Capítulo Único
- Doçura ou travessura para que? Nós vamos é beber e dançar, isso é que é bom para o Halloween!!!
- YEAH!!! - respondeu o grupo inteiro, quero dizer, gritou o grupo inteiro.
Neste exato momento está um grupo de adolescentes com as hormonas aos saltos a caminho de um bar muito famoso por aqui, ainda por cima hoje tem uma cena especial por ser Halloween. E vocês perguntam o porque de irmos para esse bar por causa disso? Bem simples, quem vencer terá um prémio e naquele bar os prémios são otimos. O que será desta vez...
Oh desculpem ainda não me apresentei, chamo-me Malú Fernandez e eu mais as minhas duas melhores amigas decidimos nos aventurar nesta aventura. Normalmente nós ficamos em casa a assistir a filmes de terror mas este ano promete. Sobre as minhas BFF's , bem elas são umas malucas, ahahahah ainda bem que elas não lêem pensamentos senão eu estaria morta. Mas continuando. Uma delas chama-se Alaska Parker, é filha de uns empresários famosos, ela será a herdeira da empresa dos pais e tem um pouco de pressão sobre ela, se os pais sabem que ela esta a caminho de um bar para se encher de bebida e quem sabe comer algum gostoso, eles iriam tranca-la no quarto e nunca mais poder sair dele. Bem mas eles não irão saber porque neste momento estão numa reunião muito importante com os pais da Miria. Sim ela é a minha outra bff, e sim os pais delas são sócios, mas no caso da Miria, os pais dela não são tão rígidos, apesar de ela também ser a próxima herdeira da empresa, eles querem que ela aproveite bem a vida de adolescente. Agora que lembrei, a mãe da Miria esta grávida 8 meses, mas eu até fico com pena dele, sim é um boy, ter uma irmã como ela, como ei de explicar, ela é a pessoa mais safada que eu conheço, ahahahah mas eu gosto dela assim. Meu deus era para falar sobre elas mas acabei por falar sobre os pais delas. Mas ao longo da noite vocês vão conhece-las bem. Sobre meus pais? A minha mãe morreu há muito tempo, meu pai, prefiro não falar dele. Outra hora, até porque finalmente chegamos ao bar.
-Uau!!! Pelo que parece há mais malucos que quiseram se aventurar. - Alaska fala com um sorriso matreiro, algo me diz que ela vai tirar informação ao barman sexy do bar.
-Ainda não esta na hora do tal teste que todos falam, por isso eu vou entrando, preciso de fazer o aquecimento dos meus músculos.- Sim Miria eu sei bem o aquecimento a que te referes.
Logo a entrada estava um rapaz com algumas bebidas numa bandeja. Claro que nós não perdemos tempo e pegou cada um sua.
-Bem meninas vemo-nos mais logo na hora do teste, não se assustem sem a nossa presença.
-Esquece Nathan, nós três iremos ganhar este teste, por isso vai te habituando com a ideia. - lancei-lhe uma piscadela e depois nós três fomos até ao bar. Nós temos de ganhar este teste custe o que custar, para além de eu odiar perder, também irá participar umas piranhas, nem sei como elas vão participar numa coisa destas, de certeza para terem mais a atenção dos gajos.
- Estou curiosa para saber qual é esse teste.
- Somos duas Miria. E fiquei com mais vontade ainda depois de saber que o grupinho da cona rota também vai participar.
-Alaska e seus apelidos super fofos.- Rimo-nos as três, sim ide habituando porque a Alaska adora dar apelidos...fofos ahahah, mas o que será que ela tem em mente?- hey Alaska o que estas a passar nessa cabecinha?
- Malú não acredito que ainda não percebeste. - Meu Deus, que é isso, será que agora a Miria sabe ler mentes ou esta muito óbvio e eu que não entendi. - Qualquer que seja o teste nós iremos aproveitar disso para as envergonhar...se é que me faço entender.
Se eu não conhecesse os pais delas eu diria que elas são filhas do diabo. Mas agora tudo faz sentido, até eu já fiquei excitada com a ideia. Vou faze-las pagar por terem gozado comigo por ser homossexual. E lá vem o barman sexy que eu falei mais cedo. É hoje que eles dois vão para a cama, esses dois já têm uma química que vem de muito tempo e esta noite promete. Melhor ir para ao pé da Miria , não quero atrapalhar os dois.
- Então que tanto miras Miria?
- Tu sabes a minha paixão por rapazes que tenham cabelo branco.
-Sei pois. Mas porque me estas a dizer isso?
-Encontrei um homem misterioso mas muito atraente com cabelo branco, e quero muito me divertir com ele. - Olho para o tal rapaz e sim era bem bonito, estava com uma casaca comprida preta um pouco aberta em o que dava para ver um pouco o tronco e jesus que homem. Tem os cabelos brancos compridos com um chapéu preto onde tinha uma rosa vermelha nele. Como sempre, Miria tem olho para a coisa.
- Já encontraste a tua vitima? Hoje foste mais rápida.
-Ahahah! Quem te ouvir falar vai pensar que sou alguma gaja desesperada por um pau ahahahah. Pode parecer que não, mas eu ainda sou virgem. Sou decente quero fazer com alguém, decente também.
- Eu sei miga. Mas...
-Mas não signifique que não me possa divertir bastante. Eu adoro deixa-los com desejo por mim. - Pisca-me o olho e bebe de enfiada a bebida dela e depois levanta-se e ajeita a roupa dela, que era bem atraente.
-E como pensas chamar a atenção dele?
- Pela dança.
Dito isto dirige-se para o meio da pista e uma nova música começa a tocar. Abusadamente de Mc Gustta e Mc DG . Oh agora entendi, queridos preparem-se que o show vai começar.
Eu sabia que ela dançava bem, até eu fiquei com vontade imagina os boys. Olho para o local onde o homem misterioso estava, desapareceu. Onde raio se meteu. Olho por todo o bar mas não o encontro, bem se eu o encontrasse no meio daquela gente toda seria um milagre. Volto para o balcão e o que vejo até mete piada a certo ponto. Alaska não deixa que as outras raparigas tenham a atenção do barman sexy, sim ela não gosta que quando estão com ela depoois prestem atenção em outras coisas, ela fica mesmo muito chateada é até um pouco cómico. Pego outra bebida e volto a atenção para a pista. JESUS!!!! Uma pessoa não pode desviar o olhar por um segundo. O homem misterioso e a Miria estão a dançar bem colados e ele, esta a passar a mão no corpo dela.
Safado. Miria, tens ele nas tuas mãos. Olho para o meu lado direito e vejo uma rapariga bem linda. Eu conheço-a, já tive uns pegas com ela. Bem afinal eu também vou ter diversão.
Quando ia falar com ela a música para e as luzes são todas centradas no pequeno palco e nele aparece a dona do bar. Deve ser para falar sobre o teste. Mas já? Merda já são 23:50 como o tempo passou rápido. Alaska e Miria também perceberam que iam falar sobre o teste porque ambas já estavam ao meu lado.
- Meninas, este teste, vou confia-lo em vocês. -Oi? Eu ouvi bem?
- Alaska não me digas que vais desistir. O que o barman te disse sobre o teste é assim tão mau?
- Não Miria, eu não vou desistir. Para falar a verdade esqueci de perguntar sobre o teste. Mas eu bebi bastante, não podia deixar que aquelas cadelas com o cio o levassem.
Oh então é isso. Olho para a Miria que até a momentos atrás estava a comer-se com o homem misterioso.
- Eu vim para participar no teste com vocês ele vai ter que esperar até acabar o teste. Ele bem que não quer esperar, mas temos pena.- Meu Deus ela deve de certeza ler mentes.
- Vai começar.
Uma senhora não muito velha mas também não muito nova sobe para o palco e começa a falar.
- Boa noite a todos. Bom sem mais delongas vou já dizer qual é o teste.- Gostei dela, direta ao assunto, quem me dera que a diretora da escola também fosse asssim.- A prova será um teste de coragem. Onde quem quer participar terá de percorrer a floresta ali ao lado de uma ponta a outra. Eu estarei do outro lado a espera de vocês. Os primeiros a chegarem vão receber um vale de bebidas grátis por um mês inteiro. Os grupos têm de ter no mínimo 2 pessoas e no máximo 5 pessoas. Partirão de lugares diferentes e a mesma hora. Às 00:30 podem todos partir. Não há mapas da floresta, mas não se preocupem que nós demos uma volta pela floresta e não achamos nada de mal. Quem vai participar por favor ir buscar umas pulseiras ali no balcão e depois um Barman aqui do bar irá vos acompanhar até o local da vossa partida. Agora sem mais demoras, divirtam-se e que ganhe o melhor.
- Meninas, atenção bebidas grátis por um mês, com certeza não podemos perder. Vamos esmagar tudo e todos.
- Bem dito Miria, vamos então buscar as tais pulseiras. Quanto mais depressa começarmos melhor.
Fomos então em direção ao barman que nos ia levar ao ponto de partida, e adivinhem só quem é, se vocês disseram o barman sexy da Alaska, parabéns vocês acertaram.
- Olha só que sorte nós temos. Então vais dar aqui umas dicas a tua boneca né sexy boy? - pisca-lhe o olho ficando de frente para ele fazendo uma carinha de santa. Mas que descarada ela é, iludindo assim as pessoas.
- Acredita linda, eu queria muito vos ajudar a ganhar para vos ver mais vezes e vos poder servir, mas a dona não nos falou nada sobre o teste já por causa disso, sabes que temos aqui alguns rapazes que são fáceis de adquirir informação.- Mulher esperta, bem teremos mesmo de confiar na nossa sorte.
- E tu estas incluído nesse grupo de rapazes?- Meu deus, não era ela que queria começar logo o teste? Esta rapariga, muda de ideias como muda de cuecas.
- Depende da rapariga que vier tentar tirar informação.- dá um sorriso malicioso para a Alaska e ela sorri, meu deus queres ver que já não vai haver teste? Olhei para Miria e ela estava a divertir-se com a situação, não ela deve estar a pensar no homem misterioso. Bem desculpem, mas eu quero fazer o teste meninas.
-É mas para barman sexy poder nos servir as bebidas nós precisamos de ganhar o teste.- Os 3 olham com os olhos arregalados para mim e o barman tem um leve rubor nas bochechas. Que fofo. Mas não me culpem, a Alaska quando fala sobre ele é assim que se refere a ele e eu não sei o nome verdadeiro dele. Ele volta ao normal e solta um pequeno riso e entrega-nos as pulseiras, azul claro, minha cor preferida. E vamos em direção a floresta.
Chegando lá, aquilo me deu imensos arrepios, já estava super de noite, não são 24:20 querias que tivesse sol, burra. Ok não liguem para este desabafo. Mas estava mesmo um clima assustador, a mãe natureza até sabe trabalhar, a floresta estava rodeada por um nevoeiro cerrado. O barman sexy, meu deus eu tenho de perguntar o nome verdadeiro dele, entregou a cada uma uma lanterna, uma garrafa de água, um casaco, sim esta um pouco de frio e deu-nos chocolate e também um mapa. Porque eu tenho a sensação que isto não estava incluído. Por fim entregou-nos a cada uma uma mochila pequena mas era suficiente.
Começamos a andar mas a Alaska corre até ao barman e agarra-o pela camisa e espeta-lhe um beijo nos lábios. Isso mesmo, eles estão a comer-se ali mesmo. Eles dão ali umas trocas de lingua e bla,bla,bla e separam-se no final e Alaska vem ter connosco com uma grande sorriso naquela cara.
-Boa sorte meninas.
-Obrigada.
E finalmente começamos a andar pela floresta, 5 minutos depois da hora marcada.
Miria's P.O.V.
Bolas, já nos atrasamos 5 minutos, aquela doida da Alaska bem que podia aguentar um pouco, eu também tive que aguentar para não beijar aquela boca, meu deus, como pode um homem ter aquela beleza toda. Miria, calma não podes pensar nele agora, nós temos de ganhar este teste e temos de fazer algo sobre o atraso.
- Meninas! Temos de correr.- É isso, vamos correr um pouco e assim recuperamos um pouco do tempo de atraso, sou muito esperta.
- Correr porque? Nós ainda agora começamos e vamos começar a subir.
- É Alaska tens razão, mas graças a alguém que quis comer a sobremesa mais cedo, estamos 5 minutos atrasadas- Ela olha para mim e deita a lingua de fora.
- Bem que seja então. Mas se eu cair a culpa é vossa.
Dito isto começa a correr, Malú ri a corre logo atrás dela e eu bem que remédio tinha senão correr atrás dela também. Corremos um pouco e quando chegamos ao topo da subida só vi a Alaska a vomitar perto de uma árvore. É talvez correr depois de se encher de bebida não tenha sido uma ótima ideia.
- Estou bem, não se preocupem, eu devia ter comido mais do que bebido.
- Alaska não me leves a mal mas... - Malú começa a rir que nem uma maluca, claro que a Alaska olhou com cara feia para ela. E eu comecei a rir também, acreditem é muito dificil de contar o riso quando se ouve a gargalhada da Malú, é Hilariante, até porque a própria Alaska também se começou a rir. Estivemos assim durante um tempo até que paramos de rir.
-Hey de quem é a culpa agora de nos atrasarmos?
- Não vamos conseguir ganhar, nós estamos podres de bêbadas.
- Mas é que nem penses Malú, nós vamos ganhar sim, aquele prémio será nosso. Vocês não querem que aquilo caia nas mãos erradas pois não? - Olhei para elas e negam com a cabeça. Malú mesmo assim ainda não estava com confiança mesmo assim. -Malú não te preocupes, esta floresta é enorme, muitosnão irão encontrar o caminho, e nós mesmo bêbadas,temos vantagem, porque nos deram um mapa e nós vamos vê-lo, segui-lo, chegar primeiro que todos e ganhar esta porra de teste. - Elas sorriem e vêm até mim e olhamos o mapa e analisamos-o com atenção.
Após isso cada uma pega na lanterna e começamos novamente o nosso caminho. Ah, droga, não me consigo concentrar. Aquele homem não me sai da cabeça e eu que pensei que homens assim bonitos só existia na net. Ainda sinto toda a vibração das mãos deles a tocarem no meu corpo e aquela voz, só de pensar já estou toda arrepiada. Meu deus que homem...
- Acho que hoje alguém irá perder a sua preciosa virgindade.- Alaska tira-me dos pensamentos e olho para ela com cara feia, mas quem ela pensa que é para me "acordar" na melhor parte.
- É Miria, ainda não nos contas-te muito sobre esse homem misterioso. Fala-nos mais sobre ele.
- Vocês nem vão acreditar, ele é tão bom. Só a voz dela já me deixa excitada. E aquelas mãos, ele percebe mesmo do assunto,em todo o sitio que a mãos deles passavam pelo meu corpo eu me arrepiava sempre e...
-Hey, não queremos pormenores.- Ups! Acho que me deixei levar.
- Eu não sei nada dele, aquilo foi tão rápido e sei lá, vou parecer uma doida e tal, mas foi mágico também. Isso esta a tornar-se perigoso.
-Perigoso? Porque?
- Alaska, tu sabes que eu quero perder a minha virgindade com alguém muito especial, não com uma homem que não conheço que por sinal é muito charmoso e só da vontade... Por isso que depois do teste eu tenho que fugir dele, tenho a sensação que se o vir outra vez que não vou conseguir negar.
- Tu estas lixada.- E começasse a rir. Parva. É isso, não me posso encontrar com ele por mais que eu o ache muito giro, eu não me quero entregar a ele nesse ponto.
- Hey Miria! Ainda falta muito? Já estou a ficar cansada. Parece que já andamos por horas.- Não, só andamos 30 minutos. Mas tenho de dar razão estou um pouco cansada.- Hey! Eu estou a ver bem? Esta ali uma mansão vamos lá.
Nem deu tempo de responder que se pôs a correr até a casa. Olho para a Alaska e ela estava com uma cara engraçada, é ela não gosta muito destas cenas de terror, só alinhou neste teste porque nós insistimos e porque ela queria se vingar das putinhas da nossa escola. Quem não quer, as vezes só da vontade de arrancar aqueles cabelos a mão. Agarro na mão dela e sorri com a intenção de transmitir um pouco de coragem e acho que consegui. Fomos em direção a tal mansão. Chegando lá não pude deixar de ficar admirada, aquilo era grande para caraças, mas esta um pouco velha, quem viveu aqui devia ser rico para caraças. Alaska só ficava mais nervosa, como sei? Bem os ossos das minhas mãos não são de ferro mas eu não a culpo, isto até parecia pertencer a algum filme de terror, e o clima não ajuda nem um pouco. Ao contrário dela, Malú estava bem entusiasmada, até nem parecia que a momentos atrás ela estava cansada.
- Podemos entrar certo? Vamos entrar certo? Eu quero muito entrar. - Essa rapariga é doida.
- Tu estas doida, nem penses que vou entrar aí, só de olhar para essa mansão já estou toda arrepiada. Essa casa com certeza tem algum espírito muito maligno.- Credo Alaska, isso já é filme em exagero.
- Qual é, isso não existe. Sabes que isso são só lendas. Não existe vampiros, bruxas, fantasmas, o Slenderman, a Maria sangrenta, a Samantha,a boneca Xuxa, bem ela existe mas o que dizem sobre ela é que é um exagero. É tudo inventado, devias saber disso.
-Mesmo assim, mentira ou não eu não vou entrar nessa mansão aí, tu não sabes se essa casa não tem donos, eles podem ficar chateados. Seria invasão de privacidade e nós seriamos presas.
- Também não é preciso tanto Alaska. Mas tenho de concordar com ela. Também não me apetece nada entrar nessa mansão.
- Qual é meninas, isto é um teste de coragem.
- E nós só precisamos de percorrer a floresta, mais nada Malú. -Tenho de tirar a ideia maluca da Malú de querer entrar na casa, até eu já estou arrepiada.
- Se vocês não vêm ou vou sozinha.
- E consegues mesmo ir sozinha Malú?- Ela não respondeu e engoliu em seco. Eu sabia.
-Ora, ora. Mas o que nós temos aqui?- Não, só faltava esta agora.- Então Alaska estas com medo de entrar numa casa de merda como esta? Tu és uma vergonha nem sei como consegues chamar a atenção daquele gajo bom do bar.
-De certeza que ela lhe paga para lhe dar atenção.- Alaska revira os olhos e vai em direção a elas, e eu vou atrás, sim não vou perder a oportunidade de dar umas boas bofetadas na focinha das piranhas.
- Lamento informar Diana mas os teus exemplos ainda não são grandes para as outras pessoas o seguirem. Agora vais te calar ou terei que retocar essa maquilhagem que aí tens nessa focinha de vaca? - Alaska sorri para as 4 e começa a estalar os dedos. Que a festa comece.
- Deixem meninas não vale a pena, elas são mesmo umas brutas por natureza.- Medrosas rotas é o que vocês são.- Vamos meninas vamos mostrar que nós somos melhores que elas e vamos entrar nessa casa, não se preocupem nós trazemos um presente para vocês. Quem sabe a cabeça do antigo morador da casa.- Alaska arrepia-se o que causa risadas nelas, vai dar merda.
- Cuidado olhem que o bicho papão vos vais comer.
- Agora saem do nosso caminho que vocês nos cansam a beleza, falhadas!!!- Começam a rir que nem umas Hienas, ups que ofensa para o pobre animal, me perdoem.
- Vacas.- Alaska avança até elas e dá um murro bem no centro da cara da Diana.
É eu disse que ia dar merda. Malú esta ali atrás a tentar não se rir, mas é uma tarefa difícil.
- Sua... aleijaste-me... ai o meu nariz, acho que o parti. - Alaska ignora-a e olha para uma pá que estava no chão e agarra-a e esquece-se completamente delas. Bem terei eu de dizer algo.
- Oh coitadinha! Vê pelo lado bom, se o partires pode ser que no hospital façam uma plástica para ver se melhoram a tua cara, se bem que acho que isso não tem cura.- Finjo uma cara de pena para ela e a Alaska começa a rir. Fico contente que ela agora esteja um pouco mais descontraída.
Elas bufam e andam rápido para dentro da mansão, dão um leve empurrão a Malú mas ela nem se importa o espetáculo que ela viu compensou e bastante. Mas admiro a coragem delas, mentira o álcool sim admira eu não. Elas entram pelo portão e vão em direção a entrada da mansão. E o que se vê partir de agora de certeza que nunca vai sair das nossas memórias tão cedo.
Elas iam entrar para dentro mas de repente uma ventania as para e sobre elas começam a voar pétalas de rosas vermelhas, eu até diria que aquilo até era bonito mas, foi então que o homem misterioso, quem eu quase comi aparece a frente delas com um sorriso malicioso. Laura, uma delas olha para trás, especialmente para mim e sorri com deboche.
- Vês Miria, até os homens sabem qual carne é melhor.
Ela volta a atenção para o homem satisfeita. Eu não sei se elas são burras ou o que são, eu só sei que não queria estar no lugar delas e arrependo-me de me ter envolvido com ele, acho que não fui a única a perceber que aquilo não era normal, Alaska e Malú estavam tão estupefactas como eu. Foi então que como um flash, ele deixou de ser humano e tornou-se...eu nem sei o que é aquilo, ele ficou completamente branco, sem olhos, com uma boca enorme com dentes afiados e nas costas deles saiam... tentáculos?? Olhei para as meninas, ambas estavam com as respirações irregulares e o corpo delas tremiam de cima a baixo, eu também devo estar da mesma forma. Eu por breves momentos penso que é o efeito do álcool que criou essa alucinações, mas dou conta que é tudo verdade quando elas começam a gritar e o homem, que afinal não é homem começa a rir. Nós ainda tentamos ir lá dentro ajuda-las mas... ele com os seus tentáculos mata três delas perfurando no peito delas. Deixando a Laura viva.
- Elas eram umas sem graça mesmo e eu não gosto nada disso, mas tu- agarra no braço da Laura e sorri passando uma língua muito comprida- nós vamos nos divertir e muitooo.
- Quem és tu?
- Eu? Sou o teu maior pesadelo. Prazer, sou o Offenderman.
Laura fica desesperada e olha para nós a pedir ajuda. Eu juro que queria ajudar, por mais que eu não gostasse dela eu nunca desejei a morte de ninguém, mas depois de ver o que ele fez, eu fiquei com muito medo, minhas pernas nem sequer se mexem, lágrimas escorrem pela minha cara, olho para a Alaska e para a Malú elas estão do mesmo jeito que eu. Nós estamos a ver a nossa morte bem na nossa frente. Laura percebe isso e apenas grita para nós.
- FUJAM!!! EU JÁ NÃO TENHO SALVAÇÃO. MAS VOCÊS FUJAM E CONTEM O QUE SE PASSOU. VOCÊS TÊM QUE VIVER PARA CONTAR O QUE SE PASSOU. AGORA VÃOOO!!!
O grito dela despertou-nos do nosso transe e nossos corpos começaram-se a mexer e começamos a correr pelo lado oposto da mansão. Eu sentia-me uma inútil deixar assim uma pessoa morrer, mas o que eu poderia fazer? Laura tem razão nós temos de chamar ajuda.
- Desculpa Laura.- apanhas sussurro para ela e ela sorri, um sorriso que dura pouco tempo. Offenderman solta uma risada grande que nos faz parar e apenas fala.
- Vocês não têm para onde fugir, vocês estão nas nossas miras não tarda para eles vos apanharem. E tu minha querida Miria, vais ficar comigo pelo resto da eternidade.- Sorri para mim e depois fixa a atenção toda na Laura.
Eu não sei o que passou com ela, Malú deu-me um empurrão para eu começar a correr. Alaska já ia mais a frente com a pá na mão e nós fomos logo atrás dela, mas de repente Alaska choca contra um poste muito alto, esperem não é um poste, os postes não vestem ternos pretos. Ele era completamente igual ao Offenderman só que um pouco mais alto, e foi aí que eu descobri, as lendas não existem por acaso. Elas existem mesmo. A nossa frente estava nada mais e nada menos que, Slenderman.
Foi aí que meu desespero aumentou, se tudo o que diziam sobre ele fosse verdade, não havia escapatória. E Alaska que estava mesmo a frente dele seria a primeiro, não, eu não quero que a minha amiga morra. Foi então que ele inclina a cabeça para a Alaska, e por mais estranho que pareça, ele falou.
- Tu... tens a mão muito forte.- E estas pequenas palavras fizeram Alaska despertar e fazer uma coisa que nunca pensei que ela fosse fazer. Ela grita e dá com a pá na cabeça dele, virando-a para o outro lado, não sei se lhe afetou mas que nós começamos a correr desesperadas. Corríamos que nem loucas, a nossa vida dependia disso. Estava a correr tanto que nem reparei numa rosa que pousou no meu ombro direito. Era uma rosa linda, por momentos esqueci tudo o que estava a minha volta foi então que ouvi o Grito da Alaska e olhei para ela. Meu olhos abrem-se tanto que estavam a ponto de sair para fora. Alaska estava no chão de joelhos a gritar de dor e a... sangrar. Foi então que eu vi a pá que ela utilizou a momentos atrás, bem presa na árvore ao lado dela, cheia de sangue. Foi então que descobri, alguém atirou a pá para acertar na Alaska, com sucesso, ela ficou com uma ferida bem grande de uma bochecha a outra, passando por cima do nariz dela. Mas aquilo não estava para acabar ali, algo dentro de mim despertou, fiquei com muito ódio, olhei para o meu lado direito e apertei a rosa, erro muito grave, mal apertei a Rosa um pó saio da rosa e foi para o meu olho direito e aquilo começou a arder. Eu sentia muita dor no meu olho, foi então que eu peguei no meu telemóvel e olhei-me no ecrã e fiquei em choque, o meu olho ficou completamente vermelho escuro, como se alguma veia tivesse arrebentado, e em volta do meu olho, as veias quase que saltavam para fora da minha cara, aquilo sem dúvida era uma dor dolorosa. Eu nem consigo manter o meu olho aberto.
Alaska estava agarrada a cara dela e a gritar de dor, o sangue não parava de escorrer, Malú caiu no chão estupefacta com tudo e não conseguia dizer nada, já eu, tentava suportar as dores, mas a medida que o tempo passava a dor só piorava.
E foi então que as nossas chances de sobrevivência ficaram nulas, quando voltamos a ver a criatura alta de terno, não sabias o que ele estava a pensar já que ele não tem cara, mas de uma coisa nós tínhamos a certeza. Daqui não iríamos sair vivas.
Slenderman, foi em direção a Alaska e ela mordeu os lábios e olhou para ele. Eu não tinha já forças para me levantar nem para falar, iria ver uma das minhas melhores amigas morrer mesmo a minha frente e não consigo fazer nada para a ajudar, Malú esta em transe ela nem se mexe. Um dos braços de Slenderman vai em direção a Alaska, lágrimas já lhe caiam pelos olhos, foi então que se ouviu o barulho de um ramo a partir-se. Todos olhamos para onde vinha o barulho, até mesmo Malú.
Foi então que vimos, eram alguns rapazes que nós conhecíamos, sorrisos apareceram nas nossas caras, afinal ainda há esperanças para nós.
- Malta ainda bem que chegaram por favor ajuda-nos, a Alaska e a Miria estão gravemente feridas, por favor rapazes.
Eles olham para nós e ficam horrorizados e depois olham para a figura alta que esta perto da Alaska e ficam ainda mais assustados. É então que nossos sorrisos desaparecem, quando os vimos a recuar para trás.
- Desculpem meninas, mas pelo que vejo vocês já não têm salvação. E nós não queremos morrer. Foi bom vos conhecer.
E começam a correr de onde vieram. O silêncio reinou ali, ate que Slenderman começa a andar em direção aos rapazes.
- Mas que rapazes tão medricas, acho que me vou divertir primeiro com eles.- E desaparece.
Malú levanta-se e vem até e mim e olha atentamente para o meu olho.
- Isso precisa de tratamento médico urgentemente. Consegues te levantar?- Aceno que sim e levanto-me com a ajuda dela quando iamos para ajudar a Alaska ficamos estupefactas com o que estávamos a ver. Ela estava com uma pistola na mão e estava a olhar muito atenta para ela.
-Alaska! Onde arranjaste isso? Sabes que isso não vai ajudar em nada contra o Slenderman.- Ela acena que sim e Malú continua.- Então porque não largas a arma?
-Desculpem meninas, mas não dá.
-Como assim não dá? Alaska temos de fugir não tarda ele esta aí outra vez.
- Miria! Não há escapatória. A nossa morte é certa. Tu viste com os teu próprios olhos, ele é real, as tantas ELES são reais. E eu não quero ser torturada, se é para morrer que seja uma morte rápida. Eu não sei de onde surgiu esta arma, mas agradeço a pessoa quem se esqueceu dela aqui.- Acaba de falar isso e prepara a arma e aponta para a cabeça.- Adeus meninas.- E dispara.
Nunca na minha vida pensei que fosse ver esta imagem. Tudo esta a acontecer lentamente. Ver cabeça da Alaska estoirar mexeu muito comigo, a quem não mexeria. Lágrimas começaram a cair dos meus olhos. Malú caio outra vez no chão e desabou. Vou até a Alaska e fecho os olhos delas e grito de frustração. Ficamos assim mais um tempo e eu agarro na arma que ainda permanecia nas mãos delas. Quando a agarrei sinto uma dor na minha mão, como se me tivessem chicoteado e a arma vai para longe de mim.
-Não! A minha musa não se iria matar pois não?- O meu corpo congela toda, não podia ser ele, eu não quero olhar para trás, eu não vou olhar para ele. Mas hoje a sorte não esta do meu lado, como não me virei, ele apareceu a minha frente.- Então, nós não nos íamos divertir? Eu quero ver aquela dança outra vez.- É aí que reparo que a boca dele esta coberta de sangue e algumas manchas de sangue também espalhadas pelo corpo dele. Laura, Diana, estão todas mortas.- Oh minha querida, olha como tens o teu olho, não devias tratar assim os presentes que te dão.
- Tu... tu aí... sua coisa desconhecida... afasta-te dela... não lhe faças mal.- Malú estava em choque como eu mas eu não conseguia me mexer, eu só quero que isto fosse um pesadelo e que eu acorde de manha e que veja a minha mãe. Oh a minha mãe, eu nem me pude despedir dela, eu queria tanto cuidar do meu irmão que vinha a caminho. Pai, mãe... desculpem, mas eu acho que não sairei daqui com vida, perdoem todas as coisas más que fiz. Mas eu amo-vos muito.
Lágrimas, a única coisa que eu conseguia sentir, já nem a dor do meu olho direito sentia. Tento ganhar forças e olho para Malú, ela também estava a chorar desesperada. Estes serão os meus últimos momentos, tenho de aproveitar bem. Caso exista vida após a morte, eu sei que irei encontrar a Alaska com um sorriso acolhedor, sei que nós 3 iremos nos encontrar novamente e iremos viver em paz. Acho que soltei um pequeno sorriso que a Malú entrou em desespero e começou a chorar ainda mais.
Offenderman não dizia nada, eu até agradeço, queria aproveitar os meus últimos momentos com ela. Mas isso não aconteceu, eu só vi uma sombra atrás da Malú e depois ouve-se um risos, nada normais.
Malú começou a tremer mais e não se mexeu mais, e olhou para mim. Eu só olhava para trás dela a tentar descobrir quem era, mas não consegui muito bem ver quem era e nem tive tempo de me despedir como deve de ser dela. Pois a criatura decidiu agir rápido.
-MALÚ!!!!! NÃOOOOO! - Ela foi levada para longe, alguém a levou para longe. Nós todas vamos morrer.
-Oh minha musa, não chores. Olha a maquilhagem esta toda borratada.- ri e brincava com o meu cabelo- Eu disse que vocês já estavam na mira.- Olha para a Alaska.- Pelo que parece o Jason perdeu a sua boneca.-Solta uma alta gargalhada e depois olha para mim.- Tu devias arranjar uns amigos melhores para ti, nem sabes a vontade que tive de ir atrás daquelas gajos que fugiram, mas não sei se é sorte ou azar, mas eles acabaram por se encontrar com o Slenderman, que é um pouco pior que eu e também acabou de aparecer, Jeff The Killer. Esse aí tem sempre que aparecer onde haja sangue.
Todos são reais, não são só umas meras histórias para assustar as pessoas, eles existem. E eu vou morrer pela mão de um deles. Não, eu queria viver muito mais, porque tem que ser assim. Aquela vaca da Dona do bar não disse que a floresta era segura? Será que ela também é uma? Será que todos vão morrer?
- O que...é que tu... vais fazer... comigo?- Que raio de pergunta? É claro que ele me vai matar. Ele lancha um sorriso malicioso para mim e eu estremeço toda.
-Nós iremos fazer coisas de adultos.- E com isso eu apago.
Narradora's P.O.V
Slenderman, chega ao local onde deveriam estar as 3 raparigas, mas só vê a Alaska morta e ainda a derramar sangue. Repara na ausência das outras duas e solta um grande suspiro sabendo quem as levou.
- E então Slender, o que vais fazer agora que a moça se suicidou- Aparece Jeff todo ensanguentado. - Acho que o Jason vai ter de procurar outra para ser a boneca dela.- E solta uma gargalhada e aproxima-se de Alaska e toca na bochecha dela com a faca.- A cara dela esta tão triste, vou fazer um sorriso nessa cara linda e...
-Jeff! Não lhe toques.-Jeff olha para Slender emborrado.- Tu mais o Eyeless Jack até o Offenderman buscar a rapariga. Masky, Hoodie e Toby ide buscar a outra ao Jack Risonho, rápido.
Eles todos assentem e vão. Slender chega perto da Alaska e pega nela ao colo e para olhando a figura a frente dele. Jason The Toy Maker.
- Vejo que a minha boneca se suicidou. Mas que pena ela iria ficar tão linda na minha Coleção. E então, o que tencionas fazer com as outras duas?
-Não só com as outras duas. Mas sim as três.
-Vais trazer a Boneca a vida?
-Sim, Jason chama todos os creepypastas disponíveis. Vamos ter novas comapnheiras...
Continua...
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro