Prólogo
Quase 17 anos tinha se passado desde o dia em que meu pai morreu. No entanto eu continuava firme e forte sobre a casa da minha família adotiva. Não é como se eu tivesse conhecido nenhum dos meus pais verdadeiros, então a falta deles não é algo constante, por mais que eu queria ter conhecido os dois.
Minha mãe me abandonou depois que nasci, ela simplesmente foi embora depois de um ano, depois de ficar um tempo comigo e com meu pai, meses depois meu pai morreu, eu provavelmente iria para um parente mais próximo, porém nenhum deles me quis, nunca soube o porque. Na época fui para um orfanato mas pelo o que dizem não durei muito tempo lá,já que uma família que não podia ter filhos me adotou rapidamente. Como eu sei de tudo isso? Minha família por parte de pai teve a coragem de fazer uma carta para que quando eu crescesse eu soubesse da verdade.
Talvez minha vida fosse uma completa desgraça, como eu gostava de pensar as vezes. Mas quando eu olhava para o casal a minha frente na mesa todos os dias durante o café da manhã, eu ficava grata por ser tão amada por alguém. O problema na verdade era que sempre acontecia coisas estranhas comigo.
Quando eu era pequena acabei ralando meu joelho depois da minha falha tentava de correr mais que alguns meninos no pega pega. Eu era bem competitiva. Cheguei em casa chorando tanto, mais tanto que meu pai achou que eu não teria mais nenhum líquido no corpo ao final do dia, porém, o dia passou e a noite chegou, e quando menos notei, meu joelho estava intacto como se eu nunca tivesse nenhum machucado nele. Minha mãe ficou pasma e meu pai me deu chocolate para me distrair enquanto acalmava minha mãe.
Essa não foi nem de perto a coisa mais estranha, mas isso foi só o começo. Quanto mais eu crescia, mais a minha dislexia e TDAH ia junto. Outra vez, cheguei a pensar que eu era tão burra que nenhuma escola serviria para mim. Até chegar o ponto onde eu fui para a academia yancy. Foram longos anos, porém os melhores no quesito amizade.
Certo dia de Agosto acabei conhecendo Jace, cabelos castanhos escuros, voz grossa e tamanho mediano, melhor amigo de Luke, um garoto um pouco mais baixo, cabelo preto e olhos azuis como o mar,carregava consigo um colar de lua, nunca vi ele tirar em todo o tempo de amizade. Eu tinha sérias dúvidas sobre estar com eles no começo, sempre fui o tipo de garota que não arranjava amizades facilmente, porém eles insistiam em fazer amizade comigo, e eu aceitei.
Talvez se eu não tivesse aceitado, nada disso teria acontecido.
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