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𝟏𝟐. Reencontro

𝟏𝟐. Reencontro

Londres, rua de Newt Scamander ── Noite

EM UMA RUA DE CASAS vitorianas simples e de tijolos amarelos, Margot anda apressada, tentando fugir dos pingos fortes de chuva.

Ela pára em frente à uma porta e então respira profundamente, esfregando uma mão na outra, tentando aplacar seu nervosismo.

Margot sabia que aquela era a casa de Newt Scamander, não que ela já tive estado ali antes, mas antes da notícia sobre o noivado de Newt sair na Encantada, Margot e Newt costumavam trocar cartas diárias um com o outro e, bom, o endereço que estava nelas era bem aquele ali, Margot se lembrava muito bem.

Ela levantou sua mão enluvada e estava prestes a bater na porta de madeira, porém, subitamente, ela voltou a baixar sua mão, logo em seguida brigando consigo mesma mentalmente.

Não é como se Margot e Newt houvessem tido um romance ou coisa parecida um com o outro, mas em todas as cartas, ou até mesmo antes, quando os dois haviam se conhecido, ela jurou ter sentido algo palpável entre eles, algo que fazia o coração dela acelerar e querer estar sempre próximo a Newt, porém, talvez ela tenha confundido um tanto as coisas.

Ela se lembrava com nitidez de Queenie e Newt conversarem sobre Leta Lestrange na última vez que ambos haviam se visto, eles estavam dentro da maleta de Newt e Queenie havia visto e perguntado sobre uma fotografia que provavelmente, ela não deveria ter visto e muito menos perguntado, mas Margot se recordava de como Newt havia reagido aquilo, como ele parecia ter um grande apego àquela mulher.

Margot havia trocado as luvas pelas botas, e isso era completamente e totalmente apenas culpa dela, não de Newt. Ele provavelmente a via apenas como uma amiga, assim como Jacob, Tina e Queenie, não era culpa dele ela ter confundido os sentimentos naquilo tudo.

— Droga — ela murmurou para si mesma quando começou a sentir os pingos de chuva ficarem cada vez mais fortes, molhando completamente suas vestes.

Margot então finalmente teve um ímpeto de coragem e bateu na porta à sua frente.

Ela não sabia como reagiria quando finalmente revisse Newt Scamander e, muito menos o que diria se ele indagasse o porque dela nunca mais ter respondido suas cartas.

Na verdade, ela até havia pensado em mandar uma carta o parabenizando pelo noivado, porém, quando ela se viu com os olhos cheios de lágrimas e com a ponta da pena escrevendo no pergaminho algumas palavras nada amigáveis com o nome de Newt, ela acabou deixando essa ideia de lado.

Mais uma vez Margot bateu na porta de madeira, visto que ninguém havia ido lhe atender.

Ela conseguia ver as luzes acesas do lado de dentro da casa, então sim, havia alguém ali dentro — ela só esperava que não fosse a noiva de Newt, Margot não saberia muito bem o que fazer caso essa fosse a situação.

De repente, enquanto perdida em pensamentos, a porta se abre de repente, porém, minimamente, tudo o que pode ser visto é um dos olhos de Newt Scamander, que olha para o lado de fora desconfiado, porém, arregala os olhos de surpresa quando vê Margot ao lado de fora.

— Olá, Newt — ela cumprimenta com um pequeno sorriso, ao qual Newt não perde tempo em abrir a porta toda de uma vez e colocar quase seu corpo todo para fora, junto de Margot na chuva, o que a faz tomar um pequeno susto.

— Margot — ele fala surpreso, sem tirar os olhos do rosto sereno da mulher a sua frente.

Há uma pequena pausa, na qual os dois ficam apenas se olhando por vários e pequenos momentos, porém, são interrompidos por Jacob ao lado de dentro.

— Não quer convidá-la a sair da chuva, Newt? — ele pergunta e Newt pisca os olhos várias vezes, saindo de sua pequena torpe.

Ele olha ao redor e, pela primeira vez, parece reparar na chuva ao lado de fora, ou que Margot está encharcada da cabeça aos pés.

— Oh! Sim, sim. Entre, Margot — ele fala apressado, saindo do caminho e dando total passagem para que Margot adentrasse em sua casa.

Margot não pensa duas vezes antes de colocar seus sapatos molhados no piso seco da casa de Newt Scamander, ela entra rápido e, por um momento parece estar escapando da chuva, porém, ela adentra o recinto e olha espantada para Jacob Kowalski que também está ali.

— Por Deliverance Dane! Então você está mesmo aqui — ela exclamou aliviada. — E onde está Queenie?

Jacob a olha um tanto quanto conturbado, como se não estivesse totalmente entendendo a situação.

— Você ainda está enfeitiçado? — Margot pergunta desconfiada, sacando o guarda-chuva logo ao lado e então revelando sua varinha.

Jacob coloca as mão no ar, como se estivesse se rendendo.

— Hmm... — Newt intervém, colocando uma mão sobre a varinha em haste de Margot, que ele repara estar bem diferente da última vez que os dois haviam se encontrado. — Jacob já não está mais enfeitiçado.

Margot olha para Newt ao lado e então para a mão dele, ele repara e então se retrai, parecendo um tanto sem graça. Margot sentiu as bochechas arderem, mas resolveu deixar isso de lado, observando Jacob e como ele agora parecia realmente bem mais sensato do que mais cedo naquele dia.

— Ótimo, não consegui desfazer o feitiço quando estiveram mais cedo em minha casa.

— Estive em sua casa? — Jacob pergunta surpreso, coçando a cabeça e se esforçando para tentar se lembrar de algo.

— Sim, você e Queenie. Mas não me surpreende que não se lembre, estava totalmente fora de si — Margot fala e, diferente de Jacob, ela parecia se lembrar com exatidão dos acontecimentos de mais cedo. — Queenie conseguiu escapar antes que eu conseguisse desfazer o feitiço. Onde ela está essa...

— Paris — Newt responde logo ao lado, surpreendendo a Margot.

Newt então estende o que parece um cartão postal na direção de Margot.

Ela o pega e vê uma linda foto de Paris, com as letras de Tina logo abaixo.

Minha Querida Queenie,

Que linda cidade. Estou pensando em você.

Beijos,

Tina.

— Queenie deixou cair um cartão-postal. Tina está em Paris procurando por Credence.

As sobrancelhas de Margot se erguem totalmente em surpresa e sua boca se abre igualmente.

Ela sabia que Tina estava em Paris, mas não que estava atrás de Credence... como ela poderia estar atrás de Credence?

— Credence não está morto? — ela pergunta atônita, ao qual, Newt a responde com um balançar negativo de cabeça. — Preciso me sentar.

Margot anda até uma das cadeiras próximas, mas quando está prestes a se sentar, repara que ainda está totalmente molhada pela chuva.

— Oh! Me perdoe Newt. Estou fazendo uma bagunça em sua casa — ela diz e então se seca com um movimentar de sua varinha, secando também os traços que havia deixado para trás.

— Não se preocupe com isso, Margot — ele diz solicito, puxando uma de suas cadeiras para que Margot pudesse se sentar.

Agora, sentada, Margot repara pela primeira vez — detalhadamente — em Newt e Jacob, ambos vestiam casacos, Jacob estava com seu chapéu na cabeça e Newt com sua maleta logo ao lado, os dois pareciam prestes a partir.

— Vocês vão a Paris, não é? — ela pergunta e ambos concordam com a cabeça.

— E você chegou bem no momento exato, Margot — Jacob diz alegre, se aproximando e apertando um dos ombros de sua amiga um tanto atônita. — Olhe para nós. É como nos velhos tempos!

Sim, exatamente como nos velhos tempos, Margot pensou consigo mesma.

Ela até mesmo conseguia sentir o cheiro de confusão, era estranhamente familiar.

Penhascos Brancos de Dover ── Amanhecer

Newt, Jacob e Margot andam com malas em direção a Beachy Head, em direção ao que os levaria ao destino final deles, Paris.

Enquanto andam, cada um calado com seus próprios pensamentos, Pickett — o Tronquilho — coloca a cabeça para fora do bolso do peito de Newt e boceja, o que chama a atenção de Margot, a tirando completamente de seus pensamentos.

— Oh! Olá, Pickett — ela cumprimenta animada, surpreendendo a Jacob e Newt, que também saem de seus próprios devaneios. — Há quanto tempo não nos víamos — Margot diz alegre, ao qual Pickett parece responder com um balançar alegre de cabeça e alguns murmúrios que pareciam inteligíveis. — Também estou feliz em o rever — ela responde como se o compreendesse completamente.

Newt olha para aquilo deslumbrado, ele vinha aparentemente se segurando de alguma maneira, como se a todo momento quisesse dizer algo, mas se segurasse para não dizer.

— Margot eu... quer dizer, você... você — ele começa, mas parece se perder em algum momento, não sabendo por onde começar. — Alguém já lhe disse que os seus olhos... au! — Newt estava prestes a dizer algo, mas foi impedido por Jacob, que se colocou de repente na frente do amigo, o fazendo bater de frente com suas costas.

— Há Há — Jacob ri, enquanto aponta para Margot e então para Newt e até mesmo para o pequeno Pickett no bolso. — Toda a trupe reunida novamente.

Margot sorri e concorda com a cabeça.

— Isso é animador de toda forma — ela responde, olhando ao redor verdadeiramente animada. — Amo meu trabalho, mas o sentimento de estar reunida novamente com vocês e prestes a me meter em enrascadas também é muito bom.

Jacob concordou com a cabeça, ele concordava com aquilo completamente.

Ele observou Margot andar mais a frente, atenta aos seus arredores, e então puxou Newt para seu lado.

— Nós conversamos sobre isso, amigo — Jacob sussurrou para Newt. — Não fique a comparando com animais. Eu havia lhe dito antes que dizer que ela tem olhos de um salamandra pode não ser um elogio — Newt olha de soslaio para Jacob, como se não concordasse com aquilo. — Bom, na verdade, depende de quem ouve. Mas não acho uma boa ideia.

— Então o que acha que devo dizer a ela?

Eles pausam por um segundo, ainda atentos a Margot caminhando mais a frente, distraída.

— Também não diga que ela tem o temperamento de um Pássaro Trovão — Jacob voltou a dizer, enquanto os dois também voltavam a caminhar, se lembrando de mais cedo, quando Newt começou a tecer elogios de Margot, mas todos de uma forma bem peculiar. — Ela pode não entender isso muito bem também — Newt concordou logo ao lado. — Não, escute, só diga que sentiu falta dela. Tudo bem? E depois fale que está perdendo o sono toda noite só de pensar nela. Mas não fale nada sobre salamandras e Pássaros Trovões, tudo bem?

— Tudo bem. Está certo — Newt respondeu ainda meio incerto.

— Ei, ei, ei — Jacob diz chamando a atenção de seu amigo, colocando uma das mãos em seu ombro, tentando passar conforto. — Vai ficar tudo bem. Estamos nessa juntos, amigão. Vamos encontrar Queenie e Tina e então seremos todos felizes de novo. Como nos velhos tempos.

Newt mais uma vez concorda logo ao lado, querendo mesmo que aquilo fosse verdade, ele sentia falta daqueles tempos, mas ainda mais de Margot.

De repente Margot para em sua caminhada e, Jacob e Newt param logo atrás da mesma.

Eles vêem uma figura um tanto quanto sinistra na beira do penhasco mais a frente, um homem todo de preto, com vestes esfarrapadas.

— Quem é esse sujeito? — Margot pergunta baixo, para que apenas os dois escutassem.

— Ele é o único meio de eu sair do país sem documentação — Newt explica, dando alguns passos a frente e sendo seguido por seus amigos logo atrás.

— Sujeito um tanto sinistro — Jacob murmura.

— Agora me diz, você não sofre de enjoo, sofre? — Newt pergunta para Jacob, que o olha curioso.

— Não me dou bem em barcos, Newt — ele responde de prontidão, o que arranca uma pequena risada nasalada de Margot.

Ela coloca as mãos nos ombros de Jacob e os aperta, como se quisesse o passar confiança.

— Ele não está falando de barcos, Jacob — ela revela e Jacob olha pesaroso para Margot. — Não se preocupe, você vai ficar bem.

No mesmo momento, o homem de mais cedo, na ponta do penhasco, grita em direção aos três.

— Apressem os passos! — ele exclama sem muita paciencia. — Ele partirá em um minuto!

Confuso, Jacob procura a sua volta o transporte, ignorando completamente o balde enferrujado no chão.

— Cinquenta galeões — o homem volta a falar, dessa vez diretamente para Newt.

— Não, combinamos trinta — Newt rebate.

— Trinta para ir à França, vinte para não contar a ninguém que eu vi Newt Scamander saindo ilegalmente do país — o homem responde sorrindo faceiro, deixando a mostra seus dentes amarelados.

Irritado, Newt coloca uma das mãos no bolso de seu casaco e arranca de lá os cinquenta galeões.

— Esse é o preço da fama, meu camarada — o homem solta uma risada alta, pegando os galeões e os guardando em seu casaco, sacando de lá logo em seguida um relógio de bolso de aparência velha. — Dez segundos. Oito.

Ele começa a contar e então, Newt se apressa em pegar o balde e estende a mão para Jacob, que olha por um momento sem entender, mas logo agarra a mão de Newt.

Newt logo em seguida estende a mão para Margot, que sorri e sem pensar duas vezes entrelaça seus dedos nos de Newt, que não consegue segurar o sorriso que surge em seus lábios.

— Sete. Seis. Quatro. Três. Dois. Um.

— Argh! — Jacob grita quando tudo se distorce ao seu redor e ele parece ser puxado violentamente pelo ar.

De repente, os três somem junto com o balde, deixando para trás apenas o homem com seu relógio ainda em mãos e cinquenta galeões em seu bolso.

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