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🧁 Capítulo 9

Para muitas pessoas, cair de um precipício pode ser uma tragédia, de certa forma, para Harry era uma sensação libertadora, porque era assim que ele sentia-se naquele momento. Livre! Desde que seus olhos caíram sobre Louis, Harry sentiu uma gama de sentimentos que estava preso dentro de si por longos dez anos. A sensação era como cair em uma queda livre. 

Pela primeira vez na vida, ele estava livre para ser quem realmente é. Seu coração batia  mais rápido. Ele tinha certeza que podia  ouvir o sangue pulsando em suas veias. Toda vez que  olhava  para aquele ser fascinante, o pai da sua filha, uma  explosão de energia tomava conta de si.

Era a coisa mais encantadora e assustadora, ao mesmo tempo, se dá conta de que aquele sentimento sempre esteve adormecido dentro dele,  perdidamente. E que de uma hora para outra, ele se dava conta daquela realidade. O pai da sua  filha estava em sua frente, uma rápida olhadela, foi o suficiente para Harry se dar conta de como os anos transformaram aquele lindo garoto em um homem deslumbrante. Louis, ainda era a coisa mais linda que Harry vira em sua vida. 

No meio do seu deslumbramento, ele tentou encontrar uma conexão com o olhar de Louis, e tudo que ele viu ali foi confusão. E tudo que Harry mais queria em sua vida era abraçar Louis bem forte. Um abraço de saudade. Impossível não pensar que da última vez que viu Louis, Harry fez uma promessa para si mesmo de que não iria demorar a regressar.

 Mas promessas foram feitas para ser quebrada, e ele demorou 10 anos. 10 para perceber que durante aquele tempo a ausência que ele  sempre sentiu em sua vida estava bem ali em sua frente. Era Louis que faltava em sua vida . Aquela parte que restava para que ele pudesse ser feliz completamente. 

No meio da emoção do seu descobrimento, ele teve que lidar com um sentimento familiar em sua  vida, de dor . Pois do mesmo jeito que estava feliz por ver Louis, ficou arrasado ao escutar de seu  novo colega de trabalho,  que o homem que amava, era seu noivo. 

— N.o.i.v.o — Harry mal conseguia falar tamanho sua dor. 

Para o espanto dele, Louis ergueu o queixo numa postura desafiadora, que nada lembrava daquele doce menino da sua juventude. 

— Sim, noivo, afinal, Harry, a lei natural da vida a seguir em frente. — Concluiu Louis, sem demonstrar nenhuma emoção. 

Sem esperar Harry se recuperar do choque, Louis estendeu sua mão até ele e com voz dura e sorriso polido o cumprimentou: 

— Quanto tempo Harry!?

Harry,  só agia no automático, aquele Louis era novo para ele, era um homem numa versão hostil, dura, sarcástica e arrogante, Harry engoliu em seco e tocou a mão dele. Por um  instante, ele notou que sua mão ainda era maior que a de Louis. Então,  seu pequeno ainda devia estar lá, dentro daquele jovem homem que o olhava como se ele fosse um completo estranho. E de fato ele era, assim  como Louis era para ele. Dez anos os tornaram em dois estranhos. 

— Tempo demais — sussurrou Harry. 

Liam, inesperadamente chegou até eles , e Harry agradeceu mentalmente ao amigo. Ele precisava com urgência sair dali. Ou do contrário, temia morrer diante dos olhos frio de Louis. 

— Harry!?  Procurei por você em  toda parte — então Liam olhou para Lee e Louis e avisou: — irei levá-lo até o chefe dele, nos vemos depois Louis.  

Ninguém disse nada, o silêncio chegava ser confortável naquele momento. Sem olhar para trás, Harry saiu rapidamente dali, ele precisava com urgência encontrar uma forma de respirar novamente. 

Louis bebia uma taça de vinho , do seu lado estava Lee e Niall que de alguma forma esperava uma reação de Louis. Faz mais de 30 minutos que Liam levará Harry de sua frente. Assim que ele saiu,  Lee e Louis conversaram. Uma vez que o psicólogo ficou confuso com o tratamento frio de Louis diante de Harry.

Logo Niall chegou até seu amigo e pediu perdão a ele , mesmo Louis dizendo que loiro não tinha culpa de nada:

— Você também não sabia de nada, aliás, não vejo motivos para ficarmos assim,  e daí que Harry voltou? Ele tem a vida dele, eu tenho a  minha, tudo que nós dois temos em comum é somente Caledônia. — Louis deu de ombros numa postura calma.

Niall suspirou aliviado pela primeira vez aquela noite e concordou com Louis:

— Você está certo, claro que está, eu que sou exagerado. Quase matei Liam quando ele avisou que Harry havia regressado, não entendo porque ele escondeu isso de mim?  — o loiro não estava nada feliz com o comportamento do marido. — O que dele tá bem guardado, deixar só ele  chega em casa.

Louis pegou gentilmente na mãos do amigo e pediu: 

— Não brigue com Liam, lembra que assim como nós dois somos melhores amigos, ele é Harry também o são, e como falei agora a pouco, não vejo problema nenhum em Harry regressar.  Não é o fim do mundo. 

Lee apertou forte os ombros do seu noivo, a cada dia que passava, o psicólogo só tinha mais orgulho daquele ser extraordinário. Mesmo que por dentro ele não visse a hora daquele jantar terminar, para que assim, pudesse ficar sozinho com Louis. 

Duas horas mais tarde, Louis e Lee estavam sozinhos na sala da casa de Louis, as luzes estavam quase todas apagadas, exceto por pequenos abajures que iluminavam o ambiente. A lareira estava acesa,  o que dava uma sensação de conforto para ambos. 

Caledônia estava na cama dormindo,  assim ambos aproveitavam aquele momento para ficar abraçados no sofá e conversar um pouco. 

— Como está se sentido? — perguntou Lee assim que terminou de bebericar seu vinho.

Louis que estava entre os braços do seu noivo e sussurrou: 

— Quem está perguntando isso,  Lee, o meu noivo, ou meu psicólogo particular?  — brincou Louis. 

Lee sorriu suavemente e murmurou: 

— Eu sou quem você quiser. 

Louis bebericou seu vinho e voltou-se para olhar Lee nos olhos. 

— Eu sei o que você está pensando, afinal, você sabe de tudo que Harry me fez,  não é segredo para você! Não vou negar e fingir que não fiquei surpreso, uma vez que ele é um fantasma do meu passado. Eu tenho mágoa dele sim, tenho raiva por ele ter destruído meus sonhos, e tenho inveja por ele ter realizado todos os sonhos dele. Talvez, isso me torne um ser humano cruel no final das contas. 

Lee enxugou uma lágrimas que descia do belo rosto de Louis e sussurrou: 

— Não meu amor, isso não te torna cruel, isso te torna humano.

Louis abraçou fortemente Lee e sussurrou: 

— Eu te amo tanto, por favor, não pense nem por um momento que eu sinto algo de natureza romântica por Harry. Quando era adolescente, minha história com Harry foi uma coisa que durou no máximo dois meses, sim,  foi um sentimento avassalador, e ele foi meu primeiro em tudo. Minha primeira paixão, meu primeiro amor, minha primeira vez, minha primeira decepção, meu primeiro sofrimento. Ele foi tudo isso. E também me deu uma filha quando eu  era  só um adolescente. De certo modo,  ele roubou meu sonho, mas também, me deu o amor da minha vida que é Caledônia. 

Louis suspirou e voltou-se para olhar Lee nos olhos: 

— Em nada ele se compara com você. Com você eu aprendi a viver, nossa história tem mais laços afetivos do que jamais eu teria com Harry.  Lee, você me resgatou de todas as formas possíveis e me deu uma vida.

Lee acariciou o rosto do homem que amava que é sussurrou: 

— Eu sei meu amor, e que você é como meu ponto fraco, eu não pude evitar de me sentir  um pouco inseguro, você é tão lindo. E Harry transformou sua vida, tenho medo de aí dentro, aquele menino de 16 anos despertar. 

Louis beijou suavemente os lábios de Lee e sussurrou:

— Você também é lindo. E é o único cara que eu amo nessa vida. E o  meu cara.  Aquele menino de 16 anos tá lá no passado. Um passado que não me pertence mais.

Emocionado, Lee beijou Louis, sem desgrudar seus lábios dele, levou o mesmo até a cama, onde ambos desmontaram com todo amor, todo sentimento que eles sentiam. 

Harry,  perdeu a conta de quantos copos de uísque tinham ingerido naquela noite. Ele estava no breu da sua sala, sentado numa poltrona enquanto pensava como a vida em questão de segundos dava reviravoltas impossíveis. 

Quando foi para o jantar de confraternização na casa do diretor do hospital, ele jamais pensou que encontraria Louis,embora, ele soubesse que uma hora, ou outra, aquele encontro seria inevitável. Ele só não estava preparado para receber como um soco a realidade do que estava guardado dentro de si por anos. 

Por ser novo na época, e pelo vislumbre do seu sonho, Harry julgou que nada mais era importante na sua vida do ser tornar um grande médico. Seu sonho sempre foi primordial. Na época, ele sabia que Louis era especial em sua vida, mesmo que Harry não tivesse noção do quanto. 

Durante todo aquele tempo em Londres, Harry evitou pensar em Louis, e até mesmo falar como ele. De certo modo, era mais fácil enterrar o erro do seu passado. O que Harry não esperava descobrir, é que aquele sentimento forte por Louis sempre esteve ali, enterrado dentro dele.  Era como uma bomba relógio que ficou adormecida por dez anos, pronto para explodir agora. 

Ele começou a chorar de forma intensa, um choro de liberdade e também de desespero. Não era fácil descobrir que o amor da sua vida, era o mesmo garoto que ele machucou de todas formas possíveis, Harry não era ingênuo, ele tinha ciência de cada erro seu, ele não precisa de júri para condená-lo, pois Harry era seu próprio juiz. E como tal, sua mente passava pequenos flashes de toda sua história com Louis. 

Então, ele sentiu mais desespero, pois descobriu que o homem que mais amava  no mundo, pertencia a outro, a dor era sufocante. 

— Harry, eu acho que você deve parar de beber e comer alguma coisa, depois tente dormir um pouco — Sussurrou Liam preocupado com amigo, Harry, começou a beber e chorar desde que eles chegaram da festa. 

— Me deixe Liam, tudo que me resta é o sofrimento e a culpa, acredite , isso ninguém pode tirar de mim. — murmurou Harry sofrido. 

— Não adianta ficar assim. Isso não vai mudar nada. 

Harry suspirou ,bebericou mais um pouco da bebida e revelou: 

— Não muda, mas é tudo que me resta! — terminou Harry dando de ombros. Em seguida ele se voltou para o amigo e perguntou:— Você não deveria estar em sua casa? Não quero te deixar numa situação complicada com seu marido, já basta o que já deixei.

Liam deu de ombros e avisou: 

— Niall já tá uma fera mesmo, e também não posso deixar você sozinho nessas circunstâncias. 

Harry colocou as duas mãos no rosto, numa postura total de desespero, em segundo sussurrou: 

— Eu fiz tudo errado! Por Deus, eu podia ter feito tudo diferente. 

Liam tocou o ombro do amigo em solidariedade, em seguida sussurrou: 

— Você fez o que achou certo na época. 

Harry tirou as mãos do rosto e encarou o amigo. 

— Como eu não pude perceber na época o que estava em meu coração, eu fui muito tolo, em achar que Louis era alguém especial que só faria parte do meu passado. 

Liam engoliu em seco e revelou: 

— Eu posso imaginar a dor que está sentindo, me dói só de imaginar que eu poderia perder Niall. Lamento muito por você. Mas de verdade, eu não sei mesmo como você poderia fazer diferente.  

— Eu poderia ter desistido do meu sonho, poderia ter levado ele comigo, a verdade é que nunca vou saber a resposta, mas era para mim ter mantido ele comigo. De alguma maneira. 

— Infelizmente,  não existe uma máquina do tempo, meu amigo. 

— Sim. Ele deve me odiar? — Harry olhou para o amigo.

No fundo, ele tinha esperança de que Louis durante aqueles anos falasse algo dele. 

— Eu não sei essa resposta Harry, lamento, durante esses anos, eu não ouvi Louis falando de você em nenhum momento.

A resposta do amigo, foi como uma punhalada no peito.

— Eu não devo ter nenhuma esperança, e isso ? — Lamentou Harry.

Liam olhou com pena para amigo e murmurou: 

— Eu não quero deixar você pior do que já estar, mas Louis tá mesmo apaixonado por Lee, e essa cara ,pelo pouco tempo que conheço, parece ser alguém incrível, durante anos, vi Louis uma pessoa fechada e solitário, sabe, mas com chegada do Lee,  ele ficou diferente, estar cheio de vida. 

Cada palavra de Liam era como uma faca afiada que entrava dentro do seu corpo e aos pouco sugava sua vida, ele acabou de perceber que uma das piores sensações do mundo, era amar uma pessoa, que amava outra. Sofrer era inevitável. E tudo que Harry queria, era uma máquina do tempo, que pudesse fazer ele retomar ao seu passado, uma única chance para fazer tudo certo. Se no passado, alguém tivesse dito que o preço por realizar seu sonho tivesse sido tão caro. Harry na certa teria feito tudo diferente. 

Certa vez, ele ouviu que amor é sonho andavam de lado opostos, a maior crueldade da sua vida,  foi se dar conta de que fato, aquilo era verdade. Seu sonho custou o amor da sua vida. E de certa forma ele o realizou, mais a que preço?  

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