xxv. catacombs
Quatro anos atrás, Thunder Bay.
𝒟amon Torrance.
Nunca fiquei nervoso em transar com alguma professora, ou qualquer garota que implorasse o suficiente, mas com a Aurora era diferente. Tudo era diferente.
Ela sempre foi uma lembrança presa na minha cabeça, uma lembrança que me fazia sentir tantas coisas. Uma lembrança que era só minha, sempre intocável.
Ela não sabe, mas a dois anos eu fui para New Haven e vi ela no ringue, tão fodidamente adorável. Lembro de sentir meu sangue ferver quando a vi com um filho da puta sortudo, e morto. Que segurava ela, as pernas dela estavam nas coxas dele, e as mãos dele estavam nas dela, a treinadora anotava alguma coisa em uma prancheta enquanto dizia palavras que eu não conseguia ouvir, tudo que eu via e ouvia era ela.
Foi um dia antes do aniversário de quinze anos dela, ela continuava do jeito que eu imaginava, tão.. intocável.
Aurora era pura, uma alma que não tinha sido destruída pelas minhas mãos, ela era tão brilhante, que me deixava cego, ela tinha um futuro enorme na patinação, meu pai já tinha comentado uma vez ou outra, durante os anos, que ela tinha ganhado vários concursos, e era verdade, via as reportagens que os jornalistas olímpicos faziam com ela e a dupla dela que eu nunca me interessei em saber o nome. Pelo que todos falavam, se ela continuasse nesse caminho, ela tinha chances de ser campeã nacional e mundial.
Ela teria um futuro longe de mim, da minha bagunça, da escuridão que me cercava e puxava todos cada vez mais pra baixo.
Nunca mais a veria aqui, foi isso que eu tinha colocado na minha cabeça, até eu ver ela.
Tudo parecia a porra de um sonho. E eu odiava essa sensação, de que tudo estava indo bem demais, não era pra ser assim. Droga, eu não iria surtar por nada, não podia ser um babaca com ela, não hoje, nem nunca, Aurora era uma das únicas coisas boas que me restaram, eu não podia perder ela.
──── Ei, nós chegamos. ── Virei minha cabeça para o lado confuso, acenei com a cabeça, mal me lembrava do trajeto até aqui. ──── Quer ir pra minha casa? Podemos deixar isso para depois.
Segurei a minha vontade de rir, porra, ela estava nervosa e envergonhada, essa garota vai ser a porra do meu fim.
──── Não, eu quero.. mas tenho uma ideia, que você vai gostar. ── Murmurei olhando para ela, a Dauphin franziu as sobrancelhas e acenou, querendo me ouvir. ──── Espera.
Desci do carro e abri a porta do banco de trás, pegando minha jaqueta e uma fita, dei a volta no carro e abri a porta pra ela. Aurora desceu do carro e fechou a porta, quando ela estava de costas, eu coloquei a jaqueta nos ombros dela e a abracei pela cintura, vendo o reflexo do rosto dela pelo vidro do carro.
──── Lembra quando a gente brincava de pega-pega e eu fazia você usar uma venda quando eu era o pegador? ── Minha voz não passou de um sussurro, enquanto meus lábios roçavam a orelha dela.
──── Lembro. ── Sorri quando ela respondeu trêmula, como se estivesse entendendo o que eu estava dizendo.
──── Você vai usar uma agora, vamos descer até as catacumbas, no escuro, e você vai ter cinco minutos para sair correndo. ── Ela estremeceu e eu levei a fita até os olhos dela, Aurora entreabriu os lábios, soltando uma respiração pesada e eu amarrei a fita com força, deixando o cabelo dela fora do nó.
──── O que acontece se você me achar?
──── Adorável. ── Soltei uma risada quando ela tremeu nos meus braços, e apertei a cintura dela ainda mais. ──── Se eu te achar, eu vou poder brincar com você até o seu limite, mas se você se esconder por cinco minutos, você escolhe o que vai acontecer, me dá o seu celular.
Ela levou a mão até o bolso de trás, tirando o celular de lá e me entregando, com os dedos gelados, abri o celular e coloquei um cronômetro.
──── Vou te devolver lá em baixo, coloquei dez minutos, esse é o tempo que você tem no total. Cinco para correr e mais cinco para fugir de mim, entendeu? ── Ela assentiu rapidamente e ajudei ela a colocar a jaqueta direito, lá embaixo era frio, e só iria esquentar daqui dez minutos, não quero ela gelada como um cadáver.
Peguei a mão dela, a lanterna e a levei até as escadas, fiz ela descer com cuidado e ri quando ela me chutou porque eu disse que ela parecia uma velha sem óculos tentando fazer alguma coisa.
Assim que chegamos lá embaixo baixo, eu soltei ela e dei dois passos para trás, o ar frio lá embaixo estava suportável, não era tão gelado, já que o inverno ainda não estava muito perto.
──── Damon? ── Ela sussurrou, como se estivesse testando o meu nome.
──── Sim, querida?
──── Não tem mais ninguém aqui, não é?
Me aproximei outra vez, mas agora na frente dela, segurei os rosto fala entre as mãos e passei meu dedão suavemente por cima da sobrancelha esquerda dela.
──── Não, nenhuma alma viva, e se tiver, ela não sairá daqui, você está pronta? ── Ela acenou e eu coloquei o celular no bolso da minha jaqueta. ──── Assim que ele tocar, você vai ter ganhado, corra floquinho, o tempo está correndo pelas suas mãos.
Vi quando ela tremeu e começou a andar, esticando as mãos pelas paredes de pedra e passando os dedos por elas, sorri quando ela olhou para trás, como se quisesse me ver, e então andou mais rápido, fugindo da minha lanterna.
Eu não vou dar dois minutos para ela.
Assim que meu pau protestou pela demora, eu me virei e comecei a caminhar na direção oposta, sabendo onde ela estava, exatamente onde eu queria.
Assim que cheguei onde eu queria, eu ouvi os passos suaves dela, isso era uma vantagem para ela, se eu não soubesse onde ela estava, sorri maliciosamente e me aproximei dela, tentando não fazer barulho, todos os anos entrando e saindo de casa no meio da madrugada tem que servir para alguma coisa.
Quando me aproximei mais um pouco, eu desliguei a lanterna e ela virou a cabeça na direção do som, a respiração ofegante, enquanto deu um passo para trás.
──── Damon? ── A voz dela ecoou pelas paredes e eu me aproximei mais.
Ela esticou os braços pra frente, tentando me achar, segurei o pulso dela e puxei ela pra mim, o corpo dela batendo contra o meu.
──── Te peguei.
──── Você roubou!
──── Oh, não, eu não roubei floquinho, o meu relógio é mais rápido. ── Ri enquanto passava as pontas dos dedos pelo rosto dela, que bufou, mas aproximou o rosto das minhas mãos.
──── Idiota.
──── Mas isso não muda o fato de que eu ganhei, vem. ── Peguei a mão dela entrei em uma das salas da catacumbas, deixei a lanterna de lado e acendi as luzes, tinha preparado esse lugar antes dela voltar, eu gostava de dormir aqui depois das festas, era uma experiência divertida.
Levei ela até a mesa que tínhamos trago até aqui e tirei a jaqueta do corpo dela, Aurora tentava olhar através da fita, mas não conseguia.
──── Você quer isso? ── Perguntei afastando o cabelo dela do lado do pescoço, ela confirmou com a cabeça e eu segurei o pescoço dela. ──── Use as palavras Aurora, eu preciso saber.
──── Sim, eu quero.
Eu me aproximo dela, pegando ela pela cintura, colocando ela sentada na mesa e me coloco entre suas coxas, seguro um grunhido e tiro meu cinto e a minha calça, junto com os meus sapatos e meia, enquanto ela leva os dedos por baixo da minha camisa e arrasta as unhas por ali, fazendo meu pau se contorcer, ajudo ela a tirar minha camisa, ficando só de cueca, e ela trilha um caminho por todo o meu peitoral com os dedos.
Deixo ela explorar meu corpo por mais alguns segundos, até perder a paciência e deitar ela na mesa, tirando o shorts dela, junto com o tênis. Ajudo ela a sentar outra vez e ela tira a camiseta, ficando com o sutiã preto de renda, e a calcinha, do mesmo conjunto, a mostra.
──── Você já fez isso? ── Questionei passando meus dedos em volta dos seios dela, sentindo a pele quente dela contra a minha.
Ela afirmou com a cabeça e eu quase surtei.. quase. Não vou estragar isso agora.
Levo minha mão pra dentro da calcinha dela e toco o clitóris escorregadio, esfrego lentamente e ela geme, jogando a cabeça para trás. Continuo com o mesmo ritmo, movendo os dedos cada vez mais rápidos enquanto ela deixa a cabeça no meu ombro com a respiração tão rápida que eu me assustaria se não soubesse o porque dela estar assim
──── Vamos querida, eu sinto o seu corpo lutando por isso. ── Murmuro contra os cabelos dela, enfiando dois dedos dentro dela.
──── Damon, porra. ── Ela geme mais alto, esmagando os meus dedos dentro dela, o quadril balançando, até que ela para e enterra o rosto no meu pescoço, gozando e encharcando os meus dedos.
──── Outra vez. ── Eu ordeno, não esperando que ela se recupere, sei que ela pode, ela vai dar mais um pra mim.
──── Não eu.. é demais, Damon! ── Ela choraminga com ódio, o desespero e a hipersensibilidade tomando conta dela, se ela acha que só vai gozar duas vezes, ela está muito enganada.
Quem foi o filho da puta que, pelo jeito, mal a fez gozar quando perdeu a virgindade?
Elam foi o filho da puta que, pelo jeito, mal a fez gozar se contorceu na minha mão, quase desejando que eu parece, mas implorando que não, ela mal conseguia respirar, era quase uma obra de arte a ver assim, tão entregue e desesperada, não sabendo se quer se afastar ou se quer mais.
──── Você só vai tirar a venda quando gozar Aurora. ──── Ela assente, quase desesperada para me ver ou para gozar, tão fodidamente adorável.
Ela finca os dentes no meu ombro e arqueia as costas enquanto se derrete nos meus dedos outra vez,
──── Boa garota. ── Ainda não era o bastante, eu preciso do gosto dela na minha língua.
Segurei o rosto dela entre as mãos, e tirei a fita, os olhos dela se acostumando com a claridade, arrumo os fios que grudaram na testa dela e deixo um beijo nos lábios dela.
──── Acha que consegue mais um? ── Pergunto olhando para ela, que acena com a cabeça com um sorriso mole nos lábios, a nuvem do último orgasmo ainda estava na cabeça dela, retribuo o sorriso e deito ela na mesa, sentido meu pau quase rasgar a cueca para entrar nela.
Ainda não, só mais um pouco.
Coloco meus dedos na lateral da calcinha dela e puxo pra baixo, deixando junto com a calça dela e me aproximo do meu grande prêmio, sorrindo, eu abro os lábios maiores e passo a língua devagar, sentindo ela tremer, enquanto geme e envolve as coxas na minha cabeça, levando os dedos para o meu cabelo.
──── Você vai acabar comigo. ── Ela geme quando chupo com mais força, ainda com o sorriso nos lábios.
Tudo que eu ouço é: Por favor Damon, me faça gozar outra vez.
Qualquer coisa pela minha garota.
Dou mais uma lambida confusa e faminta, sentindo as coxas dela esmagarem a minha cabeça, mas isso não me faz parar, nada me faria parar.
Aurora geme desesperada, tão sensível que não sei como ela não explodiu ainda, seguro a cintura dela com força e repito os movimentos, até ela dar o que eu quero. Ela goza contra o meu rosto, deixando um gemido rouco escapar da garganta dela.
Porra, acho que achei minha droga favorita
Tiro minha cueca desesperado, puxando ela pela cintura até a beirada da mesa e esfrego a ponta do meu pau na entrada dela, fazendo ela se contorcer.
──── Damon..você me fez gozar tantas vezes e eu não.. ── Ela começou a falar mas calei ela com um beijo.
──── Por mais que eu queira seus deliciosos lábios no meu pau, agora é tudo sobre você, ouviu? ── Ela assentiu e me beijou outra vez, sorrindo quando eu me afastei e passei a ponta do dedo no seio dela.
Envolvo meu braço em volta da cintura dela e coloco minha cabeça em seu ombro, entrando lentamente nela, mas com cuidado para não empurrar muito fundo de uma vez. O aperto firme dela é uma tortura, que eu aceitaria todos os dias.
──── Você me diz o quanto você aguenta, não vou te forçar tanto hoje, eu posso ficar aqui. Ou posso lhe dar mais. ── Murmurei passando os dedos pela cintura dela
Ela arqueia as costas quando dou uma estocada rasa.
──── Eu quero tudo ── Ela fala agarrando meus ombros. ──── Eu quero todo de você.
Inferno.
Sim.
──── Só.. só vai devagar, okay? Eu.. eu não sei se aguento muito tempo.
──── Não estou com presa, querida. ── Murmuro.
Avanço um pouco e paro, empurrando com cuidado. Consigo ouvir cada um de seus pequenos suspiros e o som que faço quando me movo contra ela. Envolvo meu braço em volta da cintura dela, puxando ela para sentar.
──── Assim? ── Pergunto beijando o pescoço dela e vou mais rápido, ela concorda com a cabeça rapidamente, revirando os olhos.
Ela agarrou meu braço, fincando as unhas na minha pele, toda a atenção dela em mim, me movo casa vez mais rápido, entrando mais a casa estocada
Prazer começa a inundar meu corpo, mal consigo falar algo sem gemer.
Deslizo minha mão pela barriga dela e encontro seu clitóris tão inchado depois de todos esses estímulos, que ela grita quando passo meus dedos sobre ele, levanto meus dedos e mostro pra ela.
──── Consegue ver o quão molhada você está por mim? ── Eu pergunto, levando os dedos para dentro da boca dela e ela os chupa, como a boa garota que ela é. ──── Eu me encaixo tão bem em você, porra, uma garota tão boa pra mim
Um rubor rosa mancha suas bochechas, me fazendo sorrir. Como ela deseja ser elogiada, deuses, como eu pude ficar longe dela por tantos anos?
Eu me afasto um pouco e agarro seus quadris com as duas mãos, vendo meu pau entrar e sair cada vez mais rápido de dentro dela, enquanto ela geme desesperada por alívio.
Eu solto seus quadris e envolvo meus dois braços ao redor dela, envolvendo ela com meu corpo, e apertando ela com força, a empurrando para cima ao mesmo tempo.
Ela abaixa o rosto envergonhada, respirando com dificuldade. Pego o queixo dela com a minha mão e a forço a olhar para cima.
──── Se vamos foder, você vai olhar para mim, floquinho. De quem é o pau que está fodendo você?
──── Para. ── Ela choraminga com um gemido, mal conseguindo formar uma frase.
Eu sorrio perversamente para ela, movendo uma mão para sua cintura e a outra segurando seu ombro enquanto eu bombeio dentro dela em um ritmo que queima a minha alma. Finalmente estou fodendo minha garota como ela foi feita para ser fodida.
──── De quem é o pau que está preenchendo essa sua linda boceta?
──── O seu. ── Ela geme envergonhada.
──── Quero o meu nome, quem está te fodendo, princesa?
──── Damon.. Damon Torrance! ── Ela disse alto, arranhando as minhas costas, sorriu e desço minha mão para a parte íntima dela outra vez.
Encontro seu clitóris e esfrego rapidamente.
Os olhos dela se fecham por mais tempo enquanto meus dedos alternam entre esfregá-la rápida e lentamente, meu pau empurrando com força, a levando cada vez mais perto da borda do doce precipício. Não consigo tirar os olhos dela, corada de prazer e totalmente perdida em tudo, menos no que estou fazendo com ela.
Um espasmo toma conta do meu corpo e ela me aperta com tanta força que vejo estrelas. Ela goza em um gemido longo e alto que ecoa por todos os lugares das catacumbas, afirmando o que eu sempre quis.
Que ela era minha mulher.
Minha.
De mais ninguém.
Aurora apoia uma das mãos na mesa para se firmar enquanto eu bombeio mais rápido dentro dela. Eu cubro com minha e a aperto com força enquanto meu próprio clímax dispara através de mim. Eu a fodo ainda mais fundo enquanto sinto meu esperma subir pelo meu pau e derramar na camisinha.
Gemo e deixo cair minha cabeça no ombro dela, sussurrando seu nome e ouvindo meu coração trovejando em meus ouvidos. Eu continuo empurrando preguiçosamente, não querendo sair de dentro dela.
Com cuidado, muito cuidado, saio de dentro dela e me endireito, segurando a cintura dela.
Seguro o rosto dela com a mão livre, vendo os olhos dela nublados e o corpo mole.
──── Você está bem? ── Pergunto preocupado, talvez eu tenha ido longe demais, eu deveria ter parado antes, porra.
──── Sim.. isso foi perfeito. ── Ela respondeu passando a mão pelo meu maxilar. ──── Gostou do seu presente?
──── Esse foi o melhor presente que eu já ganhei na minha vida. ── Sorri e beijei ela, desejando nunca sair daqui.
⛸️ ᝰ 01﹕❛ Demorei mais do que eu esperava escrevendo esse capítulo, acho que só escrevi uns quatro hots em toda a minha vida, ainda tenho que aprimorar a minha escrita nessa parte, então me perdoem se ele ficou ruim.
⛸️ ㅤ Fiz duas manips esses dias, e eu preciso mostrar pra vocês, o cabelo do Damon ficou meio artificial e a marca d'água ficou bem em cima do rosto do Liam, mas a intenção é o que conta.
⛸️ ㅤ Espero que tenham gostado! ❜
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