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꧁•⊹٭ A T U A L I D A D E ٭⊹•꧂

O sol estava de castigar qualquer um pela região Mesoamerica, é nesses momentos que penso se foi uma ótima ideia em cursar Paleontologia a contra gosto de meus pais, só apenas para os provocar diante de uma escolha não muito justa.
— Já estou quase acabando aqui! — Respondi meu parceiro de escavação, Francis estava do outro lado do sítio arqueológico com suas anotações sobre o fragmento do novo artefato que fazia parte de uma das pirâmides da história colombiana.
Neste exato momento estávamos com uma grande equipe na península de Honduras, em baixo de um sol quente na busca de um manuscrito de pedra no mesmo local onde foi encontrado esqueletos do Tlatolophus galorum, pelo menos uma parte do dinossauro que o nosso professor acabou tropeçando, basicamente foi um acidente histórico, agora estamos em busca dos inscrito mais antigo datado da história humana.
— Conseguiu encontrar Cristin? — Francis veio em minha direção com seus passos esquisitos, parecendo ter chutado uma pedra no meio do caminho.
— Eu acredito que possa ser o que você procura.  — Levantei o pedaço de pedra que continha algumas gravuras estranhas e símbolos que precisariam ser analisados e decifrados.
— É isso mesmo! Cristin você é a minha luz sabia? — Fechei os olhos esperando o beijo, mas seus lábios tocaram em meus cabelos. — Credo! Você está precisando de um banho.
— Sei disso. — Senti um vazio por dentro quando ele se afastou levando a peça para o acampamento.
—  Consegui pessoal! Vamos terminar por aqui que estou louco para comemorar mais essa conquista. — Revirei os olhos por ele mais uma vez tomar crédito de minhas descobertas, a equipe inteira comemorou com aplausos e gritos. Levantei chacoalhando minhas roupas e segui para a minha tenda levando meus instrumentos de trabalho, entrei na tenda e a primeira coisa que fiz foi buscar minha garrafa térmica com água gelada em cima da mesa de madeira.
Abri a tampa e levei o bico até os lábios, soltei um gemido de satisfaça quando o líquido começou a me refrescar por dentro. Alonguei o pescoço para tentar aliviar a tensão de ter ficando algumas horas abaixada naquele buraco, as vezes pensava em deixar toda a corporação para voltar para casa, mas não poderia fazer isso e deixar Francis para trás.
— A noite promete não é? — Falando na assombração, Francis entrou pela fenda na lona fazendo barulho propositalmente. — Você vai comigo.
— Para fazer o que? Beber até cair enquanto você se diverte com outras garotas? Ou ter que se ajuntar em sua roda de amigos só para se gabar das minhas conquistas? Não. — Balancei a cabeça negando, retirei o tira colo do ombro dando boas-vindas para o alívio do peso, deixei a bolsa de couro sobre a mesa enquanto Francis suspirava parecendo cansado também.
— Ser minha companhia. — Senti suas mãos acariciar minhas costas, ele pode ser uma amizade fantasiosa, mas nossos momentos juntos eram de tirar o fôlego.
— Está certo.
— Isso! — Começou a comemorar fechando o punho e contraindo o braço para baixo.
— Mas…
— A não… Você não vai vir com as condições baby.
— Se me quiser por perto, vai ter que me prometer que não irá se gabar para todos. — Pressionei o dedo em seu peitoral enquanto pronunciava lentamente cada palavra.
— Não sei não Cris. — Diz cruzando os braços.
— Então não vai ter fusquinha hoje. — Dei as costas esperando por suas lamentações.
— Não Cristin, amor. Eu prometo! — Ele se prontificou em minha frente e segurou minha mão para beijar, mas sabia que cruzava os dedos da mão esquerda em suas costas.
— Você está cruzando os dedos Francis, não vale. —  Indignado levantou a mão para me mostrar que não estava, mas ele estava sim.
— Eu promteto que não vou me gabar, está feliz agora? — Abraçou minha cintura e depois tomou meus lábios.
— É bom mesmo Francis Hunter, caso contrário você já sabe. Sem fusquinha! — Ele balançou a cabeça concordando e então rodeei seu pescoço com os braços.
— Vai se aprontar então. — Ele agarrou a minha bunda quando me afastei, abri outra divisória feita de pano e preparei minhas roupas que estavam na mala.
— Vamos no lago antes? — Gritei pegando umas peças íntimas e colocando na mochila junto de algumas trocas que iremos precisar para ficarmos no hotel.
— Não dá tempo, preciso levar Hugo para casa. — Suspirei, ele dava mais valor a pessoas que podem lhe oferecer mais oportunidades do que a própria namorada, se bem que não oficializamos nada ainda.
— Está bem, vou tomar um banho quando chegarmos no hotel. — Coloquei a bolsa no ombro e passei por Francis que estava fazendo um bico engraçado, apertei seus lábios com o indicador e o polegar fazendo ele abrir os olhos.
— Vamos logo Romeu. — Andei na sua frente rindo da cara de indignado que fez, um dia eu daria o troco que ele merecia.
Sai para fora da tenda dando de cara com um Jeep esportivo 4x4 da Ford nós esperando e lá no motorista estava Hugo Cadillac se sentindo o maior gostosão, ele abaixou o óculos de sol até a ponta do nariz arrebitado e sorriu para mim.
— Bon Jovi Cris! Como vai?
— Vou bem. — Joguei a mochila em seu peitoral.
— Calma aí gatinha! O dia foi estressante hoje? — Disse jogando minha mochila para trás e indo pegar seus óculos do assoalho do carro, ele limpou lamentando algo de ter sido caro aquelas lentes esquisitas na cor verde metálico.
— Estão prontos? — Francis subiu na carroceria carregando outra mochila em suas costas.
— Vamos ficar no mesmo hotel Francis? — Perguntei assim que Hugo deu a partida.
— Não. Vamos para o Quinto Sol, melhores momentos nos aguardam! — Respondeu sorrindo e já me imaginei no meio da roda de amigos ouvindo ele se gabar por conta da descoberta de hoje.
— Hugo Cadillac, desde quando você sabe falar francês? — Alfinetes o pomposo que deu de ombros, o Jeep começou a andar assim que ele engatou a primeira marcha e acelerou.
— Desde hoje. — Piscou para mim. — Estou praticando para quando Francis me convidar para conhecer a sua família.
— Mas quem disse que vocês vão? — Cruzei os braços, talvez eu esteja me tornando mimada de mais para certas decisões, mas isso não importa.
— Eu disse… — Olhei para trás e minha careta fez Francis sorrir amplamente. — Amorzinho.
— Não vou falar nada. — Sentei ereta sentindo a mão de Francis em meu ombro, não iria dar esse gostinho de vitória a eles.
— Calma amor, essa noite só está começando não é Hugo? — Massageou o local me fazendo suspirar e fechar os olhos. — Teotihuacán não foi escolhida por um acaso.
— Descobriu mais alguma coisa que eu não sabia? — Perguntei fazendo ele suspirar. — É você descobriu.
— A cidade dos Deuses, já ouviu falar? Bom, eu andei olhado aquela escritura e alguns símbolos se pareciam com o templo dessa cidade. — Ri da sua convicção.
— Você? Ou foi Andréa?
— Poderia me deixar explicar? — Francis parecia nervoso o que me dei por satisfeita, descruzou os braços sorrindo.
— Já ouvi histórias sobre um Deus desconhecido da Região, diz que ele podia mudar sua forma física, era absurdamente forte com capacidade de erguer um monumento com seis côvados de altura acima da sua cabeça. — Hugo começou a falar me deixando curiosa sobre o assunto.
— Mas essas histórias eram contadas quando a minha família se mudou para o México anos atrás, eles queriam que cultuar as crenças locais, na verdade gostavam dos costumes daqui.
— Então você não tem ancestral diretamente dos Astecas. — Conclui.
— Isso não importa Cris, o que importa é que… — Ele retirou a bolsa das costas, abriu o zíper e tirou de lá a tábua de pedra  com as escrituras. — Isto aqui pode mudar todo o conteúdo dos nossos estudos.
— Concordo. — Peguei de sua mão para analisar os símbolos. — Essa linguagem é bem mais antiga do que imaginei, tem traços de Lituano, só não sei o que significa esse triângulo.
— Lituano não seria a Língua materna de todas as linguagens? — Hugo perguntou o que era óbvio para nós, o que me surpreende é que esse metido a besta trabalha com pesquisas locais e costumes, um viajante com problemas de relacionamentos.
— Você está certo. — Francis acabou de erguer o ego dele me fazendo revirar os olhos.
— Então, vamos adentrar um templo proibido para conseguir mais respostas sobre uma divindade quase que esquecida? — Senti a ironia percorrer toda a frase e eles ficaram calados. Me contentei com a paisagem, as árvores e a fauna do lugar era encantadora a esse horário da tarde, o sol estava se pondo nas poucas montanhas ao sul e a estrada batida dava lugar ao asfalto esburacado.
— O Deus T¥OGK foi uma das histórias mais facinates que já ouvi, ele representa a força e a liderança. Minha família acredita que ele já foi um rei e andei colidindo com histórias semelhantes em outros países quando estava no intercâmbio na Europa. — Escutamos Hugo contar toda a história enquanto não chegamos em Teotihuacán e estava mesmo interessada nas ligações que essa história tinha com outros povos.
— Pelos meus cálculos, essa história tem mais de milênios! Mas como isso? — Arfei surpresa, Hugo contou mais sobre os detalhes do que poderia ser um registro antigo, de como esse Deus ficou conhecido bem antes da história medieval de muitos povos, Egito, os Povos da Pérsia e até mesmo os Romanos tem uma passagem histórica da mesma divindade, só mudava o nome e como era contada.
Pouco tempo depois já estávamos de frente para o hotel, o que me surpreendeu foram as cores vivas do local, as pessoas com suas roupas coloridas e a forma que fomos recebidos.
O quarto era em tom alaranjado, cadeiras de madeira e a estrutura das camas também amadeiradas. Iluminação em led fazia tudo ficar mais aconchegante, deixei a mochila na cama olhando tudo, havia uma varanda com a vista para a piscina, fiquei um bom tempo admirando quem estava lá em baixo quando mãos seguram minha cintura.
— O pessoal já está na área de refeição. — Francis acariciou meu ventre enviando sinais para todo o meu corpo. — Tem certeza de que não quer ir?
— Estou cansada. — Soltei a respiração sentindo ele beijar a curva do meu pescoço.
— Queria a sua presença lá, vai ser importante.
— Está bem, chefia. — Debochei fazendo ele rir.
— Sabe que posso te despedir? — Dessa vez acabei rindo, seus dedos brincavam com meus cabelos soltos.
— Também sei que não sobreviveria sem mim, mas a oferta é tentadora. — Virei para encarar um Francis pensativo.
— Você andou brigando com sua mãe não é? — Meus olhos começaram arder, suspirei os fechando. Não queria que Francis me visse fraquejar dessa forma, não é assim que as coisas funcionam.
— Sim, mas qual dia ela não liga para me insultar? Isso já não é tão novidade assim. — Soltei um riso sem emoção.
— Não sei como, mas passei admirar você Cristin. Essa força que te faz acordar com muita energia todos os dias, não sei explicar…
— Vamos nos aprontar, temos amigos nós esperando lá em baixo! — Mandei a tristeza para longe e passei a pensar em coisas boas dessa noite — A boa e extraordinária Tequila Mexicana.
Francis ficou novamente com o bico parado no ar me fazendo rir, andei até o banheiro escutando ele praguejar.
— Valeu amor!
— Disponha querido! — Retornei o grito fechando a porta e me encostando nela. Até quando irei ficar nessa vida de mentiras? Passei as mãos no rosto e decidi que hoje seria diferente.

Quando deixei de amar Francis? Lembro de nós dois na faculdade, ele logicamente é doze anos mais velho do que eu, mas a nossa conexão era perfeita até dois anos atrás. Até descobrir que nunca poderíamos ser um casal perfeito, eu queria mais além de beijos e uma boa noite de sexo, queria compreensão, parceria, reconhecimento, mas ele sempre toma a frente de tudo. Tomei um banho e escolhi um vestido simples florido, uma sandália sem salto da cor preta e coloquei minha gargantilha com uma pedra azul que encontrei na minha primeira escavação. Prendi o fecho atrás do pescoço e deixei os cabelos soltos caindo nas costas, Francis tomou banho depois de mim e colocou apenas uma calça jeans e uma camisa social com botões abertos na gola e as mangas levantadas até os cotovelos, charmoso como sempre.
— Magnífica! —  Acariciou a minha cintura e puxou meus lábios para um beijo roubado me fazendo tremer.
— Bom, é o que quero passar para os outros. — Respondi sentindo as bochechas queimarem, ainda não me acostumei com elogios vindos de Francis.

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