Capítulo Sete: Luxúria e Pecado
— Lar, doce boate. — falo, estacionando o meu carro no beco dos fundos da Aoi Chi.
O céu já começa a dar sinais de que o sol logo dará as caras, então nossa prioridade foi acionar a equipe do DIS para limpar o caos que se instaurou naquele cemitério. A equipe se ocupará do corpo de Sophie e também do de Eleanore.
Axel ficou no local para ajudar a arrumar aquela bagunça e também dar um relatório não oficial a Darion. Ele pareceu acreditar na minha desculpa, de que Lisie matou Sophie e Eleanore, e que Markhan foi consumido pelas chamas, ao perder o controle do seu próprio poder.
Uma explicação um tanto ridícula, eu sei, mas foi o melhor que consegui pensar em poucos segundos. A boa notícia é que quando eu for entregar o meu relatório oficial, já terei tido tempo de pensar em desculpas mais elaboradas. Por enquanto, essa desculpa está me servindo bem.
Não me considero um mentiroso, apenas um... Selecionador de verdades.
Lisie ficou em silêncio por todo o caminho. Não a julgo, não deve ser fácil ter que matar alguém que se ama. Não que, ao meu ver, ela tenha de fato matado Eleanore. Mas aposto que na cabeça dela, uma guerreira samurai de dois séculos de idade, a ação foi muito similar a isso.
— Sei que não a matei no sentido literal. — ela fala, como se lesse os meus pensamentos. — Mas ainda dói como se eu a tivesse perdido pela primeira vez.
Lisie coloca uma mão distraidamente sobre o próprio peito, sobre o seu coração que já não bate mais.
Lanço um olhar sério para ela.
— Eu imagino que sim. — falo, atraindo a sua atenção. — Mas pense que, mesmo com o que aconteceu, você deu paz a ela. Tortura seria viver naquela condição, sem controle das próprias ações e à mercê de um louco.
Ela meneia a cabeça em afirmação e murmura algo para si, que não consigo compreender. Me recosto no banco do carro.
— Acho que todos nós vivemos à mercê de alguma coisa, não é? — a vampira me lança um olhar analítico. — O que era aquilo? O que aconteceu com você naquele momento?
Solto um longo suspiro e olho para o teto do carro. Volto a mirar a vampira ao meu lado.
— Algo muito mais antigo do que eu ou você, mas que felizmente consigo manter sob controle. — penso bem nas minhas próximas palavras. — O que aconteceu foi apenas pela necessidade, espero nunca mais precisar repetir aquilo.
Lisie me lança um olhar afiado, como se não tivesse se convencido da minha resposta.
— Aquilo era você? Ou pelo menos alguma parte de você?
Dou de ombros.
— Sim e não. Era algo que se parecia comigo, mas que possui ideais e ações muito diferentes das minhas. — estico os meus braços, me alongando. — Não importa mais, aconteceu o que foi necessário acontecer. Quanto menos explicações eu der, mais fácil será para você esquecer aquilo.
— Esquecer?
Ela cruza os braços sobre o peito e me lança um olhar questionador. Não consigo evitar soltar uma risada baixa com o gesto, que a faz parecer muito humana.
— Curiosidade é uma coisa perigosa, Srta. Yamazaki. Às vezes, o melhor que podemos fazer por nós mesmos é nos manter ignorantes acerca de coisas que poderíamos nos arrepender de saber.
Lisie abre um sorriso convencido.
— Tenho duzentos anos de idade, acha que muitas coisas me surpreendem hoje em dia, Sr. Delyon?
— Não, imagino que não. — imito o seu sorriso.
— Exatamente. Por isso eu decido onde quero ou não me meter. — ela fala, o seu tom de voz é a personificação da mais perigosa sedução. — E quando eu, por algum feliz acaso do destino, encontro algo que me surpreende, quero saber sobre isso nos mínimos detalhes.
Coloco as mãos atrás da nuca e me espreguiço no banco.
— Se for assim, então talvez seja necessário utilizar os seus dons de... Persuasão para isso.
Lisie abre um sorriso de lado. Sinto um arrepio irromper na minha coluna ao imaginar esse sorriso em uma outra situação.
— Ótimo, há muito tempo não encontro um adversário à altura para colocá-los em prática. — os seus olhos brilham em um lampejo rubro.
Não consigo evitar sorrir.
— Mas já aviso: sou um homem difícil de convencer.
— E eu sou uma mulher com muita experiência em convencer outros a fazerem o que quero. — ela arqueia uma sobrancelha. — Talvez estejamos em um impasse.
— Impasse? Não, não acredito que essa seja a palavra correta. — finjo pensar por alguns segundos. — Talvez seja melhor dizer que seremos uma boa... Diversão um para o outro. E por um bom tempo.
Nossos olhares se prendem um ao outro. Minha atenção alterna entre os seus olhos e os seus lábios, me tentando a tomá-los para mim. Mas, por mais vontade que eu tenha de fazer isso, preciso refrear essa necessidade. Alguém que acabou de matar a própria amiga ressuscitada dos mortos não deve estar nem um pouco a fim de algo como um beijo. Mesmo que seja um beijo meu.
A tensão entre nós se torna palpável. Meu corpo implora para que eu realize o desejo latente dentro de mim. Estamos apenas nós dois, sozinhos, dentro desse carro. Não há mais caso para resolver, nenhuma corrida contra o tempo, nenhum assassino misterioso. Então, que mal há em realizar o que nós dois queremos?
Sim, o que nós dois queremos. Posso sentir que ela me deseja tanto quanto eu a desejo.
Não, não posso. Respiro profundamente, mas percebo que isso foi um erro. O cheiro dela, de lavanda, invade o meu cérebro com a ação, parecendo tomar todo o meu sistema nervoso. Oh, merda...
— Você não vai me beijar? — ela murmura maliciosamente. A sua expressão é aquela forma angelical, com um toque de maldade, que faz o meu corpo arrepiar. — Da última vez fui eu quem tomou a iniciativa.
Arqueio uma sobrancelha diante da sua fala.
— Iniciativa? Não, você estava apenas aproveitando a deixa de precisar me dar o seu sangue. Aquilo não foi realmente um beijo. — minto.
— Não? Que estranho, me pareceu que você gostou tanto... — Lisie zomba, tentando soar casual.
Finjo que não sinto que cada célula do meu corpo se agita diante do olhar que ela me direciona.
— Que ótimo saber disso, pois eu tive a mesma impressão com relação a você. — respondo no mesmo tom.
— Você fará algo, ou ficará apenas falando, como todos os humanos fazem? — ela morde o lábio inferior em um movimento distraído, os seus olhos fixos em mim.
O desejo puro que sinto nesse olhar me faz abrir um sorriso convencido.
— Está tão desesperada assim por um beijo meu?
— Na verdade, estou desesperada para que o seu coração pare de bater como um taikô* sobre os meus ouvidos e imaginei que um beijo te ajudaria a se acalmar.
* Instrumento de percussão tradicionalmente japonês, semelhante a um tambor.
Solto uma risada baixa.
— Bela tentativa, vampira, mas se quer um beijo meu, terá que pedir por ele. — a provoco.
Em um piscar de olhos, Lisie está sobre o meu colo. Mesmo surpreso com a súbita ação, não consigo evitar colocar minhas mãos sobre a sua cintura, enquanto os seus braços rodeiam a minha nuca. Mas, diferente do que pensei, a vampira apenas cola os seus lábios ao meu ouvido.
— Ou eu posso fazer você implorar. — ela sussurra, a voz doce como mel.
Lisie mordisca minha orelha e as minhas mãos sobre a sua cintura automaticamente aumentam a força do aperto. Os seus olhos sobre mim parecem conter puro fogo selvagem e ela se mexe suavemente sobre o meu colo, me obrigando a lutar desesperadamente contra o gemido que sobe quase instantaneamente à minha garganta. A vampira se demora por alguns segundos no meu colo, mas logo sorri para mim e faz menção de levantar.
Droga, foda-se a porra do meu ego.
Agarro firmemente a sua nuca com a outra mão e a puxo contra mim, colando os nossos lábios. Nos beijamos de forma voraz, deixando o desejo um pelo outro totalmente evidente. Ela me puxa pela nuca mais de encontro ao seu corpo e arranha a minha pele, me fazendo soltar um gemido misturado e uma espécie de rosnado baixo. Desço minhas mãos pelas suas pernas, tocando a sua pele e fazendo-a gemer contra a minha boca. Ela toma o meu lábio inferior entre as presas, enviando raios de prazer por todo o meu corpo.
Coloco as mãos por dentro do seu vestido, sentindo a sua pele macia em contraste com a minha. Subo mais a peça com os meus movimentos, minhas mãos indo cada vez mais em direção ao norte do seu corpo. Lisie solta outro suave gemido quando eu agarro as suas coxas com força, pensando que sou completamente capaz de tomá-la aqui dentro desse carro. O tecido sobre o seu corpo subitamente se torna um incômodo e juro que estou prestes a rasgar essa porra de vestido neste exato momento.
Percebendo o que sinto e provavelmente tomada pelo mesmo sentimento, as mãos da vampira descem até a barra da minha calça e começam a desafivelar o cinto. Eu a ajudo com a tarefa, tirando-o com um puxão do passante. Suas mãos voltam a subir, passeando pelo meu peito, mas eu agarro os seus punhos e os coloco nas suas costas, fazendo-a se arquear ainda mais contra mim. A sensação do seu corpo contra o meu é completamente deliciosa, me dando a certeza de que eu jamais enjoaria de sentir isso.
Voltamos a nos beijar, enquanto me ocupo com uma segunda tarefa. Lisie desce beijos e lambidas pelo meu pescoço que fazem o meu corpo estremecer, a vampira solta uma risadinha baixa contra o meu ouvido em resposta. Mas a sua risada é substituída por uma exclamação de surpresa quando ela sente o puxão e finalmente compreende o que fiz.
Usando o meu cinto, eu amarrei os seus pulsos às suas costas. Agora ela está à minha mercê.
— Você pode ser uma ótima adversária... — murmuro contra a sua orelha, faço questão de roçar o meu cavanhaque sobre a sua pele e me delicio com o tremor que irrompe no seu corpo com a ação. — Mas eu jogo para ganhar, vampira.
Lisie inclina a cabeça para o lado e abre um sorriso, expondo as presas. Vejo como ela faz força para os lados com os braços e meio segundo depois o meu cinto cai em pedaços, libertando-a do complicado nó que fiz. Ah sim, força sobrenatural tem muitas vantagens.
— Bela tentativa, mas o nosso jogo está apenas começando, humano. — ela sussurra em resposta.
Abro um sorriso malicioso, enquanto ela me atrai de volta para o beijo.
E algo me diz que eu vou me divertir muito, muito com esse joguinho nosso.
Passo a navalha em movimentos precisos, acertando o desenho do meu cavanhaque. Lavo a espuma sobre o meu rosto e me seco, olhando atentamente no espelho para me certificar de que está simétrico.
Sim, tudo em ordem. Como deve ser.
Meus olhos subitamente adquirem um brilho azulado espectral, como se faíscas de relâmpagos tivessem sido aprisionadas dentro deles. A cor é muito diferente do verde habitual.
— Você me impediu de aniquilar os pecadores. Por que? — a imagem no espelho, que parece comigo, pergunta.
Reviro os olhos e passo uma mão sobre o cavanhaque.
— Todos são pecadores para você, Miahliel. Sua distinção é tão ridícula, que me faz pensar que se vocês são feitos à imagem de Deus, então Ele deve ser um imbecil.
A imagem no espelho continua a mesma. Sua expressão não se altera. Chega a ser engraçado o fato de que não importa o quanto eu o provoque, a sua expressão nunca muda. Não sinto nem uma pequena pontada de raiva vinda dele.
— Todos são pecadores, todos merecem a punição divina. — a sua voz contém aquele tom de superioridade que já me é conhecido. — Mas você agiu bem, Nikolay. Continue cumprindo a missão que lhe foi dada e você conseguirá o perdão Dele. Não desvie do caminho que lhe foi traçado.
Através do reflexo do espelho, sobre as minhas costas nuas, vejo perfeitamente o par de asas marrom acobreadas sobre as minhas costas. A sua cor é realmente bela, tão brilhante quanto o pôr-do-sol. Abertas, elas têm mais de dois metros de envergadura, embora não sejam visíveis aos olhos dos outros, humanos ou sobrenaturais.
Oh sim, Nikolay Delyon: policial, agente do DIS, psíquico, ator e hospedeiro de um arcanjo.
Sempre ouvi dizer que tenho um rosto angelical, de qualquer forma.
— Por quanto tempo terei que continuar com isso? Por quanto tempo deverei salvar e dar paz a espíritos atormentados de pessoas assassinadas?
Quando me perguntam o porquê eu me tornei policial e, principalmente, um agente do DIS, eu apenas respondo que acredito ter vocação para isso. Mas a verdade é essa: eu e Deus temos um maldito acordo.
— Ele decidirá isso, Nikolay. O tempo de Deus não é igual ao tempo dos homens. — Miahliel responde, ainda com aquele tom de soberba que me enche de raiva. — Se você não queria isso, então deveria ter pensado melhor antes de assassinar o seu pai.
Solto uma risada sem humor.
— E seu Deus, tão poderoso e sábio, achava correto que ele batesse na minha mãe? Seu Deus, tão justo e maravilhoso, não acha correto que eu tenha matado aquele monstro para salvá-la de apanhar até morrer?
A expressão dele continua impassível.
— Os desígnios de Deus são diferentes da lógica dos humanos. Estou aqui para te auxiliar na sua missão, não para debater sobre a nobreza ou não dos seus atos. — os seus olhos azuis elétricos brilham. — Cumpra com a missão que lhe foi dada, conquiste o perdão, e o fogo do inferno não será o local de sua eterna morada.
Dessa vez eu não consigo reprimir uma gargalhada alta. Ridículo esse costume que Miahliel tem de falar rimando às vezes. Me pergunto se ele faz isso apenas para parecer místico e etéreo.
Para mim, parece ainda mais imbecil.
E as pessoas ainda acham que apenas demônios são capazes de possuir humanos. Mas eu, como hospedeiro há mais de uma década de um arcanjo que só fala idiotices, estou aqui para provar o contrário.
— Você sabe que não terá paz enquanto não cumprir com o seu propósito, não é? — Miahliel fala despreocupadamente. — Sabe que pode pegar a sua arma e atirar cem vezes na própria cabeça, que ainda assim a minha essência não deixará que você morra. Pelo menos não enquanto a vontade Dele não estiver completamente realizada.
Não consigo evitar franzir o cenho em desagrado com esse fato. Eu faria de tudo para acabar com essa situação de uma vez por todas. Muitos podem julgar esse pensamento meu, mas ninguém sabe como é dividir o próprio corpo com um arcanjo idiota. Ninguém sabe como é ter os olhos do próprio Deus grudados no seu traseiro, julgando atitudes alheias e decidindo os seus próximos passos.
— Na verdade, com isso, Ele está aprisionando nós dois. Você aceitará isso? Ser acorrentado a um humano por sabe-se lá quanto tempo?
— Não me importo com isso. Fui criado para cumprir as vontades Dele.
Livre-arbítrio? Apenas uma palavra bonita, uma piada inventada por fanáticos religiosos. Deus não liga para essa porra.
— Você, Ele e todo esse papo de merda podem ir se foder. Eu não concordei com esse acordo. — aponto o dedo do meio para o espelho.
Sim, eu apenas acordei um dia, anos depois de ter matado o meu pai com o tiro mais certeiro que já dei em toda a minha vida, e ouvir uma voz que eu não reconhecia dentro da minha cabeça. Deus enfiou Miahliel à força dentro em mim, me obrigando a conviver com ele e com essa porra de propósito imbecil que ele insiste que eu cumpra, para não ter que ir tomar chá com o Diabo.
Não tenho medo da "danação" eterna, mas não encontro uma forma de romper com esse acordo. Ainda estou procurando sobre e espero encontrar um dia.
— Cumpra com o seu propósito, Nikolay, salve vidas e encaminhe os sofredores perdidos. Assim a salvação virá até você e os erros não serão repetidos. — o arcanjo determina.
Reprimo a vontade de mandá-lo para o quinto dos infernos pela trigésima vez no dia, quando os meus olhos se apagam, voltando à cor habitual. A presença de Miahliel voltou a adormecer dentro de mim, pelo menos por enquanto.
Alguns dizem, mas poucos acreditam nessa verdade absoluta: às vezes, anjos são piores do que os demônios.
Sou tirado dos meus pensamentos quando o meu celular toca, o atendo sem sequer olhar para saber de quem se trata.
— Decidi levar em consideração a sua sugestão sobre o jantar, Nikolay. — a voz de Lisie soa. Não consigo evitar abrir um sorriso vitorioso. — Jantar hoje à noite no Tenshikami? É um restaurante muito bom.
Finjo pensar por alguns segundos.
— Uma vampira em um restaurante? Eu pago para ver isso.
— Espero que sim, porque eu cobro um preço bem alto.
— Oh sim, eu me recordo. Mas você já bebeu o meu sangue, então acho que não tem mais graça, não é? Afinal, o correto é primeiro chamar uma pessoa para um jantar e depois beber o sangue dela.
A vampira solta uma risada do outro lado da linha.
— E quem disse que eu ou você somos pessoas que fazem as coisas corretamente?
Solto uma risada, cruzando os braços sobre o meu peito.
— "Normal" nunca foi uma palavra muito utilizada no meu vocabulário, de qualquer forma.
— Engraçado você dizer isso, porque temos algo em comum. — a vampira solta uma risadinha sexy.
— Te encontro lá, vampira. — murmuro maliciosamente.
— Mal vejo a hora, humano.
Desligo o celular. Provavelmente, de todas as coisas estranhas que já aconteceram na minha vida, ir a um malditor restaurante com uma vampira será a melhor delas. E uma das mais interessantes também.
A verdade é que eu nunca gostei muito do "e se...?". "E se eu fizer isso?", "e se eu me arrepender daquilo?". Não, prefiro muito mais o "faça hoje, se arrependa amanhã". Afinal, a vida é muito curta. Pelo menos para a maioria das pessoas.
O sol finalmente desponta, banhando o meu apartamento com a luz alaranjada. Não sei porque, mas sempre gostei mais da noite. Talvez isso esteja relacionado ao meu trabalho ou algum tipo de gosto pessoal, mas acho interessante pensar que a noite pode ter tanta vida quanto o dia.
Cara, mesmo sendo de manhã, eu realmente preciso de uma bebida. E de uma vampira na minha cama. Não sei qual das duas coisas é mais perigosa de se realizar. E mais prazerosa também.
Mas o que é a vida sem desafios, não é mesmo?
E chegamos ao fim de mais uma história! Fiquei muito feliz com esse conto e foi bem legal escrever do ponto de vista do Nikolay, principalmente humano. O que acharam desse plotzinho? Quis criar algo que fosse parecido com o plot da Lis, mas que também fosse mais exclusivo para o Nik e gosto da dualidade da situações dos dois, ela como hospedeira do Tenshikami e ele como hospedeiro do Miahliel.
Como eu disse antes, esse conto não foi algo tãooo elaborado, mas acho que serviu pra ter um gostinho, né?
Mas vamos ao próximo capítulo, pois tenho uma novidade ótima para vocês :3
Como sempre, vou deixar a música tema dessa obra. Ah! Não se esqueçam de votar <3.
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