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0.7 | PLANO B

MINHA resposta é não.

Assim que entraram na masmorra novamente, Dean e seu irmão vieram buscando por uma resposta definitiva. Eu não tinha motivos para demorar mais em tomar uma decisão.

Sam não parecia surpreso, enquanto Dean aparentava óbvio desapontamento. Eu me levantei de onde estava sentada no centro da armadilha do diabo e caminhei até a ponta, me aproximando dos dois. Dean cruzou os braços.

— Você não sabe o que quer de verdade.

— E você sabe? – Ergui uma sombrancelha em desafio. Ele realmente acha que sabe o que eu quero ou o que é melhor para mim? Ele não responde, o que é decepcionante, esta é uma resposta que eu adoraria ter.

— É sua resposta final? – Perguntou.

— Pode ter certeza – Afirmei.

Sua expressão se transformou, primeiro ele era todo cenho franzido e confusão, mas então ele estava com uma expressão de deboche no rosto. Dean soltou uma risada sarcástica:

— Continuar trabalhando ou fugindo de caras como Crowley, tá me dizendo que essa é a vida que você quer? – Ele retornou para uma expressão de teimosia. – Eu não acredito em você, Raven.

— Você nem me conhece – Falei. – E eu não conheço você. O Dean que eu conheci sumiu e agora tem você, e você acha que sabe o que é melhor para mim, mas na verdade você só sabe o que é melhor para você.

Ele estava pronto para argumentar, mas foi impedido pelo irmão. Sam pousou uma mão no ombro dele e o puxou levemente para trás.

— Dean – Chamou em tom de voz mais baixo.

Dean olhou para o irmão e ambos tiveram uma troca de olhares interessante. Foi como um diálogo telepático e no final, Dean me lançou um olhar rápido antes de ambos saírem da sala e me deixarem sozinha.

Dean's POV

— CERTO, NÓS tentamos e ela não aceitou. Qual o seu plano? – Sam falou assim que ambos os irmãos alcançaram a biblioteca do bunker. O mais novo parou, pousando as mãos nos quadris e encarando o irmão com intensidade. Ele sabia que Dean não admitiría a derrota tão fácil, mas o que mais eles poderiam fazer? Ela havia recusado.

— Ela vai aceitar – Dean insistiu em sua idéia inicial. O mais velho passou pelo outro e foi até a mesa de bebidas, enchendo até a metade um copo com uma dose de whisky. Ele observou a bebida âmbar por alguns segundos antes de levar até os lábios e tomar um bom gole.

— Como você pode ter tanta certeza?

— Porque vamos convencê-la – Ele estalou a língua. Sua mente estava acelerada. Dean estava pensando em uma solução, ele se recusava veementemente a aceitar aquela resposta de Raven como definitiva. É claro que ela não quer isso – ele pensava. Ela é um demonio e pensa como um. Ele também não queria ser curada. Achava que já tinha tudo o que precisava, mas ele estava enganado.

— E se não conseguirmos convencer ela?

— Nós vamos – Ele praticamente rosnou. – Sabíamos que não ia ser fácil. Que tipo de demônio facilita as coisas?

Sam ficou em silêncio. Ele estava evitando o elefante na sala. O enorme elefante na sala. O fato de que Dean estava se importando com aquela demônio muito mais do que provavelmente deveria. Dean é teimoso, um grande e maldito cabeça-dura, na maioria das vezes. No entanto quando um fator específico está envolvido, essa teimosia pode ser potencializada ainda mais. Sam sabe que fator é esse e ele pode ver claramente no irmão. É o sentimento de protetor do irmão. Quando Dean decide que deve cuidar de alguém, ele não muda de idéia.

Ele sabe que o irmão negará até a morte e que confrontá-lo não é a melhor solução agora. Sam está preocupado demais com a Marca, ele só quer tirar aquela coisa do braço do irmão. Então ele evitará qualquer confronto no momento.

Com um suspiro, ele cedeu.

— O que vamos fazer para ela aceitar?

— Vamos manter ela aqui, se ela não ceder, então fazemos mesmo assim.

— Contra a vontade dela?

— Se não tivermos outra opção, sim – O olhar de Dean era determinado demais para ser questionado. Em algum outro momento Sam questionaria mesmo assim, mas não neste.

— Certo – Ele concordou. – Se faremos isso de qualquer maneira, vou atrás do sangue e do padre. É melhor você vigiar Raven. Pelo que percebi dela, se não tomarmos cuidado, não duvido que ela desapareça antes do por do sol.

— Eu sei, conheço aquela espertinha – Dean murmurou desviando sua atenção para a garrafa de whisky. Sam diria que percebeu um pequeno sorriso no irmão, mas preferiu ignorar. Ele sabia que não deveria, mas estava abrindo todas essas concessões por achar ser as melhores escolhas no momento.

Dean terminou outra dose e começou a procurar por seu celular.

— O que foi? – Sam perguntou ao notar a agitação do irmão.

— Vou ligar para Castiel – Respondeu ao encontrar o aparelho. – Ele pode ajudar.

— E ele iria querer ajudar?

O loiro franziu as sobrancelhas.

— Por que ele não iria?

— Ela é um demônio – A resposta era simples e óbvia.

Dean encarou o telefone por alguns segundos. Ele sabe que Sam tem razão. Castiel pode não aceitar. Ele não tem qualquer obrigação de ajudar Raven. Nem mesmo Sam têm. Ela é responsabilidade dele, só dele. Ele guardou o aparelho.

— Vou cuidar do equipamento – Disse virando-se de costas para Sam e deixando a biblioteca antes que Sam pudesse dizer alguma coisa.

HAVIAM SE passado horas até que Dean retornou até a masmorra.

Quando entrou na cela, ele a encontrou exatamente como da outra vez. Raven estava sentada no centro da armadilha, olhos fechados, como se estivesse meditando. Conhecendo como ele a conhece, ele sabe que isso não é à toa. Ela está pensando, elaborando um plano para sair dali.

— Veio me matar?

Apesar do tom aveludado, Dean detectou o tom de sarcasmo característico dela em sua voz. Ele encontrou os olhos dela que agora estavam abertos.

— Eu não vou matar você.

— Então o quê? Sou seu demônio de estimação agora? Vai me colocar em uma coleira? – Ela ergueu uma sobrancelha e um sorriso provocador se espalhou por seu rosto. – Uma escrava sexual? Dean Winchester...

Ele revirou os olhos e cruzou os braços, apertando-os junto ao corpo.

— Vou fazer você levar isto a sério – Ele soava como se estivesse dando um sermão. – Dei a chance de você fazer a escolha certa, mas agora quem toma as decisões sou eu.

Raven franziu a testa, ela estava mais descrente do que qualquer coisa. Ele realmente estava agindo como se pudesse mandar nela?

— Eu não sei como as coisas funcionam no seu mundinho particular, Winchester, mas no meu ninguém me diz o que fazer.

Dean não estava pensando, ele apenas agiu. Deu um passo para dentro da armadilha, nem se dando conta do perigo o qual estava entrando.

— Você não vê que essa é sua única saída? – Agora eles estávam frente á frente. Dean havia deixado as reservas de lado e agora estava apostando tudo em fazê-la enxergar o caminho certo. – Raven, você não precisa continuar sendo um monstro.

— Isso é quem fui pelos últimos 180 anos, Dean – Ela argumentou, também não se dando conta do quanto havia se aproximado dele. – Não tenho redenção e não quero uma. Eu gosto de ser o que sou.

— Você não conhecê outra vida, mas eu estou dando a chance de você recomeçar.

— Você não é a porra do meu salvador!

— Talvez você precise de um!

Eles estavam gritando. Raven tinha o sangue correndo rápido nas veias, respiração acelerada. Ela não lembrava a última vez em que sentiu tantas emoções juntas rodando dentro de sua cabeça. Ela nem masmo sabia que isso poderia acontecer com ela sendo um demonio. Mas, aparentemente, Dean Winchester tinha esse poder. Ele conseguia fazer um demônio questionar suas emoções.

— E você quer mesmo esse cargo? – Ela perguntou, seu tom de voz mais baixo.

— É meu trabalho.

— Curar demônios não parece estar incluso na função dos caçadores.

— Não, não está – Ele afirmou, os olhos verdes procurando pelos dela, até que finalmente os encontrou. Eram lindos, ele odiava pensar nisso, odiava que os olhos dela parecessem tão humanos. – Esse é o ponto. Nós matamos demônios. E se eu estivesse pensando direito, era isso o que eu teria feito.

— Então por que você aínda não fez? – Ela soprou no rosto dele, como se o estivesse provocando a realmente mata-lá, testando-o para que ele lhe mostrasse até onde ele iria.

— Eu não sei – Disse. O que era mentira. Ele sabia, no fundo, mas era uma resposta que ele aínda não estava pronto para dizer em voz alta. Então ele seguiu seu roteiro pré-programado: – Ser caçador não é só sobre matar. É também sobre salvar. Não vejo em você algo que deva ser morto, vejo alguém que precisar ser salvo.

— E se eu não quiser ser salva? – Quando Dean não respondeu imediatamente, Raven finalmente o tocou. Suas mãos agarram o rosto barbeado dele, sentido a pele quente sob suas mãos tão geladas. Ela o puxou para baixo, o suficiente para nivelar seus olhares. – Responda-me!

Ou invés de responder usando suas palavras, Dean atacou seus lábios. Este era um gosto que nenhum dos dois conhecia. Dean não sabia como era beija-lá sendo um humano. Ele se lembrava da fome, do tesão, os beijos agressivos regrados com o sangue das mordidas, mas isso é diferente. É selvagem, sim, ela é selvagem, mas ainda é doce. Sem um Dean demônio que transformava tudo em algo sobre ele mesmo, esse beijo era sobre muito mais.

Ela poderia dizer igual. No começo foi o choque, não contando que Dean fosse ter essa iniciativa, mas ela estava grata por isso. Se fosse morrer, seja pelas mãos dele ou de outro, ela estava feliz por sentir isso antes. Ela não conseguiria descrever o beijo dele nem se tentasse, só conseguia dizer que era uma mistura de tudo o que Dean representa. Sua malícia provocadora, sua doçura e cuidado, até sua truculência.

Dean se afastou sem fôlego. Uma de suas mãos subiu até se instalar na nuca dela, segurando com firmeza.

— Vai me agradecer por isso depois que tudo tiver acabado – Dean assegurou. – Depois... quando for humana novamente, quando tiver uma vida inteira pela frente sem inferno, quando puder sentir as coisas de novo.

Por meio segundo ele identificou a hesitação nos olhos dela. Quando seu labio inferior estremeceu levemente, como se ela estivesse prestes a dizer algo, porém se calou de última hora. Quando ela não respondeu tão rapidamente quanto ele sabe que ela pode fazer, Dean franziu as sobrancelhas.

— O que foi? – Indagou.

Raven recuou, afastando-se do toque dele. A distância também auxiliou Dean a recobrar um pouco do juízo e sair das linhas da armadilha.

— Nada – Ela resmungou. Mas não era nada. Dean sabe.

Ele estava prestes a abrir a boca e dizer alguma coisa quando a porta pesada de metal foi arrastada atrás dele. Sam enfiou a cabeça através da brecha aberta. Ele avaliou a situação antes de dizer em tom baixo:

— Tudo pronto.

Dean assentiu levemente com um breve movimento da cabeça. Ele virou-se na direção de Raven, observando quando ela recuou outro passo, mas mesmo assim sem ter muito para onde ir.

— Raven – Ele chamou, era sua última tentativa de fazer aquilo com o mínimo do aval positivo dela. – Preciso que confie em mim nisso.

— Não tenho muita opção – Ela respondeu, com um movimento impetuoso, Raven ergueu a cabeça, nariz para cima e uma expressão ácida no rosto. – Só não faz merda, tá? Não vou podet limpar sua bagunça dessa vez.

Era aquilo que ele queria. O mínimo sinal de aprovação. Já é mais do que ele poderia pedir. Dean virou-se para Sam e sinalizou para que eles fossem buscar os galões de sangue e os equipamentos.

Seria uma longa noite.


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