𝟎𝟒. Trio de Excêntricos
𝟎𝟒. Trio de Excêntricos
▋Diamond District ── Noite
O TRIO ANDAVA JUNTO por uma rua deserta a caminho do Central Park. As lojas em volta estavam cheias, lotadas, transbordando de jóias, diamantes, pedras preciosas, tudo muito caro.
O paraíso para um Pelúcio.
Newt e Margot olhavam de um lado a outro em todas as lojas, sempre muito atentos, passando os olhos até mesmo pelas sombras, procurando pequenos movimentos.
Em dado momento, Margot sentiu calor, talvez por conta da correria deles o dia todo, ou do momento em si, onde ela estava prestes a caçar um Pelúcio. Então ela retirou o seu enorme casaco azul berrante e ficou apenas com sua blusa de poá e saia, segurando o casaco em um dos braços.
— Posso segurar para você, se quiser, Margot — Jacob disse de repente, sorrindo pequeno na direção de Margot que, tendo as duas mãos ocupadas, uma pelo guarda-chuva e outra pelo casaco, sorriu já agradecida para Jacob.
Como ela faria para pegar um Pelúcio com suas duas mãos ocupadas?
— Obrigada, Jacob — ela falou agradecida, entregando o casaco para ele, que o dobrou cuidadosamente e o carregou no braço com cuidado.
Era mais do que óbvio que aquele casaco não era um casaco comum, ou um casaco qualquer e, visto a conversa de mais cedo das meninas, o senhor Kowalski tinha a certeza absoluta de que aquele casaco havia sido feito pela senhorita Murray, o que o fez ter o dobro de cuidado com o mesmo.
— Muito bonito o casaco — ele disse, levantando o braço com o mesmo.
Margot sorriu brilhantemente.
— Sério que o achou bonito? Fui eu quem o fez — ela falou alegremente, parecendo bastante orgulhosa de si mesma.
— É muito bem feito.
Margot sorriu alegremente, quase pulando nos próprios pés enquanto andava por ter tido seu trabalho elogiado.
Não eram todos que a elogiavam assim, muitos, a grande maioria, a achava diferente demais.
Excêntrica.
As pessoas muitas vezes a chamavam de excêntrica. Ela gostava de pensar nisso como um elogio, mas sabia que na maioria das vezes não era.
Por conta disso ela apreciava e muito quando alguém era realmente verdadeiro com ela e suas "excentricidades".
— Eu estava observando o senhor no jantar — Newt falou de repente, fazendo os dois olharem para ele. — As pessoas gostam do senhor, não é? Senhor Kowalski.
Jacob dá um sobressalto, surpreso com aquela repentina pergunta.
— Ah... pra, eu... — ele começou a dizer, sem saber muito bem o que falar e se sentindo embaraçado. — Tenho certeza que as pessoas gostam de você também... não?
Newt olhou para ele e sem pestanejar, nega com a cabeça.
— Não, na verdade, não. Eu irrito as pessoas — ele disse, ao qual, apesar de fazer ambos Margot e Jacob arregalarem os olhos em surpresa para ele, o mesmo não parecia tão preocupado quanto a isso.
— Ah... — Jacob respondeu sem saber o que dizer direito sobre aquilo.
Margot coçou a garganta, o que chamou a atenção de ambos os homens para ela, que, andando docemente, enquanto balançava seu guarda-chuva de um lado ao outro, às vezes também o rodopiando, sorriu de lado e se pôs a olhar para ambos.
— Sabem, as pessoas costumam também não gostar muito de mim, eles gostam de me chamar de excêntrica... — ela falou dando de ombros. — Margaret a excêntrica, era como me chamavam na escola e, bom, depois eu aprendi que isso não é de todo ruim, ser excêntrica. Vão sempre haver pessoas que não vão gostar da minha excentricidade, mas há também aquelas que não ligam — ela olhou na direção de Newt e piscou um olho. — As pessoas que se dizem irritadas por você, apenas não encontraram as suas próprias excentricidades, por isso se incomodam.
Newt piscou os olhos várias vezes e tentou repassar aquelas palavras para si mesmo em sua cabeça, ser excêntrico então era algo bom?
— Eu concordo — Jacob disse. — A minha excentricidade são os doces, sabem? Sou padeiro e nem todos entendem isso.
— Por que decidiu ser padeiro? — Newt pergunta e Jacob para um instante para pensar.
— Ah, bom, humm... por que estou morrendo naquela fábrica de enlatados — Jacob percebe o olhar perdido de Margot e Newt sob ele e explica: — Todo mundo ali está morrendo. Aquilo suga a vida das pessoas. Vocês gostam de comida enlatada?
— Não — Newt respondeu e Margot nega com a cabeça, com uma careta em seu rosto.
— Eu também não, por isso quero fazer produtos de confeitaria, sabem? Deixam as pessoas felizes — Jacob disse sorridente. — Vamos por aqui — falou apontando para uma rua à direita, ao qual os três logo entraram.
— Eu entendo isso — Margot concordou. — Me sinto assim com a costura também.
— Me lembro de que estava no banco para um empréstimo — Newt disse para Jacob. — Conseguiu seu empréstimo?
— Humm... — Jacob murmurou infeliz — não. Não tenho garantia nenhuma. Fiquei muito tempo no exército, pelo visto... não sei.
— O senhor lutou na guerra, senhor Kowalski? — Margot perguntou surpresa e Newt o olhou parecendo surpreso também.
— É claro que lutei na guerra — respondeu. — Todo mundo lutou na guerra... você não? — perguntou a Newt.
— Trabalhei principalmente com dragões, Barrigas-de-Ferro Ucranianos... no front oriental.
"Uau, me admiram os dragões", Margot falou e Jacob concordou, apesar de nunca ter visto um na vida ou saber que os mesmos realmente existiam até poucos segundos atrás.
Newt para de repente, fazendo Margot topar nele e pedir desculpas envergonhadamente.
Notando um brinco pequeno e brilhante em cima do capô de um carro, os olhos de Newt se deslocam para baixo.
Há diamantes espalhados pela calçada, levando diretamente a vitrine de uma determinada loja de diamantes.
Newt vira para seus companheiros e coloca um dedo sobre a boca, indicando para que eles fossem fazendo o mínimo de barulho possível e, foi exatamente o que os três fizeram.
Andando furtivamente, Newt segue o rastro, passando de mansinho pelas vitrines da loja e, algo logo chama sua atenção e de súbito ele para.
Muito devagar, ele recua, pé ante pé.
Os três, virando a cabeça bem devagar, vêem o Pelúcio numa vitrine da loja. Para se esconder, ele imita um suporte de jóias, os pequenos braços estendidos, cobertos de diamantes.
Newt encara o Pelúcio sem acreditar naquilo e, sentindo o olhar fixo de Newt, o Pelúcio se vira lentamente.
Os dois se encaram nos olhos e então, uma pausa.
De repente o pequeno Pelúcio some, correndo para dentro da loja, para bem longe de Newt.
A primeira coisa que Newt faz é sacar sua varinha e:
— Finestra!
O vidro da vitrine se espatifa e Newt salta para dentro, atacando gavetas e armários, desesperado para encontrar a pequena criaturinha levada.
Jacob e Margot olham para aquilo incrédulos, enquanto observam Newt do lado de fora.
— Quem nos ver aqui vai pensar que estamos saqueando uma loja de diamantes — Jacob disse enquanto observava Newt se pendurar no lustre de cristal da loja, tentando agarrar o Pelúcio.
— Ora, nós só precisamos dizer que estamos atrás de um pequeno animal que é altamente perigoso para as jóias e diamantes — Margot disse e, Jacob olhou para ela, os dois se encararam e então ambos caíram na risada.
Por fim, dentro da loja, enquanto isso, o lustre vai ao chão, espatifando-se e, prontamente, o Pelúcio volta a tentar escalar, subindo pelas caixas cheias de jóias com Newt ainda em seu encalço.
Do lado de fora, o som da gargalhada de Jacob e Margot é interrompido por um rugido que sai de repente de dentro da maleta de Newt, que está com um dos fechos abertos, fazendo ambos pararem de rir e olharem assustados para a maleta.
Jacob respira fundo e dá o primeiro passo, surpreendendo Margot, ele avança até a maleta e, devagar, abaixa o fecho que havia aberto.
De súbito, assustando os dois, uma das vitrines da loja se espatifa e logo um Pelúcios sai correndo pela rua, Jacob e Margot olham assustados para Newt, que havia caído de cara direto no asfalto.
Margot, vendo que Newt está caído e o Pelúcio se aproveita disso para correr para longe, saca sua própria varinha e a aponta em direção ao Pelúcio fujão.
— ACCIO! — ela grita.
O Pelúcio então volta pelo ar em direção a Margot, em seu caminho diversas jóias caem de sua bolsa enquanto ele voa na direção de Margot, Newt e Jacob, que se abaixam e mergulham segurando a criatura fujona, que se agita, jogando jóias para todos os lados, inclusive nos três ali presentes.
— Tudo bem? Está satisfeito? — Newt pergunta ao Pelucio e, mais uma vez, ele se dedica a sacudir para fora todos os diamantes, jóias e tesouros da bolsa do Pelúcio.
Margot observa atentamente enquanto as jóias vão caindo.
— Aqui! Aqui! — ela gritou alegremente enquanto pegava um delicado colar de diamantes com uma grande pedra de rubi logo ao meio. — Está aqui! — ela mostrou para Newt, que sorriu alegre em ver Margot sorrindo satisfeita.
— Um já foi, faltam dois — Newt fala enquanto ainda balança o Pelúcio.
Sirenes de polícia se fazem presentes e logo as viaturas aparecem com polícias saindo às pressas, as armas apontadas para Newt, Margot e Jacob.
Os três estão cobertos de jóias das cabeças aos pés.
— Eles foram por ali, seu guarda... — Jacob diz enquanto aponta para um lugar aleatório da rua deserta.
— Mãos para cima! — o policial manda sem nem ao menos ligar para as palavras de Jacob.
O Pelúcio, que havia sido metido dentro do sobretudo de Newt, coloca seu focinho pequeno para fora e repentinamente solta um enorme guincho.
— Mas que raios é isso?! — um dos policiais pergunta alarmado.
Jacob estava divagando consigo mesmo em como sairia dali e iria direto para a prisão e então, toda sua vida estaria arruinada, porém, olhando de repente para a esquerda, ele solta um grito de terror.
— UM LEÃO!
Todos param e viram em uníssono para aquela direção, se deparando com um leão que se aproxima silenciosamente de todos eles.
— Sabe de uma coisa, Nova York é consideravelmente mais interessante do que eu esperava — Newt disse calmo e Margot não pôde fazer nada se não concordar logo ao lado.
Antes que a polícia pudesse voltar com seus olhos na direção deles, Newt segura em Margot e Jacob e eles desaparatam.
Aparecendo no Central Park, os três correm pelo chão coberto de geada e, ao atravessarem uma ponte, quase são atropelados por um avestruz, que rompe de repente por eles, fugindo como um louco.
Um rugido alto reverbera por todo o lugar, podendo ser ouvido de longe.
Newt subitamente retira um capacete de proteção de dentro do bolso e entrega a Jacob.
— Coloque isso — ele instrui.
— Por que... — Jacob olha sem entender para o objeto. — Por que eu usaria uma coisa dessas?
— Por que seu crânio é suscetível a fraturas sob uma força imensa — ele explica e a boca de Jacob se abre em um "O" perfeito, o que faz Margot rir.
— E quanto a senhorita Murray? — Jacob perguntou olhando para a mulher, que apenas respondeu com um tapa no ar, despreocupadamente.
— Não vou precisar disso — ela disse e chegou perto de Jacob. — Vou precisar apenas do meu casaco — falou e Jacob logo se adiantou em entregar o casaco nas mãos dela, que guardou o pequeno colar dentro de um dos bolsos do mesmo.
Newt olhou por um instante para Margot, que ergueu uma sobrancelha curiosa para ele, mas, sem dizer nada, Newt Scamander simplesmente se pôs a correr em direção ao som de mais cedo e, os outros dois foram logo atrás, correndo pelo zoológico do Central Park, totalmente vazio, cujo o muro foi demolido em algumas partes, deixando uma grande pilha de entulho na entrada.
Outro rugido ecoou pela construção de tijolos e Newt foi rápido em sacar um protetor corporal.
— Muito bem, você — Newt falou apontando para Jacob. — Coloque isso também.
Ele vai até atrás de Jacob e o ajuda a fechar o protetor peitoral.
— Tudo bem — Jacob murmurou, pensando que eles estavam prestes a talvez correr um risco enorme, visto o que ele estava tendo que vestir.
— Agora, vocês não precisam se preocupar com absolutamente nada — Newt voltou a dizer, ficando entre Jacob e Margot.
Os dois olharam para ele com suas sobrancelhas erguidas em dúvida.
— Você me parece bastante preocupado — Margot falou apontando para Newt, que logo negou com a cabeça.
— Não estou — falou firme.
— Diga-me uma coisa... — Jacob disse. — Alguém algum dia acreditou quando você falou para não se preocupar?
— Minha filosofia é de que se preocupar significa sofrer em dobro — o bruxo respondeu enquanto pegava sua maleta.
Margot e Jacob ficaram encarando Newt enquanto isso, digerindo sua "sabedoria".
Logo, eles começam a seguir Newt, que vai em direção aos escombros, tentando passar por eles.
O trio para na entrada e arregala os olhos para o que vêem, ali de dentro, surgiu outro ronco alto.
— Ela está no cio — Newt explica. — Precisa acasalar.
Eles observam uma enorme criatura mais à frente, muito parecida com um rinoceronte, com um chifre imenso se projetando em sua testa — uma Erumpente.
Ela, com cinco vezes o tamanho dele, está focinhando o cercado de um hipopótamo que parece apavorado.
Newt saca um minúsculo frasco de seu sobretudo, ele puxa a tampa com os dentes e cospe de lado, depois passa o líquido que há no pequeno frasco em cada pulso seu.
Jacob e Margot fazem uma careta para o cheiro daquela coisa, era pungente.
— Almíscar de Erumpente... ela é louca por isso — Newt diz, apontando para o pequeno frasco em suas mãos.
Newt deixa o frasco nas mãos de Jacob e vai em direção a enorme Erumpente, ele se aproxima e coloca sua maleta no chão e, lentamente, ele a abre.
Em seguida ele passa a fazer algo que nem Jacob e muito menos Margot entendem direito.
Ele faz uma série de giros, grunhidos, rebolados e gemidos, o que atrai a atenção da Erumpente para ele.
— É como um ritual do acasalamento? — Margot pergunta confusa, ainda assistindo ao show de Newt Scamander. — Ela parece bastante interessada.
Jacob deu de ombros logo ao lado, observando Newt rebolar e dar mais giros.
— E quem não se interessaria se visse isso? — ele perguntou e Margot teve que concordar com aquilo. — É bem chamativo...
Newt Scamander era muito excêntrico.
Extremamente excêntrico!
Margot sorriu e soltou uma pequena risada ainda o observando de onde estava.
Margot via em Newt Scamander uma excentricidade. Sim, ele era excentricamente excêntrico. E de um jeito bom, maravilhosamente bom.
De repente, Newt rola pelo chão e a Erumpente o imita, chegando cada vez mais perto da maleta aberta.
— Menina boazinha... vem... — Newt murmurava em direção a enorme criatura. — Vem para a maleta...
Jacob e Margot ainda observavam ambos Newt e a Erumpente, quando, subitamente e do meio do nada, surge um peixe voador, o que faz ambos os dois se assustarem.
Eles olham para o lado e vêem uma foca sentada logo atrás deles, ela era a culpada pelo peixe voador.
— Esse dia está sendo tão estranho... — Margot murmurou olhando para a foca, mas logo se voltou para Jacob, com uma das mãos no nariz e uma careta. — Nossa, que cheiro é esse?!
E então, ambos olham para o frasco agora vazio nas mãos de Jacob e, depois, olham entre si de olhos arregalados.
Eles se viram lentamente e vêem a Erumpente já de olhos trancados em Jacob.
— CORRE! — Margot diz dando um tapinha no peitoral de Jacob, já prevendo o que estava prestes a acontecer.
No mesmo instante, a Erumpente avança para a origem do cheiro, berrando loucamente, o que faz Jacob gritar também, assustado, enquanto segue o conselho de Margot e começa a correr para longe dali, enquanto o animal vai atrás, deixando um rastro de destruição por seu caminho.
Newt, em desespero, pega sua varinha e...
— REPAR... -
Antes que consiga terminar, a varinha é arrancada de suas mãos por um babuíno, que logo em seguida parte correndo com seu mais novo prêmio em mãos.
— Pelas barbas de Merlin! — ele exclama enquanto corre em direção ao babuíno.
Enquanto isso, Margot olha para o lado onde Jacob havia corrido, sendo perseguido pela Erumpente e depois, do outro lado, vê Newt correndo para o completo oposto, o que a faz ficar confusa.
— São iguaizinhas... iguaizinhas — Newt murmurava em direção ao babuíno, com um pequeno pedaço de galho quebrado em suas mãos estendidas.
Ele estava tentando uma troca ali, mas obviamente não estava dando muito certo.
O babuíno estava prestes a brincar com seu mais novo prêmio, quando de repente, a varinha simplesmente voou, sendo arrancada de suas mãos.
— Sinto muito, amiguinho, mas isso não pertence a você — Margot falou, com sua própria varinha erguida e a de Newt agora em sua outra mão também.
O babuíno olhou para a mulher nem um pouco satisfeito com aquilo.
Margot devolve a varinha de Newt e os dois trocam um rápido sorriso antes de correrem em direção aos gritos de Jacob.
Eles se deparam com um lago congelado.
A Erumpente corre desesperada atrás de Jacob, batendo e derrapando no gelo.
Newt e Margot descem o morro até o lago o mais rápido que conseguem, os dois escorregam no gelo enquanto tentam abrir a maleta e se aproximar da Erumpente, que está mais próxima do que nunca de Jacob.
Os dois, deslizando em seus calçados, fazem de tudo para aproximar cada vez mais a maleta da Erumpente, que vai sendo engolida pela mesma aos poucos e, quando Jacob caí em cima de suas partes traseiras no gelo, fazendo a Erumpente olhar para ele vitoriosa, Newt e Margot vão rápidos em direção a ela, finalmente conseguindo capturar a enorme criatura.
Newt logo trata de trancar a maleta.
Os três se olham ofegantes.
— Beleza de show, senhor Kowalski! — Newt elogia, enquanto o ajuda a se levantar do gelo.
Os dois se cumprimentam alegremente, o que faz Margot rir.
Aquele dia estava sendo mesmo uma loucura.
— Pode me chamar de Jacob.
— Dois já foram, agora faltam quantos? — Margot perguntou, o que fez Newt olhar surpreso para ela.
Margot já poderia ir embora, ela já tinha recuperado o que havia perdido para o Pelúcio, mas lá estava ela, pronta e decidida em continuar ajudando.
Aquilo fez Newt sorrir abertamente.
— Só falta um — ele respondeu enquanto voltava a abrir a maleta embaixo de uma ponte sob o lago. — Vamos, para dentro.
E os três entraram se sentindo vitoriosos para dentro da maleta, murmurando entre risadas sobre o acontecimento com a Erumpente e Jacob.
E tudo estava às mil maravilhas, até mais tarde eles se descobrirem inexplicavelmente presos dentro da maleta.
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