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III - Floresta Conturbada

Saindo de Iberlim, passamos por alguns feudos próximos e entramos em uma grande área de pastagens. Tentamos forçar um pouco os cavalos para que pudéssemos dormir já sob a copa das arvores da floresta, que se estendia a nossa frente, mas não foi possível.

Assim fizemos uma fogueira e eu acabei com o primeiro turno de vigia. Peguei a flauta na cintura e comecei a limpá-la. Olhando em volta percebi que todos estavam dormindo. Sorri vendo aquela cena.

Nesse momento o mundo girou. Ao mesmo tempo que vi duas linhas de fumaça negra entrando na mochila de Sanhaime, fui jogado no chão por algo que me atingia pelas costas.

Uma dor terrível emanou do meu ombro e de repente eu estava deitado de barriga para cima com uma criatura sobre meu peito. Era como um cão negro, tinha olhos vermelhos e suas presas estavam cravadas no meu ombro.

Eu tinha que avisar o grupo, mas a dor era tanta que minha voz falhava. Senti minha visão escurecer e tudo que consegui foi dar um grito de dor antes de perder os sentidos.

Acordei com um barulho de luta ao meu redor, vi luzes que ofuscaram minha visão. Pisquei e vi a criatura que havia me derrubado, ela uivou e eu me desesperei. Sim, não me orgulho do que fiz, mas entenda, eu não estava pensando direito naquela situação. Então corri, corri muito, até achar que meu pulmão explodiria.

Algum tempo depois minha mente se acalmou e eu parei, comecei a raciocinar e mordi o lábio por conta da frustração que sentia. O grupo deveria estar lutando enquanto eu só corria. Voltei o mais rápido possível, e quando cheguei tudo já estava calmo, as criaturas pareciam ter fugido, exceto uma, cujo corpo caído estava no meio do acampamento.

Foi nesse momento que tivemos tempo para perceber que faltavam duas pessoas ali. Darius e Maltael haviam sumido.

— Será que algum dos cães arrastou eles? — Samhaime perguntou.

Ele estava suado e ofegante, percebi que eu não tinha sido o único a correr de pavor.

— Não. Eu não tirei os olhos de nenhum deles — afirmou Oguway. — Tenho certeza que os dois sumiram desde o começo da luta.

— Fugiram?

— Duvido muito.

— Pessoal... — interrompi. — Pode parecer bem estranho, mas antes de ser pego... eu poderia jurar que vi dois traços de nevoa entrando na mochila de Samhaime... acham que...

Alguns levantaram a sobrancelha. O clérigo franziu o cenho e pegou a mochila. Vasculhou um pouco até que tirou a garrafa que haviam achado no baú das bruxas.

Enquanto examinava o objeto uma nevoa saiu dele, até tomar a forma de um anjo com uma espada na mão.

— Ah? Êêêê?? — Essa foi a única reação "digna" que eu poderia ter.

Maltael, olhou para os lados, reconheceu onde estava e se acalmou, guardando a espada.

— Vocês nem imaginam o...

Nesse momento uma nova nevoa saiu, fazendo surgir Darius, que ainda dormia. No entanto não acabou, uma terceira onda veio, e uma mulher apareceu no meio da gente.

Ela era alta e magra... muito magra. Tinha o corpo moreno que me lembrava o povo de Pyros. Sim, apesar de eu ter vindo de lá não tinha essa cor, nem os meus pais, admito que era algo estranho.

Já ela, lembrava muito o povo daquele continente, mas havia algo mais. Seus olhos brilhavam de uma forma diferente.

Comecei a me aproximar dela devagar, meus olhos iam da garrafa para a mulher e de volta para a garrafa.

Fiquei próximo o bastante para poder olhar bem no fundo dos olhos dela.

— Uaaaaaauuuuuu!!! Você é uma gênia, não é?

— Aaaahh... — começou ela, se afastando um pouco. — Meio-gênia na verdade. E nem adianta vir me pedir desejos.

— Eariel, dá uma trégua e arranja um lugar onde possamos descansar. — Maltael se aproximou junto com mais alguns do grupo.

— Sim, senhor! — Prestei uma continência e sai.

Rapidamente encontrei um lugar, e então Samhaime achou um bem melhor... era como uma toca de pedra, ali dentro ficaríamos a salvo da chuva que começava a cair, preferi ficar com a opção dele.

Balancei a tocha para chamar o grupo, eles vieram e percebi que Darius tinha acordado, pois ele vinha reclamando de algo, reclamando bastante...

— Eu não acredito que fui engolido por uma coisa dessas! Como vocês podem deixar uma magia assim por perto? — Ele sacou a espada. — Eu vou quebrar essa garrafa! Me dê logo garota!

— Não! Minha mãe me deu essa garrafa.

— Não me interessa!

Darius avançou, Maltael fez menção de barrar o caminho, mas o guerreiro se tornou nevoa e foi sugado pela garrafa.

— Ótimo, se for possível, deixem ele aí — disse Linkas.

— Não vou deixar ele dentro da minha casa, ele vai destruir tudo lá...

Darius voltou a aparecer, dessa vez confuso, ele olhou para os lados até perceber o que havia acontecido.

— EU - VOU - DESTRUIR - ISSO!!!

— Calma, Darius! - Maltael interviu

— Vai mesmo defender essa coisa? Isso é magia!

— Não está fazendo mal a ninguém.

— Quem te garante.

— Darius... — Linkas tentou apaziguar a situação.

— Quer saber, fiquem aí com essa coisa. Eu vou dormir longe disso.

O guerreiro saiu andando na chuva, parou embaixo de uma arvore onde se deitou.

— Então agora dormimos? — perguntei.

Eu já estava deitado, observava a briga, mas estava com realmente muito sono depois de tanta coisa.

Oguway ficou com o primeiro turno de vigia dessa vez, algum tempo depois ele me acordou.

— Tem alguma coisa se movendo na terra, fique bem atento.

— Começo a sentir falta de noites tranquilas.

— Apenas torça para que, o que quer que seja, não ataque.

— Eu sempre torço por isso.

Ele acenou e foi dormir. E para minha sorte, nada nos atacou dessa vez.

Acordamos no outro dia cedo, infelizmente. Continuamos a cavalgar e passamos pelo lugar onde os cães macabros haviam aparecido, no entanto o corpo da criatura morta que estava lá no dia anterior havia sumido, em seu lugar um grande buraco.

— Foi a criatura que ouvi ontem. — Oguway comentou.

Eu percebi que definitivamente não gostava daquele lugar.

Finalmente entramos na floresta, eu me aproximei de Aira, que agora ia na garupa de Maltael. Por que ele não estava voando? Também não faço ideia... talvez seja cansativo ficar sozinho lá no alto.

— Você vem com a gente?

— Ainda nem sei para onde vocês estão indo. Mas não é como se eu tivesse um lugar para ir.

— Estamos numa missão. Vamos seguir até a floresta Drow.

— Uuuuuuhh... tudo bem então. — Ela sorriu.

Sorri de volta e me afastei, agora éramos 8, meu pai teria orgulho de um grupo desses... eu acho.

Começamos a ouvir um barulho, como se algo estivesse passando perto de nós, ficamos atentos, mas seja lá o que fosse, seguiu seu caminho e nos deixou em paz... eu já estava ficando admirado com nossa sorte, até a hora do almoço.

O ambiente começou a mudar, as arvores tinham suas raízes grossas se estendendo sobre a terra.

Procuramos uma clareira para descansar. Terminamos de comer e nos preparávamos para seguir viagem quando aconteceu.

Do chão surgiram criaturas insetóides, uma delas conseguiu agarrar Elliot, enquanto as outras erraram os alvos.

Luzes saltaram, vindo de Samhaime e Linkas. Darius e Maltael se armaram.

Eram quatro criaturas, pareciam enormes baratas. E pareciam famintas.

— Elliot! — gritei sacando o arco.

O monge gemia de dor sem conseguir se soltar, a criatura começou a entrar no buraco e o clérigo, rapidamente, foi atrás.

Eu tentei atirar, mas não consegui uma mira que não levasse risco a Elliot. Mudei de alvo e foquei na criatura que atacava o anjo. Ele batia e eu atirava. No canto da minha visão consegui ver Darius destroçando uma das criaturas.

Quando voltei a prestar atenção na minha frente, vi que meu parceiro também já tinha eliminado a outra e corria para dentro do buraco, onde Samhaime já havia entrado.

Um grito me chamou a atenção e vi Oguway sendo agarrado por outra barata gigante. O restante do grupo começava a cercar o buraco por onde Elliot havia sido puxado e só eu e Linkas vimos o outro monge começar a seguir a mesma sina.

Cerrei os dentes e larguei o arco. Era hora das espadas dos Gramm servirem. Joguei o manto para cima com um movimento leve, revelando as duas espadas curtas que ficavam escondidas, presas na parte de trás da minha cintura.

Corri e saltei no buraco gritando.

Não, não foi um grito de guerra. Não chamei por Olidammara ou qualquer outro deus. Eu gritei com o medo da queda.

A barata puxava Oguway ainda na vertical e eu cai em cima deles. Ataquei uma vez... acertei o alvo errado.

— Aaaahh!!

— Foi mal, cara!

Gritei mais uma vez, dessa vez foi de raiva. Segurei as duas espadas no alto e as desci com toda a minha força. Elas engancharam entra a carapaça, forcei para dentro a abri os braços.

A criatura guinchou antes de sua cabeça cair e soltar Oguway, já desacordado.

Eu mal conseguia respirar, limpei as espadas cobertas de gosma e as guardei. Pus as mãos nos joelhos respirando fundo.

— Woooww. Muito bem, garoto.

Olhei para cima e vi Linkas debruçado no buraco. Dei o sorriso mais largo que conseguia dar.

— Valeu. Agora... tem como curar ele, pra gente sair daqui?

Quando eu e Oguway finalmente saímos do buraco descobrimos que os outros tinham conseguido salvar Elliot. Hawk pulava feliz em volta dele, e nós rimos um pouco tentando relaxar.

A noite chegou e resolvemos tentar dormir sobre as raízes, já que ali não correríamos o risco de ter criaturas surgindo embaixo de nós. Infelizmente isso fez com que algumas pessoas no grupo não conseguissem dormir direito. Samhaime e Aira amanheceram com olheiras, e passaram o dia de mal humor

Apesar disso, não podíamos arriscar, e na noite seguinte dormimos sobre as raízes de novo.

Eu mal tinha pegado no sono quando Oguway acordou a todos.

Já sabíamos o que era, e dessa vez estávamos preparados. Três grandes baratas surgiram a nossa frente, elas realmente não conseguiam atravessar as raízes. Eu sorri enquanto sacava as espadas e a luta começava.

Linkas pôs uma das criaturas para dormir com sua magia, o que ajudou muito, deixando que todo o grupo se focasse nas outras duas. Aira começou a recitar uma poesia atrás da gente... tá, admito que não prestei atenção no que ela dizia, mas senti a sensação que passava, a inspiração que deu a todo o grupo.

Talvez não tenha sido uma grande ideia eu ter partido para cima com minhas espadas. Uma das criaturas desceu a grande cabeça na minha direção e conseguiu me agarrar. Senti as pinças rasgarem a minha barriga, engasguei com a dor enquanto o grupo se dividia em me ajudar e abater a outra barata que ainda estava viva.

Fechei os olhos e respirei fundo, olhei para baixo, com medo de ver a quantidade de sangue que deveria estar saindo do meu corpo. Num rápido momento onde a criatura tentou ajustar as pinças ao meu redor, eu consegui escapar delas.

Assim que percebeu que eu caia no chão, livre das pinças, a criatura soltou um jato ácido na minha direção, eu pulei para o lado e me afastei, enquanto Darius cortava e cortava o corpo da barata.

Me levantei, saquei o arco e mirei, no momento que soltei a flecha eu sabia que tinha acertado. O projetil seguiu certeiro entrando em um dos olhos da criatura que caiu mole no chão.

Abaixei o arco respirando fundo, um pouco mais para o lado a outra barata que continuava acordada caiu morta com um golpe de Maltael. Darius seguiu até a última e desceu a espada com força no crânio dela, para que não voltasse a acordar nunca mais.

Nos sentamos, mas os curandeiros do grupo já não tinham mais poder para nos ajudar, Samhaime ainda conseguiu estancar meu sangramento e fechar o ferimento, mas foi só, nada de magia, apenas dotes medicinais.

No dia seguinte o ambiente voltou a mudar, as raízes foram sumindo, e a mata foi ficando mais aberta, a nossa frente surgiu uma grande escadaria.

Maltael rapidamente saiu voando, voltou pouco tempo depois.

— Parece uma cadeia de vários templos, mas parece ter sido abandonado a muito tempo, a vegetação já está tomando conta. No entanto tenham cuidado. Vi uma criatura alada ao longe, não consegui identificar o que era, mas é melhor não arriscar.

Todos acenaram com a cabeça e começamos a subir a escadaria.

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