Resolução
(Desculpa o ultimo pedaço ficou o maior de todos pq separei pelo estilo de cena... V_V Era pra ser um extra curtinho, mas eu nunca me controlo... estou tentando melhorar isso. Juro.)
No dia seguinte ela estava moída.
E até se esqueceu do lanche, sendo que a pequena fez por ela, chegando à escola no estilo zumbie e fazendo a matéria nas coxas pela exaustão de ter lutado durante o fim de semana todo.
Mal viu quando o intervalo terminou e teve de correr para por o lanche e desta forma foi flagrada.
Gelou e pode perceber ao ver a sombra se formar atrás de si, se virando e o vendo olhar.
― Me desculpa. ― Disse sem graça ao sair dali voltando a sua carteira.
De lá ela pode o ver sentar e olhar o conteúdo do envelope percebendo realmente ser os lanches.
― {Então era ela.} ― Pensa sem ter o que pensar sobre o assunto e logo se senta escondendo os lanches como de costume e tentando prestar atenção na aula, mas estava mole de mais pra conseguir prestar atenção na revisão então pois o celular para gravar. ― Ola. ― Diz ao se aproximar da ruiva quando o ultimo sinal toca. ― Obrigado. ― Completa simplista sem saber o que dizer.
Mas ela fica igualmente sem graça.
― N-não foi nada. ― Responde educadamente sentindo o rosto corar. ― Me desculpa por... me intrometer sem dizer nada.
― Tudo bem. Na verdade eu sempre fiquei pensando quem seria e até pensei em tentar descobrir pra agradecer, mas sempre acontecia algo que me impedia.
― Sim. Eu notei por isso punha quando estava ocupado e distraído. ― Sorri. ― Fico feliz de ter conseguido ajudar com algo.
― Pequenas coisas fazem a diferença. ― Diz olhando para o corredor ouvido os colegas debaterem sobre as noticias; sobre os heróis coloridos terem desaparecido no ultimo combate. ― Nem todos podem... fazer algo deste porte.
― Verdade. ― Diz sem graça pegando a mochila indo junto dele. Logo percebendo os olhares dos colegas que sempre estavam a julgar seu comportamento buscando falhas na perfeitinha.
― Bem... ― Murmura vendo que não tinham assunto algum para falar. ― Vou indo. Imagino que esta ocupada.
― Sim estou. Até amanha. ― Cumprimenta ao seguir para o ponto de ônibus afim de trajar seu manto e ir fazer a ronda esperando rever seu parceiro o quanto antes.
― Até. ― Corresponde seguindo pela rua logo achando um canto para trajar seu manto logo chegando a sua casa. ― Ta em casa? ― Grita em busca do irmão ao abrir a porta da sala.
As caixas de pizza e outras se amontoavam no canto atrás do sofá junto das latas de cerveja de seu pai, e a louça na pia demonstrava que seu irmão estava na área.
― Por onde você andou? Sumiu desde sexta feira! ― O mais velho grita saindo do quarto. ― Depois não pode reclamar dos meus sumiços. Tava na casa de mulher?
― Isso não importa. ― Diz entrando no quarto ao largar a bolsa sobre sua cama se sentando ali. ― Como assim resolveu suas dividas todas e ainda descolou uma grana extra?
― Então... ― Diz caminhado pelo quarto alegremente. ― O filho da puta que era o chefe da porra toda foi morto e o novo dono de tudo viu que eu não tinha como quitar a divida do jeito que estavam às coisas e me ofereceu uma proposta.
― Que proposta? ― Pergunta desconfiado.
― Calma. Não é nada ilegal. ― Responde de modo a deixar o mais novo aliviado.
Tão belo quanto o mais novo este possuía o corpo mais magro devido ao uso de drogas que consumiu no passado e algumas manchas sobre a pele, seus longos cabelos eram raspados apenas de um lado, e seus olhos verdes eram mais apagados e escuros.
― Mas você não vai gostar. ― Alerta ao se encostar na janela que ficava entre os dois pequenos armários. ― Tem haver com vídeos e putarias.
― Você ta falando serio? ― Grita enraivecido.
― Calma. É tudo dentro da lei. Eu sou de maior esqueceu? E paga muito bem.
― Então como eu entro nesta?
― Que? ― Exclama exaltado partido pra cima do caçula e o pondo contra a parede. ― Está louco?
― O que foi? Se é tão pratico e fácil assim não é melhor nós dois fazermos isso?
― Não seja retardado.
― Então é ruim mesmo. ― Argumenta vitorioso. ― Por que só você pode se esforçar? Também posso ajudar.
― Eu só tenho esta escolha. ― Vocifera furioso pelo caçula não compreender. ― Você pode muito bem ir pra uma facu foda e ter uma vida melhor que a minha.
― Você não pode estar falando serio. ― Corresponde no mesmo tom exaltado. ― Você pode trabalhar em um mercado. Fazer qualquer outra coisa.
― Sem um diploma de colegial eu não consigo nada. ― Diz ao se sentar a seu lado. ― Eu nem tenho trabalho algum só tenho que... "deixar". ― Explica nas entrelinhas.
― Você só pode estar tirando sarro da minha cara. ― Se levanta furioso socando uma parede.
― Me desculpa. Eu... sei que só faço você sentir vergonha mas...
― Olha o corpo é seu a vida é sua. Mas... você devia só pagar sua divida e sair fora.
― Voce esta sendo ingênuo. Essa "vida" pode me abrir portas. Portas que os estudos nunca abriram. Eu sou todo errado carinha. ― Diz ao afagar os cabelos do caçula. ― Mas me orgulho muito do caminho que você esta seguindo. Juro que não vou queimar seu filme.
― Não é este o problema. ― Bufa andando de um lado a outro não conseguindo aceitar.
Mas no fim mesmo que brigasse o irmão fazia o que tinha vontade.
Foi assim que se meteu nas drogas e foi assim que saiu.
― Família é um lance complicado. ― Diz ao terminar de ouvir o relato de seu pequeno parceiro negro sobre seus filhos com a pequena pintada.
Estava sobre um telhado.
Mesmo exausto estava agitado demais para conseguir dormir.
― Eu sei. Mas aprendemos muito com os humanos. ― Corresponde impondo que a parceira também havia aprendido muito com a família da humana que acompanhava. ― Na próxima vez tudo Dara certo.
― Planejam ter outros filhos? ― Questiona curioso e o ser da destruição o olha com olhos meigos.
― Só podemos gerar eles quando em contato com humanos. Sabe... vocês que se reproduzem. Nós somos entidades eternas sem sexo ou gênero.
― Serio? ― Então eu e a Lady precisamos... ai nasce um deles?
― Mais ou menos. Mas pensa que sim. Mas só se fizerem com o manto. Entende?
― Ata. Entendi. ― Diz ao dar um estalo, logo vendo a aproximação da parceira tomando o manto negro. ― O que faz aqui? Que susto. Quase me viu sem o traje.
― Então sabe que é perigoso ficar em um lugar tão exposto sem seu traje. ― Bronqueia e ele apenas sorri de lado. ― Estava preocupada com você.
― Eu estou ótimo. Só quebrado e exausto, mas bem. Quem esta mal é "ele". ― Diz ao apontar para o sino em seu pescoço.
― Imagino. Alem do físico tem o fator psicológico. ― Diz ao se sentar a seu lado. ― Ele te contou? ― Pergunta sem graça.
― Sim. Até como eles fazem mais. ― Responde franco, olhando o céu azul que aos poucos se convertia em um vermelho poderoso.
E assim um silencio constrangedor reinou. Pelo menos para ela; ele estava pensativo de mais para notar qualquer coisa.
― Sabe... ― Murmura ao abraçar os tornozelos apoiando o queixo sobre os joelhos. ― Me desculpa por...
― Esta tudo bem. ― Responde antes que ela pudesse completar. ― Você esta certa. Colegas de trabalho não deveriam se relacionar romanticamente. E... nem sabemos nada um do outro. ― Completa serio.
― Ela me disse que... Acabou. ― Diz para dentro de si e ele a olha por sobre os ombros. ― Eles só queriam deter o filho então...
― É uma pena. ― Da de ombros. ― Ele quer continuar comigo. ― Completa e ela se espanta. ― Combinamos de continuar juntos até... bem que eu morra. Por que ele é imortal e eu não. Um dia vou ficar velho ou algo pode me ceifar antes.
― Deus! Quem fala ceifar? ― Questiona em meio a seu nervoso; ficando com um pouco de inveja do parceiro e se perguntando o que havia feito de errado para aparceira não lhe oferecer o mesmo.
Ela pareceu irritada por não ter aceitado o pedido de Chat Noir... Será que tinha sido isso? Não podia ser. Podia?
― Você vai ficar bem sozinho gatinho? ― Pergunta preocupada. Não queria o ver em risco de uma forma que não pudesse fazer nada.
Mas o modo que ela perguntou o fez ficar ainda mais emercivo.
Sozinho.
De fato era sozinho.
Sua mãe nunca o amou e seu pai não passava de um inimigo em sua vida, e agora seu irmão estava o deixando para traz; mesmo que este almejasse um futuro melhor para ele o mais velho estava partindo.
Abaixou o rosto e sentiu uma fina lagrima escorrer por ele.
Mas ela não entendeu tal reação.
Como poderia?
― Voce pode ao menos me explicar por que? ― Mais tarde em seu apartamento a ruiva desfaz seu manto encarando a pequena que a olha confusa.
― De eu partir? Horas... não é o que você quer? ― Diz olhando em volta o quarto da jovem. ― Você tem um futuro radiante pela frente. Esta tudo planejado não tem espaço para mim. Só vou te atrapalhar. ― Sorri.
― Mas... O Chat Noir?
― Ele... ― Vira o rosto. ― Ele é diferente de você. Muito. Ele "só" tem isso. Não tem amigos, planos ou uma família. ― A resposta da menor apertou o coração da ruiva que não conteve que seus olhos se encherem de lagrimas. ― Então vamos ficar com ele. ― Sorri meiga.
Fazia sentido.
O casal eterno acabou de perder todos seus filhos. Apadrinhar alguém era até... humano.
― Eu entendo. Por favor, cuidem bem dele por mim. ― Assente com a cabeça ao lhe entregar seus brincos e essa parte pela janela.
A ruiva se senta na cama encostando as costas na parede e sentindo a brisa da janela adentrar e gelar seu quarto.
Havia acabado.
Em fim era apenas uma garota normal novamente.
Menos um problema para lidar em sua vida...
― Ele claramente não é alguém do seu nível. Faz sentido você não sentir nada por ele. Ele precisa se tocar! ― A loura pontua seria tentando animar a parceira mas logo percebe não ter conseguido o efeito que desejava. ― Unf. Se tem saudades... Bem não tem mais o que fazer tem?
Mesmo sendo uma pessoa considerada arrogante e egoísta, a pessoa que mais conversava era ela; afinal esta tinha sua identidade publica. Chloe Bojoar.
― Não. Acabou. ― Murmura ao tentar se convencer.
(Desculpa novamente, por deixar o próximo cap oficial tão grande, pq o de comentários continua curtinho ^_^.)
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