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🧁 Capítulo 12


Harry, adentrou pela porta da sua casa completamente sem reação. Seu corpo doía de forma esmagadora, ele perguntou-se como aquela dor era possível? A resposta era simples: porque a dor não era somente em seu corpo, ela na verdade, vinha da alma.

Da sua consciência que o julgava da pior forma possível. Durante dez anos, Harry pensou que a pior coisa que havia feito em sua vida, era ter engravidado um adolescente e deixá-lo para trás enquanto realizava seu sonho.

Mas a realidade é que a verdade era muito mais cruel que isso. Ele não somente deixou aquele menino para trás, como também, destruiu todos os sonhos de Louis. E Harry desejava do fundo do seu coração que alguém o julgasse ou até mesmo o condenasse pelos seus atos. Quem sabe a morte, no fim, fosse a solução para sua dor.

Em sua ingenuidade, jamais chegou a passar por sua cabeça que destruirá a vida de Louis. Sentado no chão de sua casa, sua mente era preenchida de cenas e conversas que ele teve com Louis na época da adolescência.

As cenas eram de um Louis feliz , falando do seu sonho em um dia ter uma medalha de ouro e chegar nas olimpíadas. Aos 16 anos, ele estava muito perto de realizar aquele feito. Até Harry chegar em sua vida e destruir tudo o que aquele garoto tinha sonhado para seu futuro.

Agora tudo fazia sentido, pensava Harry, a hostilidade que Louis o tratava, assim como a pressa que ele tinha para se livrar da sua companhia, a frieza, o desprezo. O olhar que Harry tentou de todas as formas quebrar gelo que tinha entre eles. Agora que ele sabia a verdade, entendia perfeitamente a conduta de Louis.

Naquele instante, Harry sentia-se como o pior ser da face da terra, destruir os sonhos de uma pessoa, a vida dela, era um fardo insuportável de se carregar, e não tinha nada que ele pudesse falar para aliviar sua culpa. A não ser chorar e chorar até que ele perdesse o restante de suas forças.

Assim foi sua noite, em claro, enquanto seus pensamentos flutuavam em um Louis de dez anos antes. Até que os primeiros raios de sol entraram pela janela. E naquele instante, ele tomou uma decisão, era arriscado, mas ou ele fazia aquilo, ou do contrário, sua consciência o levaria à morte, pois naquele momento tudo que Harry desejava era poder morrer e esquecer todos seus erros do passado.

As sete em ponto, Louis entrava em sua empresa, ele gostava de ser pontual com horário, gostava de pensar que tinha o privilégio que poucas pessoas poderiam ter a oportunidade, que era fazer s
eu próprio horário, assim, ele optava por dedica sua manhã na fábrica e às tarde com sua vida pessoal.

- Bom dia Derek - Louis saudou seu secretário.

Em uma de suas mãos ele tinha um copo de chá e na outra, uma pasta que estava cheia de receita com novos ingredientes para fabricação de sabonetes.

- B. bom dia Louis. - Respondeu o secretário de forma insegura.

Louis franziu o cenho confuso, seu secretário parecia estar a ponto de ter um ataque, como estava com as mãos ocupadas, optou por entrar em seu pequeno escritório para depois tentar entender o que estava havendo com seu funcionário.

A fábrica de Louis não era grande, era um galpão que no passado estava abandonado, Louis adaptou ele em 4 cômodo, sendo o maior a parte da frente que ficava a loja, a sala de produções que ficava no fundo, subindo o lance de pequenas escadas ficava a recepção e seu pequeno escritório.

Nele tinha somente uma mesa pequena, uma poltrona confortável, uma pequena estante com livros de receita de produtos e uma vitrine pequena que ficava o mostruário dos primeiros sabonetes que Louis fabricou em sua vida, a decoração do ambiente era na cores rosa e roxa, a favorita de Caledônia.

Ao entrar em seu escritório, ele levou um susto que fez o mesmo soltar tudo que tinha em suas mãos, seu chá ficou derramado no tapete, e na certa, aquela mancha não ia sair com facilidade. Agora ele entendia perfeitamente o porquê do seu funcionário estava nervoso.

Harry estava diante de si, pela expressão dele, se notava que o mesmo não estava nada bem, seus cabelos estavam uma desordem, ele ainda vestia a mesma roupa do jantar, porém foi seus olhos que prenderam atenção de Louis por um momento, pois eram olhares de desilusão e culpa.

Quando Harry saiu da sua casa à noite, Louis chegou a pensar que estava por encerrado aquele assunto sobre o passado de ambos, uma vez que, ele estava acostumado com as fugas de Harry.

Decerto ele não esperava encontra-lo ali ,não aquela horário da manhã, não em seu escritório, estava cedo demais para Louis lidar com um Harry arrependidos, era tarde demais para isso.

- Harry!? - Resmungou Louis impaciente - Agora não é boa hora para mim, estou ocupado, sério mesmo.

Harry suspirou colocando as duas mãos no rosto, ele foi até o trabalho de Louis somente para uma coisa, para ganhar aquilo que merecia, e só sairia dali depois que Louis desejasse tudo que sentia em cima dele. Todo o desprezo e dor.

- Não! Você não vai me dispensa assim, eu sei que mereço sua pior versão ,e por isso que estou aqui , não é por esse Louis indiferente que está na minha frente agora.

Louis respirou fundo, ele estava impaciente e Harry não ajudava em nada com aquela ladainha dele.

- O que realmente você que eu diga Harry? Ou como você quer que eu reaja? - Perguntou Louis sarcástico. - Talvez você queira que eu peça um chá e o convide para uma conversa de velhos amigos, e isso ? Será que isso vai aplacar a culpa que você carregar nos olhos?

Harry praguejou baixo e murmurou:

- Inferno, não isso é quero! O quero e que você coloque para fora tudo! Tudo o que sentiu, tudo que passou na sua adolescência por minha culpa. - berrou Harry descontrolado. Em seguida, ele bateu no peito e gritou - Minha culpa, minha culpa!

Impaciente Louis respirou fundo e resolveu da Harry o que ele queria , afinal, nada melhor que despeja todas suas merda em cima do verdadeiro culpado. Assim ele foi até Harry, apontou o dedo para ele, e tocou no peito de Harry em ameaça, com gesto, Harry ficou amedrontado.

- Então é isso e o que você quer? Sabe como meu mundo caiu quando eu descobrir que não ia realizar meu sonho! Ou quão assustado eu fiquei por saber que ia ser pai! Ou como eu fiquei quando todos na escola olhavam com pena para mim , o garoto que tinha tudo para brilhar, mas que ao invés disso deixou tudo pra trás por culpa de um bastando como você! As pessoas apontavam dedo para mim , sorriam de mim e tive que engoli tudo isso em silêncio em quanto você estava na capital vivendo seu sonho dourado com sua namorada perfeita.

Harry estava estático, ouvir tudo aquilo de Louis era como se o menor estivesse cravando várias facadas em seu corpo, e com isso, sugado a sua vida. Harry só conseguia pensar o quão perfeita foi sua vida, enquanto a da Louis ele destruirá.

- Taylor não era minha namorada, não mais, ela foi comigo como amiga. - revelou Harry com a voz trêmula.

Em sua mente ele buscava qualquer coisa que pudesse ao menos diminuir sua sentença. E era verdade, há dez anos atrás, Taylor estava louca para reatar com ele, mas Louis chegou tão forte em sua vida que não deixou espaço para nada.

Com revelação de Harry, Louis sorriu irônico e gritou:

- Pouco me importa, há dez anos atrás eu até podia me importar, mais hoje não. Hoje eu não me interesso pela sua vida e não quero ter nenhum laço com você que não seja através da Caledônia.

Harry começou a chorar na frente de Louis , e mesmo que o menor não fosse acreditar, mesmo assim , ele revelou o que estava em seu coração:

- Há dez anos atrás, eu me apaixonei perdidamente por você, eu sei que fui o tremendo de um filho da puta por ter deixado no pior momento da sua vida, na época, com 18 anos, tudo que eu queria era a oportunidade de seguir meu sonho. Eu não soube identificar o quão apaixonado estava por você, ou o quão especial você era para mim. E ainda é.

- Percebeu tarde demais! Agora eu não quero sabe do passado! Ele morreu para mim. Assim como você.

- Papai...

Harry e Louis viraram o rosto ao mesmo tempo, em pé na porta do escritório estava Caledônia, a menina estava com os olhos marejados e o pequeno corpo trêmulo, antes que seus pais pudesse fala qualquer coisa, ela deu as costas e saiu correndo dali. Deixando tanto Louis, quanto Harry alarmado.

- Viu o que você fez? Tá satisfeito agora?! - acusou Louis.

Harry murmurou trêmulo:

- Eu não fazia ideia que ela pudesse vi até aqui uma hora dessa, Louis, me perdoa. - implorou Harry.

Louis olhou duro para Harry e avisou de forma categórica e dura:

- Olha Harry, eu já tenho muito com o que me preocupa na minha vida, e na minha lista de prioridades não está você e nem sua culpa tardia. Então faz um favor para nós dois ? Some, você fez isso há dez anos, pode muito bem fazer agora.

Em seguida, Louis saiu pela porta deixando um Harry completamente destruído para atrás.



Três semanas depois, Louis estava no restaurante do amigo Niall, ambos estavam sozinhos na mesa deles, o restaurante estava quase vazio, já havia passado da hora do almoço há muito tempo. Assim ambos tinha privacidade para conversar em particular.

Fazia três semanas desde do seu último encontro fatídico com Harry em seu escritório. Um encontro que quase terminou em tragédia, depois que Caledônia flagrou a conversa de Harry e Louis.

Na ocasião, Louis correu desesperado através da filha, e ainda naquele dia ele teve que contar todo seu passado a ela, pois a filha estava em choque diante da discussão do seus pais, Louis ainda lembra-se do olhar de culpa de sua pequena, na cabecinha dela, Caledônia era culpada pelo fim da carreira do pai, ela chegou até mesmo desistir de coparticipação para horror de Louis.

Ele teve que agir rapidamente para evitar o sofrimento da sua filha, primeiro, ele pediu ajudar a Niall, que teve uma conversa com Caledônia, mas sua filha era teimosa, assim , Lee foi fundamental para trazer a paz a sua família, bastou uma conversa com menina para que tudo voltasse ao normal.

Lee deixou claro, que a decisão de Caledônia era motivada por culpa e medo, principalmente o medo, ela tinha receio que Louis pudesse deixar de amá-la por ter sido responsável por mudar a vida do pai e trazer traumas a ele. Segundo Lee, tudo que ela precisava era que Louis deixasse claro o quanto amava a filha.

E foi isso que ele fez, em uma conversa séria com filha, deixou claro que não a culpava por nada e que tudo havia sido a escolha dele, e que era impossível deixar de amar sua pequena, em seguida, implorou para que ela jamais desistisse daquilo que amava.

Caledônia pensou em seu papai, que jamais desistiu dela, nem por instante, e aquilo deu forças para menina seguir em frente e fazer sua apresentação. Se Louis nunca desistiu dela, porque ela o faria.

Tudo voltou ao normal, ou quase ao normal, pensava Louis. Uma vez que depois daquela fatídica manhã em seu escritório , ao que parecia, Harry realmente o tinha ouvido e sumido de sua vida, não só de sua vida ,ao que parecia de Caledônia também. Uma vez que o homem não frequentava mais sua casa.

E sobre isso que ele tava agora, naquele momento falando com o melhor amigo, sobre a ausência de Harry na vida de Caledônia.

- Eu tinha todo direito de pedir que ele se afastasse de mim, não da nossa filha, entende.

Niall bebericou um pouco de refrigerante e revelou:

- Se você quer minha opinião, eu acho que você fez o certo.

Louis suspirou em culpa , Niall não estava ajudando em nada.

- Ah, qual é Louis! Por favor, o cara nem mesmo sabia que a sua gravidez foi responsável pelo fim da sua carreira promissora, não me venha agora sentir culpa pelo modo você tratou Harry, ao meu ver,você ainda faz e muito que aceita ele em sua casa.

- Não é sobre isso que estou falando, o que eu quero dizer, é, que talvez chegou a hora de deixar de por a culpa somente em Harry pelo fim da minha carreira, foi uma decisão minha seguir com a gravidez, eu escolhi.

- Sim, e foi uma decisão dele também it embora, então parar de pagar de vilão que você não é! Para mim a maior vítima disso tudo foi você .

Louis baixou a cabeça e começou a movimentar os dedos de forma inquietante, não era fácil ficar no papel de vítima, e Niall não estava entendendo onde Louis queria chegar . Por esse motivo ele foi fala com uma pessoa que o entenderia, aliás, a pessoa que ele mais confiava no mundo. Assim ele se despediu de Niall e foi até o consultório de Lee.

- Amor, eu entendo você , e acho que tem razão, tem todo direito de querer Harry fora da sua vida, mas da vida de Caledônia não, ela precisa do pai, e acho que essa distância entre você é Harry, somada com a discussão que ela ouviu , serve de combustível para fazer com ela se sinta culpada. Você precisa resolver essa situação com Harry , ter uma conversa séria e arrumar um jeito de deixar toda essa mágoa para trás, escrever uma nova história, e nessa história estar ciente que ele precisa estar presente para que Caledônia possa ter um futuro saudável.

Louis sabia que seu noivo estava certo, como sempre, aquilo era certo a se fazer. Sua filha era nova demais para carregar uma culpa que não tinha. E já estava mais do que na hora de Louis enfrentar de frente seu passado.

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