19 Fora de controle
(Ia por um outro titulo mas senti que ficou muito pesado e acabaria sendo contra as regras do site. Mas era pra ser "Ninfomaníaca")
Sabrina tinha chego à casa de Chloe preocupada com o aviso de Marinette sobre o que havia ocorrido com a amiga, mas ficou paralisada ao ouvir sons muito promíscuos vindo do quarto da amiga.
Movida por um forte asco ela caminha a passos pesados quebrando seu espanto e o substituindo pro uma raiva que ela não sabia dizer contra quem era.
Mas ao abrir a porta ela se depara com uma cena que mesmo que se preparasse por uma vida não estava pronta.
Primeiro por a ver trajando partes de seu manto dourado e negro, e segundo por ter outros dois heróis junto a ela na cama.
A ruiva fica totalmente horrorizado e paralisadas com tal visão. Jamais esperaria que a amiga se entregasse totalmente daquela forma. Tinha mesmo algo muito errado acontecendo.
Movida por sua raiva ela saca seu sprey de pimenta e tenta atacar os dois heróis, mas tal arma é inútil e eles mal percebem sua existência estando concentrados de mais em violar a rainha abelha, que parecia se deliciar com tudo aquilo mal se importando em ser assistida neste momento.
― Chloe! ― Enfurecida ela se aproxima arrancando o pente de sua cabeça e desfazendo o manto na marra.
Com isso o efeito do poder de controle passa e todos despertam do transe erótico.
A loura da um grito ensandecido antes mesmo que os garotos pudessem se situar e perceber onde estavam e sair de dentro dela, e com isso ambos dão um pulo para traz. Pegazos quer apenas desaparecer dali o mais rápido que pode com seus portais e assim o faz, enquanto o rei macaco fica em pânico olhando em volta sem entender como havia ido parar ali e por que estaria fazendo "tal coisa".
Ele ate tenta se desculpar, mas as palavras não o obedeciam. E assim como Pegazos ele foge da verdade pulando pela janela.
Mas Chloe só sabia gritar e chorar de uma forma compulsiva.
Sabrina nem sabia o que fazer. Não entendia o que estava havendo ali, só sabia que precisava ajudar sua amiga.
A pegou pelo braço e a contra gosto e com muita luta a levou ate o banheiro para tomar um banho e tirar todos os fluidos de seu corpo. A deixou de molho na banheira ate esta poder normalizar um pouco suas emoções e conseguir ao menos falar e foi trocar a roupa de cama que estava no nível de ser jogada fora.
Pois outro lençol e cobertor se livrando de tudo que tinha ali que pudesse a fazer lembrar do ocorrido de forma permanente, ao levar ate a caçamba de lixo do prédio; e voltou para ver como a amiga estava a trazendo um suco de maracujá.
Se sentou ao lado da banheira próximo a cabeça da amiga que estava sentada na banheira abraçado o corpo como se tentasse se esconder do mundo.
― Eu não... não... ― A loura ate tenta falar, mas as palavras não saiam.
Mas paciente Sabrina ficou a seu lado ate a água da banheira esfriar completamente, mas a ruiva pode ver um pouco de sangue entre as cochas da loura o que indicava que esta havia acabado de perder sua flor algo completamente contraditório ao que a nipo – francesa havia dito.
Resolveu então ligar para ela.
Olhou no grupo da sala de aula e pegou seu contato.
O telefone tocou algumas vezes antes de ser atendido.
[― Alo? ― A voz da nipo- francesa soou urgente e apressado como se o telefonema fosse em um péssimo momento, e ela nem soubesse quem estava ligando.]
― Sou eu Sabrina. Olha... eu nem sei por que te liguei. Esquece. ― Diz ao desligar indo buscar uma toalha para a miga a ajudando a se secar.
Mas Marinette fica encafifada com a ligação e usa isso de desculpas para de despedir da governanta a sua frente saindo apressada fingindo ainda falar com alguém. Só que mesmo curiosa e preocupada nada fez. Voltou a sua casa e ficou remoendo tudo o que aconteceu, apenas ficando a conversar com Adrien por mensagem de texto.
No dia seguinte deveria ir a escola, mas a pedido de Alya foi passar o dia junto da amiga que almejava matar aula para não ver Nino. Enquanto que Adrien fazia o mesmo com o moreno e a ruiva com a loura.
― Sorvete? ― Diz ao se aproximar da amiga que tinha um olhar distante e pensativo. Não parecia mais chorar, mas sim refletir.
― Sabe... Eu... Quero muito acreditar que ele foi controlado. Aquela aliança era mesmo perfeita de mais, e o lugar também. Seria o nosso momento mágico. Quem... estragaria isso? Quem seria tão cruel a este ponto?
― Eu não sei. Mas se depender de mim vai pagar muito caro por fazer vocês sofrerem. ― Responde convicta e a morena sorri.
― Sim. Vamos tomar um sorvete. ― Diz indo à frente da amiga. ― Vocês seriam nossa madrinha e padrinho certo?
― E você tem alguma duvida disso?
― E claro que seriamos os de vocês. ― A morena sorri de volta, mas isso só faz Marinette lembrar da intimada que a governanta fez sem nem saber quem ela era.
Será que haviam mais empecilhos entre eles?
Algo que ela nem mesmo imaginou?
Caminharam assim ate a ponte onde o sorveteiro ficava, e por incrível que parecesse o sorvete de ambas era idêntico. Uma espiral na forma de mesclar o amarelo do abacaxi com o escuro chocolate belga que mais parecia preto. Ficaram olhando aquilo como se fosse alguma dica divina e não puderam deixar de pensar na abelha rainha.
― Sabe. ― Murmura ao jogar o sorvete inteiro no lixo sem dar uma única provada. ― Ela nunca me desceu. Nunca vou conseguir engolir essa garota. ― Brinca em forma de metáfora. ― E o que mais me irrita é ter sido justo com ela. Mas seria muito pior se fosse com você. ― Diz pensativa. ― Afinal ele gostava de você antes não?
― Você... tem ciúmes de mim? ― Questiona impressionada olhando o sorvete e pensando se tomava ou não.
― Um pouco. Nada que atrapalhe. ― Confessa ao caminhar.
― Sabe... O Adrien me pediu para ajudar a Chloe, eu não consegui. ― Confessa a caminhar ao lado da amiga deixando que o sorvete derretesse em sua mão e a melasse e vendo isso a morena tira de suas mão e joga fora entregando um lenço para se limpar.
E ambas riem com a metáfora não proposital incumbida na cena.
― Sabe. Ele... Me disse como a mente da Chloe é. Ele se preocupa com ela e realmente gosta dela. ― Diz tentando se impor a aceitar tal fato, como um remédio ruim de engolir.
― Eles são amigos de infância. Mas... você não é obrigada a engolir ela. Tem de ser clara e direta com ele sobre isso. ― Alya impõe seria ao se encostar na ponte. ― Não me importa se ela sofreu algum abuso, pra mim nada justifica o que ela faz.
― Pra mim também. ― Diz ao se debruçar olhando as águas que no dia anterior ameaçavam a cidade, lembrando que foi nestas mesmas águas que ele quase teve seu fim. ― Mas a verdade é que se ele foi controlado ele não te traiu. ― Diz seria e logo ouve o celular tocar. ― Alo?
[― Marinette. Sou eu Chat. Estou indo para a casa da Chloe algo muito serio aconteceu lá. A Sabrima me ligou desesperada, tem algo haver com o miraculos da abelha. Ela esta descontrolada.]
― Como assim? ― Acabou gritando e Alya ficou a ouvir preparada para ir junto a onde precisasse.
[― É isso que estou indo verificar. Te vejo lá ou resolvo sozinho?]
Mesmo sendo sobre Chloe ainda era um assunto especifico sobre os miraculos e como líder era seu dever cuidar disso.
― Eu e Rena Ruge já chegamos ai. ― Diz ao olhar a amiga e acena que sim.
[― Não acho uma boa. É pessoal de mais para ela. ― Diz ao desligar não dando tempo de Marinette o responder.]
― Ai que ódio. ― Murmura ao sair para um canto afastado onde não fosse vista e trajar seu mando.
― O que ouve? ― A morena pergunta ao segui-la pelos prédios com seu próprio manto.
― Ai que esta eu não sei. ― Responde com a mente bagunçada de coisas.
As duas vão correndo ate chegar a cobertura e assim que reconhece para onde estavam indo Alya para de andar.
― O que foi? ― Marinette para de pular olhando amiga.
― Eu não vou pra lá. Seja o que for ela se vira. Eu não quero ver ela ainda. ― Impõe seria.
― Eu entendo. Eu... Também não quero, mas como líder sou obrigada por que o Chat disse que tem haver com um miraculos. Eu... já te encontro na sua casa ok? Ou me espera na minha.
― Te espero na sua. ― Diz saindo e a deixando pensativa.
Sua vontade era ir junto da amiga e largar a loura para traz. Mas a responsabilidade era uma coisa pesada.
Pulou a contra gosto na sacada da cobertura e caminhou ate o quarto onde Sabrina e Chat Noir pareciam conversar.
― Se você não me disser o que viu e só ficar falando que foi terrível eu não vou saber nem o que pensar. ― Ele impõe demonstrando já ter perdido a paciência com a ruiva. ― Então como vou poder ajudar?
― Eu acredito que foi o pente! Eu tirei ele e tudo parou! ― Ela grita e ele passa a mão nos cabelos sem muita paciência, bufando.
― Que cassete. {Como o Nino diria...} ― Murmura depois pensando no amigo, logo notando a aproximação da parceira. ― Mylade. Me ajuda to quase quebrando essa porta.
― O que esta havendo?
― Ai que esta. Já ate cansei de perguntar, essa criatura não fala. ― Bufa irritado e ela percebe clara mente o mesmo jeito de falar que Chloe, mas finge que conseguia ignorar.
Ficando a remoer que seu príncipe perfeito realmente tinha crescido junto da loura, e sua mascara de perfeição poderia esconder muita coisa que ela desconhecia. De fato o mando negro não era sua mascara.
― Onde esta o pente? ― Pergunta e logo a ruiva retira ele do bolso a entregando. ― Ele parece normal. ― Diz olhando em volta sem ter idéia de onde o kwami abelha possa ter se escondido. ― Chat. Pro favor peça ao Plagg que encontre Pollen. ― Diz seria e ele arregala os olhos, olha em volta e pensa onde poderia ficar ate poder vestir o manto novamente, saindo ate outro cômodo da casa que sabia que ficaria tranquilo.
― Ouviu o pedido certo. ― Diz ao desfazer o manto. ― Não demore muito por favor. Ela não pode ter ido muito longe.
― Sim. ― O pequeno ser da destruição dispara.
Ele quase que conseguia sentir a presença da kwami dourada de tão caótica que esta estava. De fato a escolha da líder foi certeira.
Ele usa de sua força demasiadamente superior para a arrastar ate onde o parceiro estava, e esta se debatia como quem era arrastado a condenação de morte; gritando e se debatendo.
― Mas o que... ― Adrien se surpreende ao ver tal cena logo trajando o mando e a agarrando com um bote antes que esta voasse para longe novamente. ― Certo. Esta na hora de ver o que raios esta havendo aqui. ― Diz para o nada mesmo, voltando para o quarto de Chloe.
Enquanto isso Larybugg ate tenta tirar um pouco de informação, mas como Adrien avisou Sabrina se embolava e não conseguia dizer nada com nada.
― E ai? ― Ele comenta e ela faz sinal que não com a cabeça.
― Pegou?
― Sim. Esta muito alterada.
― Estranho. O que essa demente fez com um kwami em dois dias? ― Questiona revoltada indo ate fora do apartamento para poder guardar a Kwami e o miraculos, mas essa se debatia como se fosse morrer. ― Será que... ouve algum defeito? Dizem que o pavão esta causando mal a seu portador. Será que ouve algo semelhante? ― Ela diz mais preocupada, pensando ter sido culpa dela. ― Como vamos saber o que ouve com Chloe se a Sabrina não diz nada? ― Reclama andando de um lado a outro.
Mas nesta hora ele avista a caçamba de lixo reconhecendo os cobertores e lençóis caros e únicos da amiga descendo ate lá com um único salto e deixando a companheira falando sozinha.
― O que esta fazendo? ― Questiona indo atrás dele e percebendo que este desfaz o mando para não chamar atenção e o imita.
Mas sua pergunta não é respondida.
Não fazia sentido Adrien estar mexendo em um lixo assim nesta hora.
Ela se aproxima logo sentindo aquele cheiro inconfundível das cobertas e lençóis.
― Isso era da Chloe certeza. ― Ele afirma convicto, coisa que da uma pontada em Marinette e muita vontade de perguntar...
― Como sabe disso? ― Não consegue se segurar e a pergunta sai envolta de muito ciúmes.
― Ela posta tudo o que ganha de novo e vive tirando fotos do quarto. E meio que sei de cor o que esta na moda, ate para roupas de cama. ― Responde voltando a trajar o manto sorrido feliz em ver o ciúme dela. ― Ciumentinha. Ela é minha irmã. ― Responde ao subir de volta ao apartamento a deixando corada. ― Eu vi a caçamba de lixo. ― Diz ao passar por Sabrina que gela. Pondo a mão sobre o trinco da porta e o estourando com uma facilidade grotesca.
― Espera. Você não pode... ― Ela ate tenta o impedir, mas a dama pintada a segura delicadamente, vendo que ele não estava em condições de ser delicado ou cortes com a ruiva.
― Deixa, cuidarmos disso. Tem haver com magia. Por favor espere na sala, avisamos quando puder entrar. ― Diz calma e seria e assim Sabrina atende e se afasta saindo pela porta e a fechando.
Ela apenas olha a porta do banheiro fechada sentindo o asco subir por sua garanta não gostando nada da idéia de ele ser tão preocupado com a loura, ao ponto de se alterar tanto.
Ao adentrar aquele banheiro luxuoso ela se depara com paredes brancas com adornos da cor dourada, uma pia rosa assim como toda a louça; um ambiente nitidamente clamoroso. Mas seu foco estava na moça visivelmente nua na banheira e seu namorado próximo a ela.
O sangue fervia em suas veias, estava pronta para matar um!
― Me... me perdoe. Eu... ― Mas ao ouvir a vos sofrida da loura algo a fez parar de planejar como matá-la. Ela realmente parecia estar sofrendo muito. ― Você me confiou o miraculos e eu... usei ele para o mal... E agora estou sendo punida. ― Se debulha em prantos. ― Eu não consigo... não consigo mais me controlar. Socorro. ― Implora ao se esconder entre os braços abraçando as próprias pernas de forma a feri-las com suas próprias unhas que deveriam ser postiças de gel para ser tão duras.
Mas ele não sabe como agir.
Seu primeiro instinto é tentar acalentá-la, mas essa foge como se o temesse.
― Sou eu. Calma. Não vou te machucar. ― Diz ao desfazer o mando e a mudança em sua voz a faz reconhecer o amigo de infância.
Surpresa com tal revelação ela quase se esquece de seu surto.
― Adrien? ― Diz quase beirando o pânico, se encolhendo ainda mais.
― Deixa comigo. ― Marinette diz ao por a mão em seu ombro e pedir para trocar de lugar com ele.
Parte sua estava preocupada e com certa pena do estado da loura, mas grande parte achava muito bom a ver assim e a maior parte apenas queria o namorado longe da loura nua.
Ele se afasta encostando o corpo na porta e Plagg pousa sobre seu ombro olhando para a loura de uma forma tão seria e analítica que ate o surpreende.
― Consegue confiar em mim? ― Pergunta ao se sentar na beira da banheira assim como ele estava antes, mas virada na direção dela e não com as costas na parede como ele estava.
― Você me odeia. Todos me odeiam. Vão dizer que... eu mereço isso. ― Responde ainda com a cabeça escondida entre os joelho e os braços. ― O único que me ama é o Adrienzinho... ― Completa em um pranto sentido.
Em sua mente esta o maior de seus medos.
Assim que ele soubesse o que ela fez, também passaria a odialá.
E com esse pensamento não conseguia parar de chorar e chorar. Marinette o levaria para sempre de sua vida.
― Por favor. Me conte o que ouve. Como posso ajudar se não entendemos? ― Ele diz de longe e ela apenas aumenta o choro.
Vê lá desta forma era terrível para ele, se sentia um inútil. Não conseguia fazer nada para ajudar, nem mesmo entender.
― A Sabrina também te ama. Para ela você contaria? ― Marinette pergunta seria vendo o olhar frio e analítico do kwami gato que estava preso a loura.
Este ate sai do ombro de seu companheiro e voa ate a loura a olhando mais detalhadamente.
― Desfaz o manto por favor. Queria conversar com a Tikky. ― Diz com um tom serio que ate faz a loura erguer o olhar.
Era a primeira vez que via um kwami fora a sua Pollen.
Mas o pequeno gato não parecia fofo como todas as vezes e sim intimidador.
E com isso ela apenas atende ao pedido feito.
Tikky surge olhando da mesma forma pra Chloe bufa e olha para o parceiro eterno que assente com a cabeça e assim os dois atravessam a parede saindo dali.
― O que foi isso? ― Ele pergunta muito preocupado.
― Eu não sei. Mas eles vão nos falar depois de uma forma ou de outra. ― Responde seria olhando para Chloe que olhava para ambos espantada. ― Será... que o que ouve foi mais serio do que imaginamos?
― Esta na cara que sim. Por tudo que é sagrado pra você Chloe. Me fala! O que você apontou desta vez pra chamar a tenção? ― Ele praticamente grita e ela estremece.
As lagrimas rolam de seus olhos.
― Eu só... eu só queria fazer uma briga entre aquele casal perfeito irritante. ― Diz com a voz rouca e fraca de tanto chorar. ― Ninguém é tão perfeito junto. Ninguém! ― Se justifica. Ao apertar os ombros, deixando deus seios mais evidentes de forma inconsciente. ― Era para a Alya voltar e nos flagrar dando um beijo. Só isso... mas ela não apareceu... e... eu perdi o controle. Eu... não conseguia me mexer... ou fazer nada para impedir... minha ordem mudou e... ele me atacou... eu... não conseguia fazer parar... Doeu tanto. Mas... o pior de tudo é que foi bom de mais. ― Diz ao cobrir o rosto. ― E hoje... aconteceu de novo. Eu... não conseguia me controlar. Eu tentei gritar mas... não conseguia fazer nada. O meu poder estava controlando eles e a mim eu não sei o que fazer... Socorro...
(Pesado? Justo? O que achou? Escrevi de forma subliminar, mas deu pra entender o que foi que ouve no quarto? Não queria ser explicita nesta cena. Ficaria pesado de mais.)
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