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C A P Í T U L O 5

꧁•⊹ ٭P R E D E S T I N A Ç Ã O ٭⊹•꧂
& Resistência

Ziaah despertou. O coração pulava feito louco dentro de seu peito, poderia jurar que o mesmo queria pular fora de sua garganta quando percebeu que o ambiente estava totalmente escuro.
Onde o seu corpo estava repousando não era frio e sim macio como se estivesse por cima de peles, seu estômago roncava além do normal e seu abdômen dolorido estava dificultando ainda mais a situação.
Não havia machos ao seu redor e isso lhe deixou com um pouco de receio, havia apenas uma abertura na caverna e ela era a única provedora de luz naquele lugar.

Tomada de coragem, encontrou com os pés na rocha fria e deu os primeiros passos para fora da caverna. Sua barriga inchada estava lhe dificultando andar por entre as pedras soltas pelo chão.
Ela apenas avistou o que tinha assim que conseguiu chegar na beirada da entrada da caverna. As árvores em movimento com o vento, e mais abaixo um rio passava ao redor do rochedo, ansiosa para tocar com os pés aquela água que descia em correntezas suaves.

Perto dali, os machos caçam. Droah subia mais alguns galhos em busca de uma melhor visão do campo aberto em sua frente, Naan andava sorrateiramente por entre os arbustos enquanto ambos observavam o animal pastar despreocupado.
Suas orelhas sempre atentas ao mínimo dos ruídos, abaixou o pescoço e continuou a comer os brotos que estavam escondidos em meio do capim seco era a melhor alternativa de se conseguir os nutrientes antes que o inverno chegasse por completo, faltava poucos meses e o mamífero não era o único a se preocupar com isso.

£π∆g se preparava para tal evento que foi mapeado pelo macho cientista da colônia, Ÿjaė não era apenas um cientista, era um ótimo caçador da colônia e rastreava enquanto estudava os animais e a natureza ao seu redor.

Não tiveram tempo para poderem saber como tudo funcionava, as fêmeas estavam agitadas e pouco a pouco começaram a se atacarem, estressadas, a viagem longa não ajudou muito. Jåą por conta do pouco espaço na nave acabou se distraindo de suas filhotes, assim uma a uma foram devoradas por outras fêmeas restando apenas os filhotes machos.
O restante delas com o confronto por disputa territorial, acabaram sendo feridas e morrendo por diversas complicações, não existia outra maneira a não ser zelar pelas últimas fêmeas de toda a espécie, então Jåą e Kåπęg foram isoladas em câmaras separadas até que chegassem ao novo planeta.

Ambas com filhotes que chegavam a uma idade mais madura. Kåπęg estava aninhada à π∆w∆k, o pequeno de olhos azuis estava mais esperto, já sabia se defender de outros filhotes e quase nunca precisava ser amamentado, sua mãe estava pronta para o próximo acasalamento.
π∆w∆k abriu os olhos e se espreguiçou demonstrando preguiça ao sentir sua mãe se levantar do ninho, Kåπęg se aproximou da brecha da porta ao sentir uma leve movimentação, os machos estavam agitados desde o momento que pousaram. Farejou o ar detectando odores diferentes, algo que lhe incomodou muito fazendo com que se afastasse da porta.
Por baixo da porta havia muita movimentação, pés descalços pisavam sobre o metal e grunhidos baixos eram ouvidos. A luz do sol que passava por baixo da porta ficava falha cada vez que alguém passava por ali, assim causando desconforto ao filhote preguiçoso que mostrou os dentes em um grunhido insatisfeito e retratou as garras para fora em sinal de que não desejava ser incomodado.
Droah decidiu descer da árvore, deu sinal com a mão apontando diretamente para Naan e Tuog, que prosseguiram caminhando lentamente até o animal que ainda estava abaixado pastando, até que um barulho tomou a atenção de todos.
Dranix correu iguinorando o seu líder, o servo ergueu o pescoço e ajustou as orelhas em direção oposta dos machos Sapiens, diante deles surgiu uma nova criatura jamais vista.

Eram altos, a pele coberta por um tipo de couraça ainda mais forte do que os predadores aquáticos do lugar. A cabeça um pouco mais comprida, olhos profundos de íris com o formato estreito a cor azul turquesa e a boca alongada contendo dentes pontiagudos que poderia facilmente abater um animal grande.

Seus membros superiores e inferiores demonstravam grande estrutura óssea chegando a ter um pouco mais do que dois metros e meio de cumprimento. Ele estava abaixado observando aqueles machos em sua caça, passou a língua sobre os seus dentes, estava ansioso para ter o primeiro contato.
Quando um deles saiu de seu posto e se expôs ao perigo.
— Khoog! Ug. — O que parecia ser o líder do bando, grunhiu de uma forma estranha. Os sons produzidos de sua garganta não erma fáceis de serem entendidos pelo macho T∆æ.

Mas isso não lhe importava até então, ele viu um dos machos se aproximar. Não demonstrava ter medo e sim curiosidade. Ignorando os comandos de Droaah, Dranix correu em direção aquela criatura, em seu peito crescia a necessidade de despertar a fúria daquele ser estranho em sua frente.
Dronix atacou enquanto os demais se afastaram tendo consciência do perigo. Mas o macho era bem conhecido por sua determinação e teimosia, caçar era a prática favorita dele e não iria hesitar em aceitar mais esse desafio.
Ambos se encarando, o macho T∆æ se desviou facilmente e desferiu um golpe abrindo um galho nas costelas do outro. Dranix se abaixou segurando o ferimento, grunhidos saíam de seus lábios, mas não desistiria de poder conseguir o que queria com aquela luta.

Droaah, Naan e Tuog não iriam interferir sabendo como é o temperamento do companheiro. Eles apenas ficaram em alerta, principalmente porque entre eles havia uma fêmea prestes a dar a luz ao primeiro filhote do bando. Eles não iriam arriscar.

Ziaah caminhava segurando a barriga, sentia algo estranho acontecendo. Não sabia o quê, mas presentia no fundo de sua alma que algo lhe atraía dentro daquela mata.
Seus pés se machucavam entre os galhos secos caídos no chão, uma vez ou outra acabava tropeçando enquanto seguia sem rumo pelo início do bosque ao lado da caverna, os machos já deveriam ter voltado e ela estava se acostumando com eles ao seu lado.

Barulhos de árvores  se partindo e galhos quebrando chegaram aos seus ouvidos, ela parou de caminhar quando conseguiu ouvir gritos vindo mais adiante.

Naan apareceu com grandes ferimentos por todo o corpo, Ziaah se desesperou quando viu ele cair em sua frente, o macho apenas grunhiu antes de dar o último suspiro.
— Ahaag!
Os pelos de seu corpo se arrepiaram, ela sentia a presença de alguém em meio aquelas árvores. Quando uma criatura urrou fazendo Ziaah correr e se esconder atrás de uma árvore, seu coração pulsando no peito, a respiração acelerada e os olhos turvos não impediram de ver um macho um pouco mais alto do que Droah sair de seu esconderijo.

Estava nu e suas genitais balançavam enquanto andava em sua direção, tudo nele era maior do que costumava ver em seu novo bando. Os braços, peitoral e pernas definidas, um homem de puros músculos.

Os cabelos eram longos, porém não havia cachos e ou nós, eram fios perfeitamente lisos indo um pouco abaixo dos ombros largos e sua pele lhe parecia mais brilhante do que o normal.

Ziaah segurou o ventre quando começou a sentir uma pontada de dor naquela região. Ela estava sozinha com um macho estranho e não poderia escapar, principalmente porque seu filhote havia descidido que a hora havia chegado.

Bπ∆š ainda mantinha as garras grandes em seus dedos, a transformação requer muita concentração, o último macho do bando que lhe atacou foi mordido na jugular até que a cabeça se separasse do corpo e o que fugiu não iria para muito longe, então ele o seguiu após ter conseguido se adaptar, o corpo grande que tinha antes ali não seria muito vantajoso, principalmente quando a missão era conhecer o planeta e se adaptar as mudanças dela.

A couraça deu lugar a pele e seus ossos se quebraram para diminuir e se adaptar ao novo corpo, assim teria mais facilidade de locomoção.

Porém Bπ∆š não havia encontrado apenas o macho fujão, mas também uma fêmea. Ela se escondeu e ele não deixou de notar o rastro de um líquido pegajoso ao qual ela havia deixado no local, o cheiro lhe atraiu e os gemidos dela lhe deixaram ainda mais curioso.

Passou ao lado do corpo caído e seguiu na direção da árvore, a fêmea se movimentou sentando no chão e seu grito ecoou fazendo-o parar no lugar.
Ziaah se contorcia conforme as dores se intensificaram, suas mãos se agarraram nas raízes enquanto trinca o maxilar, a força que fazia era o suficiente e o filhote já  estava sendo empurrado.

Bπ∆š observou tudo mantendo uma distância segura para a fêmea, ele estava atento, curioso quanto ao nascimento daquela raça desconhecida e provavelmente, seria uma boa informação a se obter.

Os filhotes T∆æs nascem sozinhos, se empurram pelo canal do parto da fêmea, assim a hierarquia é conquistada através da primogenitura, os mais fortes é o que prevalecem na colônia e os mais frascos tendem a serem comidos pelos pais.

Ziaah se esforçou até que o filhote estivesse fora quase por completo. Ela sentia aquela sensação de morte ao seu redor, sabia que o macho estava ali bem atrás dela, mas isso não a impediu de pegar o filhote pegá-lo e levantar do chão, mesmo com dificuldades tentou se afastar o máximo que pôde de Bπ∆š.
O macho sentiu suas veias saltarem, as pupilas dilatadas. Suas garras se tornaram à mostra, com os seus instintos de caça aflorados, Bπ∆š não desistiria tão facilmente de colocar as suas mãos na fêmea fujona.

Porque a colônia está sofrendo uma tremenda crise. Os machos desorientados em questão da própria sobrevivência e as últimas fêmeas ainda cuidavam de seus filhotes sobreviventes, não havia chances de uma nova procriação.

Nesse caso, as fêmeas devem estar em um local isolado dos demais da sua espécie, principalmente se houver algum filhote em seus cuidados. Os machos solteiros sempre tendem a comer os filhotes, por isso que as fêmeas juntamente de seus parceiros precisam de se proteger dos demais machos em potencial para o acasalamento.

Ziaah agarrou-se ao seu filhote, tão pequeno e tinha os olhos de Droah o líder do bando. Seus olhos se encheram de lágrimas, ela conseguiu alcançar a caverna assim começou a escalar tomando cuidado com o filhote que começou a chorar e procurar pelo leite materno esfregando o rosto contra a pele do colo de sua mãe.

Desesperada entrou na caverna. Ela precisava de ajuda, seus pensamentos foram diretamente para Droah, mas esse estava bem distante dali, tentando se erguer do chão. Por conta do confronto com a espécie estranha, seu calcanhar se retorceu ao ponto de quebrar os ossos do tornozelo, o calcanhar ficou na posição de fora enquanto os dedos se posicionaram para dentro, mal podia encostar o pé no chão, mas ele se esforçou pois sabia que sua fêmea estaria em perigo.

Ela se encolheu encostando as costas sentindo o gelado da rocha, o filhote já havia conseguido alcançar o mamilo e começou a sugar faminto. A angústia começou a tomar conta de Ziaah, cada barulho do lado de fora lhe assustava, sabia que ele estava vindo e não poderia fazer nada quanto a isso.

Pouco tempo se passou até que o filhote largasse de sua mãe e dormisse tranquilo. Um barulho perto da entrada fez Ziaah se encolher ainda mais. Alguém escalava as rochas do lado e fora, o desespero fez com que ela levantasse e se aprofundadas ainda mais dentro da caverna.

Ele havia conseguido achar o lugar, a fêmea não iria fugir e seus instintos ficaram ainda mais apurados, mas parou de frente com a caverna e ficou observando depois começou a subir.

Ziaah fechou os olhos quando escutou passos, seu coração acelerouquando sentiu uma mão tocar seu braço.
— Ajiah. — A alma parecia ter lhe saído do corpo quando finalmente conseguiu abrir os olhos. Droah estava em sua frente, ofegante e com um olhar profundo.

Ele olhou para o filhote e se abaixou para tocar os lábios na cabeça do recém nascido. Um barulho mais forte foi ouvido do lado de fora da caverna e Droah sabia quem estava subindo e ficou aguardando.

Bπ∆š adentrou aquela caverna, o cheiro ali era mais forte e predominante. Sem temer se aproximou, os passos calmos não indicavam que estava preocupado com qualquer ameaça. Quando um macho saiu da escuridão andando com muita dificuldade, seu pé esquerdo ainda estava virado.

Ele segurava uma pedra em mãos, não iria permitir que sua fêmea e seu filhote fossem mortos ali assim como oos seus companheiros. Havia um brilho diferente no olhar dele e Bπ∆š notou isso.
Era determinação, ele esperou o macho atacar e se esquivou. Droah observava os movimentos de seu oponente, então se preparou para atacar e recebeu um corte no braço.
Bπ∆š estava apenas brincando com a sua presa, se quisesse já teria cortado a garganta daquele macho, mas dessa forma não seria tão divertido. Então deixou ser acertado no rosto, a pedra mal fez um arranhão em sua pele, porém chegou a escorrer uma gota de sangue.
Droah ficou parado ao ver aquele líquido escuro sair do pequeno ferimento na lateral do rosto do macho a sua frente, não se parecia com sangue. O golpe saeguido lhe acertou a lateral da costela, a garra perfurou a pele e saiu rasgando até o início das costas subindo pelas costelas.
Mas uma imprudência acabou fazendo com que Bπ∆š prendesse uma de suas mãos na rocha, a garra perfurou o material sólido esė prendeu ali, prevendo outro golpe de Droah ele não se importou de puxar e deixar ali um pedaço do que lhe pertencia.
Então cerrou o punho e se defendeu batendo com ele contra a pedra o que fez Droah cair no chão. Bπ∆š suspirou sentindo que aquela brincadeira deveria ter um fim logo então atacou, mas não conseguiu prever que o macho rolasse o corpo para o lado fazendo com que ele prendesse a outra mão no chão.
Isso deu o tempo para que Droah pegasse o pedaço da garra preso na parede e lhe acertasse as costas.

A pele foi perfurada com facilidade até alcançar o pulmão, Droah empurrou o mas profundo que pôde e saiu de cima do macho quando não sentiu mais que ele respirava. Nunca se deve se submeter a um macho que defende a sua fêmea, nesse caso Bπ∆š subestimou a espécie vivente daquele lugar.

O erro de qualquer ser é de subestimar o outro, Kåπęg decidiu deixar o filhote dormindo quando precisou caçar. Um animal de porte médio seria o suficiente, mas ela teria que enfrentar os machos para conseguir o que queria e assim seria melhor deixar o filhote em seu ninho.

π∆w∆k despertou com barulhos estranhos do lado de fora da porta, curioso levantou e foi até lá. Cheirou a beirada da porta sentindo o odor de sua mãe, ela havia o deixado sozinho. Isso acontecia com frequência, mas ele não esperava que um macho estava ali do outro lado da porta e queria entrar. Ele forçou com as garras para tentar abrir uma brecha por baixo da porta, o filhote observou as garras perfurarem e abrirem uma pequena passagem, o braço do macho passou pelo vão na intensão de alcançar o filhote e então o agarrou.
Kåπęg voltava com um servo na boca quando viu as marcas no chão, eram de garras e um buraco foi feito na porta onde seu ninho se encontrava. O desespero foi grande ao ver rastros de sangue escuro indo em direção para dentro do ninho, ela entrou deixando o animal ferido no chão e cheirou na intensão de poder rastrear o seu filhote, mas ele não estava ali.

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