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Na verdade não, eu não prefiro

Cada um foi em seu próprio carro e Christopher pediu perdão mentalmente para Christian, esperando que ele conseguisse arranjar uma carona para voltar para casa... Mas, na pior das hipóteses, a bronca que levaria acabaria por valer à pena porque ele estava com Dulce.

Dulce Maria, a estressadinha que um dia no passado já distante lhe mandara um e-mail xingando até a última geração de sua família. Dulce Maria, a enrolada, que sempre falava mais do que deveria e pedia desculpas por aquilo. Dulce Maria, a incrivelmente bela Dulce Maria, que conseguira conquistá-lo através da internet e que também conseguira conquistá-lo ao vivo.

Oh, sim, valeria a pena.

Quando o carro dela parou em uma vaga do estacionamento do Aquário, Christopher também conseguiu estacionar, saindo do carro e encontrando-a remexendo na bolsa e murmurando alguma coisa no celular. Ele podia jurar que havia escutado um: Anahí, você e Maite são... e em seguida algo relacionado a morte. Deu um sorriso, notando que ela estava tão – ou até mais – impressionada com a pressão dos amigos, que não passavam de fuxiqueiros de plantão que queriam bancar Cupidos 24 horas por dia. Deu uma batidinha com a palma da mão na porta do carro dela chamando a atenção e quase a fazendo deixar o celular cair. Dulce desligou o telefone na cara de quem quer que fosse e deu um sorriso meio nervoso, talvez por estar envergonhada de, uma hora para outra, ir parar em um aquário com o homem que tanto a encantava.

— Tudo bem ai? — ele perguntou, abrindo a porta para ela como um verdadeiro cavalheiro e ganhando uma confirmação.

— Sim. Estava falando com Anahí e explicando o meu sumiço. — deu uma risadinha fraca, cobrindo o rosto vermelho com os cabelos e travando o carro em seguida. — Você ainda não conhece Anahí muito bem, mas acredite quando eu digo que ela poderia acreditar facilmente que alguns ETs nos abduziram e coisa e tal. — revirou os olhos, escutando uma risada dele.

— Só se os ETs forem os peixes.

— Nossa, ETs do planeta subaquático. Acho que esses são os da pior espécie.

Eles se entreolharam, querendo saber de onde haviam arranjado aquela história sem pé e nem cabeça, desistindo assim que chegaram à fila de tamanho mediano e precisaram aguardar alguns minutos para conseguirem os bilhetes. Christopher fez questão de pagar o ingresso de Dulce e ela reclamou um pouco, mas desistiu assim que ele combinou que pagaria os ingressos, mas ela poderia pagar alguma coisa em alguma outra hora.

Na verdade, Dulce estava morrendo lento por dentro. Caramba, como Christopher conseguia ser melhor pessoalmente do que ela idealizava? Faltava apenas uma espada e um cavalo branco e pronto, ele seria o seu príncipe fácil!

Assim que entraram, Dulce esqueceu totalmente da pose que deveria manter segundo as "regras básicas femininas" que Anahí, Angelique e Maite costumavam revisar sempre. Como poderia seguir as regras, sendo que existia uma medusa de sabe-se lá quanto de largura e altura na sua frente?

— Uau! Olha isso, Christopher! — puxou o braço dele, quase o fazendo cair na entrada do aquário. — Cabe na palma da minha mão! — deu um sorriso do tamanho do mundo, olhando para a medusa outra vez e apontando um dedo para outras que nadavam um pouco mais longe. — Dá vontade de ter uma dessas em casa.

Christopher riu apenas por ver a empolgação de Dulce, que mais parecia uma garotinha de cinco anos indo ao aquário pela primeira vez e encantada com as maravilhas do mundo aquático. O que ajudava era a arquitetura, bolada como se fosse um longo corredor de vidro, onde peixes e mais peixes nadavam logo acima de suas cabeças ou por debaixo de seus pés.

Dulce quase soltou um grito quando viu um tubarão branco bem abaixo dela.

"Olha aquele polvo!", uma hora ela avisava. "Você viu como as estrelas-do-mar são bonitas?", uma hora ela questionava. "Será que por aqui tem golfinhos?" e olhava nos olhos dele, com aquele sorriso travesso e tão bonito, querendo procurar mais e mais detalhes.

— Uma arraia! — o dedo dela outra vez acompanhou um animal diferente e, quando estavam quase na área de alimentação, Dulce não piscou um segundo sequer assim que viu um bando de cavalos-marinhos nadando bem perto do vidro, como se estivessem dando olá para eles. — Porque eu não nasci sendo uma sereia?

A pergunta de Dulce fez com que Christopher quase engasgasse com o refrigerante que tomava, alguns minutos depois, quando já estavam sentados em uma mesa com formato de um leme de navio. Para se lembrar de um dia que rira tanto daquela forma, Christopher precisava voltar nas lembranças mais remotas de sua infância, quando o mundo parecia fácil... E, de fato, o mundo parecia um lugar melhor quando Dulce sorria daquela forma para ele.

— Porque para ser uma sereia você precisaria se alimentar de homens.

— Hum. — ela entortou o nariz, fazendo uma careta. — É, acho que eu passo. Obrigada. — parou para mastigar um pedaço seu sanduíche em formato de foca e logo retornou a olhar nos olhos dele, como se quisesse dizer alguma coisa.

— Está tudo bem?

— Ãn? Ah, sim, está tudo bem. — ela deu um sorriso acanhado por detrás do sanduíche e tentou afastar os pensamentos que lhe assolavam a mente naquele minuto.

Será que ele a beijaria?

— Eu estava até pensando em convidá-la para ir tomar um café em um bistrot aqui perto, mas eu não sei por que, eu acho que você não vai querer sair daqui enquanto não ver tudo outra vez... — Christopher falou, vendo o sorriso dela aumentar ainda mais.

— O café pode ficar para outro dia.

— Sim, o café pode ficar para outro dia. — ele falou com a voz firme, como se tivesse gostado de escutar aquele outro dia, pois denunciava mais um encontro pela frente.

Conversaram mais um pouco, sempre dando risadas e sorrisos, e, assim que terminaram o que comiam e bebiam, foram mais uma vez para dentro do aquário, voltando nas partes que mais gostaram para rever os animais que ali existiam. Tudo estava normal, como se fosse à primeira vez, e a única diferença eram as mãos que estavam juntas. A mão direita dela entrelaçada com a mão esquerda dele. Um gesto tão singelo, tão ingênuo... Um gesto que conseguia acender uma chama no estômago dos dois, fazendo cócegas e aquecendo todo o resto do corpo.

Deus, o que era aquilo mesmo?

— Os cavalos-marinhos de novo! — Dulce seguiu com a mania de apontar e abaixou o dedo quando notou que Christopher não parava de olhar para ela de uma forma meio estranha.

Ela olhou nos olhos dele, achando incrivelmente meigo como os cabelos dourados dele ficavam com uma cor exótica com a luz azul do local. Quis tocar-lhe no rosto, apenas para conferir se a pele era tão macia quanto parecia ser, porém se controlou, apertando ainda mais os dedos da própria mão contra a da mão dele, para ter a certeza de que continuariam ali. Mas Dulce pode reparar em uma coisa que antes não estava daquela forma... Os olhos dele. Estavam com uma cor diferente, com uma profundidade diferente... E não era graças ao azul que o lugar emanava. Decidido, indeciso... Tantos sentimentos contraditórios bailavam naquela imensidão castanha que, se ele não tivesse aproximado o rosto aos poucos do dela, Dulce poderia ter passado o resto do dia a examiná-los.

— Você vai me beijar? — ela perguntou, com a voz baixa e com as bochechas ganhando novamente o tom rubro.

— Sim. — Christopher afirmou, com o nariz já roçando o dela.

— Você não prefere me beijar amanhã? — a pergunta dela foi tão meiga que Christopher não conseguiu se frustrar. Não conseguiria nem se quisesse, ainda mais quando ela o encarava com aqueles olhos tão grandes e tão bonitos...

— Sim, pode ser...

Dulce sorriu outra vez, balançando a cabeça de uma forma que os seus cabelos caíssem sobre os ombros e ela, com exagerada calma, virou de costas, ainda de mãos dadas a ele, e deu dois passos, como se quisesse seguir em frente... Porém Christopher não se moveu e com facilidade a puxou, fazendo com que assim ambos os corpos se trombassem com um baque silencioso. As mãos antes embaixo subiram para o rosto dela, segurando-o com tamanha delicadeza que Dulce precisou engolir um suspiro, mas assim que ele olhou-a fixamente nos olhos e retornou a roçar os narizes, ela não conseguiu mais controlar.

— Na verdade não, eu não prefiro. — ele disse, anulando a distância entre as bocas.

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gente, amo esses dois, sério!!!

Quase acabando a fic... sou apaixonada por essa história!!
Vou postar no final mais 3 fics da mesma autora pra vocês decidirem qual posto em seguida...

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