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🧁 Capítulo 14


Olá bruxisticas, tudo bem com vocês? Quero avisar que o final da fanfic já está concluído e que irei posta tudo hoje,  também quero pedir para quem está  lendo, que não tire conclusões precipitadas do final e que leia com atenção. O final estar um pouco audacioso.  Beijos e uma boa leitura. 


Após a apresentação de Caledônia, todos foram para o  restaurante de Niall e Liam para uma comemoração. Caledônia, estava que não se aguentava de tanta felicidade, Louis, assim como os demais, também estavam extremamente felizes e orgulhosos da filha. Todos estavam sentados numa mesa grande entretido em conversas sobre a apresentação daquela noite, até Liam pegar todos de surpresa e anunciar: 

— Adivinha o que o tio fez para a princesa mais linda do mundo?

Caledônia olhou para seu tio e viu o mesmo trazer uma enorme pizza para mesa. 

— Pizza!  — gritou ela entusiasmada, mais em seguida, ficou em silêncio com uma expressão triste. 

— O que foi princesa? Não gostou da pizza que o tio Liam fez ? — Questionou Harry preocupado com postura da sua filha. 

Louis suspirou, ele sabia perfeitamente o porquê que a filha estava com aquele dilema, por esse motivo, ele tranquilizou sua pequena. 

— Princesa, sei que deve estar com medo de perder a forma, mas vai por mim, um pedacinho só não vai te fazer mal — Louis piscou os olhos para filha. 

— Jura Papai? 

— Juro, pode confiar, seu tio fez a pizza com tanto carinho e pessoalmente para você. Só um pedacinho não vai fazer mal. 

— Tá bom — murmurou Caledônia feliz. 

Naquele instante, ninguém percebeu, mas Louis e Harry trocaram um olhar de entendimento. Era uma sensação de Déjà vu para ambos, de uma cena do passado, em que Harry sempre pedia uma torta de maçã e questionava se Louis não podia nem mesmo experimentar o doce. Louis, naquela época, por ser um atleta, sempre preocupado com a balança.

Também não passou despercebido a Louis o olhar de culpa de Harry, naquela noite, o médico estava quieto,  ele falava somente quando Liam interagia com ele. Louis tirou Harry de seus pensamentos e voltou sua atenção para pizza e para felicidade da sua filha, a última coisa que ele queria aquela noite, era tentar entender o porquê de Harry está esquisito ultimamente. 


Há pedido de Caledônia, Harry acompanhou eles até em casa, chegando na residência, Lee convidou o cardiologista para tomar uma taça de vinho enquanto Louis colocava Caledônia para dormir. 

— Como eu fui papai ? — perguntou Caledônia enquanto seu pai afastou as cobertas da cama para a mesma deita-se. 

— Você foi esplêndida, minha princesa. — revelou Louis todo orgulhoso.

Caledônia deitou-se e Louis aproveitou para deixar a filha bem confortável. 

— Papai, você me perdoa?  — sussurrou Caledônia com olhos marejados.

Louis olhou espantado para filha e perguntou:

— Princesa, papai não tá entendendo nada?

Caledônia sentou-se na cama e encarou seu pai antes de murmurar.

— Enquanto eu estava fazendo a apresentação, fiquei pensando em você, em como sua vida podia ser diferente, lá no ginásio, as pessoas sempre falaram de você, eles pensam que eu não escuto, mas eu sempre ouço elas comentarem o quanto você era o ginasta mais talentoso que eles viram, e o  quanto eles lamentam por  você nunca ter disputado as olimpíadas. 

Louis nunca sentiu tanta vontade de chorar como naquele instante. Era uma dor sufocante, sabia que sua princesa sentia-se culpada.  

— Oh meu amor, você não tem que pedir perdão por nada, papai é muito feliz, e eu jamais, nem por um instante, trocaria você por nada. 

Caledônia engoliu em seco e sussurrou: 

— Nem pela medalha de ouro que você tanto sonhou?

Louis fez uma suave carícia no rosto da filha e revelou: 

— Meu amor, minha verdadeira medalha de ouro estar aqui, no meus braços, ela é você. Eu tenho a medalha de ouro mais valiosa do mundo. 

Pai e filha se abraçam forte, escondido na porta de entrada, estava Harry, que tentava a todo custo se manter firme diante da conversa que ouviu sem querer entre Louis e sua filha.

Ele foi até o quarto da sua menina numa tentativa de despedir-se dela, aquela noite não estava sendo nada fácil para ele. Primeiro porque o tempo todo  o médico lembrava-se de Louis adolescente, toda vez que ele observava a apresentação de sua filha, era Louis que ele via nela. 

E segundo, para terminar sua noite, ele ainda foi testemunha daquele momento, como não queria ser pego em flagrante por observar um momento tão íntimo, ele resolveu ir embora, se despediu de Lee e prometeu voltar no dia seguinte. 

Enquanto dirigia pelas ruas silenciosas, uma ideia tomava conta de si, talvez, aquela ideia fosse a parte que faltava para sentir-se seguro e confiante por estar na vida de Louis novamente.  Podia ser uma bobagem, e ele corria o riscos de pôr tudo a perder, sem falar que  Louis poderia não aceitar, mas ele tinha que arriscar.  Pensando nisso, deu meia volta no carro, era hora de pôr seu plano  em prática. 


Duas semanas depois, Louis estava quase uma pilha de nervos, ele não imaginava que a aproximação do seu casamento fosse deixá-lo naquele estado de ansiedade. 

Faltavam somente duas semanas para o grande dia, e ao que parecia tudo ia perfeito. A lista de convidados já estava enviada, o salão de festa já estava começando a preparação antecipada para não haver erros. Até sua  casa nova estava  pronta e perfeita. 

Lee comprou uma casa no lago e Louis não podia ficar mais feliz com seu novo lar. A única coisa que ainda faltava,  era a prova final do seu terno. Tudo estava em ordem, Louis precisa admitir que a vida nunca esteve tão perfeita,  como estava naquelas semanas. Até parecia um sonho. 

Lee havia viajado para um congresso de psicologia, ele já estava a dois dias na capital, o mesmo convidou Louis para ir com ele na viagem, porém, o moreno optou por ficar e organizar o novo lar deles. A volta de Lee estava marcada para dali a dois dias. Naquela noite, Caledônia foi dormir na casa de seus tios. E tudo que Louis pensava era em como eles deviam estar estragado e mimado sua menina. 

Ele estava sozinho em casa na companhia de uma xícara de chá. Até que a campainha rompeu o silêncio da noite. Ele deixou seu chá de lado e foi ver quem era seu visitante. 

— Harry?  Oh meu Deus, eu esqueci de avisá-lo que Caledônia ia passar a noite com Liam e Niall. 

Harry sorriu de forma suave e revelou: 

— Eu sei, na verdade eu vim  até aqui para ver você, na verdade, para fazer um convite a você. 

Louis franziu o cenho desconfiado e perguntou-se o que será que Harry estava aprontando? Harry limpou a garganta e prosseguiu:

— Eu sei que você tem motivos de sobra para não confiar em mim, e não culpo você por isso, na verdade, me acho um sortudo por ter entrado em sua vida novamente. 

Harry engoliu em seco, como se estivesse buscando forças para continuar: 

— Eu só não me acho merecedor disso, entende, de estar de novo aqui.  

— O que você está querendo dizer Harry?  

— Que eu fiz alguma coisa e quero que você venha ver com os seus  próprios olhos, eu acho que isso pode nos ajudar de alguma maneira. Por esse motivo, peço que confie em mim, por favor. 

Louis continuava desconfiado, anos atrás ele confiou em Harry e sua vida mudou por conta daquilo. Só que agora ele não era um menino de 16 anos,  e sim, um homem confiante de si. Bastou ele se dá conta daquele detalhe  para da uma resposta a Harry: 

— Me espere aqui, irei buscar meu casaco.

Louis sabia que era arriscado confiar em Harry, mas por outro lado, ele estava curioso. E esperava com todo seu ser que Harry não fosse desapontá-lo uma segunda vez na vida. 


— É sério isso?! — Questionou Louis incrédulo. 

De todos os lugares possíveis que Harry poderia levá-lo , Louis jamais chegou a pensar, nem por um segundo, que aquele local fosse o escolhido. 

— Um circo!? 

Louis ainda continuava atônito, já Harry, tentava a todo custo disfarçar o sorriso.

— Isso mesmo, queira me acompanhar por favor? — pediu Harry de forma educada. 

Harry abriu a porta do carro e esperou Louis fazer o  mesmo. Mais uma vez, Louis olhou ao redor desconfiado. 

— Tem certeza?  O lugar parece estar deserto. 

— Eu sei, por isso te trouxe até aqui. — revelou Harry misterioso. 

Mais uma  vez , Louis lançou um olhar desconfiado a Harry. Mesmo assim, ele seguiu o médico até a entrada do circo que, ao que parecia, estava mesmo solitário. 

Quando ele entrou pela tenda, somente uma pequena luz azul iluminava o ambiente, não dava para ver nada ao redor, o silêncio do lugar, fazia com que o passos deles fossem o  único som a se ouvido, e Louis tinha certeza que se falasse algo poderia ouvir o próprio ecos de sua voz naquela imensidão. 

— Harry!? Eu não estou achando uma boa ideia, não quero ser preso por invadir uma propriedade particular — alertou Louis. 

— Ninguém vai prender a gente, relaxa Louis. — Harry sorriu de maneira despreocupada.

— Como você pode ter certeza? 

— Porque eu aluguei esse lugar por uma noite — revelou Harry feliz. 

Louis ficou perplexo antes de gritar de susto: 

—  Você fez o  que!?

— Eu aluguei o circo por uma noite, não foi nada fácil, tenha certeza que ficarei os próximos cinco anos pagando um empréstimo que fiz ao banco. Mas no final de tudo, valeu a pena cada dólar. 

— Porque você fez isso? — perguntou Louis curioso.

— Por isso! — Harry apertou um pequeno botão e todas as luzes se acenderam. 

Louis olhou em sua volta encantado com o ambiente, tinha uma certa magia inexplicável em estar no meio do picadeiro do circo sozinho, era como se de uma hora para outra, aquelas lonas se tornassem um mundo novo. 

Louis não demorou a notar que havia uma espécie de proteção elástica e um  trapézio que estava a sua  disposição, quando ele encontrou sua voz, sussurrou para Harry: 

— O que significa isso ?

Harry tentou encontrar sua voz e responder a Louis:

— Eu pensei que a há dez anos atrás, atrapalhei um dos dias mais importantes da sua vida,  que era sua apresentação. E de alguma forma eu queria trazer aquele dia para você. 

Harry colou seus dedos no bolso da calça numa tentativa de esconder o quão trêmulos eles estavam. 

— Harry, eu estou meio confuso — Louis colocou uma mão no seu cabelo, ele tentava clarear a mente e entender o que Harry queria. 

— Eu aluguei esse circo para dar aquela noite de volta a você, eu sei que a muitos anos você não é um atleta e que seu corpo mudou com o tempo e a gravidez. Por isso as proteções elásticas estão aqui, para que faça seu número com proteção. 

Louis suspirou triste e olhou para Harry, ele admirava a atitude e o gesto do médico em lhe dar um pedacinho do que perdeu no passado, mas a muitos anos que o Louis não fazia ginástica. 

— Não é uma boa ideia. Eu achei lindo, de verdade,  tudo o que você fez. Só  não me sinto preparado para fazer saltos novamente. 

— Louis, por favor, eu imploro que você faça isso, não é por mim, nem por Caledônia, é por você! Eu estarei aqui na plateia como sempre estive, e serei seu único telespectador. Eu quero poder te dar  um pouco do que tirei de você, por favor, não me tire essa oportunidade. 

Louis engoliu em seco e revelou: 

— Eu não posso fazer isso do nada, nem tenho roupas adequadas para fazer isso!? — Questionou Louis. 

 Harry deixou escapar um sorriso misterioso, antes de revelar: 

— Achou  que eu  não pensei em tudo. 

Com um gesto de mãos, ele mostrou para Louis uma roupa que estava exposta com uma grande iluminação dando destaque a ela. Por um instante, Louis temeu perder todas suas forças. 

Aquela roupa era um macacão azul celeste, cheio de brilhos e lantejoulas que lembrava seu macacão de atleta da adolescência. Louis nunca confessou um detalhe da sua época de adolescência para ninguém, nem mesmo para Lee ou Niall. O fato de que quando ele vestia aquela roupa, sentia-se como um super herói. Alguém invencível, que podia voar e fazer coisas impossíveis. Aquela roupa era como sua armadura. E não estava sendo fácil tocar nela anos depois. 

Carinhosamente, ele percorreu com suas mãos cada detalhe daquela roupa, ela dizia tantas coisas, tantos sonhos. Era parte da história de sua vida. 

— Eu estarei ali na plateia te esperando, leve o tempo que precisar. — murmurou Harry deixando Louis sozinho. Ele notou que naquele instante, era isso que o moreno precisava. Colocar a cabeça em ordem. 

Levou mais ou menos uma hora para Louis tomar a decisão de fazer aquilo. Ele ia mesmo saltar, assim que subiu no pulador elástica de proteção, o mesmo suspirou fundo, ele jamais pensou que pudesse fazer aquilo novamente. Ele trancou em uma parte bem profunda da sua mente como era bom e como ele ficava feliz toda vez que fazia seus saltos. 

Tomando impulso, ele começou a pular alto, cada vez mais alto, até tocar o trapézio do circo. Ele sabia que o trapézio se assemelhava com o salto da ginástica rítmica, mesmo sem ter as barras ali, ele não deixava de pensar que ia sim voar em algo. 

Não demorou segundos e lá estava ele, voando como há anos não fazia, voando em um mundo particular, naquele planeta que tenda do circo virou, então, ele começou a sorrir, porque aquele instante por mais simples que fosse, se tornou um dos momentos mais especiais de sua vida, o fez sentir-se invencível, por Deus, como ele sentia saudade de voar. 

Da plateia, Harry colocou as mãos no seu lábio enquanto sorria e chorava ao mesmo tempo, era uma sensação indescritível poder ver o sorriso do seu garoto novamente, pode entregar ,mesmo que por uma noite, um pedaço de tudo que roubou dele. 

Louis fez seus saltos e performance até ficar exausto, depois de muito tempo, ele caiu na proteção e respirou ofegante. Harry ficou de pé e aplaudiu Louis que sorriu com dificuldade diante do entusiasmo de Harry. 

— Como você está?

— Como se tivesse feito uma maratona exaustiva, mas por outro lado, estou muito feliz. — com olhos brilhando de emoção ele olhou para Harry e sussurrou: — obrigado. 

Harry murmurou emocionado e respondeu: 

— Eu ainda não acabei. — Harry fez um gesto com as mãos, pedindo que Louis o seguisse. 

Louis saiu da proteção e seguiu Harry até uma espécie de palco minúsculo, só então, o moreno notou que havia um pódio único ali.

Harry convidou Louis a subir no mesmo, para em seguida buscar uma caixa branca e de dentro dela tirar uma medalha de ouro. Com as mãos trêmulas, Louis notou que a medalha era uma versão fiel da medalha olímpica. Os traços, o cordão, tudo era idêntico.

Ambos estavam em silêncio pela emoção do momento, não havia necessidade de palavras. Ambos estavam sufocados pela emoção, Harry entendeu a medalha até o pescoço de Louis, que delicadamente, segurou a mesma para observar o que estava escrito.

Pelo tamanho, Louis percebeu que era de fato uma medalha de ouro, isso explicava porque Harry havia dito que estava devendo o banco. Na medalha tinha o nome de Louis cravejado nela e dois desenhos que ficava de cada lado. Em um dos lados,  havia uma   ilustração de um ginasta que se assemelhava muito com  Louis. Do outro, era uma outra ilustração que também parecia com Louis, só que dessa vez, era um garoto grávido. 

Harry limpou a garganta que estava engasgada pelas lágrimas contidas e murmurou: 

—  Essa medalha é para você lembrar-se que anos atrás, podia ter feito tudo diferente, e ao invés disso, você optou por ficar com nossa filha. Eu sei que sou a última pessoa na face da terra que pode falar algo sobre sua decisão, Louis, você não sabe o quanto eu te admiro e ter você na minha vida é um sonho. 

A única coisa que Louis fez ,foi abraçar forte Harry e de uma vez por todas deixar o passado para trás. 

Então Harry sabia,  que dentro  daquele homem, em algum lugar dele, estava aquele menino de 16 anos que era cheio de sonho. Seu Louis estava ali. 

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