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Olhem pra mim

Dyryét--- > ( O cap anterior eram 2 que eu fundi pra por o drama todo junto. Focou melhor assim? Planejo fazer 15 caps. Ok? Pode ser que passe um pouco. Mas é bom ter uma idéia.)

Marinete estava banhada pela dor.

Não conseguia enfrentar a realidade e sabia que não conseguiria seguir em frente sem ele; e foi justamente por conta disso que sem pensar duas vezes pegou Sass e o juntou a Fluff para potencializar seu poder de voltar no tempo.

― Marinete! Não pode fazer isso! É muito perigoso e altamente proibido! ― A pequena Tikki ate que tenta a impedir de fazer tal ato, mas é impedida por Plagg que a segura.

Marinette realmente não estava se importando com qualquer que fosse a conseqüência por fazer isso.

O que poderia ser pior?

Poderia agüentar qualquer que fosse a conseqüência se tivesse a chance de o salvar.

E desta forma em meio a todo desespero usou os poderes afim de retornar para o passado e poder impedir tal destino e logo sentiu seu corpo ser preenchido de uma imensa dor e dessa forma apagou.



― Esta ficando louco? O que faz aqui há essa hora?Nossos humanos têm que acordar cedo pra aula. E se a minha companheira te ouve?] ― Ela desperta com uma conversa extremamente familiar.

Levantando de sobressalto de sua cama e olhando em volta assustada.

Olha então para o celular percebendo ter conseguido voltar no tempo e agradecendo profundamente por ter dado certo, nem se importando com as conseqüências que isso poderia gerar.

― {Desta vez eu farei tudo certo.} ― Diz baixinho para si mesma, sentido o coração se preencher de alegria e esperança.

― [O que veio fazer aqui? Diga logo e saia. Não podemos ficar nos encontrando assim, você sabe muito bem disso.] ― Ela pode ouvir a conversa claramente e feliz com o resultado desta vez pensa em não os interromper e saber como terminaria este assunto tão fofinho.

― [Meu torrãozinho de açúcar, eu não agüento mais isso. Tem como você dar uma ajudinha? Humanos não dão conta de tudo sozinhos! Ele precisa de ajuda... Sei lá; convencer a Lady a dar uma chance para o meu humano. Você sabe como ele gosta dela. Isso pode o ajudar muito. E ele é um cara muito legal! Eles dariam muito certo. Você sabe muito bem disso! E poderíamos nos ver todos os dias.] ― Ao ouvir o jeito que o Kwami negro tratava Tikki ela percebe traços nítidos da personalidade de Chat Noir, e se põe a pensar.

Teria ele alguma culpa desta mudança?

Ou seria mera semelhança por conta do convívio?

Lembrou que Adrien uma vez a disse que a garota que ele gostava não gostava das suas brincadeiras. E em uma conversa com ela sem seu traje ele parecia magoado por Larybug não o corresponder.
Era impossível para ela não ficar fazendo as contas quase que em automático o tempo todo.

― [Ai ai... De novo isso? ― Mas a pequena responde com certo desconforto e tristeza no olhar, e desta vez Marinete da toda atenção a isso. ― Olha. Não podemos nos envolver nas vidas deles. Isso é errado.]

― [E onde esta nas regras?] ― Não se agüentando de curiosidade a garota sobe as escadas espiando pela clarabóia.

― Você não presta mesmo atenção. ― Tikki responde irritada e ele recua, fazendo com que Marinete ache um pouco de graça. ― Mas existem tantas coisas na vida dos humanos que não temos como entender. Sem falar que essas coisas bobas de romance é a coisa menos relevante aqui. ― Mas a observação final fez com que ela pensasse um pouco sobre as personalidades de cada um dos kwamis e como eles vêem os humanos. ― Você disse que ele esta melhorando. E é isso o que mais importa. Mesmo que tenha infringido as regras e revelado sua identidade a seu amigo... ― Completa pensativa e Marinette fica ainda mais curiosa com o assunto dos dois. Nunca imaginou que pudessem ser tão complexos e muito menos que os analisaram e debatiam entre si sobre eles. ― Mas eu entendo que aquela foi uma situação extrema.

― Eu sei bem disso Docinho. Mas eles são filhotes humanos. Digo adolescentes! Nessa faze não tem nada mais importante!!! Eles sofrem muito. Tudo é mais intenso e ter mais apoio principalmente o dela vai ajudar muito. ― Ele diz a fazer o maximo de drama que pode, para tentar convencer a sempre seria Tikki, e Marinette se põe a voltar a sofrer por um segundo, por sempre ter o dispensado, quase esquecendo que agora poderia mudar tudo isso.

Por algum motivo ela quase se esqueceu da identidade que havia descoberto de uma forma tão cruel e a feito tomar tamanha atitude.

E por medo de isso ser algum efeito para o tempo ser mantido, ela anota sua descoberta em uma folha aguardando bem e volta a anotar as mesmas informações em seu celular.

― Ummnnn. Você está certo. Está bem. É egoísmo meu não te ajudar. ― Tikki por fim se rende, mesmo sabendo estar fazendo algo que não deveria acaba se deixando levar pelas emoções do amigo e Marinette não pode achar esse ato menos fofo. ― Mas o você quer que eu faça?

― Tenta convencer ela a dar uma chance. A regra só diz que um "ainda" não pode saber a identidade do outro e não que não possam ficar juntos. Certo? ― Ao ouvir tal argumento Marinette ate perde a respiração.

Ate que o plano do Kwami maroto não era ruim.

― Esta certo eu vou... ― E desta vez ela não a interrompeu. Ficou em silencio querendo saber o fim de tal conversa. ― ... conversar com ela sobre o assunto e te digo a resposta. Não fale nada com ele! Não é certeza que de certo. A (bolhas) é uma pessoa complicada.

― Eu sei. E você acha que o meu humano não é? Obrigado por tentar ajudar docinho. Esses humanos são complicados nesta idade. ― Ele diz ao se aproximar da Kwami pintada fazendo uma cara mais seria. ― Mas... pra isso eu tenho outro pedido muito mais serio pra te fazer.

― Ai deus. Sabia que não seria só isso. Diga. Estava fácil de mais. ― A pequena diz seria, mas Marinette tem de se segurar para não acabar rindo alto da expressão dela.

― Bem meu docinho. Eu precisava que você me ajudar a analisar primeiro, por que eu to muito confuso com tudo isso, e depois debatemos. ― Ele prepara o terreno para contar parte de seu plano audacioso segurando as patinhas de sua parceira eterna. ― O que acha de trocarmos de humanos só um pouco? Eles conseguiram uma vez. Lembra?

― O que? Acho uma péssima idéia. Ficou louco de vez?

― Me escuta ate o fim por favor.

― Estou ouvindo.

― Você é bem mais sensível que eu. E precisamos analisar direito com o que estamos lidando. Bem... eu preciso. Mas... Nunca tive um companheiro tão jovem e complicado! ― Ele diz meio desistente ao largar o corpo para traz como se recostasse no ar.

― Eu te entendo. Digo o mesmo. De fato são.

― Por isso precisamos nos ajudar. Não da pra debater o que fazer sem entender um pouco melhor os dois humanos.

― Isso ate que faz sentido. Mas também não. Porque é muito arriscado e perigoso. Você esta se fazendo de bobo, mas eu sei que você sabe de todas as consequências. ― Ela explica seria e convicta desanimando o amigo que parece entristecido.

― Tudo bem docinho. Eu só to tentando muito porque... to com um péssimo pressentimento. ― Ele diz desanimado ao se virar antes de sair voando pela noite.

― Jura? ― A pequena corresponde ao o seguir e continuar a conversa e Marinette tem de descer e ouvir da janela. ― Por que diz isso? Acha que isso pode atrapalhar a relação deles em combate? ― Ela questiona ao saber o quanto um jovem humano pode ser dramático e tomar medidas drásticas por conta das emoções. Principalmente aquele humano.

― Se eu acho? Tenho certeza disso docinho. Não se lembra do que ouve? Eu estou bem preocupado com ele desde então... os amigos dele estão de olho também o que me ajuda muito. Mas não é só isso... ― Ele diz ao parar pra pensar se contava a ela o que havia visto desviando o assunto do que realmente pensava. ― Eu acho que ele pode tentar passar o manto. Por estar se achando incapaz e não dar conta. Alem de que ficar vendo ela todo dia por esses anos é algo bem difícil pra ele.

Mas essas palavras não surtiram o mesmo efeito em Marinette que surtiriam antes.

Mesmo que ela entenda sua dor por também sofrer por amor agora sentia uma imensa culpa lhe derrubar. Entretanto parecia haver muito mais coisas que ela não compreendia entre linhas naquela conversa; parecia que eles conseguiam tratar de mais de um assunto sem realmente o desenhar, e ela só conseguia entender aqueles que já tinha conhecimento.
O que será que ele já fez?

Isso ficou martelando em sua mente.

― Tudo bem. Eu tento... vou fazer uma analise também pra ver se você esta certo. Vou confiar no seu temor. ― Tikki ao refletir um pouco mais sobre as regras e o por que de elas existirem, sabendo muito bem que era tal segredo que os atrapalhava a ficar juntos, mas que estes eram imaturos de mais para lidar com tal saber. ― Mas eu não irei interferir na relação deles. Entendeu?

― Anm... Obrigado! Serio de verdade muito obrigado! ― Ele rodopia feliz a abraçado carinhoso; ignorando suas condições completamente. ― O que vamos dizer a eles? Quando faremos a troca?

― Pode ser amanha à noite ou cedinho. Vamos dizer que... ― Ela para pra pensar não conseguindo imaginar uma boa desculpa. ― Vou dizer que...

― Você quer dizer a verdade não é? ― Ele fala irônico e ela abaixa a cabeça rendida. ―Vamos dizer uma meia verdade. Que nós quisermos trocar para compreender melhor o outro e melhorar nossa dupla. Se um não pode conhecer o outro nós podemos ajudar nisso.

― Isso me agrada. Tudo bem. Te vejo a noite. ― Diz ao voltar para dentro da casa e Marinette tem de fingir que estava dormindo.

Mas isso não da muito certo.

Estava inquieta por diversos motivos.

Lembrava-se vagamente de que na vez original havia irritado o Kwami negro, e se perguntava se tudo o que este havia feito após a troca tinha sido algum tipo de vingança ou se a criatura era mesmo inocente.

Mas mais do que isso estava animada com a segunda chance que havia conquistado, e por conta disso mal conseguia dormir.

Desistiu então e se levantou ainda de madrugada, fazendo um diário detalhado de tudo o que havia ocorrido dali em diante ate o dia da tragédia, almejando a evitar e ainda aproveitar do que havia descoberto.

Escreveu então tudo o que pode com a maior gama de detalhes em seu diário e também em uma agenda em seu celular por garantia de não perder tais dados enquanto a pequena Tikki a observava curiosa e sem entender o motivo de tamanha animação da companheira de combate.

Marinette ate sente vontade de a questionar sobre os detalhes da conversa, e de fato nunca teve problemas em perguntar ou falar qualquer coisa para a parceira. Mas desta vez era diferente, sentiu que ela não era um ser tão meigo e inocente assim; e se iriam mesmo trocar ela teria de aproveitar das malandragens de Plagg para conseguir descobrir tudo.

Era estranho de mais a ver dessa forma.

Mas muita coisa havia mudado para ela.


Por outro lado o dono do manto negro da destruição se sentia constantemente destruído.

O despertador era como um clarim que ao invés de trazer as noticias de guerras, tinha o mesmo fulgor em o retirar de seus sonhos para mais um dia.

Um dia estressante ou banhado em conflitos internos e externos.

A cada dia se tornava mais difícil de se levantar da cama, mas dizia a si mesmo que não e fazia toda a sua rotina da mesma forma automática.

― Ei Adrien. Só pra você ficar sabendo... ― O pequeno se aproxima não sabendo como falar, afinal tinha noção de seu mal jeito com as palavras. ― Eu e a Tikki vamos ter de trocar um pouco. É uma coisa nossa. Entende? Vai ser rápido. Espero eu. ― Diz preocupado com a reação do parceiro, mas este aparece nem ligar.

― Em? Tudo bem. ― Diz ao terminar de arrumar seus cabelos, passando uma loção antes de deixar seus aposentos e Plagg se esconde entre suas roupas. ― Mas e se a troca nos enfraquecer? Sabe... aprendemos a lutar melhor com nossas habilidades conforme o passar dos anos.

― Vai ser algo rápido eu prometo. E a troca é justamente pra isso. Se eu conhecer melhor a humana e Tikki a você podemos ajudar a melhorar a dupla e quem sabe liberar mais poderes. ― Ele diz animado escondendo sua apreensão enquanto vê o companheiro deixar o quarto e ir tomar o café junto do irmão.


E em contra partida o dia dela era dezenas de vezes mais agitado.

Mal via a hora de se encontrar com Chat Noir e...

O que faria?

Na verdade... como faria?

Iria simplesmente dizer que resolveu o dar uma chance? Esconderia que sabe a verdade? Tentaria se declarar para Adrien de vez, já que agora tinha a segurança de saber que ele gostava dela?

Sua mente estava tão acelerada que parecia ser capaz de ver milhares de futuros distintos que ela podia realmente alcançar, onde apenas um a daria seu futuro feliz junto de seu amor; e tal coisa a deixava agoniada.

Saber da verdade a dava uma grande vantagem, mas também uma grande responsabilidade uma vez que tinha noção das conseqüências desta informação.
A ultima vez que um dos dois havia descoberto a identidade do outro o mundo foi destruído pelo cataclismo. Chat Noir havia sido akumatizado e ela nem mesmo pode saber o por que. Mas agora voltava a repassar aquele dia em sua mente e ouvir os detalhes do que este falava: Foi o nosso amor quem fez isso.

Não tirava de sua mente as vestes brancas e o mundo destruído.
E teme muito, causar aquilo.

Mas não podia de forma alguma deixar de tentar.

― Marinette. Preciso muito falar com você. ― A pequena chama com cuidado para não ser ouvida enquanto a humana caminhava pela rua. ― Prometi ao Plagg que iria tentar. Então... posso pergunta por que não dá uma chance ao Chat Noir? O que ele fez de tão errado? Acha ele feio? Fedido? O que tem de ruim nele como parceiro?

Mas desta vez Marinette para pra realmente pensar em tal resposta.

Por que ela não deu uma chance sequer a ele durante todo este tempo. Se amava Adrien por que não conseguiu o ver em Chat Noir? Será que amava a uma fantasia? Uma mascara? E seu verdadeiro jeito a desagradava?

― Bem. Ele cheira a queijo as vezes. ― Diz rindo de leve. ― E eu não sei se ele é feio. A comunidade de fãs dele acha ele muito sexy... ― Diz ao se dar conta de toda atenção que ele tinha em ambas as... aparências? Nomes? Não conseguindo evitar sentir um leve ciúme, que crescia como um pequeno monstro dentro de si. ― É complicado explicar... mas nem eu sei o motivo na verdade. Eu gosto do Adrien e me sentiria como se estivesse traindo este amor.

― Acho que entendi. ― A pequena diz pensativa ainda preocupada com o que estaria preocupando Plagg.

― Me diz. Vocês vão trocar por quanto tempo? ― Ela questiona animada com seus planos futuros sem nem ao menos se dar conta de que a pequena não havia falado deste assunto ainda.

― Você nos ouviu ontem!? ― A menor da um grito envergonhada por ter sido flagrada.

― Ops... Desculpa Tikki. Estava tudo tão fofo! E... eu me preocupei com o que o Plagg disse também. Sinto muito.

― Tudo bem. Vamos trocar hoje à noite. Não sei quanto tempo, mas não quero passar de uma semana. Apesar de ele achar que precise de pelo menos duas.

― Não acho que precise de tanto também. Um... uns três dias e tudo estará perfeito.

― Também espero isso Marinette. ― A pequena diz sorridente.

― Mas por favor... Me deixa ajudar no que eu puder. ― Diz tentando não parecer tão apreensiva quanto estava. Afinal queria a forrar de perguntas, mas seria muito melhor esperar a troca e as fazer para Plagg antes que Tikki o convencesse a não a contar nada.

Desta vez tinha que conseguir fazer tudo certo, e iria contar com essa personalidade anarquista do Kwami negro.


Enquanto isso Adrien tinha seus próprios planos.

A chegada de seu irmão em sua casa não parecia ter causado a mudança explosiva que ele esperava. E mesmo que tivesse; ainda existiam outras coisas que o prendia.

Mesmo que seu pai não guiasse seu futuro este deveria continuar com todas as suas atividades, pois metade delas o ajudava em sua vida de herói enquanto as outras garantiam que tivesse um brilhante futuro.

Por um momento volta a sua mente sua ultima discussão com seu pai.

Algo bobo.

Realmente bobo.

Algo que não deveria ter motivos para ele negar, mas mesmo assim proibiu de todas as formas; e ele como sempre acatou; mesmo sem concordar com os motivos do pai, mesmo tendo a cada dia mais motivos para debater e brigar ele continuava a abaixar a cabeça e acatar suas ordens.

Mas não tinha o que fazer.

Pelo menos era isso o que ele pensava.

Apenas se lamentava por não poder ir à viagem que estava sendo elaborada por sua melhor amiga, e por falar nela não havia conseguido uma forma de contar a ela ou a seu melhor amigo sobre o que havia ocorrido em sua casa.


― Se você respirar mais pesado que isso seus pulmões explorem. O que ta pegando irmão? ― Nino pergunta preocupado com o amigo que não verbalizou uma única sílaba desde o inicio do dia letivo.

― Irmão? An... Não é nada. Eu... Coisas de família. Não sei nem como falar. Ou se posso. ― Ele responde ao despertar de seus pensamentos vendo que todo resto da turma já havia saído da sala.

― Vix. Vida de rico é um saco com esses segredinhos não? ― Comenta ao tentar deixar claro que não iria exigir saber de tudo, respeitando o jeito fechado do amigo.

― Nem me diga. ― Murmura ao por a mochila de volta as costas. ― Mas me diz. Vai mesmo pra aquela faculdade? Não tem medo de perder a Alya? ― Ele questiona direto e reto mudando de assunto sabendo que o amigo gostaria de debater sobre isso, e era ele o chato que nunca queria falar de relacionamentos. Ate por que... O que ele tinha parar falar? Só desabafos e mais desabafos.

― Ta brincando? Eu to apavorado! Ela é a mina mais foda do mundo! Certeza que vão dar muito em cima dela. E ai ela vai me trocar. ― Nino se martiriza enquanto caminhava a seu lado pelo corredor indo para a próxima aula.

― Se ela é perfeita ela não vai te trocar. ― Mas ele responde sem ao menos pestanejar já que sempre tinha sua Lady na mente.

― Como você tem certeza disso?

― Por que uma garota perfeita não sede a pedido e cantada alguma. Ela segue seu coração e é fiel a quem ela ama.

― Nossa. Faz sentido. ― Ele diz mais aliviado, enquanto Adrien volta apensar em seu eterno amor platônico quase vertendo uma lagrima, mas como sempre não deixa transparecer.

Afinal ela já tinha deixado muito claro que jamais iria rolar nada entre eles; e portanto não adiantaria nada demonstrar o que sentia a seus amigos. E mesmo que ainda tentasse manter as esperanças por conta de detalhes que captava e coisas que aconteciam, esta começava a se esvair ao ponto de alguns dias preferir ficar longe dela ou não a ver.

Nem sequer ligava em olhar seus fãs clubes. Imaginava que todas aquelas garotas iriam o rejeitar assim que o conhecessem de verdade. Todas elas pareciam completamente apaixonadas, mas ele sabia muito bem que isso era voltado ao personagem criado por seu pai. Na vida real ninguém olharia, mas mesmo que olhasse sabia que seu coração era somente dela; já havia tentado seguir em frente, mas... Falhou miseravelmente. Não conseguia fingir e ficar com outra pessoa. Era estranho de mais.

Via seus amigos que namoravam desde a mesma época que a conheceu, planejarem o futuro juntos e dar o próximo passo enquanto ele não tinha dado nem mesmo o primeiro.
Mal sabia ele que este detalhe estava prestes a mudar.

Marinette perdia aula a observar o jovem apaixonadamente, de forma a fazer com que as risadinhas durante a aula fossem constantes. Chloe quase a pontuou algumas vezes, mas não poderia se dar ao luxo de atrapalhar as aulas de revisão e perder nota por conta disso, deixando para as trocas de aula ou intervalo.

― Isso já esta indecente. Da pra você parar com isso. Esta realmente me incomodando desta vez. ― A loura diz ao parar ao lado de Marinette que desperta de seus pensamentos coloridos e dourados com o amor de sua vida, se virando lentamente para olhar o rosto revoltado da inimiga.

Mas neste segundo lembra de sua feição de dor.

E de como a mesma havia sofrido pela morte do amigo de infância tanto quanto ela e não consegue mais simplesmente a odiar. Na verdade sente uma imensa empatia pela rival.

― Um... Chloe. Tem um minuto? ― Ela diz ao se levantar e caminhar para fora da sala e a loura por sua vez fica sem reação, não entendendo a atitude extremamente estrada da garota que costuma a responder no meio da turma e fazer barracos. ― Por favor. ― Completa ao esperar a loura fora da sala.

Mais curiosa do que qualquer outra coisa Chloe sai da sala, vendo que todos ali pareciam querer saber qual era o assunto, logo ordenando com um sinal para que Sabrina impedisse todo e qualquer curioso de as ouvir.

― Muito bem Marinette, conseguiu a minha atenção. O que deu em você hoje? ― Diz ao cruzar seus braços.

― Eu não sei. Acho que entendi errado desde o começo. Você realmente gosta do Adrien, o ama. Mas não "assim" não é? ― Ela diz diretamente e a loura parece se ofender imensamente, mas antes que essa pudesse verbalizar uma palavra sequer, Marinette continua a falar. ― Eu... amo o Adrien, mas não sei se o que amo é o Adrien da minha mente. Eu acabei de me dar conta que não sei se amo ele. Mas quero descobrir. Quero muito.

― Você ta chapada?

― Não. Olha. Eu... Quer apostar comigo? Ou fazer uma troca? Me ajuda que eu te ajudo. Pode me pedir o que quiser. ― Diz cheia de esperanças tendo em mente a imagem desta no funeral do amigo.

Mas a loura da um leve sorriso e se aproxima para sussurrar em seu ouvido. ― A única coisa que eu pediria pra você é que pule de um prédio ou tire sua vida de um modo limpo e que não atrapalhe quem vai ter que limpar essa imundice que é você.

E assim sai de volta para a sala.
Isso não foi um choque.

Chloe não seria alguém fácil de ligar, mas tentaria.
Desta vez tentaria.

Mas antes que pudesse terminar seu raciocínio e voltar à sala, é chamada pelos gritos de vitimas sendo atacadas por mais um inimigo surtado e ela tem de se transformar, logo podendo ver o MS Rato que havia criado outra tralha para seus objetivos insanos de propagar as pragas da cidade, e antes que aquilo trouxesse doenças e problemas graves ela já mira diretamente nele.

― Esse cara não aprende? Era melhor quando ele era akumatizado por cauda dos pombos não? ― Apenas escuta o comentário vindo de trás de si percebendo que seu espirituoso e fiel companheiro de combate havia chego.

Mas desta vez seu coração da uma batida forte só ao ouvir som de sua voz e olhar seu eterno sorriso, sempre marcante e vistoso.

Sentiu uma forte vontade de o abraçar, e de chorar muito. Afinal em sua mente ainda estava pregada a imagem de seu corpo caindo inerte nos braços do pai que fecha seus olhos opacos e sem este brilho intenso que agora se mostrava.

Seu corpo com um semblante tão triste, tão oposto a esse sorriso vivido.
Mas tentou espantar esses pensamentos ruins de sua mente.

Afinal tinha conseguido uma segunda chance e iria a aproveitar ao maximo.

De fato Chat Noir era lindo. Como não via tal coisa?

Ao o olhar lutar contra o inimigo tentava enxergar seu amado Adrien por debaixo daquele manto o comparando em todos os pontos que podia.

O sorriso era diferente.

Adrien possuía um sorriso tímido, muito tenro e lindo, mas tímido e com um tom delicado. Enquanto Chat Noir era milhares de vezes mais descarado, tinha um tom de galã não apenas no sorriso mas também no modo de se mover e falar.
Este era o verdadeiro Adrien? E se fosse... Ela gostava disso? Ou era o motivo para não ter o percebido e cogitado dar uma chance sequer?

Mas só havia um fato ali.

Adrien era Chat Noir e estava tendo de lutar sem ela, pois essa se distraia com trivialidades e deixou que ele se ferisse, permitindo que o inimigo fugisse.

― Você esta bem? ― Ela questiona preocupada ao se aproximar do amigo, vendo que as pessoas tiravam fotos e comentavam o ocorrido; ficando muito envergonhada com sua atitude.

― Eu que pergunto My Lady. Esta tudo bem com você? ― Ele diz ao se erguer um pouco zonzo pela cacetada, preocupado com o motivo de ela ter se abstido do combate.

― S-sim. Eu estou ótima! ― Se engasga ao olhar em seus verdes e profundos olhos, não podendo negar ser mesmo os mesmos olhos que a deixavam sem chão. ― É errrr que eu... ― Se enrola e ele fica confuso a olhando, meio preocupado pois não era comum dela agir de tal forma.

― My Lady? Você não parece mesmo bem? Aconteceu algo? ― Ele diz ao por a mão sobre seu ombro, coisa que sabia que a irritava, mas nunca se importou em levar suas broncas. Ou pelo menos demonstrou se importar.

Mas antes que ela pudesse organizar a mente e falar, pode ouvir que o tempo havia acabado e ele tem de ir.

E ela por sua vez fica ali parada pensando no que havia feito.

De fato tinha estragado tudo por conta de... Do que sentia. Tikki já havia dito que eles não estavam prontos para saber a identidade um do outro, e agora ela entendia muito bem o por que. Tinha sido extremamente irresponsável. E sua atitude egoísta fez o inimigo fugir e seu parceiro se ferir em vão.
Sem falar que perdeu o momento de conversa com ele que tanto almejou.

Voltou para casa frustrada, e acabou por focar todo os seus pensamentos sobre a situação. Se vendo muito incapaz.

E por ficar com o assunto em mente, não conseguiu fazer metade das atividades que havia feito antes alem de ter atrapalhado seus pais ao invés de ajudar.

Ficava atrapalhada quando ele estava em sua mente. E tudo se desorganizava.

Se deitou então e se pois a chorar tendo como certeza que jamais poderia ficar com ele por conta de sua imaturidade.
Tudo tinha ficado diferente nessa nova versão. Mas de um jeito pior...

Tikki por sua vez não conseguia entender o que havia ocorrido.

Sua companheira não estava a contando nada, e ela não podia a ajudar se não entendesse o que estava acontecendo.

E infelizmente a hora da troca estava se aproximando.

― Marinette? ― A pequena ate tenta fazer algo, mas era completamente ignorada pela humana.

― O que esta havendo aqui? ― Mas antes que pudesse fazer algo o Kwami negro surge através da parede. ― Tem algo que eu possa ajudar? ― Pergunta preocupado com a humana que se desmanchava em lagrimas. ― O meu humano não faz isso. O que se faz nessas horas?

― Deixa ela quieta um pouco. Liga para a miga dela pode ser que ajude. Eu vou indo... Cuida bem dela em. ― Diz com o coração partido por ter de trocar e deixar sua humana em tal situação; mesmo que não soubesse o que fazer para a ajudar, não gostava de a deixar, principalmente estando tão triste.

Mas se tinha algo mais grave acontecendo ela tinha o seu dever a cumprir.

Então por sua vez o pequeno Kwami negro apenas se senta ao lado da humana que o olha curiosa.

― Eu não sou muito bom nisso. Quer... Que a Tikki fique? Troco amanha cedo. ― Ele diz ao se enfiar entre seus braços e aparecer próximo a seu rosto.

― Não, não. É algo importante certo? ― Ela fala tentando se acalmar, para conseguir concluir seu plano. ― Pode me explicar o por que da troca. Ela disse que foi um pedido seu. Tem algo ruim acontecendo com o Chat Noir e você quer ajuda pra o ajudar. É isso?

― Bem... isso! ― Ele diz ao dar um pulinho no ar.

― Bem... Eu posso tentar ajudar também? Tipo... se você me disser eu posso tentar interpretar. ― Diz um pouco ansiosa, afinal estava falando de Adrien uma pessoa que sempre viu como um anjo perfeito; seu príncipe encantado. Como ele poderia ter problemas tão sérios assim?

― Tentador. Mas isso pode te fazer descobrir quem ele é.

― Verdade... Me diga. Quando vamos estar prontos para saber quem o outro é? ― Diz impaciente aproveitando que sabia que o Kwami negro não possuía um terço do senso de responsabilidade de Tikki e poderia a contar muito mais coisas.

― Quando ficarem maduros pra lidar com isso. É muita responsabilidade. ― O pequeno diz serio e ela sente como se este soubesse de seu conhecimento mesmo que não tivesse como.

Ela engole seco e sorri, passando o resto da noite e da madrugada a pensar sobre este assunto.

Maturidade?

Ele disse no plural então não estava se referindo a ela somente.
Seria ele tão imaturo quanto ela neste assunto?

Faria as mesmas loucuras? Cometeria erros semelhantes?

Voltou então a se focar em Chat Blanck, e o que ele havia feito com o mundo e todos nele. Nunca soube como aquilo ocorreu, mas sabia que tinha sido por... Por que ela deixou seu presente assinado. Adrien viu quem saiu e soube que ela era a Larybug e provavelmente tentou algo com Marinette, e eles ficaram juntos.
Mas como o mundo acabou? Por que ele disse que o amor deles causou aquilo?

Ela não tinha algumas das peças, mas as conseguiria; tendo como única pista o segredo que o pai do garoto guardava.

Pensou e pensou sobre esse caso e sobre ele.

Se lembrou de Lila e sobre o que Alya a dizia sobre cada atitude errada que ela tomava com outras questões que envolvia o louro.

E por fim sorriu.

Era tão fofo.

― É... acho que sou mesmo louca. Mas idai? Ele também é.

Dyryét--- > (Acho o shipp muito fofo pq ambos são uns Tsunderes surtados do caramba kkkk Juro meu shipp se baseia em ambos serem loucos pra caralho kkkkkk Pode não parecer, mas é "chatinho" (complicado e trabalhoso) refazer uma mesma cena de outra forma; sabe? Só muda o que a Marinette alterou. Tipo o que ela pensa e faz na sala de aula antes era ficar lendo sobre o Felix agora ela le sobre o Chat. &list=PLQFSs2l6mmbydWhrXBpzbblbu1h57gMVC&index=3)

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