

- Andy isso tem mais de dez anos, – Lena repousou a testa na palma, num tom que soava mais como a uma súplica do que uma constatação. – Pelo amor de Deus, não me torra mais com isso. Eu não vou e pronto.

- Mas por que não, todo ano é a mesma coisa. A gente te implora e você nunca vai. – Insistiu a determinada amiga festeira.

- Se todo ano é a mesma coisa, por que vocês insistem tanto? – Resmungou da falta de coerência das amigas mal-acostumadas à lógica simples, pois fazer as mesmas coisas esperando resultados diferentes, não era nenhum pouco sábio.

- Porque todo ano você tá com essa cara, e a gente quer nossa amiga feliz. Vai vamos, por favor, Kara vai estar lá. – Como sempre a última cartada, ou será que último prego no caixão?

O estomago da Luthor se apertou a mera menção.

- Mais um ótimo motivo pra eu não ir. – Bufou sem aparentar o nó na barriga.

- Mas você não entende, é um caso de vida ou morte. – Andy partiu para a apelação emocional barata de novela.

- Todo ano você diz isso. – Respondeu fazendo força para não deixar sair o nó agora na garganta, e para não xingar a roteirista da fanfic alá novela das oito.

- Mas você não entende nada mesmo. Eu tô falando sério, olha: cada ano que passa a Kara parece mais aérea, mais desconectada da realidade. Lena eu tenho o pressentimento de que ela tá na rabeira da beirada do limite dela, e precisa de alguém que saiba falar baleies, sabe, que entenda ela.

- ENTÃO LIGA PRO MARIDO DELA! EU NÃO VOU ANDY, TCHAU!!! – Desligou a chamada e tacou o celular com a tela para baixo na mesa. – Droga. – Bufou ao ver o belo trinco que fizera na tela. Jogou-se na cadeira olhando para o teto; mas também, para que foi atender?

Sabia o que era as 99 ligações convenientemente perdidas nessa época do ano, e claro que o correio fez o favor de entregar a correspondência com convite pontualmente.

"Turma de 2012"

Inferno de evento, como alguém pode gostar de reencontrar as pessoas presentes na sua pior época da vida?

A dúvida que ecoa à séculos na humanidade desse ritual cafona, mas para Lena era um tanto mais infernal tal época, não só o horror que inerente aos seres humanos daquela escola tornam a vida bem complicada, mas também a única coisa, a única pessoa que mudara esse cenário para ela, porém verdade seja dita, Lena não saberia dizer se fora tirada, ou atirada no horror, por aquela pessoa.

A tempos não pensava nela, e quando o fez foi como se o teto se desfizesse, e mais uma vez pudesse ver as estrelas ao lado dela, deitadas sobre a caçamba da caminhonete.

Mas isso era passado, um passado que não gostaria de recordar, mas como sempre o universo parecia a fascinado por contrariar seus pensamentos e vontades, com ou sem convite, com ou sem ligações, seu coração independente do universo a assombrava com o que teve, com o que havia entre ela e Kara.

***

O dia havia passado rápido como planejado, mas eram sempre os instantes antes da hora de ir embora que se arrastavam feito inferno, e quando por fim passavam a sensação de apreensão não se ia, para isso precisava de uns minutos para avisar ao corpo que a tensão podia ser dispensada, e nesses minutos estava Lena encarando o espelho do elevador.

Vendo seus olhos um verde e o outro azul, por vim livres do trabalho, por fim podendo ir para casa.

Lena Luthor aliviada em parar de trabalhar? Cadê a workaholic de carteirinha o qual se gabava de ser? A que escolheu ser, para não ter tempo de pensar na...

- AH! PELO AMOR DE DEUS!!! – Bufou para o reflexo despenteado, tenha santa paciência, até parece que tudo isso foi só por lembrar dela, chutou o rodapé da cabine que deu um solavanco, parou e falhou a luz.

Quarenta andares se cair, sabe, e quase ninguém na empresa – também num domingo.

Lena mordeu o lábio inferior totalmente convencida do tamanho da merda que podia ocorrer, e pressionou o botão de parada emergencial, outro solavanco numa suave descida até alinhar o elevador no andar mais próximo, e a porta se abriu.

Bom, escadas, foda-se que faltavam mais de trinta andares para o térreo, era melhor do que correr o risco de se espatifar no poço do elevador, e ser encontrada pelos cães farejadores.

Xoxa, manca, capenga, anêmica, frágil e inconsistente, era a definição da Luthor ao final das escadas.

O saguão vazio sem os funcionários que geralmente transitam por ali, a penumbra cinzenta da noite se achegando através das vidraças da portaria. Um sentimento muito velho e distante se abateu sobre a morena, aquele cheiro de asfalto molhado em chuva de verão que vem, passa e se vai tão rápida quanto a brisa que mal se nota.

O chão frio nas solas de seus pés descalços, os saltos pendurados nos dedos, que por vezes não eram seus, e sim de Kara.

Soltou o ar pesadamente balançando a cabeça em negação, a anos não lembrava desse nome, a anos fingiu que nunca ele existira, e era melhor que continuasse à não existir, pois era doloroso demais pensar nela, mas a imagem dos olhos azuis a assombrou naquele saguão, e por um segundo de loucura, desejou vê-la.

MAS QUE INFERNO DOS INFERNOS!!!

Céus, não, não, não queria e nem podia, nem devia, era melhor assim, era melhor que nunca mais se encontrassem, disse a seu coração que insistente bateu daquele jeito, mas não devia, e automaticamente com o calor veio também o amargor das cinzas, o sabor de quando tudo se foi.

E essa era a deixa para parar tudo e se jogar no trabalho, o que fizera todos esses anos. Sacudiu a cabeça uma vez mais e foi-se para a entrada do prédio, deu um educado tchau ao segurança à porta, que só ia trabalhar por conta dela, que ia todos os dias para a empresa. Foi para a calçada esperar seu Uber, que sabe-se lá como conseguiu chamar naquela tela de celular trincada.

Apertou o sobretudo que agora era uma péssima ideia sem o ar-condicionado do escritório, junto do calor abafado da chuva de verão que havia evaporado, uma sauna portátil.

- Droga de ideia. – Ofegou desatando os botões, até se irritar e puxar tudo pela cabeça duma vez, e sem querer levar a camisa junto. Parabéns pelo sutiã de renda branca Lena, sorte ser domingo e o centro estar deserto. – Ai, vai se tratar Luthor; – Riu sozinha da antiga piada, que na voz dela, era um código secreto, algo só delas.

E em sua mente, em seu coração, passaram os olhos azuis tão vidrados, o sorriso somente conhecido por ela, o calor que somente seus lábios foram capazes de sentir, o sentir que só uma provocava na outra.

BIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHHHPPPP!!!

O celular disparou o alarme de segurança de sua casa, e toda atrapalhada a morena deixou tudo cair no chão, antes que pudesse alcançar a bolsa embolada na camisa com a blusa e o sobretudo. A cena: de sutiã e calça jeans, ajoelhada no meio fio caçando o celular no meio das roupas.

"Minha casa!!!" Pensou, mas o que iam roubar de seu apartamento? Só se fossem os saches de comida de gato e o arranhador que ficou com preguiça de montar, e ainda sim era a coisa mais cara lá.

Uma buzina berrou seguida de um cavalinho de pau no fim da rua, e assim que Lena ergueu o rosto havia um furgão preto a centímetros de seu nariz. E para todos os efeitos não era o HB20 branco que chamara no aplicativo, a menos que a Uber estivesse aceitando fazer carreto de gente em veículos nada manjados em sequestros relâmpagos.

A porta preta abriu e um saco cobriu sua cabeça, logo antes de ser puxada para dentro do veículo, com as mãos algemadas nas costas, e assim que sentiu o estofamento do banco contra o peito, escutou a porta fechar, e a voz deles:

- Pegamos ela, vai logo, vai logo!!!

E o furgão arrancou duma vez, levando a Luthor para a noite mais terrível de sua vida.

***

Da autora: Como fomos hj Supercorps?

Lena, só me diz q tu vestiu a camisa, pq ser sequestrada de roupa intima no meio da rua é foda.Me contem, essa história tem futuro?CLARO Q TEMMMM!!!kkkk um grande abraço de lobo em vcs lindas, e até o próximo cap de Edge, se eu não perder a razão até láAAAUUUUUUUUUUUUHHHHH!!!!

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