vi. mine
Atualmente, Meridian.
𝒟amon Torrance.
O sol da manhã tingia os corredores da faculdade com um calor agradável quando comecei a seguir Aurora. Ela era o meu alvo, a pessoa que eu precisava observar sem ser visto. Me escondi nas sombras, mantendo uma distância segura para que ela não percebesse minha presença. A cada passo que ela dava, meu coração batia mais rápido, e eu sentia a adrenalina queimando nas minhas veias.
Aurora era tão bonita quanto o nome sugeria, com cabelos pretos que pareciam brilhar sob o sol. Mas a beleza dela não me importava. Eu sentia apenas um ódio ardente, uma raiva que queimava em meu peito, alimentada pela traição que ela havia cometido. Ela tinha destruído minha vida, arruinado tudo a confiança que eu tinha nela, e agora era minha vez de destruí-la.
Ela caminhava pelo campus com graça e determinação, sem notar que eu a seguia. Eu não podia deixar de observar sua expressão, tentando decifrar seus pensamentos. Às vezes, parecia que ela estava inquieta, como se sentisse minha presença de alguma forma, mas nunca conseguia me encontrar. Isso era o que eu queria. Queria que ela se sentisse incomodada, que soubesse que eu estava observando cada movimento dela.
Ao longo do dia, continuei seguindo Aurora, me escondendo nas sombras dos corredores como um maldido covarde e deslizando por trás das árvores quando ela olhava para trás. Era como um jogo de gato e rato, e eu iria vencer. Cada vez que eu a via, a chama do meu ódio ardia mais intensamente. Eu não conseguiria descansar até a ver pagar por tudo.
A tarde chegou, e eu me escondi no final de uma sala de aula vazia, a observando enquanto ela entrava em uma aula. Eu tinha todos os seus horários, suas atividades, tudo o que precisava para garantir que ela não escapasse da minha vista, tudo graças ao Michael.
Enquanto ela estava na aula, peguei meu telefone e mandei uma mensagem para Will. "Estou seguindo ela o dia inteiro. Tudo pronto para a noite?" Will respondeu rapidamente, confirmando que tudo estava nos trilhos para o nosso plano. Apenas o pensamento da vingança me mantinha em movimento.
Deixei o telefone de lado e concentrei minha atenção em Aurora. Ela saiu da aula algumas horas depois e caminhou em direção à cafeteria do campus. Eu a segui de perto, mas mantendo uma distância segura. Ela sorria para os clientes enquanto anotava seus pedidos, sua simpatia irradiando para todos ao seu redor.
Eu sabia que ela era uma pessoa boa, e isso tornava nosso plano ainda mais complicado, mas necessário. Nós sabíamos do que ela era capaz, ainda sentia o gosto amargo de decepção que eu senti na noite em que ela destruiu tudo e agora era hora de acertar as contas. Enquanto eu a observava trabalhando na cafeteria, meu desejo de vingança aumentava, misturado com uma possessividade doentia. Ela pertenceria a mim, mesmo que apenas por meio da destruição.
Enquanto eu observava Aurora, meu telefone tocou novamente. Era Wil, outra vez. "Tudo está pronto. Venha para a casa." Senti um nó se formando no meu estômago. Este era o momento crucial, o momento em que nosso plano começaria, o momento em que a vidinha patética dela voltaria a desmoronar. Minhas mãos tremiam de antecipação, mas meus olhos nunca deixaram Aurora.
"Estou a caminho" respondi a Will, mas não conseguia tirar os olhos dela. Eu estava obcecado por ela, possuído pelo ódio e pelo desejo de vingança. Eu não deveria sentir essa atração por alguém que tinha fudido tudo, mas não conseguia resistir, ela era minha, faríamos ela pagar, mas ela nunca vai deixar de pertencer a mim, e eu estava louco para por minhas mãos nela outra vez, era isso que me impulsionava a seguir em frente.
Aurora continuou sorrindo para os clientes, me fazendo desejar matar todos que a olhavam com o minimo de interesse, eu a odiava, mas desejava mais do que tudo colocar uma maldita aliança no dedo dela e a encher de filhos, nossos filhos, aquela maldita manipuladora do caralho ainda vai ter os meus filhos naquela barriga.
Ela estava alheia à minha presença. Enquanto eu me afastava da cafeteria, sabia que a noite seria intensa e cheia de dores de cabeça. A nossa vingança estava prestes a começar e eu estava determinado a levar aquilo até o fim, mesmo que isso significasse me perder cada vez mais naquele abismo sem fim de ódio e desejo que Aurora havia acendido dentro de mim a muitos anos. Nada mais importava a não ser vê-la destruída. E ela seria minha, mesmo que isso significasse sua completa ruína.
As sombras da noite caíram sobre nós enquanto eu, Michael, Kai e Will nos reuníamos no apartamento de Michael. Estávamos prestes a colocar em prática um plano que havíamos arquitetado meticulosamente durante meses. Era hora de fazer Aurora pagar por tudo o que ela havia nos tirado, e eu estava determinado a ver isso acontecer.
No centro da sala, as nossas máscaras nos aguardavam, uma lembrança sombria de nossos tempos passados. Elas eram nossa assinatura, nosso símbolo de poder, e agora de vingança. Enquanto eu pegava minha máscara, senti um arrepio percorrer minha espinha. A noite estava cheia de promessas e escuridão, e eu estava ansioso por isso.
──── Lembrem-se, estamos aqui para mostrar a ela o verdadeiro significado do medo. Não deixem que nada a impeça de entender a dor que causou a todos nós. ── Kai repetiu os detalhes mais uma vez enquanto segurava a máscara entre as mãos. Seu rosto estava impassível, seus olhos fixos em cada um de nós, como se quisesse ter certeza de que estávamos todos na mesma página, e nós estávamos.
Entramos no carro em silêncio, cada um de nós com um propósito sombrio em mente. A noite estava fria e silenciosa quando chegamos à casa de Aurora. Sabíamos que ela estava trabalhando na cafeteria e que Liam tinha outros planos para a noite. Era o momento perfeito para agir.
Estacionamos o carro na rua escura, observando a casa com olhares calculistas. A luz da lua banhava o local com a ajuda de um poste de luz, o que deixava a casa uma aura sinistra, ficamos no carro por alguns minutos, observando o local para ter certeza que nenhum vizinho intrometido nos visse. Michael, deu o sinal e saímos do carro silenciosamente.
Caminhamos até a porta dos fundos, onde Will inseriu uma cópia da chave que havia conseguido, ainda não tinha certeza de como ela tinha, mas decidi não questionar. Não tinha como voltar atrás agora. Nossos corações batiam com uma mistura de antecipação e raiva, e eu mal podia esperar para ver o rosto dela quando nos encontrasse.
Porra, eu poderia ficar duro só imaginando o olhar de horror que ela daria ao nos ver.
Quando entramos na casa, vi Will olhar os porta retratos na parede, reconheci a maioria assim que meus olhos bateram nas fotos, mas havia algumas novas, umas com os dois juntos, e até mesmo uma com aquele filho da puta do Ryan, mas a que mais me chamou atenção foi uma onde ela estava sozinha, sorrindo para a pessoa que estava tirando a foto, com a porra do meu moletom.
Talvez isso fique mais interessante do que eu esperava.
Subimos as escadas rapidamente, como sombras na noite. O quarto de Aurora nos aguardava no andar de cima, e eu estava ansioso para o que estava por vir. Eu não estava aqui apenas por vingança; estava aqui para possuí-la, para fazer com que ela sentisse o mesmo desespero que eu havia sentido naquela noite.
Paramos diante da porta do quarto dela, nossos olhares se cruzando em um entendimento sombrio. A casa estava tão silenciosa que se alguém derrubasse um alfinete todos conseguiríamos ouvir. Ela ainda não estava em casa, como nos sabiamente.
Kai abriu a porta com cuidado, e entramos no quarto dela. O quarto estava escuro, mas a lua lançava uma luz fraca sobre a cama desarrumada, como se ela tivesse saído do quarto às pressas hoje de manhã.
Esperamos em silêncio, nossos corações batendo em uníssono. Cada segundo que passava aumentava minha sede de vingança. Eu a queria ali, naquele quarto, sob o meu domínio. Eu queria que ela implorasse pelo nosso perdão, mas eu sabia que isso nunca aconteceria. Ela era teimosa demais, assim como eu.
Mas eu desejava mais do que tudo que fosse apenas eu naquele quarto, entendia que eles queriam vingança tanto quanto eu, mas os meus métodos poderiam ser mais interessantes se fôssemos apenas nós dois, talvez até mesmo Will pudesse ficar, mas me recuso a fazer qualquer coisa com o Kai aqui.
Finalmente, ouvimos o som das chaves na porta da frente, indicando que Aurora estava voltando para casa. Nossos olhares se encontraram uma última vez, cheios de determinação e ódio. Não havia mais espaço para hesitação.
Aurora estava prestes a descobrir que o jogo havia mudado. Estávamos de volta, e perigosos do que nunca. E ela seria nossa prisioneira, nossa vítima. Nada a impediria de brincar com ela como bem entendêssemos, ela seria nosso ratinho a partir de hoje.
A noite era nossa, e o pesadelo de Aurora estava prestes a começar. Ela pertenceria a nós, assim como nós pertencemos a ela um dia E nada, absolutamente nada, poderia nos parar agora.
Com um arrepio de expectativa, nós quatro esperamos em silêncio, nossas máscaras ocultando nossas identidades mesmo que ela soubesse exatamente quem éramos. Cada batida do meu coração parecia ecoar na escuridão, um lembrete constante que a nossa brincadeira estava prestes a acontecer.
O som de seus passos se aproximando do quarto deu um nó na minha garganta. Aurora estava prestes a entrar em nosso campo de visão. Cada detalhe daquela noite estava meticulosamente planejado, cada movimento coreografado com precisão, mas não havia como prever como ela reagiria.
⛸️ ᝰ 01﹕❛ Esse capítulo não chegou a 3k de palavras como os outros, porque quis deixar o reencontro deles para o próximo capítulo e porque tive algumas provas essa semana, e para recompensar o capítulo pequeno, o capítulo do reencontro deles deve chegar a 4k ou 5k de palavras.
⛸️ ㅤ Só teve uma fala porque queria explorar mais os pensamentos e sentimentos do Damon em relação a Aurora, os próximos terão mais falas.
⛸️ ㅤ Espero que tenham gostado! ❜
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