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2: - the spy, and a bird.


one person - Taehyung

Fazem três dias que Jimin está cuidando das coisas no meu lugar. E as coisas, eu quero dizer, meus erros que normalmente 'só acontecem quando eu acabo ingerindo bebidas alcoólicas.

Eu me sinto livre como um passarinho quando lembro que não vou ter aquele marginal no meu pé querendo repetir o que provavelmente fizemos naquela noite, mas, ao mesmo tempo me sinto preocupado e endividado com Jimin, já que provavelmente ele quem vai ter que cuidar disso.

E tudo bem, aquele baixinho já estava procurando alguém pra suprir suas necessidades há tempos e isso explica o porquê ele estava em tantos aplicativos de compromisso.

Está tudo bem, ele só está fingindo ser eu, o que de errado pode acontecer?

— Hyung. — Chamou, balançando na cadeira a minha frente, ao qual claro, eu não lhe dei permissão de sentar.

— Que foi? Vai querer me perguntar sobre qual cara você dá match de novo?

— Na verdade... — Ele se debruçou sobre a mesa, como um folgado. — Qual roupa você acha que eu devo usar no encontro com o Jungkookie?

Vida, o que é a vida? Um jogo? Uma montanha russa? Uma zoação com a minha cara?

Qual é, eu nunca joguei pedra na cruz e nem cometi nenhum pecado, então porquê eu fui criado pra aguentar coisas assim se eu não tenho paciência?

Creio fortemente que a paciência foi algo feito para que ninguém a tenha. Ou quem sabe neste nível, só eu.

— J-Jungkookie? Encontro? — Me levantei, rindo de nervoso enquanto pronunciava as palavras que mais entraram na minha cabeça de toda a frase. — E o que eu disse sobre recusar ele, você ignorou?

— Ah Hyung, qual é, ele é gatinho, gentil, educado e aliás, ele me paga as coisas.

Eu nunca estive sorrindo tanto de indignação na minha vida.

Gatinho? Gentil?! Educado?! Paga as coisas?!

— Qual é Jimin, você acha que encontrou um Sugar daddy? Você é interesseiro? — Por algum motivo, elevei meu tom e comecei a sentir um leve suor me tomar, talvez estivesse muito calor.

Estava nevando, como estava calor?!

— Eh, pare de ser assim! E aliás, estranho você não ter discordado de mim... — Ele me olhou, com claro, grande desconfiança.

— E agora eu preciso discordar de algo óbvio em voz alta?! Claro que eu discordei, mas comigo mesmo! — Me virei, ficando de costas pra ele, era difícil mentir olhando nos olhos.

Talvez eu não tenha discordado tanto assim lá no fundo, bem no fundo.

— Sei. — Ele retrucou. — De qualquer forma, eu decidi sair com ele, você não vê problema nisso né?

— Claro que não vejo problema nisso. — Eu definitivamente vejo problema nisso.

Aquele marginal não parece ser do tipo burro e quanto mais essa mentira rolar, mais ele pode acabar desconfiando.

É só por esse motivo que eu vejo problema, é claro! Eu não quero ser descoberto e ser demitido por ter tido relações com um todo errado, isso é coisa do passado!

— É só por isso... — Mordisquei meus lábios, mas me virei no momento que percebi que falei em voz alta.

— Só por isso o que?

— Nada, Nada! — Gritei, encostando-me na cadeira de rodinhas. Quase caí porque esqueci por um segundo que elas obviamente tinham rodas e se locomoviam.

Eu definitivamente não sabia disfarçar, mas Jimin era lerdo então ele não daria continuação a sua dúvida.

— Enfim, hoje vou chegar tarde em casa. — Se levantou, indo em direção a porta semiaberta.

Eu sinceramente preferi não responder ou questionar do porquê, fiquei em silêncio e apenas colei meus olhos nas papeladas da mesa.

O tempo passou rápido.

O eu de horas atrás indignado mexendo nos papéis, não imaginaria que eu, Kim Taehyung, estaria agora, equipado com óculos escuros, uma jaqueta e um boné preto, atrás da moita do outro lado da rua do restaurante que estavam os dois.

Por qual motivo eu estava dando uma de espião? Claro, porque eu queria ter certeza que não iria complicar pro meu lado se Jimin dissesse algo errado.

Não era como se eu não confiasse nele sem motivo, sua personalidade extrovertida e nada tímida o faz contar as coisas e segredos mais profundos pra qualquer pessoa, seja ela próxima ou não. Quando nos conhecemos eu tive que escutar ele descrevendo suas experiências sexuais, e sério, eu preferia enterrar minha cabeça na lama.

Diferente dos dias anteriores que nevava tanto a ponto de ninguém conseguir transitar por aí, o dia de hoje estava mais tranquilo e não caia neve, mas é claro que estava bem frio e ficar atrás daquela moita coberta por branco não era uma boa opção.

Sabendo disso, eu saí de trás dela, mas tive que voltar imediatamente e atrapalhadamente, quando vi os dois saírem do lugar, ambos interagindo entre si sorridentes.

Dois extrovertidos combinam, eles se merecem, com certeza.

Então porque eu me sinto como se tivesse sido atropelado do peito pra cima?

Deve ser o frio, não sei, continuei a seguí-los pela rua, não fazendo nenhum movimento brusco ao andar que pudesse fazer algum barulho estranho e fazê-los olhar pra trás.

Quando notei, estava os seguindo para a área residencial, e dali eu já sabia e tive uma ideia do que sairia naquela noitezinha fria.

Agora eu me pergunto, o que eu faço sentado em frente a casa de Jungkook, ouvindo o barulho da televisão soar alto do lado de dentro, sentindo um frio de matar até um urso panda?

Eu poderia estar na minha casa, em frente a lareira, vendo um filme enquanto torro os marshmallows no fogo.

Mas não, eu estava do lado de fora, ouvindo a tv de algum programa de música soar alto, na intenção de ofuscar provavelmente os gemidos do meu amigo e do marginal.

Após a conclusão de que eu estava sendo otário, abaixei minha cabeça em meus joelhos e simplesmente fechei os olhos.

Era pra ser só uma fechada de olhos normal, mas aparentemente eu cochilei por um bom tempo sentindo minha própria respiração quente bater em meu rosto.

Dizem que o frio te faz ficar cansado, mas na verdade acho que fiquei cansado de seguir os dois. Sinceramente, mesmo depois de acordar após um bom tempo, eu ainda estava me questionando se eu era masoquista de preferir um chão gelado do que uma cama quente.

Após boa reflexão da minha parte, eu decidi finalmente me levantar e ir pra casa.

Mesmo se Jimin contasse sem querer, o que eu poderia fazer? Entrar no meio e dizer que ele estava louco de LSD?

— Você é muito burro, cacete. — Disse a mim mesmo, chutando o chão.

— Obrigado? — Ouvi e imediatamente me distanciei em um susto, eu poderia facilmente ter morrido de arritmia. — Wow, você tá bem?

— De onde você saiu, marginal? — Perguntei como um otário, como se não soubesse até o número da sua casa e a expessura dela de tanto que fiquei olhando pra ela.

— Eu moro aqui. — Sorriu, encostando-se no portal. — Pensei que soubesse já que está aqui em frente.

— C-como eu saberia? Eu tava só... caminhando por aqui! — De óculos escuros, por sinal.

— Você gaguejou porque está mentindo?

— Não! Eu estou com frio, só isso. — Dei de ombros, cruzando os braços. Tecnicamente eu não menti, só faltava meus queixos baterem pra ter o pacote completo.

Jungkook me olhou de cima a baixo e apenas deu uma risada antes de deixar seu posto e caminhar até mim.

Quando chegou perto, eu quis me afastar, mas ele me abraçou, sem mais nem menos, divisão ou multiplicação.

— O que está fazendo? — Perguntei, sentindo seus braços calorosos me apertarem os ombros.

— Calor corporal, lembra?

Deu certo, estou pegando fogo.

— Isso não funciona! — O afastei de mim, colocando as mãos em meus bolsos. — Você não precisa me esquentar, não é sua obrigação.

— Certo Taehyung, continue sendo difícil.

— O-o que?! Difícil?! Do que você tá falando? — O vi dar de costas e apenas acenar, voltando para sua casa. — Ei! Você tem deficiência auditiva?

— Boa noite, vá em segurança pra sua casa. — Desejou, antes que fechasse a porta e me deixasse com a maior cara de sonso do lado de fora.

Tudo bem, eu já estava indo mesmo, nosso reencontro nem devia ter acontecido, saí batendo o pé e a vizinhança toda deve ter ouvido.

Peguei um táxi na rua seguinte e cheguei em casa. Como Jimin disse que chegaria tarde, eu tomei posse da cama inteira e me deitei totalmente esticado, encarando as estrelas infantis e bregas que residiam no teto e brilhavam no escuro.

Não sei quanto tempo as encarei sem propósito, pois eu logo adormeci, só acordando boas horas depois graças ao meu despertador chato e incessante.

Me levantei com a maior preguiça do mundo. Diferente dos outros dias eu não estava nada disposto a encarar mais papelada chata de novo, faz tempos que eu não tenho coisas pra resolver de verdade.

Quando eu não procuro, eu acho, quando eu procuro, eu não acho. Vai entender.

Me organizei com o higiene matinal e vesti uma roupa quente, considerando que só tenho cores escuras no meu guarda roupa, eu estava como sempre, nada diferente, nada em especial.

Caminhei até o espelho e fiquei bons minutos em reflexão, depois, algo louco surgiu e eu peguei as chaves do carro — que por sinal, estava mofado na garagem há tempos — e fui até ele na esperança que ligasse.

Não é que eu não queira usar meu carro na minha vida cotidiana, é que na verdade não sou bom manuseando volantes e prefiro evitar o máximo de acidentes com meu lindo físico.

Depois de muito tentar, ele finalmente pegou, eu estava um pouco desacostumado, mas consegui dirigir até o meu destino sem algum desastre.

Gucci.

É definitivamente minha loja preferida e eu preciso dela pra renovar meu guarda roupa já que parece que toda vez que vou pro trabalho estou indo enterrar alguém. Palavras de Jimin, não minhas.

Atravessei a rua depois de estacionar, entrei na loja e segui minha intuição na questão de escolher as roupas. Às vezes eu era bem excêntrico e extravagante em minhas escolhas, as vezes mais simples, mas dessa vez eu comprei cores coloridas e não muito chamativas, visto que a última coisa que eu queria era chamar atenção de alguém.

Com as sacolas na mão, comecei a atravessar a rua, mas antes que pudesse fazer, notei algo no meio do caminho, e logo que me aproximei mais, percebi ser um passarinho bem pequeno, ele aparentemente não sabia voar e estava com medo dos carros.

Coloquei as sacolas no meu braço imediatamente e pulei em cima da ave, fechando-a dentro das minhas mãos.

— Ei pequenininho, de onde você veio? — Fiz carinho em sua cabeça, tentando simpatizar com ele. — Não tem nenhuma árvore por aqui...

Tinham sim algumas árvores, ficavam no parque próximo da rua e eu até tentei deixar ele em alguma delas, mas ele não parecia querer ficar lá e não sabia subir em galhos mais altos.

Não tive outra escolha a não ser levar ele pra casa.

Mas eu não sei cuidar de animais, quem dirá aves.

Pesquisei na internet como poderia cuidar e alimentar, e tudo indicava que ele ficaria em custódia minha por enquanto.

Peguei pedaços de pão e amassei com água, coloquei na seringa e tentei dar pra ele, mas ele tentava fugir de mim toda vez.

— Você é teimoso ein? Aposto que é um pássaro adolescente. — Voltei a pegá-lo em minhas mãos, percebendo que quando fazia, ele fechava os olhos.

Eu não tenho um Qi 147 só de enfeite, então logo entendi o que deveria fazer.

Um ninho provisório.

Fui atrás de lã e achei uma nova no fundo de uma gaveta aleatória, Jimin comprou várias e tentou fazer crochê uma vez mas falhou, então elas ficaram jogadas e sem utilidade, mas agora elas eram úteis.

Com a lã em uma mão e o passarinho na outra, peguei um vaso de madeira grande que ficava no canto da sala só como decoração e coloquei a lã toda dentro.

— Vai pro seu ninho. — Assim que em cima da lã, ele deve ter se sentido aquecido o suficiente e desmaiou de sono.

Pássaros sentem muito frio, e ele provavelmente está acostumado com a mãe em cima o esquentando.

— Só era o que me faltava, cuidar de aves. — Suspirei audívelmente pelo quarto.

Eu não precisava ir a delegacia se não quisesse, já que era sábado, e eu não quis, fiquei em casa e aproveitei minha estadia comendo cheetos de requeijão e vendo filmes.

Jimin chegou na hora do almoço, comeu, se lavou e saiu de novo. E eu não questionei nada, aliás eu devo cuidar só da minha vida.

Posso dizer que fiquei o dia e a noite inteira reclamando internamente de agora ser pai adotivo de um pássaro, mas também, fiquei a noite inteira indo checar se ele estava bem, tanto que não consegui dormir o suficiente, quando o relógio marcou seis horas, eu me vesti, consegui dar comida pra ave e sai com o ninho até o parque.

Na internet estava dizendo que o melhor era colocá-lo perto de onde foi encontrado pois a mãe estaria o procurando.

Coloquei ele na árvore mais próxima e no fim era verdade, a família inteira apareceu e começou a piar pra ele.

— Que reencontro lindo, tchauzinho meus bebês fofinhos, coisinhas cuti cuti. — Surtei de fofura no meio da praça, em um domingo às seis horas da manhã, logo eu, um delegado renomado e sério.

Só pode ser brincadeira.

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#marginaldadelegacia

tt: @brataezy

Duvidas aqui! —>

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