30 Amigo é uma família que você escolhe.
(Era pra esse ser o ultimo cap, mas eu n tenho muito controle e faltou umas coisas. Vamos ver se termino no prox ou se chego a 35 pra ficar redondinho.)
Marinette e Nino eram os mais agoniados com a internação de Adrien e acompanhavam sua carreira de longe, temendo dedurar o caso sem querer.
As novas fotos do loiro matavam suas fãs do coração e Marinette quase entendia a vontade de sangue quando via estas gritando pelas ruas cada vez que uma nova revista com ele na capa saia.
Já havia se passado mais de um mês, o tempo que ele disse que ficaria internado. E isso a agoniava.
Nino dizia que ele teria de ficar o tempo que achasse necessário e ela concordava com a lógica, mas não com o coração.
Mas logo este tempo simplesmente acabou.
Um belo dia qualquer Plagg surgiu em sua janela pela manha anunciando que o loiro estava a caminho de casa e ela quase enfartou.
Para se acostumar com a idéia ela havia se mudado e estava morando sozinha na casa dos fundos; olhava as roupas dele no armário e gelava todos os dias ao dormir na cama de casal esperando o dia que ele voltaria como uma esposa que aguarda o marido voltar da guerra.
― Beleza. Todos prontos? ― Ela ouve a voz animada de Nino soar assim que entra na mansão. De fato ele agora possuía uma voz forte como um leão.
Olhou e viu que todos estavam se posicionando próximo a porta aguardando a chegada do dono da casa.
Plagg deveria ter avisado a Nino primeiro, por saber que ela apenas travaria enquanto esse organizou uma recepção calorosa; e esta apenas sorriu com tal decisão sabia.
― BEEENM VINNDOOO!
O grupo gritou em coro assuntando seu segurança, mas ele correspondeu com um singelo sorriso angelical sem graça de derreter o coração ate de demônios; e ela ficou ali toda boba.
Por respeito ao casal as meninas fingiram não sentir nada com o sorriso avassalador do louro e o cumprimentaram educadas, enquanto os rapazes literalmente pularam sobre ele ao sinal de ataque de Nino; fazendo com que esse risse da situação.
O amigo realmente sabia como o fazer feliz; e isso era um peso que Marinette percebeu poder dividir. Como não havia notado isso antes? Quem esta servindo de apoio para ele desde o começo fora Nino e não ela.
Com esse pensamento ela se sentiu aliviada e entristecida.
Podia fazer mais pelo namorado. Deveria estar fazendo muito mais. Se tivesse feito como Nino talvez ele nem precisasse ter sido internado.
― Gata? Ta com aquela cara que você faz quando começa a querer carregar o mundo. ― Alya diz ao trazer um copo para ela.
― Eu só estou feliz. ― Mente, mas a morena resolve não fazer força contra desta vez.
― Ok. Me diz uma coisa? Você vai mesmo criar o bastardinho? ― Comenta seria olhando para Adrien que tentava dar atenção a todos que o enchiam de perguntas.
― Sim. É preciso. ― Diz seria logo tento um estalo.
Mesmo que odiasse Chloe não podia deixar o peso de cuidar do assunto nas costas de Adrien; essa era a sua forma de o ajudar; mesmo que para ela fosse mais lógico ficar longe do assunto e o deixar com toda a responsabilidade; mesmo que ele tenha tomando para si o caso, não estava em condições.
― Mas sabe... Sobre o que conversaram aquele dia. Acho que esta certa. Nino precisa conversar com a Chloe de qualquer forma. Mesmo que seja para brigar, esse assunto precisa de um encerramento; não adianta fugir e agir como se não tivesse rolado.
― Sim. Mas o que dizer?
― Por que abusou de mim? ― Responde a única coisa lógica que podia pensar e Alya olha para ela suando frio.
― E ai? Preparada pra dormir de casal pela primeira vez? ― Nino surge como uma aparição demoníaca e ela quase enfarta com tal frase. ― Vix. Matei.
― Matou sim. ― Alya tenta brigar, mas acaba se matando de rir. ― Por que fez isso? ― Gargalha.
― Sei lá. Achei que já estava melhor com isso. Ma-ri-net-te? ― Chama brincalhão ao passar a mão à frente de seu rosto. ― Tem alguém em casa? Oi?
― Posso tentar? ― Adrien diz ao se aproximar a vendo travada no lugar, logo depositando um selinho em seus lábios e essa literalmente da um pulo para traz como se tivesse levado um choque e ele se acaba de rir a vendo corar.
― Primeira vez que vejo o beijo do príncipe. Não sabia que era eletrificado. ― Alex se mata de rir caindo no sofá junto de Kin.
― Morar perto destes dois vai ser um Show. ― Alya diz se acabando de rir, logo tendo uma idéia e pegando no pulso de Adrien. ― Vem cá. ― Diz gentilmente logo apontando para Marinette. ― Pega! ― Grita e Kin levanta entendendo o plano.
Marinette demora uns segundos para entender a idéia dos amigos, e logo corre dali.
Ocorre uma perseguição no estilo Ton e Jery pois apesar de Kin ser muito hábil a nipo –francesa era muito esperta para fugir por sua vida como se fosse um ratinho escapando de um gato.
Mas logo os demais entram na brincadeira e ela não pode ir contra todos.
― Vai nos agradecer. ― Nino diz ao trancá-la na casa dos fundos junto do louro que apenas assistia a tudo tentando não rir muito alto.
Mas esta fica parada na porta com as mãos sobre a madeira e o coração tão acelerado que batia na cabeça.
Não estava pronta para ficar sozinha com ele assim. Não ainda.
― Esta tudo bem Marinette? ― Pergunta tentando não rir sabendo o que ela sentia.
Outrora ele pensaria que ela não queria ficar perto dele. Mas agora sabia bem que era uma timidez tão extrema que a descontrolava.
E sabendo disso ele se aproxima a abraçando por trás.
Ela gela sentindo a alma deixar o corpo.
― Eu pensei em você todos os dias. ― Sussurra em seu ouvido a fazendo arrepiar toda. ― Vou me esforçar para ser um homem digno de estar a seu lado.
Estas palavras fizeram sua vergonha correr do corpo, dando lugar a sua preocupação. E ela se vira dentro de seus braços pondo as mãos em sua face e olhando em seus olhos.
― Tira essa idiotice da cabeça por favor. Não existe isso de homem digno. Eu te am... eu gost... Você entendeu! ― Tenta falar seria, mas vai perdendo a coragem e o efeito da preocupação passa rápido voltando sua vergonha na hora de dizer as palavras. ― O que quero dize é que não me importo com nada disso. ― Diz ao encostar a testa em seu tórax. ― Essa historia incrível sobre transmigração de deuses. Eu não ligo. Sou Marinete Dupain Chenge e você é Adrien Agreste e é só isso que deveria importar agora.
― Verdade. Vou tentar deixar tudo isso a titulo de curiosidade mas...
― Mas?
― Como faremos com a tal "vontade do universo" que nos amaldiçoou? ― Questiona ao desfazer o abraço, mas permanecendo próximo a ela e essa cora violentamente antes de conseguir responder.
― Seguiremos os planos dos Kwamis. Eles querem nos ajudar não? ― Murmura quase para dentro de si. ― Vamos criar a criança mágica e provar que esta tudo bem. Se mesmo assim encherem o saco ignoramos e fazemos do nosso jeito. ― Sorri meio sem graça, mas é ele quem cora indo alem na idéia.
― Você diz... ter uma família? Tipo... filhos? ― Diz claramente envergonhado, mas ela não consegue responder.
Trava sente o corpo queimar por dentro e apenas força fazer um sim com a cabeça que ate a deixa zonza.
E novamente o casal eterno os observa de longe.
Pousados sobre o topo da escada conversavam sobre seus temores e planos para o futuro dos humanos que tanto amavam.
― Acha que falta quanto tempo? ― Ele pergunta ao olhar o catalogo de berços online.
― Não muito, menos ainda se for prematuro. ― Diz ao olhar no calendário calculando pelo avanço da gravidez. ― Pelo que Pollen disse a gestação esta sendo muito difícil para o organismo dela. Esta tendo de tomar muitos suplementos e ficar de cama boa parte do dia. Pode ser que tenha de tirara antes para que ela não morra.
― É muito poder para um corpo humano agüentar. Faz sentido. ― Ele diz serio ao selecionar algumas coisas para montar o quarto do bebe na tentativa de ajudar os humanos a não esquecer de nada, mesmo que prefiram outros modelos e marcas.
― O pior é que o nascimento não poderá ser em um hospital. E ela vai precisar ir para um depois. ― A kwami pintada diz pensativa em seus planos. ― Se nascer em um hospital pode ser arriscado dos humanos verem um bebe mágico, ele tem de ser escondido. Seus poderes. Ate termos uma noção do que fazer. E a mãe vai ter sofrido muito. O que faremos?
― Precisamos preparar tudo para ela ser tratada com segurança em casa. É importante para os humanos manter o segredo dela ter engravidado. Lembra?
― Verdade. ― Diz ao por mais este detalhe na conta. ― Vamos ter de contar o fato aos demais membros do time e contar com ajuda deles. Não será fácil.
― Mas eles não querem revelar isso. O parceiro do Wayzz não vai gostar.
― Temos outra escolha? Eu falo com ele e ele mesmo conta e pede ajuda. O que acha?
― Me parece ser a única opção.
― Plagg mostrar as garras. Vem. Vamos sair pela janela de cima. ― Diz tranquilo ao estender-lhe a mão sabendo que trajar o manto a ajudava a ficar menos tímida próximo a ele. ― Teremos todo tempo do mundo pra ficar sozinhos. Vamos ver aquela festa que o Nino fez. ― Sorri e ela logo traja o manto subindo e saindo pela janela junto dele.
A festa foi tranquila.
Na medida do possível.
Nino mais uma vez tomou a função de DJ arrasando e animando a festa que vai ate altas horas, e com isso todos caem mortos de canseira em suas camas.
Menos claro o casal.
Adrien fica a fitar as estrelas ainda a refletir sobre o que fez. Os rostos daqueles que matou assombravam sua mente como fantasmas.
Criminosos ou não ele se sentia um monstro por te-los matado e agora que saiu lia ambas as noticias sobre si, com e sem seu manto negro.
Enquanto Adrien era aclamado pelos fãs como um guerreiro lindo e honrado por estar superando o mal que seu pai o fez; Chat Noir era bombardeado nas mídias como um justiceiro que passou por cima das leis fazendo seu próprio julgamento.
― Sabe que vamos dar um jeito nisso né? ― Ela diz ao parar a seu lado na sacada, e ele da um pulinho. ― Chat Noir é um herói. Não vamos deixar a mídia o transformar em um vilão.
― Eu sei. Os fãs dele são fieis e estão defendendo muito. Mas... o que fiz ainda foi muito errado. Eu deveria apenas me responsabilizar e aceitar o julgamento pelo que fiz. ― Murmura ao buscara a lua que parecia ser encoberta por nuvens e se esconder de seu olhar.
― Mas a Larybugg precisa do Chat Noir. Ele não pode ser preso.
― E só por isso vou ficar impune dos meus crimes? ― Diz ao se virar serio. ― Marinette. Eu... preciso fazer isso.
― Esta bem. ― Murmura chorosa. ― Vou dizer que ira aparecer para uma entrevista coletiva. ― Completa desviando o olhar tentando se segurar, logo sentido as mãos dele segurarem seu queixo com delicadeza.
― Vai dar tudo certo. ― Sorri entristecido. ― Não adianta nada ficar fugindo das responsabilidades.
― Eu sei gatinho você esta certo.
E desta forma a noite passou.
Adrien tomou um longo banho, deixando a água cair sobre seu corpo como se pudesse limpar toda sujeira que sentia em sua alma, enquanto que Marinette se remoia andando de um lado a outro na sacada, elaborando como iria falar com a mídia no dia seguinte.
Quando ele finalmente saiu, a ficha dela caiu de que iriam começar a dormir juntos todos os dias e o nervoso voltou mais uma vez como um inimigo insistente; e essa correu para o banheiro antes que pudesse o ver.
Trancou a porta e ficou a tentar se acalmar, mas todo o cômodo parecia conter seu perfume.
Abriu as janelas como se fossem escotilhas e tomou o banho mais otimizado de sua vida, encontrando um Adrien pensativo sentando sobre a cama.
Com o corpo coberto pelo cobertor ele apoiava as costas nos travesseiros macios e parecia em transe ao refletir.
E com isso sua timidez novamente da espaço para a preocupação e se senta a seu lado, percebendo que nem o afundar do colchão parecia suficiente para o despertar de seu transe.
― Em que esta pensando gatinho? Vai dar tudo certo amanha. ― Se força a fala e ele desperta a olhando.
Os olhos verdes em meio a escuridão da noite junto do semblante serio a fez arrepiar de uma forma diferente. O tom completamente soturno do louro era inegável. De fato ele era Chat mesmo sem seu traje.
Aproximou o corpo e se cobriu com a mesma coberta acariciando seu rosto.
― Vai dar tudo certo. ― Tornou a repetir, e ele apoiou o rosto sobre sua mão como um gato que pede carinho.
― Como Adrien é tão fácil ter o que dizer, ele é a vitima de tudo. Mas... como Chat eu não faço idéia do que falar. Parece que só tenho como piorar toda a situação.
― Eu tenho uma idéia. Mas vai ter que confiar em mim! ― Plagg surge pousando nas cobertas e os dois se entreolham temerosos.
Plagg nunca foi mal. Mas era o Kwami da destruição.
Como confiar?
Mas eles não tinham a mínima idéia do que fazer.
― Certo. Pronto? É só seguir as minhas instruções corretamente. ― O pequeno ser diz enquanto esperava o sinal para que pudesse aparecer na entrevista. ― Trouxe o sedativo?
― Sim. ― Murmura confuso.
― Pronto gatinho. ― Ela pontua ao pousar do seu lado. ― Todos estão esperando. Tem certeza que essa história de se revelar vai funcionar para acalmar todos? ― Diz ao olhar para o pequeno kwame.
― Plagg tem umas idéias bem complicadas, mas na pratica funcionais. ― A pequena confirma assim que Marinette desfaz o manto para poderem retomar os passos todos juntos. ― Vamos. Se transforme e tome um pouco do sedativo, mas só ao ponto de te deixar sonolento. Só precisamos que você durma com o manto para que ele tome o controle do corpo.
― Certo. Mas isso é muito sinistro. ― Murmura pensado que assim que ver na TV Nino vai querer fazer também e Alya vai os forrar de perguntas.
― Vai ser legal. ― O pequeno diz animado, e assim ele traja o mando e se senta no chão aplicando o sedativo; logo se entregando ao sono que o dominava.
De fato ela nunca havia se perguntado o que acontecia se eles dormissem com o manto, as raras vezes que ocorreu apenas despertou em sua cama; e nunca se perguntou como isso ocorreu.
Mas logo ela pode ver os louros cabelos tomarem um tom escuro gradativamente e os verdes olhos abrirem.
― Beleza hora do show. ― Diz ao se levantar e passar as mãos nos cabelos os deixando dourados novamente. ― Pronta meu docinho? ― Diz ao olhar para Tikki que acena que sim.
Realmente Plagg estava no comando do corpo de Adrien?
E assim os dois descem ate o palanque montado para tal entrevista coletiva.
― LaryBugg que estava desde o incidente se esquivando de qualquer entrevista, esta manha pediu uma coletiva para esclarecer tudo perante a justiça. E garantiu que seu parceiro estaria aqui. Entretanto ela veio antes para se pronunciar. ― Um dos jornalistas falava enquanto eles pousavam.
― LaryBugg não negou que seu parceiro cometeu um crime ao matar aqueles homens; e disse que ele esta disposto a cumprir pena por seu crime. ― Outro fala sem se preocupar com a dupla que chegava.
― Bom dia. Chat ira responder as perguntas, por favor sejam objetivos quanto a elas para que possamos responder todos. E um por vez. ― A dama pintada se faz ouvir e logo todos se amontoam sobre a bancada.
Ele respira fundo e toma a frente recebendo os fleches das fotos.
― Chat Noir: você realmente se descontrolou? Isso pode voltar a acontecer? E se fosse contra um civil? Qual o gatilho que te faz se descontrolar?
― Chat Noir: a uma divergência de opiniões sobre como "combater" o crime?
― Qual a verdade? Vocês são parceiros ou ela é sua líder?
"Quando Adrien punha o manto ele tomava de volta os 20% da personalidade simples que deixou para Plagg, e agora invertidos Plagg sentia-se como se fosse Adrien pegando os 80% que estavam com o parceiro."
"Ele que já cresceu respondendo a entrevistas e tinha como esse ato uma coisa corriqueira sentia o mundo rodar com tantas perguntas."
Pigarreou e começou a tentar responder.
― Não. ― Falou firme. ― Ela não manda em mim, somos parceiros de mesmo nível que concordam e temos os mesmos ideais sobre como derrotar os criminosos e enviar a justiça. Tanto que fiz isso por todos estes anos. ― Diz com uma seriedade que ninguém presente esperava. ― Você esta querendo instigar ou insinuar que eu seja perigoso? Um perigo a sociedade? ― Retruca serio olhando para o primeiro repórter que por um segundo recua; e a entrevista continua.
Marinette queria confiar em Plagg e assim o fez, mas estava muito nervosa com tudo aquilo.
Ele parecia dar as respostas corretas; mas as pessoas estavam tendenciosas a o acusar de ser um criminoso. Parecia que bastava apenas um deslize para que tudo que construiu fosse jogado no lixo.
Isso dava asco a Marinette.
― Certo. Estou aqui apenas para ajudar. E se é a vontade de vocês irei deixar de proteger este lugar. ― Responde por fim o que faz todos se silenciarem atônitos.
Ela gela com tal afirmação, não sabendo se toma a frente e encerra a entrevista ou se confia e deixa rolar. Afinal o ser milenar deveria saber o que estava fazendo. Mesmo que... com certa freqüência demonstrasse não entender nada dos humanos.
― Hoje mesmo irei ate os oficiais do local do incidente me entregar para a lei decidir e fazer e ter um julgamento correto e justo. Diferente do que disseram na mídia eu não fugi, estava resolvendo assuntos importantes antes de me entregar. Assuntos mágicos que apenas eu poderia terminar. ― Mente e Marinette gela.
Qual era o plano de Plagg afinal?
(E ai? Ferrou ou vc esta confiando no kwami da destruição.)
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