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xvii. kiss

Quatro anos atrás, Thunder Bay.

𝒟amon Torrance.

Aurora não tinha vindo à aula hoje.

Nem ela e nem o Liam tinham vindo, talvez eles tenham perdido o horário ou só não quiseram vir. Isso poderia acontecer com qualquer um, certo? Não com a Aurora, ela tem dois despertadores e parece que tem um dentro dela.

──── Você tá olhando para a porta como um psicopata, ela não vai se materializar ali, idiota. ── Bufei e olhei para Kai com um olhar mortal enquanto ele ria da minha cara.

Esse japonês do caralho, se ele não fosse meu amigo eu já teria dado um murro na cara dele a muito tempo.

──── Se você quiser eu posso ir na casa dela ver se ela está bem, sabe? Se ela precisa de um beijo para melhorar ou só relaxar um pouco. ── Ele falou em um tom malicioso e eu travei meu maxilar ainda olhando para ele.

Foda-se que ele é meu amigo, um olho roxo e um nariz quebrado cairiam muito bem nele; antes que eu pudesse pensar em mais alguma coisa o sinal indicando o fim da aula tocou, Kai levantou da carteira com o livro nas mãos indo em direcao a saída e eu saí atrás do filho da puta do Mori.

──── Sabe quem eu acho que precisa relaxar também? A sua mãe. ── Falei com raiva e trombei no ombro dele, ele soltou uma risada e negou com a cabeça.

──── O Liam falou que ela tá no ringue, eles não vieram porque o Liam desligou os despertadores da Aurora. ── Will falou quando passamos pelo armário dele, guardando o celular no bolso e olhou para nós dois, que olhávamos para ele em dúvida. ──── O que? Vão me falar que só eu pensei em mandar mensagem pra um deles?

Retirei os olhos e passei o braço sobre os ombros dele.

──── Vou atrás dela, qualquer coisa me manda uma mensagem.

Deixei minha mochila jogada em uma das cadeiras da fileira de cima do ringue e comecei a descer as escadas até a grade branca enquanto meus olhos acompanhavam os pequenos movimentos que a Aurora dava em círculos, como se estivesse brincando.

Ela estava tão fodidamente linda, como sempre, os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo com as pontas lisas, odiava quando ela deixava o cabelo totalmente liso, e o collant dela era um azul claro que destacava todas as malditas curvas que ela tinha.

──── Atrapalho? ── Questionei me apoiando na grade e sorri para ela, que parou de rodas e levantou a cabeça assustada na minha direção.

──── Meu Deus, você quer me matar de susto? ── Fixei meus olhos nos lábios dela, estavam mais vermelhos devido a temperatura do ringue, mas tão atrativos que eu precisei me controlar para não voar nela agora.

──── Alguns sustos sempre são bons, não é? A adrenalina do medo correndo pelas veias é algo excitante. ── Murmurei quando ela se aproximou e se apoiou do outro lado da grade.

──── Não quando eu posso me desequilibrar e bater a cabeça no gelo. ── Ela falou rindo baixinho e olhou para mim. ──── O que você veio fazer aqui, Damon?

A voz dela saiu em um sussurro quando levei minha mão até o rosto dela e afastei um pequeno fio grudado da bochecha dela e ela corou.

──── Vim te ver e te trazer a tarefa de literatura.

──── Você copiou a tarefa? Acho que vou começar a faltar mais vezes para ver se você vira um aluno exemplar. ── A risada dela preencheu o ringue vazio e me fez sentir coisas, porra, eu amava ouvir ela rir.

──── Eu passo, só abri essa exceção porque sei que você ama as aulas. ── Ela sorriu outra vez e concordou com a cabeça, sem desviar o olhar do meu. ──── Aliás, porque aqui está tão vazio?

──── Horário de intervalo, as turmas infantis só voltam daqui duas horas e a maioria das pessoas não vem em uma quarta feira patinar só por diversão. ── Ela explicou batendo os dedos contra a grade. ──── Falando nisso, eu tive uma ideia!

──── Devo ficar com medo?

──── Talvez.. ── Ela falou patinando até a porta e saiu da área do gelo, sentando no degrau, colocando os protetores nas lâminas dos patins e veio na minha direção, me puxando pela mão. ──── Quanto você calça? ── Arqueei as minhas sobrancelhas em confusão.

──── Tá querendo saber o tamanho do meu pau Aurora? ── Perguntei brincando e ela corou fortemente, engasgando com a saliva.

──── Não seja um pervertido Damon, só vou te ensinar a patinar. ── Como dizer a ela que quase todos os meus pensamentos envolviam putaria e ela estava em todos eles?

Espera, ela disse que vai me ensinar a patinar?

──── Aurora, do que você tá falando? ── Perguntei nervoso quando ela parou em uns armários, tirou dois patins de lá e virou para mim.

──── Senta, vou te ajudar a colocar, um deles vai servir. ── Eu poderia dizer que pensei em negar, mas a verdade é que eu sentei na hora que ela mandou, porra.

──── Você quer tentar me ensinar a ficar em pé em duas lâminas que provavelmente vão matar alguém? ── Porra, ela ajoelhou na minha frente, isso aí já é castigo Aurora!

──── Relaxa, você não vai matar ninguém.. eu espero. ── As palavras dela chegaram na minha cabeça mas não faziam o menor sentido pra mim, tudo que eu pensava era nela.

Ajoelhada na porra da minha frente, muito perto, muito perto mesmo.

E se ela me achava um pervertido antes, o que vai pensar se souber que eu estou quase ficando de pau duro só por ver ela me mandar tirar os sapatos e colocar os patins em mim?

Caralho, eu tô parecendo um adolescente que nunca viu peitos pessoalmente.

──── Confia em mim? ── Sai dos meus pensamentos pecaminosos quando ouvi a voz dela outra vez, merda, ela já tinha colocado os patins em mim enquanto eu tentava não ficar duro.

──── Sempre. ── Falei segurando na mão dela e ela me ajudou a ir até o gelo, segurando nas minhas mãos para me ajudar.

──── Abre um pouco as pernas e inclina os joelhos para ter equilíbrio e não cair de cara no chão.

Fiz o que ela mandou e ela deslizou para trás lentamente, sem soltar as minhas mãos.

──── Não olha pra baixo, olhos sempre em mim.

──── Como se isso fosse difícil. ── Falei sorrindo e quase me desequilibrei, mas ela me ajudou a me manter em pé.

──── Sem pressa, devagar e com cuidado, não é muito legal cair de cabeça no gelo. ── Ela sorriu e eu retribui o sorriso, me sentindo mais confiante em ficar sobre aqueles negócios mortais.

──── Acho que não é tão difícil como você falou. ── Olhei para ela que levantou as sobrancelhas em desafio e sorriu maliciosamente, soltando as minhas mãos, me deixando bater contra a grade, gemi de susto e dor pelo impacto. ──── Ok, eu tava errado, mereci essa.

Aurora riu alto me ajudando outra vez, segurando as minhas mãos enquanto eu perguntava algumas coisas, tentando me distrair da minha próxima possível queda.

Ainda bem que ela faltou a escola e eu vim atrás dela, acho que nunca me diverti tanto sem que tivessem bebidas no meio.

Sempre por causa dela, sempre por ela.

Eu caí mais seis vezes, e a Aurora riu em todas elas.

Admito que isso é mais difícil do que parece.

Não sei quanto tempo já se passou, mas agora estávamos deitados no gelo enquanto conversávamos.

──── Lembra aquela noite que a gente conversou? Quando éramos pequenos e você me perguntou sobre patinação no gelo e depois me perguntou sobre monopoly? ── Olhei para ela e a vi franzir as sobrancelhas.

──── Na sua casa? Meu Deus, isso foi há anos, não acredito que você ainda lembra! ── Ela disse virando o rosto na minha direção com um sorriso no rosto.

──── Lembro de tudo que envolva você Aurora. ── Murmurei olhando para ela, que sorriu envergonhada. ──── Posso fazer uma loucura? ── Perguntei baixinho, intercalando meu olhar entre os olhos dela e os lábios.

──── Sabe que eu amo loucuras.

Sorri e puxei ela pra perto, fazendo ela ficar embaixo de mim e fixei meus olhos no rosto dela, detalhando cada pequeno detalhe, todas as sardas, uma por uma. Então eu abaixei meu rosto, sentindo a respiração ofegante dela contra meus lábios e vi os seios dela subirem e descerem rapidamente.

Levei uma mão até o lado da cabeça dela e desci fazendo um leve carinho com os dedos pela bochecha dela, ela fechou os olhos respirando fundo e eu sorri outra vez.

Desci mais a minha mão, parando no pescoço dela e apertei, não tão forte, mas o suficiente para controlar a passagem de ar dela.

Minha vontade era arrancar as nossas roupas e entrar tão fundo dentro dela que ela me sentiria lá por dias, mas esse ia ser o nosso primeiro beijo, posso me segurar, só dessa vez.

Rocei meus lábios nos dela, que entreabriu eles em resposta e inclinou a cabeça na minha direção, soltei uma risada baixa e finalmente grudei meus lábios nos dela, sentindo meu coração disparar contra a minha caixa torácica.

Os lábios dela pareciam ser feitos para os meus e o corpo dela se encaixava no meu de uma forma assustadoramente deliciosa.

Não esperei mais um segundo e invadi a boca dela com a minha língua, travando uma batalha contra a dela, tudo parecia tão certo, como se fosse pra ser assim; e eu não estava pronto pra me afastar dela tão cedo.

Mas como nada são flores, nós ouvimos as vozes das crianças se aproximando e nos afastamos olhando um para o outro com a respiração ofegante e com um brilho nos olhos.

Essa garota vai ferrar a minha vida, mas eu aceito isso se puder ter ela pra mim.

⛸️ ᝰ 01﹕❛ Sumi outra vez, eu sei, mas prometo que logo logo as atualizações semanais voltam, estou no final das minhas férias e tô tentando descansar o máximo possível e minha cabeça anda a mil.

⛸️ ㅤ Não sei descrever cenas de beijo, morro de vergonha e esse é só um beijinho, porque mais pra frente esses dois vão estar iguais um casal de  coelhos e eu vou sofrer pra escrever (mentira, eu vou amar)

⛸️ ㅤ Espero que tenham gostado! ❜

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