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🌹Vampiros não Mordem

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[Prólogo]

Esse era o título da matéria recém postada no Blog Monstruoso: Sobrenatural & Vil.

"Vampiros não Mordem é o livro de Romance Erótico mais cobiçado dos últimos tempos. Um verdadeiro terror na categoria Humanos Profanos, sendo líder de vendas desde a data de seu lançamento. 

Red Rainbow, nome fantasia do escritor de tal obra prima, continua nas sombras sem qualquer desejo de vir a público e assumir o mais novo sucesso. Desde o último livro, sua evolução é notável. O escritor marcou nossos tempos hediondos com o mais terrível Best Evil-Seller que o Reino dos Pesadelos já viram.

Com promessas de continuação e um contrato renovado para ser uma Saga, Vampiros não Mordem tende a ganhar o Prêmio Horripilante do ano, competindo diretamente com Almas também Gozam de Whisper Blum. Será que o Ceifador irá deixar o podium de melhor Escritor da categoria Humanos Profanos? Red Rainbow estará ameaçando arrancar a coroa do antigo Rei do Erotismo?"

Para Valentine DeBois, aquela matéria era de fato hilária. Não sabia qual era de fato a graça, ao menos ainda não conseguia entender o sorriso de canto que dava ao ler seu próprio nome fantasia sendo citado no maior site de Fofocas Monstruoso que podia achar na horornet. Ninguém sabia que era ele Red Rainbow, ninguém se quer desconfiava que o próprio Drácula fosse um Escritor de livros Eróticos. 

Corrigindo.

O melhor Escritor de livros Eróticos do Reino dos Pesadelos.

Fazer o quê? Escrever era o seu passatempo favorito. Ainda mais depois de um longo dia escravizando civilizações inteiras, ou após uma sessão tenebrosa de tortura. Valentine abria o Bootebook e escrevia até não aguentar mais. Era quase uma terapia. 

Talvez não fosse muito saudável passar seus Séculos sendo um ser tão desprezível e vil, sempre a mesma ladainha dia após dia... Crueldade e as botas manchadas de sangue. Tudo foi se juntando e acumulando como caixas de papelão em um sótão empoeirado, ao ponto de ficar... Cheio de teias de aranha? Era apenas uma metáfora para outro dia comum escutando os gritos de seus inimigos enquanto tomava seu chá da tarde. 

Isso até começar a ler livros de Fantasia.

Valentine era um leitor assíduo, afinal o que fazer em sua imortalidade entediante além de ler e torturar? Mas recentemente estava caindo de paixões pela Categoria Humanos Profanos, afinal era divertido e irreal demais! Humanos não existiam. Eram apenas seres fantasiosos, mas isso não vem ao caso! Porque era um fato que não podia negar, amava essa tag, ficando viciado em qualquer trama que envolvessem humanos em um relacionamento com algum ser sobrenatural.

Homens ou mulheres.

Tanto faz!

O máximo de "humano" que tinham, eram os Caçadores, com tudo eles não mereciam ser considerados pessoas, não passavam incríveis dores na bunda para os Monstros. Por mais que houvessem debates sobre, até eles aceitavam que não mais humanos.

DeBois estava se referindo a pessoas de verdade, ou melhor, da ficção, porque eles não existiam.

Gostava de como os humanos eram descritos nos livros. De como seus sentimentos eram complicados, de todo aquele drama por não poderem ficar com um ser maligno. Eles poderiam sangrar e morrer. Tornava tudo bem mais vivo ao seus olhos, quem sabe até mágico! O pouco tempo que tinham em suas vidas era entregue as mãos desse ser imortal, tornando as juras de amor verdadeiras e únicas... Era de tirar o fôlego... Pois um humano morria, e o tempo era o seu pior inimigo. Pessoas poderiam se apaixonar e amar com todo o seu coração, haviam sentimentos reais, se dedicavam aquele único ser que amavam... 

Seu coração morto quase palpitava em seu peito.

E pelas bolas de Crowley! As cenas de sexo... Por todos os Demônios queimando nos confins do Inferno! O que era aquilo?! 

A necessidade de descrevê-los no deite do momento chegava até ser poético. Como o suposto imortal ali descrito devia tomar cuidado ao se deitar com uma pessoa, medir a força, as palavras e tomar cuidado para com os poderes que se descontrolavam ao iniciar tal ato libidinoso. Era quente. Era intenso. Não havia melhor sexo, do que com um ser humano.

O casal preferido de Valentine era um humano, ou humana, com um vampiro. 

Inferno... Nada lhe deixava mais excitado. Claro, suspeito em dizer, afinal era o Drácula, o Vampiro mais poderoso que governava o Clã Vermelho. Então óbvio que tinha suas preferências para com esse tipo de estória... Mas também gostava de ler aquelas com lobisomens, ou então com Ceifeiros, que pela tetas de Lilith, o drama entre um Anjo da Morte e um Mortal era de arrepiar qualquer Fantasma!

Em resumo.

Estava viciado nesse tipo de história, até que começou a escrever alguns contos aqui e ali, postando nos sites de leitura duvidosos que rondavam a horornet, até ser descoberto pela Editora de Livros: Caveira com Tanquinho, a melhor Publicadora de Livros Eróticos sobre humanos de todo o Reino.

Ou seja, agora o viciado tinha apoio e uma fanbase. 

Mas talvez essa fosse o melhor consolo que conseguiu achar para ofuscar um medo terrível que lhe assombrava todos os dias... Ou deveria dizer noites? Para afogar aquele sentimento de mesmice, de falta... Era como tampar um buraco crescente com fita adesiva, mas ao menos, tampava.

E apesar de já ter séculos de vida, sua verdadeira história se iniciou quando Roxes, seu filho, adentrou o Escritório particular do pai em uma bicuda, fazendo a porta de chocar contra a parede. Mas nem isso tirava a atenção de Valentine, ele apenas continuava a escrever sua nova continuação para Vampiros não Mordem: Vampiros Odeiam Sangue.

- Pai. - Chamou o garoto ao bater suas mãos na escrivaninha. - Pai! Você está aqui há mais de duas semanas.

- Aham. - Respondeu Valentine sem parar de digitar, colocando sua mecha de cabelo castanho atrás da orelha. 

- Pai. - Insistiu Roxes. - Quer ao menos olhar para mim?

- Aham. Pode ir filho, só volte antes do amanhecer. - Estava tão focado na cena de sexo que estava descrevendo, que mal notava a expressão impaciente de Roxes.

- Pai! - No fim o garoto fechou aquele Bootebook com seus poderes, um tipo de telecinese de cor esverdeada, fazendo Valentine levar um susto.

- O que é desgraça da minha vida? Quer levar meu Dragão? Pode pega, só não arranha as assas dele de novo. - O Drácula tentou levantar a tela, mas não conseguiu, suspirando derrotado. - Fala praga. - Disse ao massagear suas têmporas.

- Vai ficar trancado aqui até quando? - Perguntou Roxes cruzando seus braços. - Os Vampiros estão começando a comentar.

- Estão falando o quê? Não devo nada para aqueles sangue sugas. - Mais uma vez tentou levantar a tela, sem resultado. 

- Que você está sumido há muito tempo! Como vai ficar sua Candidatura para Senhor das Trevas? - Roxes mantinha seus longos cabelos que iam até os ombros, amarrados em uma fita vermelha num rabo de cavalo meio solto. Era tão perfeito quanto o próprio pai, quase uma "mini cópia" do Drácula.

- Que Candidatura? - Perguntou apertando os olhos já meio cansados de tanto encarar uma tela em branco.

- Inferno pai! Esqueceu que foi indicado pelo Concelho Vampírico para ser o novo Senhor das Trevas? - A cara de paisagem do mais velho fez o garoto rosnar. - Chega, agora deu. Você vai sair dessa droga de escritório.

- Pra quê? - Seu tom preguiçoso se fez presente. 

- Para viver um pouco! O vovó disse que você estava passando por uma maldita crise de meia idade, mas eu te defendi, afinal que tipo de Vampiro, não! Drácula. Que Drácula em toda a nossa maldita história entrou em uma crise da meia idade? - A cara de preguiça do pai apenas deixava Roxes com mais raiva. 

 - Eu não estou em crise. - Reclamou ao se encostar na cadeira chique, com detalhes feito de prata pura no formato de gárgulas. - Estou... Em um retiro espiritual.

- Que merda é um retiro espiritual?

- Estou caçando Espíritos na horornet.

Roxes revirou os olhos com aquilo. - Pai, aceita. Está aqui fazendo... Sei lá, alguma merda qualquer só para fugir do nosso Clã. 

- Eu? - Valentine colocou a mão em seu peito, olhando para o filho como quem acabará de ser insultado. - Ora, que blasfêmia! Devia te deixar de castigo. Sem Acampamento de Caça Troll esse ano para você mocinho.

- Ah é? - Roxes pegou aquele Bootebook, abraçando o objeto junto ao corpo. No mesmo instante Valentine se levantou da cadeira. - Então eu vou levar esse aqui comigo.

- Nem pense, me devolve essa merda Roxes, agora. - Mandou em uma clara ordem imponente, que apenas usava com seus subordinados, justamente aquela que fazia os ouvidos sangrarem ao engrossar o tom. Sem querer assustou um pouco o próprio filho que de um passo para trás. Quando percebeu o que disse fez uma careta meio cansada. - Perdão filho... Eu não queria.

- Vê? Está no limite pai. - Roxes bateu sua bota no chão, acabará de comprovar que estava certo. - Sabe do que precisa?

- De uma estaca de madeira? 

- Transar.

Valentine levantou uma sobrancelha para aquele abusado. - Ah claro. - Revirou os olhos voltando a se sentar.

- É sério. - Roxes se aproximou outra vez. - Não há nada melhor para curar uma crise de meia idade, do que pegar algum ser que nunca pegou em toda a sua vida.

- Não estou em uma crise de meia idade. - Afirmou sério, apesar de ainda achar aquela ideia  meio atrativa. - Digamos que eu me importe com o que você diz, que tipo de ser nunca esteve na minha cama?

Roxes sorriu, um maldito sorriso que vinha diretamente da mãe daquele desgraçado, uma mulher que desejava nunca mais ver, mas que pelo fogo do inferno, tinha um lindo sorriso.

- Um ser humano. 

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