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São nossas escolhas que nos moldam

Amaya estava sentada em sua cama enquanto conversava com Grover e Quíron sobre o que havia acontecido com Percy.

— Acho que vai ser antes do que o esperado. — Amaya disse se levantando e andando de um lado para o outro. — Ela não devia estar aí. 

— Uma benevolente na escola! Agora temos certeza…e eles também. — Grover disse ansioso.

— Só vamos piorar as coisas se o apressarmos. — Quíron disse. — Precisamos que o menino amadureça mais. É muito cedo.

— Não acho que ele tenha tanto tempo, Quíron, se uma Fúria o achou tão facilmente, coisas piores podem encontrá-lo. — Amaya disse dando alguns passos para a direita e logo depois alguns passos para a esquerda.

— Exatamente, além disso, o prazo final do solstício de verão…

— Terá de ser resolvido sem ele, Grover. Deixe que Percy desfrute de sua ignorância enquanto ainda pode. — Quíron disse e Amaya negou com a cabeça 

— A Névoa não vai enganar ele por muito tempo, Quíron. — Amaya argumentou 

— Terá de bastar por um tempo.

— Senhor, eu…eu não posso fracassar nas minhas tarefas de novo. — Grover disse, e a emoção em sua voz fez Amaya se compadecer.

— Você não fracassou, Grover. Eu deveria tê-la visto como era. — Quíron disse suspirando.

— Vai ficar tudo bem, Grover…eu te garanto. — Amaya disse pensativa.

— Não está pensando em fazer nada considerado estúpido, certo, Srta. Jackson? — Quíron perguntou com um sorriso.

— Claro que não, me conhecem muito bem para saber que não faço coisas estúpidas. — Amaya argumentou, Quíron e Grover se entreolharam. 

— Desde que não arrume briga com nenhum deus…pode seguir com a ideia. — Quíron falou e Amaya riu de leve. — Agora vamos apenas nos preocupar em manter Percy vivo até o próximo outono…

Um barulho abafado foi ouvido por eles. Os três ficaram em silêncio. Quíron pegou seu arco e flecha e se aproximou da porta de vidro iluminado da sala do professor. 

— Nada. — Quíron murmurou. — Meus nervos não andam tão bons desde o solstício de inverno.

— Nem os meus. — Grover concordou. — Mas eu podia ter jurado…

— Vamos encerrar esta conversa por hoje. — Quíron disse e Amaya assentiu. — Volte para seu dormitório, Grover. Tem um longo dia de provas amanhã.

— Nem me lembre. — Grover disse antes de sair pela porta.

— Acha que vamos conseguir protegê-lo? — Amaya perguntou e Quíron a olhou.

— Vou fazer o possível para que sim. — Quíron disse e Amaya assentiu.

A ligação de Íris se encerrou logo depois. Amaya se sentou na cama e suspirou, o que quer que estivesse prestes a acontecer era grande demais. E se os acontecimentos recentes tivessem relação com o que ela suspeita, bem, as coisas poderiam não ser tão agradáveis daqui para frente. 

Depois de muito pensar sobre o que estava prestes a fazer, Amaya decidiu ser o melhor que poderia fazer para ajudar, talvez a única coisa que pudesse ser feita. Por isso, a ação seguinte dela foi pegar um dracma e oferecer a deusa Íris em troca de uma ligação para seu pai no Submundo, que ela nem sabia se funcionaria, mas não custava tentar. Amaya estava inquieta com essa ideia. Contatar seu pai, Hades, nunca era fácil, e a relação complicada entre eles tornava tudo ainda mais difícil. Mas Percy havia sido atacado por uma Fúria, e ela precisava entender o motivo. Fúrias não tinham o hábito de atacar sem um motivo e ela sabia que, embora extremamente temperamental, seu pai, Hades, jamais enviaria uma Fúria atrás de Percy, afinal, o garoto nem mesmo sabia que era um semideus. A imagem de seu pai surgiu na névoa colorida instantes depois. Ele estava sentado em seu enorme e esplendoroso trono, cercado por sombras, assim como as que ela possuía. Seus olhos escuros se estreitaram ao ver Amaya. 

— O que você quer? — Hades perguntou com sua voz era fria, o último encontro deles não havia sido o mais amigável de todos.

— Por que as Fúrias estão atrás do Percy? — Amaya perguntou cruzando os braços. Hades suspirou, passando a mão pelo cabelo escuro. 

— As Fúrias não atacam sem motivo. Percy deve ter feito algo para atrair sua ira. — Hades argumentou e Amaya revirou os olhos.

— Ele é só um garoto! Tem doze anos e nem sabe que é um semideus! — Amaya argumentou indignada.

— Amaya, nunca é sem motivo. — Hades disse e a garota o olhou com tédio. — Não me olhe assim, você sabe como as coisas funcionam. 

— Você não respondeu à minha pergunta. — Amaya insistiu, o olhar fixo em Hades.

Ele parecia pensar, a expressão distante e severa, como se estivesse considerando suas palavras com cuidado. Hades se recostou em seu trono, suas mãos pálidas tocando o braço de ferro como se estivesse medindo a situação. Ele olhou para Amaya com uma mistura de exasperação e uma pontada de algo difícil de identificar, talvez cansaço. 

— Eu não tenho nada a ver com isso. — Hades falou finalmente, a voz grave ecoando pela ligação de Íris. — Se Percy Jackson está sendo perseguido pelas Fúrias, não foi por minha causa.

— O que você quer dizer com isso? — Amaya perguntou, o tom de sua voz mais agudo e curioso. — Você está dizendo que não tem nada a ver com o fato do meu primo, Percy Jackson, ser atacado? Ou você está simplesmente tentando se distanciar disso?

— Eu não estou me distanciando de nada, Amaya. Tenha a santa paciência. — Hades respondeu, sussurrando a última frase, e Amaya reconheceu o olhar do pai. Um olhar que significava que ela sabia mais coisas do que podia ou queria contar, Amaya conhecia aquele olhar porque tinha aquele mesmo olhar. — O que acontece com Percy Jackson não me interessa.

— O que você está tentando dizer? — Amaya forçou, sua voz mais baixa, quase uma ameaça. Hades fechou os olhos por um instante, como se procurasse as palavras certas. Quando abriu novamente, havia uma dureza ainda maior em seu olhar. — Sei que está mentindo para mim! 

Hades se recostou ainda mais em seu trono, observando Amaya com um olhar penetrante, como se estivesse aguardando sua reação. A atmosfera ao redor dele parecia ficar ainda mais densa, como se a sombra que envolvia o Submundo tivesse se estendido até o local da ligação de Íris. Quando ele finalmente falou, foi como se as palavras caíssem como pedras sobre Amaya.

— Percy Jackson é um ladrão, Amaya. — Hades começou, sua voz fria reverberando através da ligação. 

— O quê? — Amaya perguntou. — Você está dizendo que Percy roubou algo? — Hades fez uma pausa longa, como se estivesse ponderando a importância daquilo que diria a seguir. Seus olhos escuros brilharam com uma frieza que era difícil de ignorar.

— Não foi algo, Amaya. — Hades disse com uma calma assustadora. — Percy roubou o Raio Mestre de Zeus. E o meu Elmo das Trevas 

O sangue de Amaya gelou. Ela ficou em silêncio, os olhos se arregalando um pouco. O Raio Mestre de Zeus e o Elmo das Trevas. Um roubo que ela havia ajudado Luke a arquitetar, ela sabia que esse ato de rebeldia que Luke havia a convencido de ter iria ocasionar em consequências ruins, mas não imaginou que essas consequências poderiam afetar seu primo.

— Percy? — Amaya repetiu, a incredulidade evidente em sua voz. — Ele... Ele não sabe de nada! Como ele roubaria o Raio de Zeus e Elmo do Olimpo?

Hades não respondeu imediatamente, mas quando respondeu, Amaya não gostou nem um pouco do que ouviu.

— Não me interessa como ele fez isso, mas ele fez! E eu quero de volta. — Hades disse e Amaya fechou as mãos em punhos. — Por culpa dele, uma guerra vai acontecer, querida. Então  ou seu primo devolve o raio para Zeus, ou…bom, você vai descobrir.

— Ele não...! 

A ligação foi cortada abruptamente, e Amaya ficou sozinha, sentindo o peso da culpa desmoronar sobre ela. Ela sabia que tinha que agir, mas a dúvida e a culpa estavam esmagando ela.

***

Amaya andava de um lado para o outro à espera de Quíron. Ela e o Sr. D já haviam tido três desentendimentos durante o período que ela estava ali. A garota havia tentado falar com sua tia, mas Gabe estava em casa e era arriscado demais. Então falou com Atlas, que era muito bom com conselhos e prometeu ficar de olho em Percy e Sally, já que ele iria estar junto de Sally quando ela fosse explicar sobre os perigos que o garoto corria agora à pedido de Quíron. Amaya não achava certo envolver Atlas nisso, mas Percy tinha Amaya e Atlas como irmãos e ele iria se sentir bem tendo Atlas por perto.

— Pare de andar, garota! Está me dando vertigem. — Sr. D pediu e Amaya se sentou depois de pensar por alguns segundos. — Obrigado.

— Ele vai demorar muito? — Amaya perguntou novamente e então, segundos depois, Quíron apareceu. — Demorou mais do que disse que demoraria.

— Tive que resolver umas coisas antes. — Quíron disse e Amaya o olhou esperando informações. — Percy está indo para casa e Atlas vai buscar ele no terminal rodoviário. Ele está bem, só um pouco confuso.

— E o que eu posso fazer? — Amaya perguntou.

— Nada. — Sr. D disse olhando Amaya. — A senhorita não pode e nem vai fazer nada além de voltar para seu chalé e dormir.

— Mas…

— É o melhor a se fazer, Amaya. — Quíron disse em concordância. — Sally Jackson e Atlas irão trazer Percy amanhã pela manhã.

— Tá. — Amaya disse se levantando. — Boa noite. 

Amaya seguiu para seu chalé e ao olhar para o chalé 11, viu Luke sentando na entrada do mesmo. Assim que viu a garota ele se levantou e foi até ela, dando um beijo na mesma. Os dois se sentaram na entrada do chalé de Amaya e a garota ficou em silêncio, apenas mexendo no pingente da pulseira que Luke havia dado a ela. Luke observava Amaya mexer no pingente, seus olhos castanhos carregados com uma mistura de carinho e preocupação. Ele sabia que algo estava incomodando ela, mas também sabia que Amaya não era do tipo que entregava seus pensamentos facilmente. Depois de alguns momentos de silêncio, Luke suspirou e se inclinou para mais perto dela, apoiando os cotovelos nos joelhos.

— Você está muito quieta hoje. — Luke comentou, sua voz com um toque de cautela. — O que está passando pela sua cabeça?

— Você... — Amaya começou, a voz baixa, quase um sussurro. — Você já se arrependeu de algo que fez, mesmo sabendo que, na hora, parecia a escolha certa?

Luke piscou, surpreso com a pergunta. Ele passou uma das mãos pelos cabelos castanhos, claramente pensando em como responder. Havia tantas coisas das quais ele se arrependia.

— Muitas vezes. — Luke respondeu finalmente, sua voz carregada de honestidade. — Mas  não adianta ficar preso nisso.

— Mas, e se... tudo o que estamos fazendo for um erro? — Amaya perguntou sem olhar para Luke.

— O quê quer dizer? — Luke perguntou.

— Eu só... — Amaya começou, mas parou novamente. Respirou fundo e olhou para ele. — Só preciso de um tempo de tudo isso.

Luke assentiu, embora o nó em seu estômago tenha apertado. Ele sabia o que Amaya queria dizer e aquilo o deixava com medo. Amaya apertou o pingente mais uma vez antes de soltá-lo e se levantar, evitando o de Luke. Ela se moveu em direção à porta do chalé, parando por um momento antes de empurrá-la.

— Vamos entrar — disse, sem emoção na voz, mudando sua expressão e tom de voz em segundos.

Luke hesitou, mas a seguiu. O interior do chalé de Hades era sombrio e frio, mas não de maneira desagradável. Tochas de chamas azuis iluminavam o espaço, lançando sombras dançantes nas paredes de pedra. Amaya caminhou até sua cama e sentou-se, cruzando os braços. Luke encostou na parede próxima à cama de Amaya, observando-a com atenção. 

— Então, o que está acontecendo? — Luke perguntou, tentando soar casual, mas havia um peso em sua voz.

— O que está acontecendo, Luke, é que estou começando a questionar o que estamos fazendo. O que você está fazendo. — Amaya disse dando ênfase na última parte.

— O que você quer dizer com isso? — Luke perguntou e Amaya se levantou abruptamente, apontando para ele.

— Você sabe exatamente o que quero dizer. Cronos. Esse plano todo, na verdade. Você me colocou no meio disso, e eu nem sei se acredito no que estamos fazendo. — Amaya disse  carregada de frustração. — Eu te amo, Luke, mas... isso tudo parece errado.

— Errado? — Luke repetiu, a voz ficando mais firme e alta. — Errado é como os deuses nos tratam! Como eles nos descartam como se não fôssemos nada! Cronos está nos dando uma chance de mudar isso, de criar um mundo onde semideuses não sejam peças descartáveis em um tabuleiro.

— Fala baixo. — Amaya pediu ríspida. — Você sabe o que ele quer. Ele não se importa com a gente, Luke. Ele só quer destruir tudo. E você está... nós estamos ajudando isso a acontecer!

— Eu estou fazendo o que precisa ser feito. Você acha que os deuses vão mudar por conta própria? Que eles vão de repente se importar com a gente? — Luke disse com a voz carregada com uma mistura de frustração e paixão. — Não, Amaya. Alguém tem que tomar uma atitude. Se isso significa trabalhar com Cronos, então que seja.

— Você está cego, Luke. Está tão consumido pelo ódio que nem percebe o que está sacrificando. — Amaya o encarou, e sua voz suavizou, tornando-se quase suplicante. — Eu só não quero te perder para isso. 

Luke hesitou por um momento, como se as palavras dela tivessem encontrado uma rachadura em sua determinação. Mas então ele endureceu novamente, virando o rosto.

— Não se trata de perder ou ganhar, Amaya. Trata-se de sobrevivência. De fazer o que é certo para todos nós.

— "O que é certo". — Amaya repetiu, com desprezo. — Eu não sei mais se consigo acreditar nisso, Luke. Não sei se consigo acreditar em você.

Aquelas palavras acertaram Luke como uma lâmina, mas ele não deixou isso transparecer. Em vez disso, ele se virou para a porta, sua voz baixa e controlada.

— Talvez você precise decidir de que lado está, então.

Amaya ficou em silêncio, observando enquanto ele saía do chalé, a porta se fechando com um som pesado. Quando ela finalmente olhou para o pingente em seu pulso, sentiu o peso de algo mais do que apenas o metal frio. Sentiu o peso de uma escolha que sabia que teria que fazer o mais rápido possível.

Oi, semideuses! Como vcs estão??

Voltei!!! Eu tinha empacado nesse capítulo, não sei pq, mas eu escrevi ele umas 4 vezes antes dessa e ele ainda assim não ficou do jeito que eu queria, mas ok, ele ficou bom.

Espero que tenham gostado, me perdoem pela demora! Não se esqueçam de comentar ao longo dos capítulos, isso é muito importante! Favoritem o capítulo tbm!!

Acham que o Percy já aparece no próximo capítulo???

Bjs, Ana!!

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