Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Cena pós créditos

(Ah. Vou por a capa do paralelo q foi a origem deste filme ok? Só pra n ficar sem capa no cap ^_^Relendo aqui pra postar me deu vontade de fazer outra one continuação desta com eles juntos como casal. Pensei em fazer ser uma fanfick da Alya. O que acha?)

No dia seguinte acordou estranhado não ter a pequena para conversar, chegando ao colégio e vendo o casal favorito sentado no banco conversando.

Ela não os conhecia pessoalmente sem seu traje e agora não tinha a menor idéia de como puxar conversa.

Carapace havia salvado o mundo junto de Chat Noir enquanto ela apenas pode ficar olhando a tudo; só almejava os dar os parabéns. Então respirou fundo e caminhou até eles.

― M-muito obrigada. Por todo esforço. Aquilo foi muito arriscado. ― Sorri amigável e os dois a olham sem entender nada até que a ficha cai.

― Espera. E voce é quem? ― A jovem morena pergunta e ela balança a cabeça negando.

― Não sou mais nada assim como vocês eu sou apenas eu de novo. Prazer. ― Sorri educada. Não queria revelar ser a Dama pintada e os impressionar de alguma forma.

― O prazer é nosso. ― Ele responde educado a convidando para se junto a eles.

E assim trocam números e vão se tornando amigos, conversando em privado como foi a experiência de ser um super herói e ter o destino do mundo nas mãos.

― É tão injusto. Ele usou tanto poder se não mais que eu e continua. ― Diz ao olhar as noticias em seu celular se sentando na mesa juto da namorada e nova amiga.

― Mas a força base dele é muito maior. Tipo... Ele quem destruiu tudo, você só segurou o que ele fez. E ainda quase não deu conta. Minha Kwami disse que quanto mais ligação temos com eles mais poderoso nos tornamos, e por isso que você era mais forte que eu. ― Responde ao pegar uma batatinha acariciando o rosto do namorado. ― Você é bem protetor e fofo meu grifinoriano favorito. ― Brinca o fazendo corar. ― Deixa. Foi legal enquanto durou. Sempre terei boas lembranças e você? Não vai mesmo dizer quem era?

― Tudo bem. Eu... também guardarei boas lembranças. Eu era a Larybugg. ― Sorri sem graça.

― Não brinca! Você não tem nada haver com ela. O traje muda muito mesmo. Uau. O nosso só mudava um pouco. ― Ela diz embasbacada.

― Sim me deixava todo malhado e dava um cabelo colorido pra ela.

― Imagino que ele mude tanto quanto eu. ― Murmura tomando seu suco, logo parando os olhos sobre o rapaz sempre isolado no canto a falar no celular ou resolver seus problemas como se fosse um homem de negócios ocupado. ― {Será? Não.}

E assim os dias passam.

Os jornais notificam o incidente como a morte definitiva de Hawk Moth, pontuando todas as vitima que a criatura mágica já havia tomado o corpo.

Mas não deixaram passar a curiosidade de que agora o herói do manto negro parecia andar sozinho pelos telhados; e com isso se foi feita uma coletiva para que este se explicasse.

A ex parceira que estava em casa distraída e havia deixado a T.V. ligada nos noticiários para de alguma forma acompanhar o herói do manto negro quando a entrevista começou.

[― Antes de mais nada. Bom dia. ― Ele cumprimenta amigável e ela para o que estava fazendo se sentando no sofá. ― Acreditem eu também acompanho os jornais e também todas as revistas de fofocas. ― Brinca.]

Normalmente era ela quem falava com a mídia, mas ele possuía um dom de deixar tudo mais casual e confortável.

[― Sim não estão errados a Larybugg não esta mais em atividade. ― Resume e todos parecem criar um alvoroço. ― Calma. Ela esta bem. O que aconteceu foi que depois que o Hawk Moth perdeu; simplesmente não há mais motivos para ela ficar em atividade. Ela é uma garota ocupada e com seus planos de vida e o mundo não precisa mais de seus serviços. Um criminoso comum é fraco de mais para precisar de uma super equipe. A policia local da conta e eu mesmo posso dar conta de algo "maior" que surgir, e não somente aqui. Mundialmente. Como terroristas etc. ― Explica serio e as pessoas são vão tirando fotos e fazendo perguntas que ele ignora completamente ficando focado em seu texto. ― Eu sei que vocês amam a Lary, mas... Agora esta na hora de ela cuidar da própria vida.]

Tais palavras foram estranhas de se ouvir.

Não soaram pesadas nem erradas, ela estava mesmo focada em ingressar a uma boa faculdade; mas também sentia falta e mais do que isso se preocupava com ele sozinho nesta vida.

Durante todos os dias acompanhou seu empenho no combate contra tráficos internacionais e confrontos que mais se pareciam com guerras. Limpou favelas inteiras dos meliantes armados, e desta forma auxiliou na prisão de milhares de corruptos que lucravam por baixo dos panos.

Sem poder ameaçar com seu poder de fogo os criminosos ao redor do mundo foram se sentindo cada vez mais acuados apelando mais e mais contra o herói do manto negro. Mas nada era mais poderoso que suas garras destrutivas. Balas? Armas? Inúteis contra seu traje.

De fato era como ter um deus em meio a policia.

Contudo Chat Noir não fazia nada sozinho.

Oferecia seus serviços a outras nações e estes explicavam o problema local. Que normalmente era o poder militar dos criminosos e ele simplesmente ia a frente nas batidas derrubando o poderio dos criminosos e deixando tudo limpo e fácil para a policia fazer as prisões. E desta forma muitos corruptos que lucravam iam sendo desmascarados, por tentarem impedir as coisas com desculpas esfarrapadas. E nesta hora ele usava as habilidades da parceira tomando o manto pintado para investigar tudo.

Muitos lugares já erguiam estatuas ao herói do manto negro. Mas a maior preocupação dele eram as notas de fim de ano.
Afinal lutar contra o crime estava fácil.

― Quer ajuda? ― Ouve uma doce voz soar atrás de si.

Desde que fora descoberta ela havia começado a o entregar os lances em mãos, mesmo continuando a não perguntar nada de sua vida; e assim manter a mesma distancia de sempre.

― Eu vou bombar em cálculo e linguagem. ― Confessa ao por a mão do lado do rosto e desta forma mexer em seus cabelos; e ela tem a impressão de já ter visto essa mania em outra pessoa.

Mas apenas se senta a seu lado vendo os problemas.

― Já esta em calculo três? ― Se espanta. ― Pensei que fosse a única a pegar o avançado. ― Sorri.

E assim começam a passar as manhas se ajudando com estudos.

Ela troca as noites de estudos sozinha pelas manhas junto dele, usando a noite para... ira a uma academia tendo saudades das rondas noturnas junto do "felino soturno".

― Você sabia que desde que o Chat Noir começou a atuar sozinho ele esta recebendo? ― O moreno se aproxima da dupla que estudava na biblioteca recebendo um grande XIU da dupla. ― Desculpa. Fiquei indignado. ― Cochicha.

― Por que? Ele esta meio que em período integral, precisa de salário alem de que é um trabalho pago. Não é como enfrentar seres mágicos. Quem faz esses trabalhos são pagos pra fazer isso, tipo... Policia. ― Ele confronta e o moreno não tem o que dizer. ― Acha que ele pagaria suas contas como? Quer que ele vire mendigo na rua cara?

― Quanto ele recebe? ― A ruiva pergunta guardando o material já que logo a aula iria começar.

― Muito. ― Responde ao esperar os dois guardarem tudo para ir a sala.

― Nem é assim. É um valor alto, mas é por serviço e não algo freqüente. ― Ele explica logo parando de falar e pensando como explicar de forma a não dar muito na cara quem era. ― Pensa que ele troca sempre o lugar de atuação. Faz tudo muito rápido e vai embora. Não tem como ter um salário fixo.

― Sim mas... do jeito que ta logo não terá mais o que ele fazer. ― O novo amigo comenta entrando na sala de aula.

― Isso seria um sonho. Mas eu acredito que sempre terá algo de errado para se arrumar. O mundo é grande, enquanto ele limpa um lado sujam o outro. O que ele pode fazer é minimizar. ― Diz ao se despedir e sentar em sua carteira e logo o moreno segue para sua própria sala de aula.

E assim os dias se passaram até a chegada da formatura.

Ambos estavam felizes e satisfeitos com suas vidas, mas sentiam muita falta um do outro; mesmo que nunca tivessem conseguido conversar direito já que não podiam dedurar suas identidades um ao outro.

― Sabe. Tenho uma duvida. O meu pedido idiota... ele não teria como dar certo de toda forma não? Já que não podíamos saber quem o outro era. ― Pergunta e o casal mágico se entreolha.

― Era perigoso por causa dos ataques. Mas... Agora fica a seu critério. Quer se revelar a ela? ― A pequena pintada diz preocupada. ― Por que sempre vai haver o risco.

― Não. Não tenho nenhum motivo para isso. Deixa ela viver a vida dela em paz.

― Esta certo. ― O gato negro diz pousando em seu ombro. ― E pra onde vai agora?

― Eu não sei.

De fato recebia em uma conta criada em nome de Chat Noir, e dinheiro não era problema para ele mais. Mas ainda sim se sentia vazio e sozinho.

Continuava a morar com seu pai para não trazer suspeitas, mas planejava desaparecer assim como sua mãe quando se formasse.

Mas mesmo assim não sabia o que fazer com sua vida.

― Oi. Podemos... conversar? ― Diz ao chamar a nova amiga de canto. ― Eu... estou tendo aquela crise de falta de propósito, diz ao tirar o seu capelo (chapéu de formando). ― E você como esta? Imagino que fazendo mais planos ainda.

― Estou sim. ― A ruiva sorri o fazendo ter um riso sem graça. ― Mas não se preocupe com isso. As pessoas exigem de mais que você já saiba exatamente tudo o que deseja da vida. Você já sabe pelo menos uma coisa que deseja fazer?

― Sim. ― Responde ao passar o polegar inconscientemente sobre seu anel; mas ela não percebe tal ato.

― Então está perfeito. ― Sorri indo o abraçar como um cumprimento comum de felicitações pela formatura, e só então pode reconhecer os brincos que se escondiam por baixo das negras madeixas onduladas.

Ela gela sem reação pregando os olhos no anel em seu dedo, coisa que nunca tinha dado atenção antes.

― Esta tudo bem? ― Ele pergunta preocupado com a mudança drástica de emoção da ruiva que parecia totalmente estagnada.

― S-sim! ― Grita ao chamar a atenção dos demais ficando corada por conta da vergonha de ter gritado. ― D-desculpa. ― Diz sem graça ao se afastar.

Parando em um canto para tentar normatizar a respiração.

Como assim era ele o tempo todo?

O garoto quieto e soturno que esta sempre sozinho e... pensando bem era obvio.

― Espere. Esta sozinho hoje também? ― Ela diz ao o ver partir da cerimônia indo até ele; não disse por mal estava preocupada.

E este logo respira fundo dando de ombros.

― Eu sempre estou. ― A olha por sobre os ombros. ― Meus pais e familiares não vão vir e não tenho amigos para comemorar nada. Nunca tive tempo pra fazer amigos.

― Bem... tem a mim. ― Sorri meiga. ― Quer ir na a sorveteria conosco? ― Pergunta honesta ao apontar para o grupo que a esperava. E ele busca motivos para negar, não encontrando nenhum.

― Tudo bem. ― Diz ao seguir junto dela.

Ela estava tão nervosa por ter descoberto sua identidade.

Queria o avisa para que assim tomasse mais cuidado, mas apenas ela sabia a aparência especifica dos brincos mágicos mesmo que um de seus vilões tenha dedurado que seus poderes vinha de brincos vermelhos e os dele de seu anel negro. Estes eram itens que explodiram nas vendas.

Mas a verdade é que estava louca de vontade de conhecer o verdadeiro Chat Noir. A pessoa por trás do manto negro da destruição.

― Fala serio eu era a melhor heroína. ― A loura comenta ao se sentar na mesa com seu sorvete diet. ― Meus poderes não agrediam como os dele. Eu apenas controlava. ― Choraminga por ter perdido seus poderes como todos, olhando as ultimas noticias dos feitos de Chat Noir.

― Mó poder de vilão. ― Ele próprio murmura fazendo os demais rirem.

― E você acha que o poder de destruir é de que? ― A loura responde revoltadissima.

― De um "super" vilão. ― Responde serio e os demais gargalham.

― Para; o único poder de herói era o do Carapace e o da Larybugg. ― Pontua se referindo a si mesmo. ― Ele salvou o mundo po! Tipo ate a Rena Ruge tinha um poder de enganação; era coisa de pilantra.

― Junto do Chat Noir né? ― A namorada pontua tentando fazer ele abaixar um pouco a bola; o dando uma cotovelada por falar de seus poderes.

― Sim mas se não fosse o Carapace todo mundo teria morrido com aquela porra. ― Retruca.

― Ai ai.

― Deixa ele ser fã. Eu concordo. Sem o Carapace o Chat seria um perigo mundial. Na verdade eu tenho um pouco de receio... na verdade é medo mesmo de ele estar sozinho agora. Tipo. Justo ele. ― O próprio diz fazendo ela pensar no por que ele diria tal coisa. Ele temia o próprio poder ou estava dando uma de Bruce ao falar mal do Batman, para despistar?

Bem.

Se fosse isso, não era um plano ruim.

― Obrigada por hoje. ― A ruiva diz ao se despedir do casal e da loira que partiam cada um para seu lado, imaginando como estariam os demais parceiros coloridos.

Se estariam tão bem quanto ela ou o casal que tinha conhecido sem o traje.

Logo voltando a pensar no que Bunnix havia dito sobre seu futuro junto de Chat Noir. De fato a pequena estava correta; ela apenas escolheu um futuro e não era este que ela viveria. Afinal agora que estava formada não teria nem a desculpa de o ver todos os dias para o conhecer melhor.

Suspirou e seguiu seu caminho tão distraída que não percebeu ser seguida e logo um grupo de homens a arrasta a um beco; ela até tenta lutar, mas não tinha mais seus poderes nem força física, era mais fraca fisicamente não tinha como negar isso e nada podia fazer.

Quando sentiu o medo a tomar e as lagrimas começarem a cair, um som de batidas de palmas chamou a atenção de todos.

― Espero "estar" atrapalhando a festinha. ― O tom firme a fez reconhecer a voz virando o rosto e o vendo caminhar calmamente na direção do grupo que entra em pânico atirando e jogando o que podiam nele.

O manto mesclado entre o negro e as molinhas a faz saber que estava com o poder unido do casal eterno, e assim este joga o ioiô derruba a todos com uma facilidade monstruosa sendo tão imune aos disparos que nem mesmo desvia.

― Esta bem? ― Pergunta se aproximando em meio aos meliantes desacordados. ― Já contatei a policia. Estes vão passar um bom tempo em cana pelo fragrante. ― Sorri ao ver que seu vestido tinha sido um pouco rasgado. E movido pelo apego pessoal de a conhecer, ele pede que esta feche os olhos a entregando sua jaqueta e voltando a trajar o manto. ― Melhor não? ― Sorri. ― Me desculpa dizer isso, mas... as ruas estão perigosas para uma jovem bonita como você ficar sozinha. Sei que soa machista, mas... o mundo é um lugar caótico.

― O- obrigada. ― Corresponde ainda sentindo o corpo tremer fechando a jaqueta. Vendo a policia chegar e algemar os meliantes.

― Vem. Vou te levar para casa. Onde fica? ― Diz ao lhe ceder a mão e esta logo indica o lugar e ele a pega no colo a levando atê seu apartamento. ― Entregue e segura. ― Diz ao se virar e sair esquecendo a jaqueta com ela.

― Esper... ― Não deu tempo e ele desaparece em meio à noite.

Ela se atira a cama tentando não pensar o que iria acontecer se ele não estivesse por perto e ouvisse seus gritos. Pensa o quando o mundo estaria caótico agora que a entidade do caos não estava mais contendo toda essa energia, e pensa que talvez ele estivesse fazendo todo trabalho sozinho de algo que ela poderia ajudar.

Assim que o sol nasce ela volta ao colégio pedindo o endereço do rapaz com a desculpa de o devolver a jaqueta. E sem ver maldade nisso a secretaria indica. Ela paga um taxi parando em frente a um apartamento que fedia a mijo.

Temerosa ela sobe os curtos degraus e abre a porta principal sem dificuldade por conta da tranca quebrada, percebendo que o elevador estava quebrado subindo até o andar, tão nervosa pelo que iria fazer ali que nem sente canseira.

[― Você é tão inútil quanto seu irmão e a vagabunda da sua mãe! Some logo desta casa e vai dar a Buda igual eles fazem! ― Antes mesmo de poder bater a porta ela pode ouvir os gritos dentro dela.]

Sem graça e sem reação ela trava naquele lugar.

[― Só sabe me dar despesas. Sabe como é caro aquele colégio que você se formou? Nem pra ir a uma boa faculdade e ser uma pessoa descente! Ano sabatico é coisa de vagabundo! Se encontrar... virou um hipye drogado agora? Só tenho filho vagabundo!]

Os gritos eram ferozes, mas o que mais a assustava eram os sons que vinham junto deles.

Não parecia que seja lá quem estivesse gritando estivesse "apenas" gritando.

Ela podia muito bem ouvir os sons dos murros que este estava dando em seu alvo de tão fortes que deveriam ser.

Tenta abrir a porta como se pudesse impedir, mas estava trancada.

Um desespero lhe toma.

Era assim que ele vivia? Com um pai...

― Abre isso! Para de bater nele! Seu... monstro! ― Grita ao esmurrar a porta.

Não era justo.

Ele era um herói uma alma boa não merecia tal coisa.

E assim a porta se destranca e ela o pode ver abrir.

Um homem alto e parrudo abre a olhando com olhos demoníacos.

Ele não espera um segundo para ela ter qualquer reação e agarra seus cabelos jogando a garota para dentro de uma forma tão bruta que ela quase cai no chão.

Ela olha em volta assustada vendo o moreno se levantar. Ele parecia realmente machucado tendo até uns ferimentos por conta de algum objeto que foi quebrado em seu corpo, estando com o lábio cortado; mas mesmo assim ele se põe a frente dela a defendendo.

― Ficou maluco? Agora vai atacar os vizinhos? ― Tenta argumentar sabendo que o pai mal sabia quem morava naquele prédio.

― Essa putinha que veio se intrometer. ― Responde ao ir em direção ao filho.

De fato seu pai era muito maior que ele e bem mais forte.

Sem o manto ele não tinha chance alguma contra o pai, que parecia um freqüentador assíduo de academias tendo um corpo muito bem desenhado.

De fato o homem possuía uma beleza que escondia o demônio que era em casa.

― Vou te ensinar a ter respeito na marra garoto insolente. ― Grita frustrado.

De certa foram ele estava alterado por toda a sua família o deixar. Era o tipo de pessoa que não via o que fazia de errado, achava normal ser agressivo com sua esposa e seus filhos; tinha um pensamento opressor e antigo, onde ele tinha o direito de fazer o que bem quisesse com eles como se fossem sua propriedade; e se enfurecia por eles se recusarem a o obedecer.

Ela só pode ficar parada assistindo aquele homem o espancar na sua frente.

Uma angustia e desespero a invade e esta logo se lembra que havia pedido o teser de sua mãe emprestado depois do incidente; logo o tirando de sua bolsa e o aplicando direto na pele do homem que grita um urro quase animalesco; tombando.

― V- você esta bem? ― Pergunta tremula.

Já havia perdido as contas de quantas vezes lutou contra seres poderosos, mas aquele homem comum foi a coisa mais assustadora que já viu em sua vida.

― Vou ficar. ― Diz ao se escorar a parede e ela logo vê a mala no chão.

― Suas coisas estão aqui? ― Diz ao pegar a mala pesada. ― Vem. Fica na minha casa um pouco... ― Diz sem nem pensar. Só queria o tirar daquele ambiente.

― Deixa que eu carrego isso. ― Murmura, mas ela nega vendo como estava machucado e tremulo, logo pedindo um taxi. ― Como chegou até aqui? ― Pergunta ao descer as escadas junto dela sentindo que o corpo iria partir ao meio de tanta dor; carregando a mochila maior deixando a menor com ela.

Havia posto sua toda vida toda dentro das duas malas, mesmo não sabendo para onde ia ir não queria mais viver sobre o medo de seu pai. Só não imaginou que ele chegaria justo na hora que estivesse partindo, contava com o fato de ele ter ido viajar a trabalho.

{Seu imundo. Vai fugir escondido igual a puta da sua mãe! E o miserável do seu irmão!}

As palavras dele doíam tanto quanto sua mão pesada. Ele não era um covarde... era?

― Eu.. pedi na escola. ― Ela diz o trazendo a realidade vendo que o taxi já os aguardava.

Põe as malas no colo e assim ela se lembra da própria mochila.

― Eu... só queria te devolver isso. ― Diz sem graça ao abrir a mochila o entregando sua jaqueta e ele gela, percebendo que ela havia descoberto.

Tinha planejado toda uma forma de contar.

Até decorou um discurso e poses, mas tudo foi por água a baixo com tal ocorrido.

― C-como...? Desde quanto?

― Eu sei? ― Murmura pensativa e sem graça. ― Eu... sem querer vi seus brincos quando te abracei. Por isso me assustei. Eu... reconheci.

― Sabe que eles são muito fáceis de comprar em qualquer lugar não? ― Questiona perplexo, ao limpar o sangue que escorria de seus lábios.

― Sim. São lindas copias, mas os padrões das pintas nos reais são especificas. ― Diz seria e ele ria olhando o par.

― Não vejo nada de mais.

― Só decorei.

― Você decorou?... My lade? ― Pergunta ainda atordoado e ela releva sua lerdeza afinal claramente não estava em um bom momento.

― Sim. Oi gatinho. ― Sorri usando o apelido para que o motorista não entendesse a conversa que tinham.

E assim ele fica pasmo demorando um tempo a assimilar tudo.

E logicamente logo eles chegam a seu apartamento e sem graça ele para a porta.

― Eu. Não posso ficar. ― Murmura pegando as duas malas. ― Sabe que... tenho condições de ir a um apartamento ou comprar algo meu. ― Completa e ela vai até ele segurando sua mão.

― Sei sim. Mas... não é momento de ficar sozinho. ― Diz de forma meiga e ele solta sua mão da dela.

― Estou sempre sozinho. Não se preocupe.

― Por favor. ― Pede meiga e ele suspira rendido.

― Um pouco; não vou passar a noite aqui... ― Impõe sem graça.

Afinal tinha se declarado a ela ainda este ano e se sentia sem graça com toda aquela situação.

Subiram o elevador mudos, e ele teimou em carregar suas malas sozinho.

― Toma. Vai ser melhor. ― Diz ao lhe entregar uma toalha limpa apontando para o fim do corredor. ― Tomar um bom banho sempre me ajuda com tudo. ― Sorri.

― Não tem necessidade. Diz sentando no sofá tentando não reparar na casa toda. ― Então era você? Não acredito que não percebi. Tinha que ser a perfeitinha. ― Murmura e pela primeira vez tal apelido a incomoda.

― Não sou perfeita. ― Diz ao se sentar do seu lado. ― Voce é. Eu... já teria usado meus poderes conta aquele monstro! ― Confessa sem graça e ele a olha surpreso.

Esta então se abaixa pegando um quite de primeiros socorros no raque da TV.

― Me deixa pelo menos cuidar de você. ― Diz ao abrir o estojo vendo que seu rosto estava inchado e cortado.

― Não precisa. ― Diz ao por a mão sobre a caixa e apegar com educação. ― Eu mesmo cuido disso. Estou acostumado. ― Diz ao tirar a blusa expondo seu corpo.

Ao ver seu movimento ela gela de vergonha pelo ato.

De fato ele tinha um corpo admirável e ela fica bem sem graça, mas o ponto é que estava forrado de escoriações, cortes e hematoma, e isso espanta qualquer pensamento pervertido que pudesse ter dando lugar a sua preocupação.

― Ele é mais teimoso que eu. ― O pequeno gato negro se faz ouvir.

― Ainda posso ver vocês? Que legal. ― Ela sorri animada

― Sim pode. ― E a vez da pequena se fazer ouvir. ― Os outros também podem. Tiveram muito contato para perder totalmente a conexão. ― Explica didática como sempre.

De fato era um momento complicado para os dois.

Nenhum sabia muito como agir ali, e o desconforto era palpável.

― Bem... melhor eu ir. ― Ele diz ao se levantar. ― Obrigado por devolver a jaqueta.

― Obrigada por ter me salvado. ― Diz se levantando. ― Mas... tem certeza que quer mesmo ir? ― Diz sem graça.

― E o que eu faria aqui?

― Conversar?

― Sobre?

― Eu não sei. Tudo? O que acha?

― Tudo o que? ― Pergunta confuso e ela não sabe o que responder.

― Não sei. Eu, você. Essa magia toda. Como foi pra você? Nos conhecer?

― E pra que nos conhecer?

Tal pergunta honesta doeu nela e essa virou o rosto.

― Me... desculpa por "aquele dia". ― Diz e é ele quem cora. ― Eu... fui muito deselegante e depois não falamos mais do assunto. Eu entendo que esteja bravo comigo e não queria me ver nunca mais.

As palavras dela o deixavam bem envergonhado, mas ele não era o tipo de pessoa que fugia. Pelo menos queria ser.

― Eu... unf. Não fiquei bravo com você. ― Responde a vendo olhar confusa. ― Desculpa se parece isso. Mas... você ficou tão brava com o meu pedido que achei que tinha te ofendido e você preferia ficar longe. Sei lá... por desconforto.

― Não. Eu... só queria o meu amigo de volta. ― Explica e ele fica sem graça. ― Mas... você nunca foi meu amigo não é? Sempre quis outra cosia?

Tal pergunta o encabula.

― Desculpa. ― Murmura envergonhado. ― Eu... imaginei que seria legal se ficássemos juntos. Foi uma idéia infantil sinto muito.

― Esta tudo bem. ― Diz ao tomar coragem e se levantar ficando frente a ele. ― Mas eu não tinha como gostar do Chat Noir. Eu... não sabia nada dele, não conhecia ele. E nem você me conhecia pra poder dizer que gostava de mim. Podemos tentar nos conhecer agora?

― Agora? ― Corresponde corado e ela acha a coisa mais fofa.

― Bem... não somos mais colegas de trabalho não?

(Fiimmm! Espero que tenha gostado. Se sim te vejo na continuação da original ou na desta obra aqui ^_^ Bjs \o)

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro

Tags: #miraculos