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23h do dia 31 de Dezembro de 2015

Edu foi extremamente bem recebido pelos Vilella, afinal, que se compadeceram dele por ter sido atingido pela Luísa — que, além de emburrada, é estressada e já provocou várias situações como essa (mas nada fora tão grave, até hoje).
Já são onze da noite, e minhas esperanças de arranjar alguém para beijar nessa virada do ano se foram duas horas atrás, quando tia Gertrudes e dona Matilde (mais conhecida por mamãe) desataram a fofocar na varanda e deixaram o famoso arroz com passas por minha conta. Não que isso tenha sido uma boa ideia, considerando que agora estou tentando comprar uvas passas — que não tenham sido queimadas por Caio Vilella, por favor — no mercadinho do bairro.

— Desculpa falar isso, mas você está comprando uvas passas a uma hora da virada em um mercadinho deserto.

— Eu sei — reviro os olhos, respondendo a garota no caixa — queimei as que deveria colocar no arroz. E desculpa falar isso, mas você está trabalhando a uma hora da virada do ano.

— Ei! Eu sei disso, tá bem. — ela coloca as mãos na cintura — Meu avô é o dono, e ia fechar as portas quando vi você virando a esquina para entrar. A propósito, odeio uva passa. Pega o seu troco e vai lá estragar o arroz.

— Não vejo nada de errado com uvas passas — levanto uma sobrancelha.

— Nós realmente estamos falando sobre isso? Eu já mencionei que odeio uva passa? — ela tenta se fazer de séria, mas acaba dando uma risadinha — Rebeca, desprazer em conhecê-lo.

— Caio, prazer em conhecê-la — sorrio alegremente — dá essas passas aqui e feche o caixa. Você vai me ajudar a preparar o arroz.

***

E foi assim que, após a família Vilella estourar o champagne com três convidados inesperados — Beca, seu avô e Edu — tia Gertrudes abraçou Dona Matilde ao ver que alguém finalmente tinha conseguido calar a boca de Luísa com um beijo.
Senti um cutucão na altura de minhas costelas, sendo encarado logo em seguida por um par de olhos castanhos.

— Parece que ver sua prima desencalhando é um fato memorável, mas e eu, como fico?

— Depende; se você admitir que gosta, sim, de passas... Então podemos conversar — Caímos na risada, lembrando do momento de minutos atrás, em que separamos uma porção inteira de arroz para Beca, tirando as passas.

— Danem-se as passas — ela enlaça meu pescoço.

— Danem-se as passas — repito — tenho algo muito mais interessantes em que pensar agora.
E foram só fogos de artifício.

***

Feliz 2016, pessoal! Muita felicidade no coração, saúde, beijos à meia noite e tudo o mais ❤️ Obrigada por acolherem a família Vilella assim, de última hora. Nem pensava em publicar esse conto, mas acabei inscrevendo É tudo culpa das uvas passas e Ocasionalidade de Natal no desafio do RomanceBR ❤️ torçam por mim

PS. Adivinhe em quem a Beca foi inspirada, rebecaxvr

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