(Pfv n me odeie. Lembra da outra obra? Tudo vai acabar bem. Só amo por dramas no meio. Pq se não qual a graça né? kkk)

No dia seguinte ela se arruma como sempre indo para a escola ainda a pensar no desabafo de Chat Noir e pensando no que a Larybugg poderia fazer por ele, mas assim que entra na sala percebe que um bafafá havia se instalado.

― Marinette. ― O tom expressado por Alya já a alarma.

Sua voz tinha um misto de preocupação com tristeza e seus olhos demonstravam muito zelo.

Ela pode ouvir que Chloe parecia interrogar um por um com certa fúria na voz, e Nino não tirava a cara do celular.

― O que ouve? ― Pergunta por fim não conseguindo entender o que estava havendo ali, e logo Alix a responde como se não fosse nada de mais.

― O Adrien trocou de sala e a Chloe ta surtando por isso.

Ao ouvir tal resposta seu sangue gela nas veias.

Não iria mais ver ele todos os dias, conversar e conviver.

― P-por que? ― A voz saiu ate tremida.

― Pelo que to falando com ele aqui... ― Nino logo responde e ela vê que este estava a trocar mensagens com o amigo. ― Ele não quer dizer. Mas falou que é para o bem de uma pessoa que ele gosta muito. Eu não entendi. ― Responde ao olhar para ela confuso.

Sua cabeça girava sem entender as motivações dele e no intervalo Nino vai ate ele conversar assim como Alya, mas ela não tem coragem de fazer o mesmo. Como em todas as vezes a vergonha a domina; e apenas o olhar que ele a lança de longe é o suficiente para que essa se parta em mil fragmentos.

Ele parecia saber algo.

E dizer com o olhar: "Desculpa não vai rolar nada entre nós. Eu fiz isso para ficar longe de você".

O tempo passou e ela nem sentiu quando a aula chegou ao fim. Apenas quando Alya a puxou de canto ela despertou.

― E-ele... sabe? ― Perguntou tremula querendo chorar; e Alya desvia o olhar.

― Marinette... O Adrien... ele... me chamou de canto e perguntou se... alguma vez você... Se eu sei de algum sentimento que você tenha por ele. Eu menti. Disse que não, que você é apaixonada pelo seu namorado e que o vê apenas como amigo. ― Responde seria ao caminhar praticamente puxando a amiga com sigo, pois parecia que a nipo- francesa tinha perdido esta capacidade. ― Ele pareceu aliviado. E eu brinquei se ele não estava com más intenções com você, e ele me respondeu claramente que esta muito apaixonado por outra pessoa. Mas... que isso não importava pois... E ai a Chloe apareceu atrapalhou a conversa e eu não entendi nada.

Alya falava e falava, mas Marinete não respondia a nada; e com isso ela para de andar e sacode a amiga.

― Marinette! A-cor-da!

― D-desculpa. F-foi um susto. Eu... vou falar com ele. ― Diz ao forçar um sorriso. ― Amanha. Na escola. Normalmente.

― Marinette...

― Eu estou bem. ― Responde ao se afastar da amiga, tentando a acalmar. ― Ele só trocou de sala. Foi estranho, mas alguém tem alguma resposta melhor que a do Nino?

― Não. Ele não esta sendo nada claro com seus motivos. ― Murmura ao voltar a caminhar junto da amiga. ― Ele diz que não quer cortar a amizade com ninguém. E afirma que precisava se afastar de uma pessoa da nossa sala por razoes pessoais, mas que não pode dizer o nome por conta de sua ética. Não tem o que fazer.

― Nossa. O que será que ouve? ― Murmura pensativa.

― O Nino acha que foi algum cara... ― Comenta toda pensativa ao pegar o celular e ver as mensagens do namorado. ― Ele disse que o Adrien esta ate acostumado a receber assédios, de tanto que ele recebe. Tipo... eu me espantei quando ele falou isso. Parece que as meninas tentam o agarrar, passam a mão e tudo mais; e como é muito freqüente ele acabou acostumando.

― Que horror!

― Eu sei. ― Responde ao procurar por algo especifico em seu celular. ― Com isso saiu esse boato aqui. Que diz que ele seria homossexual, já que não da bola e não sai com garota alguma. O Nino acha que algum cara tentou algo e ele se assustou.

― Meu deus!

― Foda. ― Murmura ao entregar o aparelho para a amiga ler a fofoca.

A "reportagem" não era nada de mais, uma fofoca de revista sensacionalista que supões com base de nada, ate a forma que eles falavam não deixava margem para reclamações já que estavam claramente supondo.

"Apenas estamos dizendo que é estranho para a idade do jovem, não surgir com nenhum interesse amoroso ao menos. Ele pode ser e ter medo de assumir. Se for o caso, estamos apenas demonstrando o nosso total apoio, para que ele se sinta livre".

Realmente não parecia ser algo maldoso.

Era uma revista de fofoca, criando fofocas. Nada de estranho.

Mas mesmo assim Marinette voltou para casa com a cabeça rodando, ao imaginar que alguém teria tentado abusar dele, ou no motivo de este ter puxado Alya de canto para perguntar algo tão especifico.

E dessa forma seu dia passou, e o nervoso a possuiu ao ter de ir à escola novamente no dia seguinte e não o ver sentado a sua frente.

Mas o pior aconteceu.

Antes de a aula começar ele veio em sua direção parando de uma forma que parecia ter criado um tipo de barreira ali, nunca o viu tão...

― Marinette? Podemos conversar em particular? ― Diz serio. Seus olhos sempre tão doces e cheios de ternura agora pareciam vibrantes em algo misturado a dor, talvez tristeza. Culpa?

― Claro! O que ouve? {Muito bom Marinette. Nem gaguejou. Continue assim.} ― Diz ao respirar fundo indo junto com ele ate um canto qualquer.

― Marinette. ― Sua voz sai seria como nunca antes ela ouviu ele soar. ― Me desculpa ter perguntado para a Alya se... você gosta de mim. Mas... é que você esta me evitando tanto que... Esta difícil de conversar com você.

― Me desculpa eu não quis...

― Você passou a fazer isso por que estou namorando? ― Diz a interrompendo olhando em seus olhos.

Aqueles verdes olhos tão expressivos e lindos.

― Não! ― Mentiu ao gritar e este "não" reverberou em sua alma a fazendo ate sangrar. ― Eu... Só estou ocupada. Sinto muito eu nem percebi o que estava fazendo. Você é... um grande amigo. Eu... ando distraída com o namoro com o Luka. Sinto muito.

― Tudo bem. ― Responde como se a dissesse que sabia que ela estava mentindo. E isso a machucou ainda mais. ― Você é uma pessoa muito importante pra mim. Não quero ter ver mal por minha culpa. ― Diz ao por a mão sem seu ombro, e ela se sente despedaçar por dentro.

Ele sabia?

Estava a dando um fora gentil?

― Eu estou ótima. ― Sorri ao mentir novamente, sentindo como se seu rosto fosse rasgar de dor ao ter que forçar este sorriso falso. ― E como esta o namoro?

― Bem. Ela... ela entende. ― Balbucieia sem saber muito como continuar aquela conversa, e logo o sinal toca e este faz um aceno de cabeça indo a sua sala; aproveitando a deixa. ― {Isso vai ser melhor. Ela só precisa de um tempo distante. Respirar sem me ver e logo estará totalmente apaixonada pelo namorado.} ― Pensa ao entrar em sua nova classe ficando a refletir durante o tempo de aula.

Plagg apenas observava a suas atitudes tão confuso quanto Tikk que não entendia nada dessas coisas de humanos.

Adrien queria apenas dar a Marinette o que ele sentia precisar, e não conseguia. Uma distancia de sua Lady, respirou fundo e tomou uma decisão que sabia que seria muito dolorosa, mas que precisava muito fazer.

Assim que tivesse a chance iria conversar com ela.

Era costume dos dois fazer algumas rondas, ou simplesmente ficar conversando um pouco enquanto ainda tinham tempo.

Então assim que eles derrotam o próximo akumatizado que surgir ele falaria tudo o que estava se negando a aceitar.

― My Lady! ― Ele a chama pouco antes desta saltar, a fazendo parar e o olhar. ― E-eu... queria muito conversar serio com você...

― Tem que ser agora? ― Diz ao sinal de seus brincos.

― Não. Mas... quando?

― É tão importante assim? Unf... Ok. Me encontra na ponte daqui a uma hora?

― Posso tentar. ― Responde sabendo de sua agenda sempre lotada. ― Mas... acho que não posso mais ser o Chat Noir. ― Joga essa granada a prendendo ali de forma a ela não conseguir dar mais nenhum passo.

Ela o olha assustada não entendendo o motivo de sua fala. Ele havia dito que é sua válvula de escape, o momento que ele se sente bem; que pode ser ele mesmo. Nada daquilo fazia sentido.

― Não brinca comigo gatinho.

― Não me chama assim, por favor. ― Impõe ao se encostar em uma pilastra saindo do campo de visão dela. ― Eu... você sabe como eu me sinto. ― As palavras dele vinham banhadas em dor, e logo ela pode ver o brilho de sua transformação se desfazendo. ― Eu... conheci alguém. Ela é legal... e não merece que eu continue pensando em você como penso. Preciso... me distanciar.

― Chat... ― Murmura cheia de dor. Primeiro Adrien e agora ele? ― Mas... você não tem de largar de ser o Chat Noir. Eu... vou deixar os miraculos com os demais e... eles podem nos ajudar. Eu faço parceria com um e você com outro. Podemos cobrir uma área maior, agora que o Hawk Moth esta mais quieto e tem outros super vilões por ai... ― Respondeu quase em pânico.

Não poderia o perder.

― Você... tem sempre alguma sacada rápida e genial que eu nem imaginei. Não é mesmo? Tudo bem. ― Responde em meio a um riso fraco. ― Você é mesmo incrível My Lade.

― Não. Eu não sou. ― Exclama revoltada. ― Você tem essa idéia, essa apaixonite por mim... mas não sabe como eu realmente sou. Eu sou um desastre que anda. ― Reclama como se pudesse o convencer. ― Você implicou comigo... {... assim como eu impliquei com o Adrien. Deus!} ― Estagna em pensamentos.

Nunca havia nem ao menos cogitado dar uma chance a ele; por estar tão focada em alguém que nem ao menos pensava em a ver de outra forma. Estava fazendo com ele exatamente o que sofria com Adrien.

― Por favor. ― Suplica. ― Continua sendo o Chat Noir.

A voz chorosa dela parecia ser o suficiente para o fazer voltar a traz.

Não queria a fazer sofrer apenas por não corresponder a seus sentimentos egoístas.

― Desculpa ser... tão mimado. ― Diz ao sair e ela nem mesmo pode o segurar por saber que este estava sem seu manto.

De toda forma ela tem de sair de lá pois sua transformação também estava prestes a se desfazer. Logo chegando em casa e dando a Tikk o que comer.

A pequena kwami parecia desesperada com a idéia de Chat Noir desistir do manto assim como Marinette, e logo o Kwami gato surge pela janela.

― Calma meu docinho. Ele não vai. Ele ama ser o Chat Noir. Só esta com muita... "Preção" estes dias. ― Diz ao parar a seu lado e ela o abraça em resposta. ― Humanos são complicados. E ele não ta sabendo lidar não. Me ajuda?

― Claro! ― Diz saudosa logo olhando para Marinette que olhava para os dois muito confusa e espantada. ― Errr... este é o Plagg. Eu e ele... sabemos suas identidades.

― Que? Serio isso? Tudo bem. E como ele esta?

― Nada bem... ― O pequeno ser diz ao se sentar em um móvel qualquer. ― Não é por você. O que ele sente por você é... só uma das coisas na cabeça dele. A única que ele sente que pode confrontar e resolver. A... família dele é complicada.

― Entendo.

― Marinette. Eu vou ate lá com o Plagg ver o que posso fazer e aconselhar. Por favor pense bem nisso de entregar os miraculos e a quem.

― Sim. Por favor cuidem dele.

― Pode deixar. Eu amo aquele humano bobo! ― Diz ao sair voando junto da pequena kwami deixando Marinette ainda mais preocupada e pensativa.

Mas não teve jeito.

Depois deste dia ela nunca mais conseguiu ver Chat Noir.

(E fim. Kkk brincadeira. Calma isso foi eufemismo. Eles voltam a se ver sim só q demora muito tempo, os saltos de tempo dessa obra serão maiores, não farei a relação dia a dia, vou os mostrar separados etc.)