6 - Rumo ao Desfecho✨
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Enquanto saboreava sua limonada com pedras de gelo tilintando, Jin GuangYao contemplava a rua movimentada através da ampla janela de vidro. Distraído em seus pensamentos, só voltou à realidade com o discreto pigarrear de Lan Xichen diante dele.
"Por favor, senta-se", solicitou Jin, com educação, e Xichen puxou uma cadeira, se acomodando. "Gostaria de algo para beber?"
"Não será necessário, será rápido", respondeu Xichen, abrindo sua maleta sobre a mesa e tirando uma folha. "Você só precisa assinar isso."
Jin GuangYao observou atentamente os termos do divórcio. "Ontem você esteve com Cheng?"
"E isso importa?" perguntou Xichen com indiferença.
"Você transou com ele?"
"Por favor, pare de fazer questionamentos e apenas assine isso", pediu Xichen, colocando a caneta sobre a folha.
Yao olhava para Xichen, uma mistura de surpresa e choque estampada em seu rosto. Incrédulo, ele exclamou, "Meu Deus... você realmente fez isso?" Sua voz carregada de indignação. "Ainda somos casados, Xichen!"
"Quando você se envolveu com outro homem, nós também éramos casados e você não se importou com isso!" Retrucou o mais velho, elevando o tom.
Jin GuangYao respirou fundo e argumentou: "Ambos cometemos erros! Por que no final das contas, você também me traiu."
Lan Xichen riu, balançando a cabeça. "Eu errei? Está bem, vamos admitir que sim. Se isso faz você se sentir superior como um hipócrita egoísta, ótimo, pense o que quiser, não me importo."
"Desculpe, eu... não quero te perder, Xichen", disse Yao, estendendo sua mão na direção do outro, porém Xichen a afastou. "Tudo o que construímos juntos e todos os nossos planos para o futuro, por favor, não vamos permitir que isso seja destruído."
Ao ouvir aquelas palavras, Xichen desviou o olhar, sentindo uma pontada dolorosa em seu peito. Yao manteve um olhar sério e triste, suas palavras permearam o silêncio tenso: "Eu reconheço que minhas ações foram imperdoáveis e que não há desculpas para o que fiz. No entanto, por favor, tente compreender que naquela época eu não estava feliz em nosso relacionamento."
As palavras de Yao deixaram Xichen com uma mistura de raiva e tristeza. "Então você acredita que trair minha confiança foi a solução? Poderíamos ter conversado, poderíamos ter enfrentado nossos problemas juntos. Mas em vez disso, você optou por me trair."
Jin GuangYao baixou a cabeça, sentindo o peso opressor da culpa. "Eu sei, Xichen, eu realmente sei. Sou covarde por não ter enfrentado nossos problemas de frente. Porém, eu estava perdido e confuso, e acabei buscando conforto nos braços de outra pessoa."
Um suspiro pesado escapou de Lan Xichen. "Nunca imaginei que você seria capaz de me decepcionar dessa forma."
Yao ergueu os olhos. "Eu compreendo se você não puder me perdoar. Apenas quero que você saiba o quanto lamento e estou disposto a fazer qualquer coisa para reconstruir nosso casamento."
"O que você deseja, não é o mesmo que eu almejo. O nosso relacionamento chegou ao fim, Yao. Embora eu ainda te ame, não posso viver uma farsa, fingindo que posso esquecer o que aconteceu, tanto da sua parte quanto da minha. Eu não consigo mais visualizar um futuro ao seu lado", Xichen expressou com sinceridade, olhando diretamente nos olhos de Yao. "Portanto, peço que apenas assine o divórcio e sigamos com nossas vidas."
As palavras dele caíram como um peso insuportável no coração de Yao, deixando-o atordoado. Ele sentiu seu mundo desmoronar diante de seus olhos. Com a voz trêmula, ele tentou encontrar as palavras certas para expressar sua angústia: "Eu entendo, Xichen. Eu realmente entendo", murmurou. "Se isso é o que você realmente deseja, então eu vou assinar os papéis do divórcio. Mas saiba que meu amor por você nunca desaparecerá."
Com os olhos marejados de lágrimas, Yao pegou a caneta e assinou o documento que selaria seu destino. Guardando a folha e a caneta, Xichen despediu-se apenas com um aceno de cabeça e saiu silenciosamente da lanchonete.
Antes que Lan Xichen entrasse no carro, um homem saiu do estabelecimento e o chamou, reconhecendo a voz de Yusen Ruyu. O advogado virou-se para encará-lo. "Eu não pude deixar de ouvir a conversa entre você e seu ex-esposo..."
"Desculpe, Ruyu, certo? Desde quando você se sente no direito de bisbilhotar as conversas alheias, e quando minha vida se tornou um problema seu?", indagou Xichen impacientemente.
O loiro riu sem qualquer traço de humor. "Sua vida é um problema meu? Desculpe, acho que você entendeu errado. A única pessoa que me interessa é Jiang Cheng, e infelizmente você está no meio do caminho." Ruyu aproximou-se ainda mais, expressando desgosto. "Eu sei o que vocês fizeram, eu estava lá, vi tudo..."
Xichen ficou perplexo. Então, além de ser um fã problemático, esse homem também é um pervertido nojento que fica espreitando e observando o que o escritor faz dentro de sua própria casa.
Sem hesitar, Xichen segurou firmemente o homem pelo colarinho e o pressionou contra o carro com um movimento rápido. "Ouça bem, você vai se manter afastado do Cheng. Não importa que tipo de pessoa doente você seja... O que fazemos não é um problema seu! Se você se atrever a se aproximar dele, não posso garantir o controle dos meus atos. ", ameaçou com voz gelada.
Yusen Ruyu ergueu o olhar, sem demonstrar qualquer sinal de medo, e um sorriso irônico se formou em seus lábios. "O que? Agora ele é sua propriedade? Você acha que o Cheng é de sua exclusividade? Por favor, não me faça rir", disse ele irritado, empurrando Xichen com força. "Você não é ninguém, é apenas um coitado que foi traído e encontrou consolo nos braços de outra pessoa. Para Cheng, você foi apenas um passatempo. Eu sei que ele é uma puta suja, que se envolve com outras pessoas por diversão, mas isso vai mudar porque eu..."
Antes mesmo que Ruyu pudesse concluir sua frase, um soco extremamente forte atingiu seu rosto com força, fazendo-o desabar no chão. Xichen, indiferente aos olhares curiosos que recaiam sobre eles, especialmente o de Jin GuangYao, que havia saído da lanchonete e observava aquela cena com total surpresa, seguiu em frente e agarrou novamente o loiro, pressionando suas costas contra o carro.
"Você não sabe absolutamente nada! Nem sequer tem o direito de conhecê-lo! Se você acha que permitirei que fale assim do Cheng, está terrivelmente enganado. Você é apenas um verme nojento, que se acha conhecedor de tudo", disse Xichen, enfurecido.
Ruyu, cuspindo sangue, soltou uma risada breve enquanto sentia dores lancinantes por todo o corpo. "Neste momento, ele provavelmente está fodendo com outra pessoa, e é lamentável ver como você o defende tão cegamente."
Com um olhar de desprezo, Lan Xichen aproximou o rosto do outro e sussurrou em um tom gélido e baixo o suficiente para apenas Ruyu ouvir: "Você está cheio de raiva porque sabe que sua existência é insignificante para Cheng." Consumido pela ira, o loiro tentou contra-atacar com um soco, porém Xichen foi mais ágil, socando-o com três golpes rápidos e o jogando ao chão.
Erguendo-se, Lan Xichen olhou ao redor como se nada tivesse ocorrido, limpou as mãos, recolheu sua maleta que havia caído no chão durante o confronto com Ruyu e adentrou no carro, partindo sem hesitar.
Ao adentrar na residência, Lan Xichen depositou sua pasta e chaveiro em cima de uma mesinha próxima à porta. Com passos hesitantes, dirigiu-se à sala, onde uma suave melodia clássica enchia o ambiente em um volume suave. Ao vislumbrar a cena de Jiang Cheng sentado no chão, rodeado de livros, cadernos, canetas e uma agenda, ao mesmo tempo em que digitava em seu notebook apoiado em sua coxa, um sorriso discreto iluminou o rosto de Xichen.
"Boa noite, Cheng", cumprimentou ele, livrando-se de seu sobretudo.
Cheng prontamente retribuiu o sorriso e saudou: "Boa noite, pensei que chegaria mais tarde."
"Não estava com a mente tranquila para continuar trabalhando", respondeu o mais velho, afundando-se no sofá.
"Então, o encontro com Yao afetou você o dia inteiro. É compreensível, considerando..."
"Não se trata disso", interrompeu Xichen, aliviando o aperto em sua gravata.
"Intrigante. Sobre o que é, então?" perguntou Cheng, com uma pitada de curiosidade.
"Não é da sua conta", respondeu Xichen, com uma firmeza evidente em sua voz.
Jiang Cheng ficou visivelmente chocado com a resposta, lançando uma caneta na direção de Xichen que, por sua vez, desviou-se habilmente do objeto voador.
"Estou precisando relaxar", suspirou o advogado, com seus olhos brilhando.
Cheng não conseguiu compreender as insinuações de Xichen e constatou: "Você quer fumar maconha? Eu sempre tenho um pouco guardado para momentos em que preciso escapar um pouco da realidade." Antes mesmo que o escritor pudesse reagir, Xichen já estava ao seu lado, retirando o notebook de seu colo.
"Por que eu precisaria de drogas quando você é muito melhor do que qualquer uma delas?", indagou, puxando-o para cima e envolvendo-o com o braço, juntando seus corpos.
Cheng engoliu em seco com aquele olhar intenso sobre si, mas rapidamente se recompôs, coçando a garganta e se afastando. "Não tente me seduzir com esse olhar de cão abandonado, querido", disse, virando as costas para Xichen e dando um leve tapa em sua própria bunda. "Ela nunca recebe o mesmo convidado mais de uma vez", provocou, insinuando sobre suas preferências anais.
Lan Xichen lançou um olhar faminto aquela bunda pequena se afastando, sua excitação aumentando a cada segundo. "Posso fazer você mudar de ideia."
Caminhando descalço pelo corredor, Cheng soltou uma risada alta diante das palavras do outro, confiante e determinado. "Não importa o que você faça, não conseguirá."
Xichen fixou seu olhar na caixa contendo os objetos sexuais ainda lacrados e pegou a algema, removendo o plástico transparente. Um sorriso travesso se formou em seu rosto.
Antes mesmo que Cheng pudesse adentrar seu quarto, dois braços o envolveram por trás. "O que você está fazendo?" perguntou, enquanto era conduzido até a espaçosa cama. Xichen permaneceu em silêncio, prendendo-o sob seu corpo e segurando seus pulsos firmemente.
"Estou apenas te auxiliando com a inspiração para o seu livro", disse Xichen com uma inocência fingida, depois de algemar os pulsos de Cheng na cabeceira da cama.
"Você acha que isso..." as palavras do escritor foram interrompidas quando sentiu as mãos grandes de Xichen firmando sua cintura e descendo lentamente.
"Seu corpo reage de maneira tão provocante", disse Xichen em um tom sedutor, antes de rasgar a peça íntima do outro com um único movimento.
"Isso é uma jogada baixa, você é um aproveitador desgraçado", disse Cheng firmemente.
Curvado sobre o outro, Xichen sorriu docemente. "E você é um safado insaciável", disse, deslizando sua mão entre as coxas de Cheng, que estremeceu e passou a língua nos lábios. "Veja só, você está excitado e eu nem fiz nada ainda."
"Não vou implorar", sussurrou Cheng, contendo um gemido quando seu membro foi firmemente segurado. Lan Xichen permaneceu em silêncio, abaixando-se sobre o corpo esguio com determinação.
Ao sentir a língua quente e úmida envolvendo seu membro, Jiang Cheng soltou um suspiro: "Porra!", permitindo que o desejo o dominasse por completo, entregando-se ao momento.
Xichen fechou os olhos, permitindo que os gemidos incontroláveis do outro preenchessem sua mente, aumentando a intensidade a cada segundo em que o chupava.
"Que se dane!" Exclamou Cheng alto em derrota e implorou: "Por favor, me foda!"
Com um sorriso satisfeito, Xichen se ajoelhou entre as pernas do outro. "Você é tão delicioso que eu poderia te devorar agora mesmo", disse ele, levando dois dedos à boca e chupando-os brevemente. "Olhe para você, tão excitado, implorando por mais."
Suas palavras eram uma tortura, Cheng apenas desejava que ele calasse a boca e o penetrasse profundamente. Embora soubesse que era apenas um jogo, deixou-se levar, empurrando o quadril em direção aos dedos que circulavam sua entrada. "Afunde-os em mim!"
Xichen não cedeu às suas súplicas, ao invés disso, continuou provocando, circulando aquela área sensível enquanto o masturbava com uma velocidade impressionante, fazendo o som úmido da carne sendo acariciada ecoar junto aos gemidos de Cheng.
"Estou quase lá", constatou, elevando o quadril. Jiang abriu os olhos quando o toque do outro se afastou e viu Lan Xichen se levantar da cama. "Onde você pensa que está indo?" Perguntou com indignação, observando-o caminhar em direção à porta. "Ei, desgraçado! Volte aqui e termine o que começou!"
Em um silêncio perturbador, Lan Xichen deixou o quarto, fechando a porta com tranquilidade, deixando Cheng preso na cama, proferindo uma série de xingamentos, claramente irritado e frustrado com a interrupção abrupta.
Parado em frente ao prédio onde trabalhava, Jin GuangYao olhou para o relógio em seu pulso e soltou um suspiro de irritação enquanto esperava pelo táxi que havia chamado. Dez minutos se passaram quando um pedestre esbarrou nele, quase derrubando as pastas que segurava.
"Me desculpe", disse uma voz masculina, que Yao reconheceu instantaneamente, apesar de não tê-la ouvido desde a adolescência. Seu corpo se congelou e um arrepio percorreu sua espinha.
"Olha só quem está aqui", o homem riu provocativamente, inclinando-se para olhar o rosto do outro. "Então é nessa cidade que você tem se escondido todo esse tempo?"
GuangYao controlou a respiração e deu um passo para trás. "O que você está fazendo aqui?"
"Estou apenas de passagem, resolvendo algumas coisas do trabalho", respondeu, se aproximando. Mas antes que pudesse tocar no rosto de Yao, ele se afastou cautelosamente.
Jin GuangYao ergueu a cabeça e observou o homem à sua frente, com cerca de 1,85m de altura, um físico extremamente magro e a pele maltratada por longas exposições ao sol, revelando sinais evidentes de envelhecimento precoce, com rugas e manchas visíveis. Seus cabelos, cortados em um estilo moicano, eram escuros e levemente ralos. Era impossível ignorar a cicatriz proeminente que atravessava parte de seu rosto.
"Impressionado com a cicatriz que você me deixou?", perguntou o homem seriamente. "Quase morri naquela noite, seu..."
Antes que ele pudesse terminar, um táxi parou ao lado deles. Internamente, GuangYao agradeceu pela interrupção, pois não suportaria ficar perto daquela pessoa nem mais um segundo antes de ter outra crise emocional diante daquele que tanto o machucou na vida.
"A morte é o mínimo que você merece!", exclamou Yao com raiva, abrindo a porta traseira do veículo e entrando rapidamente, pedindo ao motorista para partir imediatamente.
Ao adentrar a sala, Jiang Cheng parou abruptamente, sendo tomado por uma visão que o deixou atordoado. O homem sentado na poltrona exibia uma postura descontraída, com as pernas abertas. Um dos cotovelos repousava no braço da poltrona, enquanto segurava uma taça de vinho branco. A outra mão tocava sua coxa esquerda, e os dedos longos batendo de leve. Sua blusa social branca estava levemente aberta, revelando um peitoral imponente e musculoso.
Conseguindo controlar a excitação que voltava a lhe consumir, Jiang Cheng aproximou-se com passos decididos. "Seu filho da puta, por sua causa eu tive que quebrar a algema nova. Está satisfeito com seu joguinho?"
"Você fala demais", disse o homem, sua mão livre apertando firme a coxa magra de Cheng. "Você deveria controlar essa boca", completou, erguendo seu queixo de forma dominante.
Cheng respirou fundo, reprimindo sua irritação e jogando de lado o autocontrole. Em um ato audacioso, ele se aproximou ainda mais, e se inclinou roçando seus lábios nos dele com uma mistura irresistível de desejo e provocação. Era o começo de um jogo de sedução intenso e perigoso, no qual ambos estariam dispostos a se entregar por completo.
Interrompendo o beijo, Lan Xichen ordenou com uma voz baixa e rouca: "Ajoelhe-se e me agrada."
"Sim, mestre", respondeu Cheng obedientemente, ajoelhando-se entre as pernas dele. Mantendo o contato visual, ele desabotoou a calça do outro. Xichen observou o outro deslizar a língua suavemente por toda sua extensão, e gemeu de prazer.
"Use apenas a boca. Mantenha as mãos nas costas."
Jiang Cheng obedeceu silenciosamente às ordens, adotando uma posição submissa. Ele começou a chupá-lo, movimentando a cabeça enquanto tentava acomodar o membro dentro de sua boca que crescia conforme ele se tornava cada vez mais estimulado.
Após terminar de beber seu vinho, Lan Xichen colocou a taça de lado. Seus dedos longos se entrelaçaram nos cabelos aveludados de Cheng, e ele começou a mover a cabeça dele com mais rapidez, fodendo sua boca.
Sentindo a iminência do orgasmo, Xichen pressionou-se contra aquele caloroso abraço oral, soltando um gemido alto ao ejacular. Após lamber a ponta do órgão, Cheng ergueu a cabeça e com suavidade limpou os lábios rosados e inchados com a ponta dos dedos.
Lan Xichen levantou-se junto com o outro e fechou o zíper de sua calça. "Gosto do seu cheiro após o banho", sussurrou bem perto do ouvido dele, apreciando o aroma do sabonete de magnólia.
Cheng fechou os olhos, sentindo as pontas dos dedos do outro percorrerem seus ombros enquanto ele retirava seu roupão de algodão. Uma sensação de prazer percorreu seu corpo como uma corrente elétrica, pulsando em suas veias.
Ao desnudar o escritor, Xichen o conduziu até o quarto, onde se sentou na cama e posicionou o moreno deitado de bruços em seu colo.
O menor soltou um grito no momento em que uma palmada vigorosa atingiu suas nádegas, seguida por outras, à medida que Xichen começava a castigá-lo. Por alguns instantes, a dor era intensa, até que o prazer se manifestou em seu corpo, fazendo com que sua área íntima pulsasse de desejo e a sensação não passasse de um nível avançado de prazer, levando Cheng a um orgasmo entre um gemido dolorido.
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A mão de Xichen queimava na pele de Cheng, golpeando incessantemente. No entanto, simultaneamente, o prazer também crescia em seu interior, elevando-o para receber tudo o que Xichen oferecia. Os sons da carne se chocando e da respiração áspera do outro ressoavam em seus ouvidos, enquanto a pressão do pênis ereto de Xichen através da calça social pressionava sua barriga.
Lan Xichen intensificava seus golpes, aumentando a força e a velocidade. Seu outro braço envolvia com firmeza a cintura de Cheng, transmitindo uma sensação de segurança. A dor se entrelaçava com o prazer, fazendo com que o moreno antecipasse outro orgasmo apenas com essa intensidade de sensações.
"Isso mesmo, bom menino. Você é tão resistente", afirmou Xichen, e Jiang Cheng não conseguia entender por que se sentia feliz ao ouvir essas palavras. Sua mente estava turva, incapaz de processar raciocínios claros. Entre gemidos próprios e o crepitar do desejo crescendo, ele ouviu algo a mais, porém não conseguiu identificar, já que seus próprios gemidos ecoavam em seus ouvidos.
"Mestre, eu vou..." Cheng mal teve tempo de completar a frase quando alcançou seu segundo orgasmo, e somente então os tapas cessaram. Seu corpo trêmulo foi facilmente levantado e envolvido pelos braços fortes de Xichen, que acariciavam suas costas de forma carinhosa e possessiva.
Com a cabeça deitada sobre o ombro largo do maior, o escritor fechou os olhos, tentando recuperar o ar. De certo modo aquele momento o aqueceu, o fazendo pensar que não era apenas um objeto para o seu sadismo.
Após a respiração se estabilizar e a sensação do clímax diminuir, Jiang Cheng ergueu a cabeça e olhou para Xichen com um sorriso doce. Ele segurou o rosto do outro entre as mãos e o beijou profundamente.
"Você está pronto", disse Xichen, afastando seus lábios ligeiramente.
O moreno concordou prontamente, o desejo ainda pulsando em seu corpo. Naquele momento, tudo o que ele mais desejava era ser fodido por Xichen.
"Eu preciso de você dentro de mim", disse Cheng, jogando-se de lado na cama. Xichen se ergueu em resposta.
Enquanto se despia, Xichen fixou seus olhos no menor, que se virou de barriga para cima e abriu suas pernas revelando completamente sua intimidade. Cheng, chupou dois dedos e, em seguida, os introduziu lentamente em seu ânus, chamando pelo nome de Xichen.
Sentindo-se cada vez mais excitado, Xichen massageou seu membro latejante, incapaz de esperar mais. Ele se deitou sobre Cheng, retirando os dedos da região à qual lhe pertencia e, num único movimento penetrante, invadiu-o profundamente.
Cheng engasgou, e um gemido escapou dos lábios de Xichen. O prazer ardente pulsava em seu membro, enquanto dentro de Cheng ele experimentava uma sensação escorregadia e intensa de calor e prazer.
"Hm... Xichen... Tão... Incrível... Você..." Entre respirações entrecortadas, Cheng tentava articular as palavras, mas as perdeu quando Xichen enlaçou sua cintura e começou a penetrá-lo com força e ritmo. O moreno movia-se em resposta, ambos ofegantes, entregando-se completamente ao êxtase do momento.
"Eu amo isso... amo você...", murmurou Xichen com dificuldade entre gemidos perto do ouvido do outro, completamente submerso em um frenesi luxurioso, sem perceber o que estava falando . "Você é... Safado e quente... poderia te foder eternamente..."
Cheng, igualmente perdido no êxtase do prazer, gemeu alto em resposta, inadvertidamente ignorando as primeiras palavras do amigo. "Faça de mim... sua distração sempre que precisar... me tome como seu!"
"Você é meu... então, use-me como sua única fonte de prazer", respondeu Xichen provocativamente, e, rendidos às sensações e à luxúria, os dois se entregaram a um beijo profundo e intenso.
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