Parte XX - Um regresso amargo
O verão aproximava-se e os dias ficavam maiores. Gostava de apreciar o final do dia desde a varanda do salão da Capsule Corporation, a cidade a recolher-se para a noite, as ruas a escurecerem, as luzes a acenderem-se e um rebuliço totalmente diferente a assaltar West City. Terminava a rotina diurna, iniciava-se a rotina noturna.
Bebia chá, sorvendo pequenos goles. Tinham já passado seis meses desde que Goku morrera e ao contrário do que julgara, tinha conseguido ultrapassar essa tragédia. Trunks fora o meu refúgio. Por momentos, duvidara de que apenas o bebé Trunks bastasse, mas fora, realmente, suficiente. Fora tudo, na realidade. Vivera durante esse tempo apenas e em função do meu filho. Já tinha completado um ano e sentia-me feliz por estar a crescer saudável e bonito, apesar de continuar com uma expressão séria e orgulhosa que me deixava preocupada e a matutar se os genes do pai acabariam por levar a melhor sobre a educação esmerada que eu lhe dispensava.
Um vento fresco brincava com os meus cabelos azuis, que se roçavam ao de leve nos meus ombros. Desde que engravidara que tinha cortado o cabelo e mantinha-o curto. Era mais prático de cuidar, mais rápido de pentear. Prendia a franja com uma fita grossa, mudando a cor, combinando-a com a roupa que usava na ocasião. Continuava vaidosa, sê-lo-ia sempre. Olhei distraidamente para as unhas pintadas de vermelho, enquanto saboreava mais um gole de chá.
Alguém surgiu diante dos meus olhos, pairando suavemente no vazio. Voar era-lhe tão natural como caminhar, mas surpreendia-me sempre que o via assim, controlando a gravidade como se fosse coisa sua. Vegeta olhava para mim de braços cruzados, oscilando devagar, aceitando o embalo da leve brisa que soprava. Baixei a caneca que encostava aos lábios.
- Oh!... Voltaste.
Sentou-se no gradeamento da varanda, de costas para mim. Inclinou a cabeça, o queixo a roçar-lhe ligeiramente o ombro, respondeu-me:
- Hai. Voltei.
Vestia o equipamento de combate azulão, a couraça sobre o torso, luvas e botas brancas. Achei-o muito bonito, régio... Detestei-me por estar a ceder tão facilmente, como manteiga derretida. Mas não conseguia ser forte quando ele estava ao alcance de um abraço.
- Há algum tempo que não aparecias por cá. Que tens feito?
- Tenho treinado.
- Continuas a treinar? – Perguntei curiosa.
Vi a expressão que fez, um ligeiro crispar da testa. Compreendeu a minha dúvida, pois se Goku já não existia para o desafiar, que razão tinha ele para continuar a treinar-se? Abriu a boca para falar e embora o seu pensamento devesse ter sido, E que mais posso eu fazer?, entreabriu um meio sorriso e respondeu:
- Tenho de estar na minha melhor forma quando rebentar com este planeta.
Não gostei da resposta, causou-me calafrios. Era isso, ou o aproximar da noite que arrefecia o ar. E o meu chá que já não estava quente. Apoiei a caneca no gradeamento onde ele se sentava tão perto, contudo tão longe, de mim.
- Disseste-me que me avisavas quando isso acontecesse.
- Não te preocupes. Eu aviso-te.
- Cumpres sempre as tuas promessas?
- Sempre.
- Mesmo aquelas que deixam de fazer sentido... com o passar do tempo?
- Achas que prometi rebentar com este planeta?
- Acho.
- Tu também me pediste que o fizesse.
- Não sabia o que dizia, nesse dia. Estava demasiado transtornada com o que tinha acabado de acontecer.
- Devemos ter cuidado com as palavras.
- E com as ações.
- Talvez...
- Vegeta, porque é que voltaste?
- Tantas perguntas, hoje...
Inclinei-me sobre o gradeamento, fingindo distrair-me com a cidade que se abria diante de mim, mas o que queria mesmo era ver-lhe o rosto. Ele percebeu a minha intenção e voltou a cara para o outro lado, fingindo, como eu, que a vista se lhe prendia num qualquer ponto para a nossa direita.
- Sou uma cientista – respondi, querendo soar indiferente. – Tenho o hábito de fazer perguntas, muitas perguntas. Contigo, no entanto, costumo refrear-me porque tu tens o hábito de evitar dar respostas. Chega a ser frustrante, se pensares bem.
- Não temos conversado assim tanto para que chegasse a ser frustrante a esse ponto. Não deixei muitas perguntas por responder.
- A culpa poderá, em parte, ser minha, porque evito as perguntas, quando as tenho a borbulhar no meu cérebro. Não quero... Realmente, não quero...
- Aborrecer-me?
- Perder-te.
Refugiei-me no chá. Confessara mais do que devia, mas estava, naquela altura, totalmente vulnerável e de alma nua. Ouvi-o soprar:
- Pfff...
O desdém era puro teatro. Se, de facto, não se importasse com o que lhe estava a dizer ou comigo, bastava um ligeiro impulso e voava dali, desaparecia por mais seis meses e eu ficava, mais uma vez, a pensar que seria para sempre. E haveria de suportar a distância, alimentando a esperança, inconscientemente, de mais um regresso. Que ele apreciasse a minha companhia era uma vitória que me enternecia.
- Ainda não me respondeste – insisti, interiormente sem fazer grande questão de receber uma resposta. Apetecia-me espicaçá-lo, excitá-lo. Um combate faria o efeito desejado, mas eu não sabia lutar com as mesmas armas que um saiya-jin.
- Preciso da nave, para abandonar este maldito planeta. A nave está aqui.
- Está aqui a porta para a tua liberdade.
- Mais ou menos. Saber que nave está aqui... deixa-me descansado.
- Continua no mesmo sítio, não te preocupes. E pronta para partir. O tanque de combustível atestado, a despensa cheia de mantimentos, lençóis lavados na cama.
- Folgo em ouvi-lo.
- Gostamos de receber bem os nossos convidados.
- Ah, bom...
- Continuas a ser nosso convidado, Vegeta.
O sol tinha desaparecido, o céu escurecia por cima das nossas cabeças e as primeiras estrelas acendiam-se na negra cortina da noite. Brincava com a caneca na mão, a marcar cada estrela que ia surgindo. Deslizei para ficar mais próximo dele e só parei quando consegui sentir-lhe o cheiro insuportavelmente forte, mas tão desejado, que senti a boca seca e já não me apetecia beber mais chá gelado. Um fino risco branco cruzou rapidamente o firmamento, por cima das nossas cabeças.
- Olha! Uma estrela cadente! – Apontei com entusiasmo juvenil.
Vegeta replicou com cinismo:
- Não se trata de uma estrela. É um meteorito ou um pequeno asteroide que acabou de entrar na atmosfera do vosso planeta e se desintegrou com a fricção da descida.
A explicação prática do fenómeno desanimou-me. Refutei:
- Para nós, terrestres sonhadores, é uma estrela cadente. E é costume pedir-se um desejo sempre que se vê uma.
- Pediste o teu desejo?
Olhou para os meus olhos.
- Pedi.
- E achas que se vai realizar?
Corei repentinamente.
- Já se realizou...
Entreabriu um dos seus habituais meios sorrisos. Estava a atrapalhar-me, a conquistar-me docemente e eu a escorregar para a armadilha mortal. Perguntei, para mascarar a atrapalhação:
- Como era viajar pelo espaço? Devias ver muitas estrelas cadentes... – Corrigi: – Meteoritos e asteroides. Eu só viajei uma vez pelo espaço e foi quando fui até Namek.
- Trabalho – respondeu, suspirando.
- Diz-me, Vegeta... Freeza foi eliminado e Goku já não está entre nós. Tu és um super saiya-jin, és o guerreiro mais forte do Universo. Não tens oposição, nem concorrência. O que pensas fazer, quando regressares ao espaço? Pretendes fazê-lo, certo? Quando levares a nave... Vais voltar a conquistar planetas?
Saltou do gradeamento para a varanda e eu recuei para lhe dar espaço. Observou-me com uma expressão neutra, não conseguia ler o que a minha dúvida lhe tinha provocado. Disse num tom também neutro:
- Continuas a fazer muitas perguntas.
- Ah... Se calhar, tens razão.
- Estás com sorte. Hoje... não me apetece ficar irritado.
Sorri, concordando:
- Está bem, acabemos com as perguntas. Estou a ser indelicada. Vem comigo... Ficas para jantar connosco. Mas antes, vais tomar banho e mudar de roupa. Não te quero à mesa vestido dessa maneira. Aqui em casa, vestimo-nos como pessoas normais.
Não contestou. Realmente, naquele dia, estava paciente. Seguiu-me até ao quarto de hóspedes que fora dele e que eu mantinha arrumado, à espera daquele que, para mim, era o seu habitante natural. Quando fechei a porta e deixei-o a despir-se, o duche preparado, saltei de pura alegria.
E o tempo que ele tinha estado longe de mim diluiu-se na memória.
***
O jantar foi estranho. Não aconteceu a celebração entusiasta que era devida, mas também não foi inteiramente desagradável. Foi silencioso e cordial, sem perguntas, o que deve ter sido um alívio para Vegeta depois do meu bombardeamento na varanda. Mas se pensasse bem, nunca tínhamos jantado juntos, eu, ele, os meus pais e o pequeno Trunks. Uma espécie de família e os meus sonhos de antes regressavam, com toda a ingenuidade à mistura. Iria esforçar-me por repetir aqueles jantares estranhos.
Aconteceram momentos únicos. Agradava-me especialmente ver a competição surda entre Vegeta e Trunks para ver quem fazia a careta mais séria. Eram iguaizinhos na expressão desdenhosa e sobranceira. O meu pequenino era verdadeiramente o filho do seu pai. Por vezes, descobria também laivos de curiosidade por parte de Vegeta e compreendi que, apesar de saber como apareciam as crianças, não tinha tido muitas ocasiões para privar com elas. Recordava-me como tratava Gohan, com a mesma antipatia que dispensava aos adultos, não destilando palavras ou gestos. À nossa mesa, procurava descobrir como funcionava o seu próprio filho e talvez se surpreendesse por Trunks lhe devolver o olhar sem medo.
Nos últimos meses, Yamucha tinha-nos feito companhia no quarto de brincadeiras. Aparecia e ficava uma tarde inteira a brincar com Trunks, que, na verdade, nunca lhe tinha dado demasiada confiança. Eu aceitava a companhia de Yamucha. Ele tinha-me prometido um ombro amigo, acolhia-o porque me sentia sozinha. A morte de Goku e o afastamento de Vegeta pesava-me demasiado e havia ocasiões em que achava qualquer desses eventos insuportável. Julgava que nunca mais conheceria a felicidade. Mas durante aquele jantar sentia a esperança não a renascer, mas a desabrochar. A presença de Yamucha tinha sido importante, mas Vegeta era o pai de Trunks e Trunks deveria crescer com o seu verdadeiro pai.
Quando a refeição terminou, Vegeta levantou-se e desapareceu, sem deixar uma palavra. Apeteceu-me estrangulá-lo. Não havia necessidade de ser malcriado. Relevei. Para primeiro jantar, não correra mal.
Ajudei a minha mãe a levantar a mesa, passei os pratos por água e enfiei-os na máquina de lavar loiça. O meu pai saboreava um cigarro, perna traçada, enquanto fazia festas ao nosso gato preto. Trunks batia com a colher no tampo da cadeira de refeições, experimentando fazê-lo com cada vez mais força, como se estivesse a medir a resistência do plástico. Estendi os braços para pegar nele ao colo e levá-lo comigo, para prepará-lo para a noite, mas a minha mãe colocou-se entre mim e o bebé.
- Não. Eu cuido dele, esta noite.
- Mama, não preciso de ajuda hoje.
- Oh... Precisas, sim. Vegeta voltou e tu vais estar ocupada.
Corei.
- Não, mama. Não – gaguejei atrapalhada, enquanto negava com a cabeça. Trunks mirava-me com os seus enormes olhos azuis, a colher no ar. – Ele já se foi embora. Não vai querer a minha companhia... esta noite.
- Eu fico com Trunks – insistiu a minha mãe. – Sabes que não me importo de cuidar do meu neto adorável. Não te preocupes. Podes ir.
Sentia-me esquisita por estar a obedecer à minha mãe sobre aquele assunto, ainda por cima com o meu pai a assistir e a concordar, por meio do seu silêncio, com o que a minha mãe dizia. Deixei um beijo na testa de Trunks, despedi-me dos meus pais e encaminhei-me para o quarto. Junto à porta, com um pé encostado à parede, braços cruzados, estava Vegeta. A sua silhueta inconfundível na penumbra, os cabelos espetados, o perfil vincado, o corpo pequeno mas bem proporcionado, disparou uma onda de calor por todo o meu corpo. Estava à minha espera. Comecei a tremer.
Quando cheguei à porta, disse uma coisa descabida como:
- Existe algum problema com o teu quarto?
Olhou-me, porventura a pensar que estupidez seria aquela que eu tinha acabado de dizer. Desencostou-se da parede. Não me atrevia a abrir a porta. Estava cheia de medo, um pavor imenso que resvalava gritantemente para o pânico, de me apaixonar por aquele guerreiro sem coração, que nunca, nunca, me haveria de retribuir o que eu começava a sentir por ele.
Havia um enorme problema: já estava apaixonada. Desde o início.
Então, ele confessou indiferente:
- Continuas a interferir com os meus treinos.
O meu coração deu um salto.
- Como... Como?
- Já sabes o que quero dizer.
- Sei?
- Estou à espera.
- Pensei que não gostasses do meu quarto.
- Deve estar melhor, depois de teres sido mãe.
Senti uma alfinetada no orgulho e perguntei:
- O que queres dizer com isso?
- Tenho razão ou não?
- Ah! Para de ser inconveniente!
- Do que é que estás à espera para abrires essa porta de vez? Queres que a arrombe com um pontapé?
- Não te atreverias!
Alçou a perna e eu gritei. Soquei o comando e a porta abriu-se. Vegeta sorriu com a minha reação, baixou a perna. Entrou a observar cada canto. Tinha razão, admitia-o. O caos que costumava reinar no meu reino particular deixara de existir. Continuava desorganizado, mas a desarrumação catastrófica que tinha sido uma constante naquele cubículo fazia definitivamente parte do passado. Trunks tinha operado esse milagre. Como Vegeta conseguira sabê-lo, era um mistério.
Ao fechar a porta atrás de mim, isolando-nos do resto da Capsule Corporation e do mundo exterior, Vegeta passou um braço pela minha cintura, puxou-me e beijou-me. Escancarei os olhos, porque não esperei que fosse assim, tão repentino. Não consegui reagir, nem abraçá-lo, nem devolver-lhe o beijo. Ele não se importou e continuou, despindo-me, despindo-se, beijando-me, afagando-me, cheirando-me. Rindo-se, por fim, da minha paralisia.
Com a gargalhada dele, reagi. Empurrei-o para a cama e saltei para cima dele e foi tudo maravilhoso. Efémero e inquietante, como um sonho.
Na manhã seguinte, despertei nos braços dele. A claridade entrava às catadupas pela grande janela. A televisão estava ligada, mas com o som no mínimo. Vegeta distraía-se com as imagens do noticiário da manhã. Tinha milhentas coisas para lhe dizer, mas nenhuma me soava suficientemente adequada.
Rebolei para o meu lado esquerdo, agarrei no relógio despertador e deixei-o cair em cima da mesa-de-cabeceira. Indolente, disse:
- Oh... Já passa das dez. Acho que me deixei dormir... Nunca tinha dormido até tão tarde.
Ele não replicou.
- Devo levantar-me... Mas não me apetece mesmo nada. Nada.
Vegeta estava irresistível. Despenteado, tapado até à cintura com o lençol amarrotado, uma das pernas de fora. Deslizei para junto dele e beijei-o. Ele não me devolveu o beijo. Gracejei:
- O que se passa? O encantamento termina com a luz do dia?
Olhou-me de esguelha.
- Não vais começar com as tuas perguntas, pois não?
Comecei a rir. Inclinou-se para me beijar, mas deteve-se. As pupilas negras desviaram-se para ver para além da minha cabeleira desgrenhada, para o que estava a ser transmitido no noticiário matutino. Espreitei o ecrã da televisão por cima do ombro.
Era uma notícia de última hora. Um jornalista assustado fazia uma reportagem em direto a partir de um local coberto e escuro, como se estivesse a fazer o relato de um esconderijo e manter-se escondido fosse imprescindível para a sua sobrevivência. O homem estava alagado em suor e gaguejava transido de medo, atropelando as palavras, vomitando as frases. Franzi o nariz, admirada com tanta falta de profissionalismo. Vegeta agarrou no comando remoto e aumentou o som da televisão.
- ..."O ataque começou há minutos. Há muito fogo, há gritos... Vi pessoas a fugir dos locais mais atingidos, os sobreviventes. Mas há muitos mortos, há gente a morrer. Ninguém sabe de onde vem. Algumas testemunhas falam de um ataque aéreo, mas nenhum avião nos sobrevoou. Outras afirmam que os disparos vieram do chão. Dois atacantes, dois... Oh! Ouviram aquilo? Acho que estão perto... Muito perto. Venham ajudar-nos! Venham, oh, por favor!"...
A imagem tremeu, a câmara deu um salto e caiu. Mostrou outra imagem, desta feita estática, um teto onde piscavam lâmpadas indicando que a eletricidade estava a falhar. Luz e escuridão em intervalos irregulares, até que a escuridão venceu. Escutaram-se explosões e gritos. Sentei-me na cama, puxando uma ponta do lençol para me cobrir o peito.
- Mas o que é que está... a acontecer?
A emissão passou para o estúdio. O jornalista que apresentava as notícias daquela manhã estava nervoso e anunciava histérico que uma catástrofe de proporções inimagináveis tinha atingido a pequena ilha situada a nove quilómetros a sudoeste de South City naquele dia de maio, que não tinham mais informações, que iriam descobrir o que tinha provocado o ataque, que iriam insistir até conseguirem novamente a ligação com a cidade atingida e falar com o corajoso colega que estava lá a reportar o incidente.
Um ataque, repetia constantemente. Um ataque.
Ao meu lado, o corpo de Vegeta vibrou. O sangue saiya-jin aqueceu ao perceber que, naquela ilha distante, estava um desafio à altura da sua herança guerreira. Saltou da cama.
- Espera! – Saltei da cama atrás dele, enrolando-me no lençol. – Onde vais?
- Está a acontecer alguma coisa naquela cidade. Vou ver o que é que se passa.
Vestiu as calças a perguntar:
- Onde está o meu equipamento de combate?
Um mau pressentimento causou-me um calafrio. O primeiro de outros maus pressentimentos que haveriam de se suceder em catadupa, até à exaustão do meu espírito, até à derrota final da minha vontade.
- Vais combater?
- Bulma, responde!
- Os equipamentos estão no teu quarto.
Abriu a porta, corri atrás dele.
- Vegeta! – Chamei.
Recordo, até hoje, a segurança presunçosa das suas palavras:
- Eu sou um super saiya-jin, o melhor guerreiro do Universo. Não me vai acontecer nada.
Nunca mais o voltei a ver.
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