29 Ajuda.
(Resolvi mostrar o bebe da Clhoe, agora a duvida é se faço a fick chegar ate o ponto dos casais terem seus próprios filhos tbm ou não. Ou se deixo isso na outra obra mesmo. Bem... vamos ver o que cabe em cada. Esse pequeno monologo eu copiei e colei sim da obra 2 do outro universo.)
Adrien que já estava mal por ter matado aquelas pessoas se isolou do mundo no único lugar que sabia que não seria encontrado, e ali ficou a refletir, olhando o corpo conservado de sua mãe pela loucura de seu pai.
Sua mente fragmentada que ele lutava para colar parecia ter se partido de vez, e com isso preferiu se isolar aceitando ver e conversar apenas com sua Lady.
Mas ao ouvir tal afirmação de Plagg ele apenas pifa dentro de sua mente.
Eu não conseguia ver ou ouvir nada.
Foi como mergulhar em um mar de piche, que me puxava para baixo e sufocava lentamente.
Não conseguia respirar direito, o ar vinha com muita dificuldade.
É isso mesmo?
Eu realmente era uma coisa?
Um ser, uma criatura que reencarnava e voltava para o mundo com outra cara outra personalidade, outra vida?
Estava destinado a isso?
Não tinha nada que poderíamos fazer pra ficar juntos e felizes?
Já tentamos isso varias e incontáveis vezes e sempre acabou em uma tragédia?
Eu definitivamente era incapaz de comandar meu próprio destino?
Alem disso... Eu era... a destruição? Como assim? Como alguém pode ser o sentido de destruição? Isso não é um idéia?
Eu tentei...
Por dias, semanas e meses mas...
Não dava para fugir destes pensamentos.
Eles vinham em ondas me atacando incansavelmente e repetidamente ate me fazer quebrar de novo.
Como podia não me sentir completamente impotente se eu realmente era incapaz de mudar meu destino e controlar a minha própria vida. Era por isso que gostava tanto de usar o manto? Era daí que vinha essa sensação de conforto? Por que era familiar? Por que era o meu verdadeiro eu?
Eu nunca escolhi nada.
Nem mesmo pude me apaixonar.
Eu já estava apaixonado antes de nascer?
Nunca fiz nada por mim?
Quem sou?
Um eco que se repete incansavelmente?
[TABLEF!!!]
Senti meu rosto arder.
Na verdade senti ele começando a doer aos poucos como se eu voltasse lentamente ao meu corpo.
Minha vista foi voltando e parando de ficar escura e turva e ao dêsembaçar fui percebendo que Chloe estava parada na minha frente gritando comigo e brigando muito, mas eu não conseguia ouvir uma única palavra sequer.
Ela vem pra me bater de novo e Marinette a segura, entretanto a loira joga ela longe em seu ataque de raiva enquanto lacrimejava e gritava comigo, mas eu não podia a ouvir, estava preso no meu corpo vendo tudo a minha volta como se não estivesse realmente acontecendo.
Nino então se abaixa e põe as mãos sobre as minhas tirando elas da minha cabeça e mostrando que novamente tinha me ferido, senti um pouco do sangue escorrer sobre o meu olho esquerdo e voltei a olhar em volta.
E desta forma percebi o abdômen elevado de Chloe que parecia prestes a explodir como se fosse um balão.
Ela que sempre foi tão magra e cuidava de seu corpo como uma fiel em um templo... era estranho ver algo tão redondinho e crescente. Ver isso fazia a historia toda do abuso sexual e gravidez muito mais real; onde antes era uma aceitação agora ficava palpável para mim. Ela fez mesmo isso.
― Sai dessa agora que eu já mandei! Você é bem mais forte que isso! ― Os gritos da Chloe são a primeira coisa que volto a escutar. ― Você mentiu pra mim. Disse que estava melhor! Eu vou te matar eu juro que vou te matar se você continuar mentindo pra mim! Seu idiota.
― Calma Chloe, não é assim também. Você também viu as noticias. Alem disso essa cosia toda não é algo fácil de assimilar e ele ta melhor sim. Só que não é algo que se melhora assim do dia pra noite. ― Nino vem a tirar de cima de mim agora que viu que eu tinha voltado a mim.
Ela se afasta toda chorosa e olho envergonhado para Marinette que não se pronunciava.
Que droga...
Que boooootaaaaaaaaaa!!!!!!!
Eu não acredito que fiz isso na frente dela!
Não acredito. Não acredito. Não posso acreditar.
Ela me olhando com essa cara.
Essa cara de piedade e preocupação.
Eu não quero que ela me olhe assim. Que me veja assim. Como um fraco!
― Adrien volta aqui! ― Nino grita e me segura. Quando foi que ele ficou tão mais forte que eu? Acho que foi quando ficou mais auto... ― Você não vai sair correndo não! Caralho como você é rápido. Cassete!
― Por favor respira fundo. Não tem por que correr. ― Ela diz isso com um tom calmo e minha única vontade é meter uma bicuda no Nino e vazar dali o mais rápido possível. ― Aquilo foi uma bomba pra mim também.
― Ai chega de drama vocês dois que saco! ― Chloe logo se impõe empurrando a Marinette pra longe de mim. ― Idai que tem essa porra de: "não sei o que". Isso não muda nada na verdade, e na real, se vocês nunca descobrissem não iam poder saber como agir. Legal vocês descobriram que devem ser um tipo de deuses apaixonados que reencarnam em mortais. Legal. To é morrendo de inveja, por que é legal pra caramba. O que tem de ruim em descobrir que é especial? Porra parem de drama e se toquem. E agora vamos cuidar da maldição e fim.
Chloe sendo a Chloe.
― Como você sempre sabe dizer a coisa certa? ― Assim que pergunto isso Nino me solta e ela me abraça forte logo me dando outro tapa na cara.
― Nunca mais me assusta assim. Poxa você ainda esta tremendo. Se tiver uma recaída eu vou... ― Claramente estava muito preocupada comigo; era muito errado deixar alguém com as condições dela alterada desta forma.
― Ok, ok. Obrigada Chloe, mas limita seu tempo de abraço. ― Marinette já corta tirando a Chloe de perto de mim. ― A amizade de vocês é linda e to tentando aceitar essa intimidade toda, mas não abusa. Que você tem um histórico negativo. ― Pontua sem o mínimo pudor e sinto toda a preocupação que ela sentia por mim ser embalada por culpa. Uma culpa sufocante.
Era engraçado ver a Marinette tão ciumenta.
Bem. Pelo menos esse sentimento era recíproco; afinal eu era um poço sem fim de ciúmes. Só tentava me segurar para não parecer um babaca possessivo.
Mas achei o ataque a Chloe desnecessário. Pra que chutar quem já esta no chão? Eu entendo a averçao de todos com ela, principalmente depois de seu ultimo feito. Mas...
Não consigo deixar de saber o lado dela.
De fato eu era a única pessoa do lado dela nisso tudo e que podia dar um pouco de apoio. Mas não me sentia forte suficiente nem para me erguer sozinho. Imagina carregar outra pessoa?
Eu precisava dar um jeito nisso para o bem dela.
Quando viu seu amor simplesmente partir em fragmentos a sua frente Marinette se desesperou, e não sabendo o que fazer pediu ajuda a seus amigos que também não conseguiam fazer com que o louro voltasse a si; chegando a conclusão mesmo a contra gosto do grupo de chamar a amiga de infância que poderia ser a única pessoa que saberia o que fazer neste momento.
E sem pensar duas vezes ela pega um helicóptero chegando rapidamente a mansão.
Nenhum dos três parecia confortável em a receber, entretanto era uma situação impar e se preocupavam mais com o louro do que odiavam a loura.
― Da um segundo Plagg. ― Ela pede ao tentar fazer com que Adrien olhasse para ela. ― Uma coisa por vez. ― Impõe impedindo que o pequeno ser falasse mais cosias complexas de se digerir.
― Cara. Como você esta? ― O moreno diz ao se aproximar do amigo tentando evitar olhar para a loura e sua barriga protuberante. ― "Ela" esta certa. É uma parada muito maneira. Não olha pelo lado ruim, se tem tantos bons. ― Diz tentando com todas as suas forças evitar por a loira no assunto.
― Acho melhor... Você tirar um tempo. Pra si mesmo. ― Alya diz ainda afastada como se fosse um policial escoltando o namorado e mantendo a loura afastada dele. ― Não digo para se internar. Mas... se afastar de "tudo isso" e focar em "você" um pouco. Isso não ta nada bom cara.
― Não... Na verdade... acho melhor eu realmente me internar. ― Disse com a voz falha e tremula. ― Meu pai falou isso, mas não quis. ― Afirma convicto. ― Mas talvez desta vez ele estivesse certo. Talvez eu deva pedir ajuda a profissionais.
Todos se entreolharam com certo desconforto com tal idéia, mas ele tinha chego ao ponto de tirar outras vidas; a coisa definitivamente saiu do controle dele e estava ficando realmente perigoso.
O medo de ele tentar tirar a própria vida novamente era o que os unia naquele momento e apenas por conta disso que ouviram atentamente a idéia de Chloe.
A loura cuidaria de tudo para que a mídia não ficasse sabendo de nada.
Havia uma clinica discretas para pessoas do alto escalão freqüentarem e essa possuía a fachada de um resort de estética, possuindo ate mesmo catálogos online de procedimentos extremamente caros que também eram feitos lá, coisa que dividia o prédio aproveitando a imensa construção relaxante; e com isso Adrien poderia deixar o lugar sendo levado para o trabalho pelo seu fiel motorista e segurança escondendo seu estado e podendo ter ajuda profissional qualificada.
Ninguém pode negar que para a carreira dele isso seria a melhor alternativa, mas não sabiam se para ele seria...
― Eu odeio ser obrigada a concordar com a Chloe. Muito menos deixar o Adrien neste estado na casa com ela! ― Marinette grita ao se entupir com os macarons que deveria estar pondo os poderes de transformação para Tikki.
― Bem eu também odeio isso, mas não podemos negar que ela esta conseguindo ajudar ele e nós não estamos progredindo em nada. ― Alya diz ao se sentar do lado da amiga. ― E o pior. Que ela se arriscou muito voltando aqui com aquela barriga toda; só pra poder ajudar ele.
― Isso é verdade. Se alguém ver ela assim acabou. ― Nino completa pensativo.
Desde sua partida não conseguia tirar a loura da cabeça.
Mesmo que tentasse muito se desvencilhar do pensamento de ser pai, isso o perseguia por todo lugar que ia. Só conseguia prestar atenção em crianças e bebes, por onde quer que fosse.
E ver o abdômen crescente da moça dificultou ainda mais que conseguisse desvincular tal pensamento.
― Alya. ― Chamou serio e a morena apenas o olhou. ― Podemos conversar?
― Claro. ― Disse se levantando e indo ate ele. ― O que ouve? Esta com uma "carinha".
― Precisamos falar deste elefante no meio da sala. ― Diz franco. ― Não consigo simplesmente continuar ignorando e fingindo que nada aconteceu.
― Certo. E o que você quer fazer?
― Eu... não sei. Este é o problema. Eu não faço a menor idéia. ― Diz levemente exaltado sem se importar de que a Nipo – francesa escutasse.
― Unf. ― Ela respira fundo para continuar falando. ― Acho que você precisa conversar com ela. Antes disso não vai conseguir por a cabeça em ordem.
Tais palavras espantaram o moreno que não esperava ouvir tal coisa. De fato a morena parecia querer o impedir de chegar perto da loura novamente, mas neste momento dizia o oposto.
― Eu não quero falar com ela. ― Reclama irritado com o mundo não com ela. ― Eu definitivamente não tenho nada para falar com ela.
― Eu sei. Mas acredito que deva. Seve ser por isso que sua cabeça esta uma zona, tem coisas a serem resolvidas que só vocês podem iniciar.
― Unf. Este é o problema. Não tem nada para ser resolvido entre mim e ela.
― Vai ficar tudo bem. O casal vinte vai dar todo suporte e praticamente cuidar de tudo por vocês. ― Sorri meio sem graça. ― Não mandamos no que sentimos. Mas... talvez o fato de você nem conseguir falar disso seja o maior dos problemas. ― Murmura pensativa. ― Se não fosse por esse bebe mágico eu ate que tentaria te ajudara fingir que nada rolou. Mas... com essa criança existindo é impossível.
― Sim. ― Diz seco. ― Vou ver de buscar o Adrien, é melhor ele voltar a morar em casa. ― Diz ao beijar o rosto da namorada e partir, desta forma encerrando o assunto mais uma vez.
Nino se força a inventar uma desculpa qualquer para ir ate a mansão e enfrentar tudo o que sentia. Não havia visto a loura desde o "incidente"; não olhando para esta nem mesmo quando surgiu para ajudar Adrien.
Ele caminha na rua ao chutar os pés desconfortável com tal situação.
Era fato de que todos a seu redor estavam fazendo de tudo para tirar toda e qualquer responsabilidade paterna de seus ombros, afinal ele foi uma vitima de abuso. Mas tudo isso só o deixava sem saber como se sentir; e isso o preocupava. Afinal tinha de estar bem para dar apoio emocional ao amigo que mais precisava.
Parou em frente ao imenso portão estranhando ter sua própria chave daquela mansão outrora opressora, abrindo e estranhado a mudança drástica no lugar; já que sempre era atendido na porta e impedido de entrar pelo enorme segurança e a frigida governanta.
Desta vez podia ouvir as vozes de seus amigos conversando, correndo e deixando a casa viva e animada.
Atravessou a gloriosa mansão que outrora opulenta e sombria, ganhava a cada dia mais cores graças a seus novos moradores que a adornavam com seus próprios gostos.
A sala de estar onde antes se compunha de moveis sóbrios, agora ganhou pufs coloridos que quebravam a impressão de elegância dando conforto, assim como a cozinha que ganhou muitos potes frascos e utensílios expostos dando cor e vida a aquele lugar. Cada canto que olhava podia ver os dedos de seus amigos e sorria, sabendo o quanto de bem isso fazia na mente se seu amigo.
E em fim chegou à casa dos fundos vendo o buraco que estava sendo escavado entre as construções para fazer a piscina que tanto queria. Na verdade o grupo queria tanto que fizeram uma vaquinha para pagar pela permissão e estavam a construir uma eles mesmos. E isso de fato estava sendo um projeto muito divertido.
― Adrien? ― Diz ao abrir a porta não ouvindo um único ruído.
Caminhou um pouco, mas antes que subisse ouviu a voz da loura o responder.
― Esta dormindo. ― A voz calma e nitidamente controlada vinha da cozinha, e ele gela. ― Conversamos um pouco e o dei um dos meus calmantes. É bem fraco, não vai fazer mal a ele mesmo sem receita, já que é indicado para grávidas.
A voz dela soa baixa e ele podia ouvir perfeitamente graças ao silencio pleno do ambiente.
Mas se sente incapaz de a responder apenas saindo do lugar.
Não tinha jeito.
Nem sabia o que dizer.
E desta forma perdeu sua chance, pois no mesmo dia assim que Adrien despertou Chloe o levou ate a clinica e de lá partiu antes que fosse vista e reconhecida.
E desta forma mais um mês se passou.
Adrien fez como o combinado.
Ele se interna por um curto período apenas para poder ter plena certeza de que não teria uma recaída ou cometesse outro deslize. Se dedicando totalmente a sua recuperação, mesmo que não pudesse dizer exatamente todos os problemas que o afligiam aos médicos tentava pelo menos resolver aqueles que estavam ao alcance: como o abuso de autoridade de seu pai, etc.
Durante este período ele ia trabalhar normalmente como se nada estivesse acontecendo, e evitava ler qualquer noticia relacionada a ele.
Como havia dito na entrevista fez novos contratos explodindo como novidade em uma nova revista que fez questão de o por na capa e em outra que dedicou um artigo todo sobre sua carreira, e sua família.
E para Marinette resta apenas ser a líder do time colorido, e viajar sozinha pelo mundo em busca dos demais Miraculos e esperar que o tempo passasse.
(Como muitas das coisas tem mesmo de esperar para resolver vou pular mais um tempo aq descaradamente.)
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro