27 Apresentando oficialmente.
(Ok. Deu pra notar q estou dando saltos no tempo para aceleras e mostrar só o que importa certo? Vou continuar com essa tática. Beleza?)
E assim os dias passam.
O grupo vai se ajudando a montar os quartos, reclamando pelo casal ficar com o melhor quarto e brigando pelo antigo quarto de Adrien, que é facilmente dominado pelo gêmeo, que com muito custo aceita o miraculos da mariposa e fica a treinar junto da dupla que passa a fazer esses exercícios com todo grupo; mas mesmo com isso Felix mal se enturma antes de partir levando Chloe com sigo.
Apesar de tudo apenas Adrien vai os acompanhar.
― Se cuida. ― Diz ao abraçar a amiga se despedindo.
― Pode deixar. Vou te encher o saco todo dia. ― Corresponde ao abraço.
Agora a loura estava com os cabelos curtos. Fruto de uma crise na noite anterior onde a mesma não contente em destruir o quarto e varias roupas, cortou seus cabelos.
O estrago foi tão grande que o jeito era por uma toca para cobrir e fingir estar tudo bem.
E assim ele vê os dois partirem voltando para casa onde todos estavam a trabalhar e se divertir.
― Mas teimaram com piscina mesmo em. ― Diz ao ver os planos de montarem uma. ― Vou ver na prefeitura uma permissão antes que tenha que pagar uma multa.
― Ah cara. Mansão sem piscina ta errado. A multa deveria ser por esse crime. ― Nino brinca ao ir ate o amigo. ― E ai. Como foi? ― Diz em baixo tom e Adrien caminha para outro lado.
― Nada bem. Ela não esta bem; surtou ontem à noite e teve de ser sedada. Jack ficou com medo pela criança. ― Ele pontua serio olhando para a loura que checava pela milionésima vez se tinha separado tudo certo.
― Ta brincando? ― Diz preocupado.
― Não. Ela chegou a cortar o próprio cabelo com uma tesoura. Ficou uma coisa... ― Murmura. ― Pelo que falei com o doutor, esse ato é comum quando a pessoa esta com ódio de si mesmo e não quer se olhar no espelho. Normalmente as mulheres descontam nos cabelos como se isso representasse elas mesmas.
― Complicado. Então esta passando em analista, psicólogo ou psiquiatra? ― Observa não deixando nada passar despercebido.
― O Felix me obrigou, mas não vou contar. ― Murmura descontente pelo amigo ter pego sua gafe. ― De todo caso ela esta em boas mãos, ele vai ficar de olho nela.
― Tudo bem, não tem de me contar nada desde que esteja indo. ― Murmura voltando para junto dos demais vendo cada um ir pondo suas coisas em um quarto; trazendo suas camas armários e coisas com os portais de Pegasus, sem ter idéia de qual foi a desculpa dada a seus pais para usar esse tipo de magia sem serem descobertos. ― Mas cara. Eu real fiquei preocupado com ela.
― A Chloe é zuada da cabeça igual eu. ― Diz ao se encostar na parede. ― Não sabe quantas vezes quase usei o cataclismo para algo ruim.
― Mas nunca usou. Quase não é fazer.
― Nunca cheguei a um limite. ― Diz olhando o teto.
― Chegou comigo. ― Brinca ao lembrar da briga na jacuse.
― Aquilo não conta! Não foi limite. Você só me tirou do serio. ― Ri ao voltar a caminhar. ― My lade. Pronta para a entrevista de hoje? ― Diz ao se aproximar e a abraçar por traz e ela quase enfarta fazendo todos rirem da cena.
― Muito Chat Noir. ― Alya ri. ― Assim você mata ela. Pega leve gatinho. ― Diz ao o empurrar de perto dela. ― Vamos terminar de ver a tal casa dos empregados? O que vai fazer com os que já moram lá?
― Meu segurança vai continuar sendo segurança, mas ele prefere morar com o marido no apartamento e eu chamo e ele vem. Já a governanta não iremos mais precisar, então indiquei para uma pessoa do trabalho que estava precisado desesperadamente de uma.
― Que bom. Tudo resolvido. Ela vai levar algo daqui?
― Ela disse que não, muitas lembranças. Já ele disse que pegou tudo que queria ontem. ― Diz ao destrancar a casa dos fundos e olhar o lugar.
― Aimmm. Não acredito que vocês vão ter a sua casinha! Que sonho! ― Ela diz ao rodopiar na sala se jogando no sofá que ficava encostado no começo da escada.
― Bem. Você e o Nino também vão morar juntos no mesmo quarto. ― Argumenta subindo as escadas logo sendo seguido pela morena que entra no quarto antes dele como uma criança hiperativa.
― É diferente e você sabe muito bem. ― Argumenta o fazendo corar de leve. ― Por isso quis ficar aqui e não dividir um quarto.
― Tenho mais motivos que esse. Mas sim entendo bem. ― Sorri constrangido pensando no lado bom de criar o filho dos amigos. ― Alya... me diz. Acha que... A Marinette ficou mesmo feliz? Ela não se decepcionou?
― De você ser o Chat? Ou do Chat ser você? ― Diz deixando nítido que sentia uma diferença entre as revelações e que tinha dois ângulos de se ver isso. ― Claro que ela ficou chocada. Mas não é decepção. ― Afirma seria ao abrir as cortinas do quarto saindo para o cômodo ao lado curiosa com o que seria. ― E você como se sente de ela ser a Lary?
― É estranho. Como você disse é um choque, mas não decepção. ― Argumenta estranhando as cortinas trazidas por Marinette, que deixavam o ambiente sempre elegante em preto e branco muito mais colorido e animado; vendo que a garota parecia trazer literalmente mais cor a sua vida mesmo que inconscientemente.
― Bem... a verdade é que morando juntos vão ter tempo de se conhecerem de verdade. Vocês precisam de um tempo de relação. Como eu e Nino tivemos desde os 15 anos. ― Argumenta vendo que o cômodo do lado era a lavanderia, tendo no corredor em frente ao quarto um simples porem requintado banheiro.
― Verdade. Já vai fazer três anos de namoro. Se eu esperar tanto assim pra pedir a My lade...
― É um bom tempo. Para. ― Ela o interrompe parando na porta da lavanderia em frente à escada enquanto ele se apóia na porta do quarto que ficava ao lado da escada. ― Ele pediu agora, mas não precisamos casar amanha. Penso em casar só daqui a uns dois anos. E ate lá vemos uma casa pra morar, etc.
― Bom plano. ― Conclui voltando a descer as escadas e olhar o cômodo antes vazio que Marinette havia entulhado com suas coisas de costura, trazendo um sorriso a seus lábios. De certa forma aquilo lhe soou como uma metáfora de que ela iria preencher seu vazio.
E assim as coisas continuaram.
Como Alya disse eles iam se conhecendo melhor aos poucos, e logo Marinette tinha de o apresentar oficialmente para seus pais.
― Eu não acredito nisso. ― Adrien se exalta revoltado ao sair do carro em frente à casa da namorada e ela acaba ouvindo quando vai o receber, de despedindo do mordomo com cara de gorila.
― O que ouve? ― Questiona preocupada com a reação dele.
― Nada de mais. ― Diz sem graça, adentrando a padaria dos sogros.
― Se não é nada por que reagiu assim? ― Questiona analisando os trajes mais tranqüilos do namorado, que realmente parecia se sentir melhor assim do que com os trajes de gala que provavelmente usaria se seu pai tivesse marcado o encontro.
― Por que incomoda. Só isso. ― Responde ao guardar o celular olhando a padaria cheirosa que esbanjava conforto e carinho.
― Fala meu deus. ― Diz agoniada e ele se rende.
― Foi a ultima postagem no blog da Alya. Parece que desde que os heróis assumiram a relação explodiu de filmes pornográficos deles. ― Diz ao tomar cuidado para não ser descoberto. ― Tem desde filme amador com fantasia caseira a produções profissionais.
― Você esta brincando com a minha cara. ― Diz atônita.
― Queria estar. Acho que é o preço da fama... ― Murmura dando de ombros.
― E você acha normal? Nada de mais? ― Questiona sem entender a postura dele que contradiz o que ele transparecia a poucos segundos.
― Eu já estou acostumado. Sabe o quanto disso tem só do Chat Noir? Tem vídeo, animação, com mulher e com homens. Vix. ― Diz ao seguir para a are a da casa. ― Ter agora mais com a namorada é ate uma melhora. E se eu for me incomodar iria ser com quem tenta fazer com um sósia meu. Sabe? Adrien Agreste não Chat Noir. Ai sim acho o cumulo.
― Nossa... não sabia que tinha de lidar com isso. ― Murmura lembrando que ele havia dito estar acostumado a assédios, assim como as afirmações de Nino. ― Mas... tem mais pornô seu do que meu? Digo do Chat do que da Lady?
― Acredite.
― Nossa!
― Chegou? Vem, sente-se aqui. ― A mãe dela diz feliz ao perceber que o jovem estava ali. ― Espero que goste da nossa comidinha simples. Deve estar acostumado com restaurantes chiques. ― Comenta apreensiva, mas nenhum dos dois percebe.
― Eu tenho certeza que vou preferir uma comida feita com amor e carinho. ― Diz com um sorriso tão carinhoso e verdadeiro que a mulher ate se desarma.
A mãe de Marinette temia essa relação pois jurava que o jovem abastado seria esnobe e só estaria se aproveitando da inocência da filha, mas ele não parecia ser nada disso. E em meio ao jantar ele se provou ser uma pessoa realmente de bem.
― Mas me diz. Quais seus planos para o futuro? Acha que da para ser modelo a vida toda? ― O pai pergunta preocupado vendo a esposa tirar os pratos da mesa trazendo uma sobremesa.
― Claro que não. Isso é uma profissão com tempo limite e esse tempo é por volta dos vinte anos. Então logo acaba pra mim. ― Diz serio e convicto. ― Tenho esse tempo para juntar uma boa grana e investir em algo duradouro, alem de usar essa fama para engajar em outra área.
― E que área seria essa? ― A mãe pergunta voltando a se sentar; e Marinette fica desconfortável com o nítido questionário que se estabeleceu.
― Pensei em juntar a minha fama como modelo e a de uma amiga como porta voz dos heróis e ser apresentador. Isso é uma coisa que se pode fazer ate depois de aposentar. ― Comenta pelo numero de apresentadores da terceira idade que existem. ― Me dou muito bem com o publico sabe. Mas... é uma idéia. Tenho que pensar e planejar direito.
― Entendo. E emprego normal você não pensa? ― O pai diz preocupado se mostrando desconfortável com o mundo que ele vivia.
― Se nada der certo eu posso ir para o lado da musica. Venho de uma linhagem de pianistas. ― Diz ao dar de ombros tranquilamente, mas a resposta não parece agradar o pai de Marinette que não vê tal profissão como algo "normal". ― Vou ver de fazer testes locais para ter mais segurança agora que minha imagem esta em alta. O fato é aproveitar a mídia. O segredo da fama esta ai.
― Entendo. Mas não é muita exposição? Como pretende ter uma vida? ― É a vez da mãe falar expondo como achava que esse tipo de vida não era vida.
― Fala de filhos? ― Ele questiona nada envergonhado, mostrando um lado mais Chat Noir que Marinette não consegue evitar ver. ― Se consegui esconder que estou namorando serio, consigo ter uma vida tranquilo. E esses holofotes não ficara em mim pra sempre. ― Sorri demonstrando todo o seu domínio do assunto. ― Acredite, eu cresci neste mundo. Sei manipular perfeitamente os holofotes como preciso.
As afirmações do jovem eram estranhas para o casal que sentia que a filha estava sendo levada para um mundo de mascas e hipocrisias.
― Não sei se gosto disso. ― A mãe reclama esquecendo a te de se servir, parando o ato no meio. ― Minha filha não é deste mundo ai. Certeza que ela se encaixa nisso?
A pergunta feita era justamente o que a nipo- francesa pensava; e isso a faz gelar por dentro.
― Que? Lógico que sim. ― Responde convicto, e ela o olha sem saber como se sentir com tamanha garantia. Se nem mesmo ela se garantia. ― Marinette quer ser estilista. Não tem como ser sem vir para esse mundo cheio de manipuladores. ― Ele mesmo diz espantando os pais dela. ― Mas eu to louco para sair dele. Só vou deixar o pezinho que mantém o dinheiro. Entende?
― Perfeitamente. ― O pai diz, não podendo negar que seu mundo simples e honesto não se comparada ao glamour que o garoto ostentava. ― Bem. Não posso negar que não estou entendendo nada. Mas pelo jeito você sabe como se manter rico e pode dar uma boa vida para ela.
― Ei eu posso me dar uma boa vida sozinha pai. ― Pela primeira vez desde que os pratos foram trocados para o de sobremesa ela consegue se pronunciar.
― Eu sei meu amor. Não foi o que quis dizer. É força do costume. ― Ele diz sem graça. ― Bem eu não vou mentir. Estávamos temerosos com você meu rapaz. Mas vejo que é um jovem bom. Gostei da transparência.
― Obrigado. ― Corresponde sorridente.
E assim a conversa continuou, entre altos e baixos e os pais dela se sentiram à-vontade para pontuar todos os seus medos em relação ao namoro dos dois e ele pode esclarecer bem seus sentimentos.
No fim tudo deu muito certo e o pai dela quase o esmagou abraçando.
― Ai. Ate. ― Cumprimenta ao entrar no carro vendo que seu segurança chegava. ― Pode passar "lá"? ― Pergunta e o homem apenas faz que sim partindo com o carro.
A limusine trafega calmamente pelas ruías bem guardadas ate a prisão onde seu pai estava, e esse faz os procedimentos padrões para poder o ver, sentando naquela banqueta e pegando o telefone.
Os óculos e a postura elegante era a única coisa igual, pois as roupas da prisão não o favoreciam em nada.
― Sabia que você podia ter pago uma fiança? ― Diz assim que o pai pega o telefone. ― A senhora Bourgeois ate apareceu em casa se oferecendo para pagar.
[― Não seria certo. ― Diz convicto. ― Como esta? Vi as noticias e a sua entrevista.]
― Estou bem. Melhor na verdade. ― Completa ao se corrigir.
[― Solteiro? ― A pergunta era obvia já que aultima vez que viu o filho este estava junto de Marinette.]
― Aquilo foi só pra me deixarem em paz. "Você sabe" muito bem que não. ― Diz ao deixar nítido a entrevista que os heróis se confirmaram e ele se da conta.
[― Então ela... ela é mesmo uma boa garota pra você. ― Sorri de canto de boca, satisfeito em ter tal noticia. ― Vocês serão felizes naquela casa. Como eu tinha planejado ser.]
Ao ouvir isso uma fina lagrima escorre de seu rosto.
― Ainda tem uma pessoa aqui fora que te ama e esta esperando você olhar para ela. Não perca um amor por alguem que já se foi.
[― É bem provável que eu nunca saia daqui. O que eu fiz...]
― Não pode ser provado. ― Ele exalta a voz logo tomando cuidado para não chamar muita atenção. ― Você esta ai por assumir, mas não existem provas alem dos ataques terem parado. ― Se exalta, mas logo respira fundo. ― Pai. Nada entre nós vai se resolver com você ai. Venha pelo menos conhecer seu neto. Tudo bem? ― Termina ao ver que o tempo havia acabado deixando Gabrial de boca aberta e sem reações.
Como assim neto?
(Adrien fez uma pegadinha não? Ok q adotado também é neto. Kkkkk a reação dos pais foi diferente por que a situação foi outra. Deu pra notar? Claro qm leu a outra obra q vai saber.)
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