É divertida
Dyryét--- > (Bem agora ele tem de ir se recuperando então vou ficar pulando o tempo ate isso acontecer ok? Caso fique faltando algo que eu precisava mostrar tudo bem fazer um FILLER narrado pelo próprio personagem? Tipo um cap extra posto em primeira pessoa? Ele não vai atrapalhar a linha da trama. Só iria destacar detalhes ou por coisas que não foram mostradas. O que vc acha? E pode dizer sim o que acha de deveria ser mostrado melhor.)
Ambos colocavam na agenda a data para terem tal conversa, contando os dias ansiosamente.
Marinette literalmente havia pego um calendário e o preso na parede e riscava dia por dia, percebendo que agora era justamente o fim de semana que tinha combinado começar a trabalhar nas idéias de Adrien.
Sentou-se então a pensar.
Pensava em o enviar uma mensagem apenas para dizer que não havia esquecido, mas novamente se embolava com as palavras.
Por que sempre ficava assim com a mera idéia de falar com Adrien e conseguia conversar com Chat Noir mesmo depois de saber seu segredo? Na verdade tinha acabado de ter uma longa conversa com ele muito mais comprometedora do que a pretendia ter com sua outra faceta.
― Minha mente não faz sentido Plagg. ― Diz ao tentar escrever algo pela milionésima vez.
― Um... Acho que, o amor não faz sentido mesmo. Ai tudo que envolve ele fica assim, completamente inexplicável e irracional. ― O pequeno gato negro diz ao se aconchegar em uma de suas almofadas macias. E ela fica imaginado de onde ele teria tirado tal raciocínio, enquanto o pequeno ser observa a tudo o que ocorria atentamente.
Os olhos verdes tão penetrantes em contraste com sua cor a acompanhava com certa malicia, de falto com tal troca o Kwami da destruição estava sem vigia alguma e podia fazer tudo o que sempre teve vontade; e com a proximidade do termino do tempo que tinha este se sentia mais agoniado e terminar todos os seus planos.
*-* Oi/ Desculpa te incomodar. Sei que não tem como, mas só queria dizer que não esqueci nosso combinado. *-*
Enviou sentindo as mãos tremulas, largando o celular de lado e ficando a olhar para as varias fotos que tinha dele; se lembrando apenas agora como as tinha arrancado e despedaçado em completo desespero.
― Por que...? Fico assim com você? Mas não com... Você.
Tomou um tempo ali a refletir sobre seus sentimentos, e o que pensava de cada um. De cada versão dele que conhecia.
Suspirou e fez um risco em uma folha, e de cada lado dela escreveu um dos nomes usados por ele. E assim foi preenchendo o que sentia e sabia sobre cada um, e o pequeno pousou bem a frente da folha lendo tudo de ponta cabeça mesmo.
A cada item que escrevia de um lado, percebia que do outro também existia de foram idêntica ou apenas parecida. Ambos tinham mania de mexer nos cabelos e um sorriso muito marcante, mas esses dois pontos eram os mais diferentes entre eles e o que fez ela todos estes anos ter plena certeza de que não eram a mesma pessoa.
Como uma mesma pessoa conseguia ter dois tipos de sorriso tão... diferentes? E de certa forma bonitos.
Mas todo resto não conseguia negar ser idêntico.
Ambos sabiam lutar esgrima, tinham uma índole impecável e um olhar tão profundo e marcante que dizia mais que qualquer palavra. E a principal característica; eram sinceros. Não importava como, mas ele sempre foi sincero e honesto em tudo. Ate mesmo sobre os seus sentimentos por ela.
Com isso abriu em seu computador uma foto de Chat Noir e ficou a comparar as em sua parede, sentindo aos poucos o coração palpitar pelo companheiro assim como sentia pelo colega de sala.
Enquanto isso ele ainda olhava a mesma mensagem incrédulo com tal combinado.
Finalmente tinha conseguido sua chance.
Era algo tão su real que não conseguia acreditar.
Nem mesmo conseguiu dar trela quando recebeu a mensagem de Marinette, deixando para visualizá-la e responder depois de sua medicação quando estivesse sentindo menos dor na mão. E ficou a pensar no que faria durante esse tempo.
Afinal era errado deixar o miraculos dela com outra pessoa, mas não podia deixar que descobrissem seu segredo assim.
Se bem que ela já sabia de tudo.
Ate mesmo o chamou de sósia...
Adrien estava completamente dividido. Temia que ela pudesse saber quem ele realmente era, mas por outro lado se aliviava um pouco e ficava feliz. Se perguntava se tal declaração a ele tivesse relação com o que ela sabia e voltava a se irritar com seus próprios pensamentos, e tentava espantar tais idéias; por que no final das contas eram apenas idéias e pensamentos soltos.
Então de todo jeito precisava dar alguma desculpa a ela do por que ter feito o que fez. Ficando a elaborar milhares de desculpas e escolher a melhor dentre elas; deixando ela preparada quando a dama pintada o perguntasse; não querendo ir falar isso parar não transparecer sua mentira.
Se pois então a verificar as datas de tudo e organizar sua agenda, quando seria cada nova cirurgia e entrevista que seu pai já havia agendando. Estava ansioso pela resposta dele, mas não esperançoso.
Pega o cartão e o olha com certo receio.
Aquilo era de fato uma chave para sua liberdade.
Mas era algo estranho, e não sabia o que fazer com aquilo.
Pela primeira vez em sua vida sentiu medo de se jogar de cabeça, ponderando sobre como agir de agora em diante com aquilo. Não queria desapontar seu pai. Mas definitivamente não queria ter mais a mesma vida. Só não sabia ainda que tipo de vida gostaria de ter.
Fora claro voltar a ser um super herói e ficar com sua Lady.
Foi então olhar a lista de coisas que ele poderia ser que sua amiga tinha o enviado há tanto tempo.
E assim ficou a passar a tarde e o dia seguinte inteiro, se esquecendo completamente de respondê-la.
*-* Oi. Desculpa a demora./ Você vai acreditar se eu contar que me distrai lendo a sua lista?/Bem. Eu não posso sair daqui. Mas se quiser vir, pode. Mas só você. Por favor não traga ninguém mais. Tudo bem?/ Ainda não quero receber todos. *-*
Marinette estava a procurar desesperadamente pelo Kwami negro que havia desapareciado novamente quando recebeu a mensagem. Seu coração que já batia na garganta por não encontrar o gato da destruição em lugar algum explodiu em uma batida diferente.
Ele tinha gostado de suas idéias.
E deixado só ela ir o ver.
Ficariam...
Sozinhos!
Estava a comemorar com gritos contidos, quando se lembrou do que Alya temia.
Leu novamente a mensagem dele, não conseguindo perceber vestígio algum de uma segunda intenção com ela. Adrien de fato sempre foi muito educado e "na dele" não parecendo "dar bola" para ninguém em especifico.
Ela associou isso ao fato de Chat Noir gostar dela e ele assim como ela, ele não queria nada com outra garota que não fosse a LadyBagg por quem estava apaixonado. Mas assim como Alya disse ela precisava verificar se Chat Noir era o tipo de homem que imaginava.
*-* Claro! Só me diz o dia. S2*-*
Tenta enviar uma mensagem meiga e com duplo sentido para ver sua reação, mas as palavras simplesmente não saiam.
*-* Bem. Eu não estou fazendo nada aqui. Pode vir quando der. Só posso pedir um favor?/Tem um caderninho de desenho em casa. Sei que não desenho bem como você, mas deve ajudar. *-*
Ele definitivamente pareceu ter ignorado completamente o coração que ela custou tanto conseguir por naquela mensagem.
Por um lado estava desapontada por mais uma vez não conseguir a atenção dele, mas por outro estava radiante por ele não ligar para outra garota; assim como ela fazia com ele.
Ele nem mesmo a enxergavam?
*-* Certo. Só vou arrumar umas coisas aqui e vou lá buscar. Te encontro depois. Beijos. *-*
Manda outra mensagem, desta vez se sentindo estranhamente mais segura.
Só demorou 20 minutos para escrever a palavra "beijos".
Pois então seu costumeiro casaco e voltou a procurar pelo Kwami negro da destruição, desistindo de o encontrar em casa; tentando imaginar parar onde ele poderia ter ido.
Ele era o único ser que assim como ela sabia de tudo.
Não só que ela sabia do segredo de seu amado, mas também do segredo de seu inimigo.
Saiu de casa confusa voltando a tentar entender o por que seu inimigo ter akumatizado o próprio filho e depois voltado atrás e os indicado onde estava o akuma.
Nada fazia sentido.
― Oi. Eu... Vim pegar um caderno de desenho. O Adrien me pediu. ― Diz a porta da gloriosa mansão Agreste, olhando pela primeira vez como ela realmente se parecia.
Muros altos, portões cerrados, e todas as janelas sempre bem trancadas.
Era linda de fato.
Com adornos no nível certo, nem muito nem pouco. Ornada de flores e com ótimas entradas de luz solar. Mas ainda sim parecia um lugar frio.
Ficou a olhar aquele local, como se o tempo parasse, como se analisasse uma obra de arte.
Parecia ate que o lugar respirava triste. Continha de tudo para ser acolhedor e confortável, mas ainda sim parecia frio; como se nada pudesse tirar o tom fúnebre que os moradores emanavam naquelas paredes.
[― Pode entrar. ― A voz soa e logo a porta se abre, e ela nem mesmo para pra tentar identificar aquela voz.]
Caminhou então a passos céleres para dentro daquele lugar, imaginando se o rebelde Kwami não estaria ali. E se estivesse o que poderia estar fazendo.
Entrou tão apressada que nem se deu conta que a pessoa que abria a porta poderia ainda estar próximo dela.
― Ai. Desculpa eu... ― Por um segundo teve uma confuso mental ao ver Felix. ― Estou bem distraída.
― Tudo bem. Todos estamos não? ― Ele diz serio e ela procurava pelos seus brincos que deveriam estar em suas orelhas, mas não estavam.
Pensou no mesmo segundo em enviar uma mensagem a Chat Noir sobre destrocarem e quis fazer isso assim que saísse de lá.
Mas não podia. Pois tinha perdido Plagg.
― V- você sabe onde ele pode ter posto o caderno de desenho dele? Ele me pediu para vir buscar e... ― Pergunta tentando ser direta, mas gagueja a metade das palavras e ele apenas da um singelo sorriso.
― Não. Mas posso te ajudar a encontrar. Não sei o que pode ter no quarto dele, mas nunca é uma boa idéia vasculhar as coisas de um adolescente. ― Ele brinca ao se virar e a guiar ate o quarto a deixando petrificada de vergonha de propósito, se divertindo muito com isso.
Ela por sua vez dava passos petrificados atrás dele.
Não conseguia conceber o que poderia encontra ali sem querer.
Nunca imaginou que seu anjo perfeito teria algum tipo de pornografia, e não sabia como reagir perante a isso. Sentia o corpo ficar cada vez mais quente, se lembrando do que Alya havia alertado sobre impor os limites com Chat Noir; e esse sim não era difícil de imaginar possuir algum tipo de coisa. Mas ela balança a cabeça tentando espantar suas idéias do que poderia ser as coisas que ele buscava para...
― Nossa. Acho que meu tiro foi mais forte do que você agüenta. Desculpa. ― Ele diz com um leve sorriso sarcástico vendo a reação da garota que parecia ter sido petrificada por uma gorgona e ainda sim poder pegar fogo de tão vermelha.
― E-esta tudo bem. Foi só uma brincadeira... entre irmãos né. ― Ela diz ao adentrar o quarto junto dele olhando em volta sem imaginar muito onde poderia estar o tal caderno fora à mesa do computador.
― Na verdade não. Imagino que ele não tenha tantos problemas neurológicos ao ponto de ser assexuado. ― Ele volta a zombar com um leve tom de preocupação ao olhar locais menos óbvios e que poderia conter algo que a garota não deveria ver. ― Se bem que ele disse para você vir e não disse onde estava.
― Não acho que seja um problema mental não ser pervertido. ― Ela retruca ao o defender e Felix olha para ela confuso.
― Pervertido? Pra você é algo anormal sentir vontade? Sabe que são coisas normais não? ― Comenta incrédulo. ― Você tem quantos anos? Vai ficar com essa mente de criança ate quando?
― Eu não tenho mente de criança!
― Mas acha que ter... Olha, eu não sei como conversar com você sobre isso, sem você explodir. ― Diz ao se virar e voltar a procurar pelo caderno de desenho, encontrando uma geladeira cheia de queijos e achando aquilo muito estranho. ― Então deixa pra lá. Não quero ser indelicado.
― Tudo bem. Pode falar. To te dando a permissão. ― Diz de costas para ele, afim de evitar piorar seu estado de vermelhidão e auto combustão.
― Tudo bem. Mas você consegue me explicar por que você considera pervertido pessoas terem vontade e uma vida sexual? Acha que você nasceu de que? Ou que seus pais só deitam e dormem de noite? Eu realmente espero que não. Isso não é um casamento lá muito feliz.
― Ei! Não fala dos meus pais!
― Mas por... deus! Eu não falei nada de mais. Não falei mal deles. Nem nada. Garota você tem muitos problemas não? Ta mais travada que... o cofre do meu pai. Credo. ― Diz ao subir as escadas e ver se não havia nada lá em cima.
― Eu não sou travada!
― Sim. Você é.
― Não sou! Caramba. Você diz isso só por que eu não quero falar de sexualidade com um completo estranho?!
― Um.. você tem um ponto. Faz sentido. Me desculpa. ― Diz ao descer vendo que ela ia mexer nas gavetas próximas a cama. ― Melhor eu mexer ai. ― Diz ao tomar a frente e a tirar de perto da cama, dando um risinho ao abrir a gaveta que a deixa curiosa e temerosa logo abrindo outra e encontrando o caderno. ― Ele é mesmo muito burro. Ou esta sobre o efeito dos remédios nem se lembrou disso. ― Comenta e ela petrifica ao imaginar o que Felix teria encontrado antes do caderno. ― Aqui esta. Dinada por te poupar e te manter assim travadinha. ― Ri ao passar por ela e sair do quarto deixando ela livre para xeretar a gaveta ou não.
Marinette simplesmente trava no lugar.
Aperta o caderno com força marcando suas unhas sobre a capa dura olhando a gaveta fechada.
Aquilo de fato era uma armadinha.
Poderia não ter nada ali, e a reação dele ter sido apenas uma zombaria com ela. Ou realmente ter algo e assim ela realmente saberia os gostos e vontades dele.
Mas logo raciocinou.
Se fosse para ter algo não seria uma revista que qualquer um poderia questionar ao o ver comprar. Seria algo em seu celular ou em seu computador. Olhou então para a maquina com três telas que estava desligada, e por um segundo cogitou.
Logo se virando e saindo de lá apressada.
Não conseguia imaginar o que poderia ter na gaveta.
― Volte sempre. ― Ele diz sarcástico ao ver que o rosto dela se mantinha vermelho como as rosas do jardim, ao esperar por ela do lado da porta.
Mas ela só sai por ela correndo, sem ter como explicar que não havia olhado nada; mesmo tendo demorado ali e tido tempo para isso.
Lá fora com o coração batendo na cabeça ela olha pra traz ainda a se perguntar se o Kwami negro estaria ali a procurar pelos amigos roubados.
O tempo saltou para ela durante o caminho ate o hospital.
Se perdia entre pensar no que Felix a havia dito, e se preocupar com Plagg e o que ele poderia fazer. Tentava descobrir uma forma de o encontrar novamente e se deveria o devolver a seu mestre desfazendo a troca, afinal ele poderia o contar as coisas que sabia e ela achava que Adrien ainda não estava pronto para tal noticia. Principalmente depois do que acabou de passar.
Desta vez seu nome estava na recepção e pode subir ao quarto.
Durante o trajeto do elevador seu coração apertava.
Iria o ver.
Seria a primeira pessoa a o ver depois do ocorrido.
E pior...
Iria passar a tarde toda ali com ele, sozinhos.
O elevador abriu e ela continuou parada ali ate que ele fosse se fechar e tivesse de correr.
Sentia sua vista turvar de nervoso, e parou no banheiro para lavar o rosto antes de entrar no quarto.
Sentou-se então sobre a pia e pegou o caderno afim de o olhar antes, para ganhar mais tempo enrolando ali ate conseguir se acalmar, e também poder ter o que dizer.
Como ele mesmo havia dito, não era um grande desenhista.
Mas achou os desenhos meigos como os de uma criança que tenta presentear o pai com uma pintura de dedos.
Passou os dedos sobre aqueles traços tão simples e meigos, e sorriu.
Pois o caderno em sua mochila coisa que não havia feito ate o presente momento, por conta de seu nervosismo e caminhou ate o quarto.
Em outros tempos veria esse momento de outra forma.
Se não soubesse de nada o veria de uma forma completamente diferente? Ou estaria sentindo a mesma coisa? Isso não importava mais. Essa duvida toda não importava mais. O que era pra ser, não adiantava pensar nisso. Tinha de saber o que sentia agora.
[― A culpa é minha. Se eu não... a verdade é que sou eu quem sou imaturo de mais pra lidar com o que for que seja as conseqüências de revelar as nossas identidades. E sempre gero um grande problema que tem de voltar no tempo. ― Ela claramente pode ouvir que ele conversava com alguém, só podendo ser Tikki, então se alivia por essa não estar presa ou com um desconhecido, se sentindo ainda mais irresponsável por ter perdido Plagg.]
Ela não sabe se entrava ali, ou se brigava mentalmente por ele ter praticamente revelado sua identidade sendo tão descuidado em conversar assim em voz alta em um lugar publico.
[Tok, tok.]
Bate e entra aos poucos ele parece se assustar.
― Marinette? Oi. Que susto. Normalmente tocam a campainha antes de entrar na saleta. ― Ele diz visivelmente assustado por ela já estar ali dentro e poder ter escutado algo.
E essa logo percebe que tinha sido ela a ignorar as condutas de educação, já que tinha entrado no quarto sem se anunciar e ele poderia estar se trocando ou trocando as ataduras.
― N-nossa! D-desculpa eu...! É que nunca vi um quarto com essa salinha assim antes. ― Ela diz toda envergonhada, mas ele apenas sorri com a confusão da garota.
De fato o quarto dele havia um tipo de área de espera entre a entrada e o quarto em si, como as entradas de algumas casas japonesas, onde se costuma por os sapatos; nesta continha um pequeno sofá de dois lugares; mas como estava completamente distraída pelo nervoso e seus pensamentos passou reto.
― Tudo bem. È coisa do meu pai. Pra me dar mais privacidade sabe. Trouxe? ― Diz amistoso com o sorriso meigo de sempre e ela só se derrete toda. ― Marinette?
― Ah sim. Eu trouxe. Seu irmão me ajudou a encontrar, estava no armário do lado da cama. ― Diz ao se virar parar apoiar a mochila sobre um móvel vendo pelo espelho a reação dele, percebendo ter ficado bastante envergonhado; concluindo que realmente havia algo ali, e que Felix não havia mentido.
Parando ali e pensando em como se sentia em relação a isso. Não sabia exatamente o que era, mas se tinha de esconder não devia ser bom. Certo?
{Ai deus! Ele já confessou que tem fotos minhas no celular.}
Empalideceu ao pensar no conteúdo do celular dele, já bolando um plano para o roubar e vasculhar.
― Marinette? ― Mas ele volta a chamar sua atenção, já estando acostumado ao jeito estranho e desligado da amiga. ― Posso te pedir um favor? Antes de vermos os desenhos...
― A? Sim. Claro. O que é? ― Diz ao se virar ainda envergonhada, e ele trava imaginando que ela poderia ter visto o que tinha na sua gaveta.
― Droga! Desculpa. Eu esqueci que tinha deixado aquilo lá! Eu... ganhei de presente. Foi uma brincadeira do Nino! Eu juro!!! ― Diz todo envergonhado e embolado e ela não consegue evitar sorrir aliviada com o constrangimento dele.
― Seja lá o que for eu juro que não vi nada. ― Confirma ao se aproximar pondo o caderno de desenho sobre seu colo.
― Serio? Uffa... ― Nem esconde seu alivio, e ela só contesta sua franqueza e honestidade. Realmente se houvesse algo errado em seu celular com as fotos dela ele teria a contado aquele dia. ― Desculpa eu... Não sei nem o que dizer agora.
― Tudo bem. Olha a Alya também me apronta uma as vezes. ― Comenta ao o ver abrir o caderno apenas para tentar ficar menos encabulado.
― Não tem como ela ser capas de aprontar metade do que ele me faz. ― Murmura sem graça, logo fechando o caderno. ― Verdade. Eu ia pedir um favor. ― Diz ao voltar a olhar para ela. ― Você pode me ajudar a ir ver o Gorila?
― Gorila?
― Ops... É o apelido que dei pro meu segurança... ― Comenta meio sem graça de ter deixado escapar e ela apenas gargalha do apelido, ter encaixado tão bem em sua forma akumatizada. ― É que ele esta neste prédio e não consegui ver como ele esta. Meu pai disse que ele teve queimaduras graves.
― Claro que te ajudo. Mas como? ― Ela diz envergonhada em se aproximar dele, logo sentido que não exalava mais aquele delicioso perfume, e em seu lugar estava um forte odor de remédios, provavelmente vindo da forte medicação e produtos de cicatrização que tinha de passar.
― Só conseguir uma cadeira de rodas. ― Sorri como se tivesse o resto do plano sobre controle e ela apenas faz um sinal que sim e sai do cômodo. ― Pode sair Tikki. Essa foi um susto em.
― Nem me diga! Onde eu vou me esconder aqui? ― A pequena diz ao sair de baixo das cobertas e olhar em volta.
― Acho que já deve estar na hora de destrocarmos não? ― Ele comenta pensando em como agiria com o Plagg que havia o visto morrer.
― Não! Eu prometi ao Plagg que iria o ajudar. E ate agora não consegui muita coisa. ― A pequena diz voltando a voar próximo a seu rosto.
― Tudo bem. Mas o que você precisa ajudar ele? Posso te ajudar nisso? ― Ele diz a pegando nas mãos.
― Na verdade... Acho que sim. É que ele estava com um péssimo presentemente e me disse que estava preocupado com você. Seu humor. Não sei dizer. ― Ela comenta tímida ao pousar sobre seu colo bem em cima do caderno. ― Acho que o mal presentemente era que você iria morrer. Mas isso aqui aconteceu.
― Foi porque a lady mudou o futuro. E ficar assim é bem melhor que morrer. ― Diz com um tom saudoso e otimista fazendo a pequena sorrir.
― Verdade. Mas não tem nada mais que queira desabafar? Estávamos indo bem antes de ela chegar.
― Verdade. Tirar isso do peito foi muito bom. ― Diz ao se recostar na cama e ficar olhando o teto. ― Falar com você é bom... ― Completa pensativo, imaginando o porque não se sentia à-vontade em conversar e desabafar com seus amigos. ― Acho que é por que você não é humana.
― Conversar com alguém não humano ajuda por que?
― Por que... Você pode me responder. E tem duvidar divertidas de responder. É relaxante. E o principal: por não ser humana não vai me julgar.
― Acha que seus amigos te julgariam?
― Humanos julgam. É o que fazemos. É algo natural.
― O que acha que eles pensariam? De ruim. Que te impede de falar com eles.
― Unf. Eu não sei. Imagino que me achariam um mimado da porra. Arrogante, ou reclamão.
― Nossa! Você falou um palavrão!
― Ops. ― Volta a se sentar. ― Escapou não foi intencional!
― Tudo bem. Esse é o sentimento que você acha que eles terão. Eu entendo. ― Diz em um tom meigo tentando analisar e falar a coisa certa, sabendo como ele ainda podia estar explosivo em suas emoções. ― Mas a verdade é que eles vão te entender muito bem. Acredite. Tudo que você passa eles também passam. Eles também têm que lidar com a cobrança dos pais, com julgamentos externos e internos e problemas com aparência.
― Eu não tenho problemas com minha aparência. Bem.. não tinha. Mas entendi. Eles têm isso, mas é em escale bem menor. Não quero jogar isso neles. Afinal o que poderiam fazer? Nada. Se nem eu posso...
― Pode se conversar com seu pai e explicar como se sente. Se bem que ele já deu o primeiro passo depois do que ouve.
― Verdade.
― Esta se sentindo melhor? Digo... Com o que ele fez.
― Sim e não. Um cartão é apenas dinheiro e estou acostumado a ele me dar coisas caras pra tentar dizer que me ama. Mas eu entendo que é o jeito dele te tentar... ― Volta a se deitar olhando o teto. ― Acho que tenho que aceitar que ele é desse jeito e não vai mudar. Mas... esta tentando do jeito dele.
― O seu pai te ama muito.
― Eu sei Tikki. Só queria que ele demonstrasse isso. Só um pouco. É tão raro quando ele faz isso, que volto a esquecer como é.
― Eu sinto que as coisas vão melhorar! ― Diz ao voar próximo ao rosto dele fazendo carinho, e ele a segura com jeitinho.
― Eu também. ― Se senta novamente. ― Afinal ate a Lady me deu uma chance!
― Verdade...
― Um... não gostou disso?
― Não é isso.
― Então o que é? Você é contra Tikki?
― Não! ― Se alarma. ― Eu só me preocupo porque sei coisas que vocês dois não sabem. É claro que quero ver os dois felizes. Juro.
― Então por que você não ajuda ao invés de esperar o tempo dar um jeito em tudo magicamente. Sabe o tempo não faz nada alem de passar, nós que temos que fazer algo com ele.
― Você tem razão... sinto muito.
[Tizz]
Desta vez a campainha toca e Tikki se esconde no armário assim que percebe que Marinette entrava com a cadeira.
― Você não me falou que seria difícil conseguir isso. ― Ela diz ao entrar no quarto, e ele apenas sorri sem graça. ― Tive de apelar para o emocional do enfermeiro pra ele deixar e fazer um mega drama. Mereço um premio. ― Completa meio irritada, mas sua raiva se desfaz ao ver o sorriso bobo dele em demonstrar já ter imaginado tal coisa.
― Obrigado Marinette. Sabia que podia contar com você. Só deixa aqui do lado e põe a trava que eu me viro pra subir. ― Ele diz confiante ao dar uma piscadinha, tão típica de Chat Noir que ela quase o vê com o traje.
Sim.
Eram a mesma pessoa, ela quem foi boba de mais para perceber.
Sentiu o coração se preencher e finalmente se acalmar. Conseguindo se aproximar dele sem sentir o corpo todo tremer e a respiração travar.
― Deixa eu te ajudar um pouco com isso. Melhor não fazer esforço. ― Comenta enquanto o ajudava a tirar os lençóis que cobriam suas pernas e ele segura por puro instinto de uma forma brusca de mais.
Seus olhos se encontram por um momento, que parava o tempo e logo ele vira o rosto.
― Desculpa. É que...
― Tudo bem eu entendo. Você esta com vergonha do que... Ou... com um traje que eu não posso ver. ― Diz ao se afastar e o deixar se virar, mesmo sabendo que ele não deveria fazer aquilo sozinho. Sabia como seu companheiro era teimoso.
― Verdade. Essa coisa nem da pra ser chamada de roupa. ― Responde sem graça ao se apoiar com o braço que não tinha sido atingido e jogar o corpo sobre a cadeira que estava em um nível a baixo da cama, logo voltando a se cobrir com os lençóis tentando os dobrar.
― Deus. Você não sabe dobrar um lençol, mas consegue se locomover com um braço? ― Ela diz perplexa e impressionada ao se virar pegando o lençol das mãos dele e dobrando de forma a cobrir suas pernas e pondo sobre ele.
― ... ― Ele trava um pouco envergonhado por ela ter se virado e pego o lençol já que não estava com nada da cintura pra baixo fora aquela camisola de hospital, mas ela estava tão concentrada em o ajudar que nem percebe. ― Não sei o que dizer.
― Você treina algo alem de esgrima não? ― Comenta sem graça ao perceber a feição corada dele indo empurrar a cadeira.
― Ah. Sim. Varias coisas. ― Diz sem ter como explicar há habilidade que tinha em fazer aquilo, sentindo o tronco arder pelo esforço.
― Um. Agora faz sentido. ― Comenta saindo do quarto parar pegar o elevador. ― Sabe. Sobre nossa ultima conversa. Sobre o que me perguntou de fazer exercícios ou não. O que você decidiu?
Mas ao ouvir isso ele para pra pensar, um pouco como se retomasse a idéia perdida de uma nova perspectiva.
― Decidi que vou. O corpo é meu, e não vou mais deixar meu pai mandar ate nisso. ― Disse firme sentido como se tivesse aberto um dos milhares de cadeados que o prendiam.
Se sentiu mais feliz, mas também temeroso, só que muito mais leve com isso.
― Chegamos. Oi? Podemos entrar? ― Ela diz ao parar na porta, vendo que era um quarto sem aquela sala de entrada batendo antes de entrar.
[― Quem é? ― Uma voz soa lá de dentro, e logo a porta se abre e ela pode ver que se tratava do mordomo de Chloe.]
― Oi. Como ele esta? ― Adrien é quem o cumprimenta vendo que esse se espantava imensamente em o ver ali
― Senhor Adrien Agreste? O que faz aqui? Deveria estar em repouso absoluto. ― Ele diz ao abrir a porta por completo, temeroso em ser visto com o jovem ali e acabar perdendo o emprego de tantos anos.
― Esta tudo bem. Eu só queria saber como ele estava. Pelo que ouvi vou receber alta amanha. E ficar em casa olhando o teto. ― Comenta ao entrar e ver o segurança que estava a esperar quem for que entrasse ali. ― Que bom ver a sua cara feia. ― Diz sorridente ao ver o homem que estava tão coberto por bandagens quanto ele. ― Que bom que esta bem. Fiquei preocupado de quem iria evitar que eu me metesse em encrencas. ― Brinca e o homem sorri afetuoso.
― Ele estava muito preocupado com seu estado. Foi muito gentil vindo o ver senhor Adrien. ― O mordomo fecha a porta e se senta em uma cadeira deixando que Marinette ficasse mais à-vontade.
― É. Eu teria um colapso se ao viesse ver como ele estava. E ai cara? Ficou bem passado ou só tostadinho? ― Brinca com o claro humor de Chat Noir demonstrava, e o homem imenso faz alguns sinais em libras em resposta. ― Que bom. Acho que vamos voltar juntos pra casa. ― Comenta e o maior volta a fazer outros sinais e Adrien então se ascende de alegria. ― Jura? Esta falando serio? Não brinca com isso cara! ― Ele comenta radiante de alegria e Marinete apenas olha confusa para Jean que olhava acena muito saudoso e feliz. ― E você? Vai ficar onde então?
― Eu pedi que ele ficasse comigo no Le Grad Paris ate se sentir melhor. As queimaduras foram graves e ele ficara aqui por um tempo. Pelo menos ate o enxerto do rosto normalize.
― Entendi. ― Adrien volta sua atenção ao mordomo que falava serio apesar da alegria em ver os dois conversando. ― Que bom que deu pra refazer essa cara azeda dele. Não ia saber viver sem ela me perseguindo. ― Brinca ao ir em direção a porta sabendo que não poderia demorar muito ali; se não causaria represaria aos dois. ― Cuida dele direitinho por mim Jean.
― Pode deixar comigo senhor Adrien. ― O homem diz sorridente ao abrir a porta para os deixar sair.
― Ei. E o resto? Vai fazer o que? ― Adrien diz olhando para seu segurança que responde com outros sinais de libras fazendo o garoto rir e o mordomo reagira inconformado e visivelmente surpreso. ― Olha eu gostei da idéia. Quem sabe não faço uma também. Depende de como ficar as cicatrizes é mesmo uma ótima idéia.
― Que bom que ele esta bem não. ― Ela diz sem saber o que conversar no caminho de volta. ― Mas eu não entendi muita coisa. O que o Mordomo da Chloe faz aqui?
― Eles são casados.
― Queeeeeeeeeeeeeee? ― Ela não consegue segurar seu espanto e breca com tudo à cadeira quase o derrubando. ― Desculpa. Eu... ― Volta a andar, mas ele só ri muito com a reação dela.
― Eles se conheceram há um tempo, quando conheci ela na verdade, eu só não sei quando deu o clima entre eles; mas se casaram pouco antes da minha mãe morrer. Ela super aprovou. Achava muito fofo. E como cada um mora com seus contratantes eles marcam as férias pra mesma época e viajam.
― Nossa que legal. Eu fiquei surpresa não esperava. Ele é tão...
― Másculo pra ser gay? ― Diz na lata. ― Tudo bem. O Nino também teve um bag mental. Mas isso não tem nada haver sabe. Muita gente acha que eu sou gay por ser modelo e a minha aparência.
― Jura? Como você sabe disso? Eu nunca vi isso em revistas de fofoca?
― Você lê todas que falam de mim?
― Que? Não! Claro que não! Eu só nunca vi. Você lê todas que falam de você?
― Não. Só é comigo e eu sei. Tipo. Homens são bem descarados pra dar em cima.
― Jura. Me fala um que já deu em cima de você. Juro que não vou zuar.
Mas nessa hora ele vira a cara, deixando ela apertar o botão do andar deles.
― Não posso.
― Por que não? Eu juro que não vou mudar o jeito que olho a pessoa ou você. ― Inssite curiosa ao esperar pelo elevador.
― Eu só não posso ok. Vamos mudar de assunto esta bem.
― Tudo bem... Mas. Sabe o que mais me impressionou. Eu sempre achei que o "baba" fosse um cara quietão. Mas ele falou em libras com você. Ele é mudo?
― Baba? Você também tem um apelido pra ele? ― Ele diz muito sem graça pelo apelido ser realmente referente à relação que o empregado tinha com ele. ― Sim. Ele era segurança de uma outra celebridade e tomou um tiro e perdeu a voz. Pegou na garganta. Foi um milagre ele sobreviver. Meu pai achou ele incrível pelo feito e o contratou para cuidar da minha segurança.
― Entendi. Mas precisa de tudo isso?
― Por mim não. Mas ele diz que tem muita gente louca, e que sou muito famoso e blábláblá whiskas sache. ― Ele murmura ao voltar ao quarto, mas ela morre de rir pela referencia ao comercial antigo de comida de gato. ― Bem. Quer começar a trabalhar? ― Direciona o assunto ao pegar o caderno e olhar alguns desenhos procurando pelo que ele queria mostrar.
― Sim. Mas o que ele te disse que ficou tão feliz. E o que falaram que irritou tanto o... Ixi. Não sei o nome dele. Fiquei bem curiosa. ― Diz ao se sentar a seu lado e ficar olhando as paginas. ― Sabe. Eu gostei muito dos seus desenhos.
― Serio? Não achou parecido com um desenho de uma criança com giz? ― Comenta sem graça voltando a se lembrar da conversa e ficando muito feliz.
― Sim achei! Mas justamente por isso que eu gostei. ― Comenta feliz. ― Eles são cheios de emoção. Da pra sentir o carinho que foram feitos.
― O-obrigado. ― Diz meio envergonhado com o elogio sincero da amiga, já que sempre foi ridicularizado por suas tentativas. ― O nome do marido dele é Jean. E ele falou que pretende cobrir as cicatrizes com tatuagens. Nada de mais.
― E você pretende fazer tatuagens também? ― Acaba soando mais surpresa do que pretendia e ele apenas sorri sem graça.
― Honestamente eu não sei. ― Apenas responde ao olhar as folhas, e ela fica a pensar se isso era algo legal ou não; nunca tinha imaginado algo assim e por conta disso não tinha criado uma opinião sobre esse assunto.
E assim passaram o restante do período de visitas a falar de suas idéias.
Marinette tinha trazido uma mochila com seu material de desenho e transcrevia as idéias dele para seu próprio bloco, fazendo anotações sobre tecidos de acordo com as idéias de caimento que ele descrevia.
Perdeu a noção do tempo.
Hora ou outra se pegava impressionada com si mesma por conseguir estar ali assim com ele, sem tremer gaguejar ou surtar. Estava falando de um assunto que era do conhecimento de ambos, e cada um tinha mais propriedade em uma parte e isso era muito confortável.
Gostava das idéias e já imaginava como ficariam quando prontas, viajando nas idéias e nos debates sobre os mínimos detalhes de cada uma das peças.
Ambos eram teimosos de mais sobre esses detalhes, realmente entrando em um debate fervoroso sobre cor de linha e tipo de abotoadura; ate que o tempo acaba e ela tem de ir.
― Ei. Obrigado por hoje. Foi muito divertido. ― Diz ao ver ela arrumar as coisas e sair, com um pouco de raiva de sua teimosia de criador; como quando discutia com Chat Noir logo se dando conta que era Adrien e sorrindo.
― Pior que foi mesmo. ― Corresponde sorridente ao sair pela porta; gostando muito da idéia de ter uma relação assim com ele. ― Ate amanha?
― Acho que sim. Se eu tiver alta não. Mas ai te aviso onde vou ficar.
― Não vai ficar em casa?
― Aparentemente meu pai vai me liberar ficar na casa do Nino.
― Jura? ― Se espanta.
― Eu sei. Quase tive um infarto. É muito legal não? ― Diz tentando não ficar tão feliz.
― Muito. ― Corresponde animada, pois assim poderia o ver muito mais fácil. ― Bem. Tenho mesmo que ir. Me avisa qualquer coisa.
― Sim. E obrigado por hoje!
― Dinada. Disponha. ― Diz ao fechar aporta, bamba de alegria ao se encostar sobre ela.
Não queria demonstrar a ele como se sentia.
Tinha sido um dia perfeito de mais para ser real.
Caminhou ate em casa flutuando ao se lembrar de cada momento que passou naquele quarto junto dele e de como conseguiu se sentir normal e bem à-vontade ate mesmo para discutir com ele.
Realmente Adrien tinha traços de Chat Noir.
Ou melhor.
Eles eram a mesma pessoa, e foi ela que apenas ignorou completamente o que faziam de idênticos, ate mesmo coisas que a irritava no gato negro. E ver essa falta de perfeição a acalmou. Adrien não era o príncipe perfeito, ele tinha manias, era arrogante e vaidoso; mas isso era o que mais marcava seu parceiro a pessoa que mais confia em todo mundo.
Fundi-los assim só a fazia estar ainda mais apaixonada.
Decidiu.
Em dois meses iria aceitar namorar e revelar sua identidade a ele; e teria este tempo para o libertar do domínio de Hawk Moth e resolver tudo que os impedia de ficar juntos.
― Acheiii!! ― Assim que entra no quarto é abordada pelo Kwami negro que pula em seu rosto. ― Eu passei o dia vasculhando aquela casa enorme. Quase desisti. Mas se o pai do Adrien não sai de casa tinha que estar lá. Eu achei o esconderijo dele. Fica em baixo da casa. Tem uma clarabóia que da pra entrar.
― Calma Plagg respira. Você esta falando mito rápido. ― Diz ao segurar o pequeno nas mãos. ― Eu fiquei desesperada. Então você estava investigando isso! Perfeito!!! Podemos pegar os Mirakulos então. ― Diz feliz e muito satisfeita.
Isso resolveria tudo não?
― Você quer levar toda a equipe lá? Isso vai dedurar a identidade dele. É o que você quer? ― O pequeno diz preocupado com as conseqüências do saber da jovem.
― Eu não ligo pra identidade deste maníaco.
― Mas... "ele" vai ficar magoado quando descobrir.
― Verdade... O que faremos? ― Ela corresponde se sentando na cadeira de seu computador tirando o caderno de desenhos de sua mochila e o olhando com um suspiro nos lábios.
― Eu não sei. Mas tem algo muito pior por traz de tudo. ― Ele diz ao sair de suas mãos e voar pelo quarto apavorado. ― Tem um caixão lá. Tipo o da branca de neve. De vidro. No meio de umas flores de onde as mariposas que ele usa saem.
― O que? Um caixão... como assim. Plagg me explica direito o que você viu ali. ― Ela tenta o pegar, mas o ser passa entre suas mãos.
― Era a mãe do Adrien! ― Ele grita não sabendo como reagir a aquilo.
Então ela se deu conta de uma coisa.
Seu inimigo era como ela.
Alguém apaixonado e disposto a tudo parar salvar a pessoa que amava.
Vê se essa musica não é a Marinette com o Adrien --- > &list=PLQFSs2l6mmbydWhrXBpzbblbu1h57gMVC&index=4)
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