02 -
Descobrindo a verdade
Luke Castellan se tornou o novo morador na casa dos Fisher. Depois que ele contou a Kate e Thomas sobre seu pai ter abandonado ele e sua mãe ter “falecido”, a família resolveu que acolheria ele.
Em pouco tempo, Atlas, Luke e Amaya viraram um trio. Amaya e Luke viviam juntos na escola e Atlas se juntava a eles quando podia. Amaya e Luke passavam pelos mesmos problemas na escola, embora as coisas com Amaya fossem piores. Amaya era, constantemente, excluída pelos seus colegas de classe e Luke acabava se metendo em brigas para defendê-la, mesmo que isso não fizesse parte do comportamento natural dele.
— Odeio o fato do Atlas estar de molho em casa por causa da perna. — Amaya comentou enquanto ela e Luke caminhavam da escola para casa. — Maldito seja o infeliz que fez ele se lesionar no último jogo de lacrosse.
— A gente nem tá tão longe de casa. — Luke argumentou.
— Eu sei, mas esse frio é horrível. — Amaya disse e Luke a olhou antes de lhe entregar seu cachecol azul, já que Amaya havia esquecido do dela. — Que cavalheiro da sua parte, obrigada. Podia ser mais macio, mas tudo bem.
— Chata.
— Gosto realmente é igual… — Amaya parou de falar ao sentir que estavam sendo seguidos e olhou para trás.
— O que foi? — Luke perguntou.
— Tem alguém seguindo a gente. — Amaya disse desconfiada, mesmo sem ter visto ninguém. — Vamos logo, quero chegar em casa antes de escurecer e antes da tempestade…odeio tempestades.
Luke assentiu e os dois começaram a andar mais rápido. Um carro começou a andar ao lado deles e Luke, que estava andando do lado da rua, apenas apoiou a mão nas costas de Amaya para que ela andasse mais rápido, no mesmo segundo, um temporal se iniciou e a garota xingou baixo.
— Srta. Jackson e Sr. Castellan? Querem uma carona? — um homem perguntou e os dois adolescentes olharam para o carro.
— Oi, Sr. Jenkins. — Luke disse e Amaya soltou um suspiro de alívio.
— Aceitamos a carona. — Amaya disse entrando no carro, com Luke logo atrás. — Muito obrigada, o senhor apareceu em boa hora. Odeio chuvas.
— Mesmo? Porque? — Sr. Jenkins perguntou.
— Não sei, nunca gostei delas. Sempre senti medo de raios, trovões e esses temporais. — Amaya disse dando de ombros.
— Onde deixo vocês? — Sr. Jenkins perguntou.
— Na rua 06. — Amaya disse, sem dar a localização exata de sua casa. Sua mãe e Thomas sempre disseram a ela, Luke e Atlas para nunca falarem onde moram com exatidão.
— Como está Atlas? A perna está melhor? — Sr. Jenkins perguntou e Amaya assentiu.
— Um pouco, ele não sente mais dor nela, mas ainda não tirou a bota. — Amaya disse rápido, nunca gostou de falar sobre sua vida.
— Que triste, ele é o melhor do time. — Sr. Jenkins disse olhando os dois adolescentes pelo retrovisor.
— Ele sente falta de jogar. — Amaya disse inquieta.
— Tudo bem? — Luke perguntou sem emitir som e Amaya assentiu.
— Tem problema se eu der carona a meu irmão? — Sr. Jenkins perguntou e os dois adolescentes negaram com a cabeça. — Essa chuva atrapalhou todo mundo, né?
— É, atrapalhou. — Luke disse e Amaya pegou a mão do garoto, apertou duas vezes e olhou para a porta. Luke apenas assentiu. — O senhor mora muito longe?
— Moro no sentido contrário. — Sr. Jenkins disse parando o carro.
— Então a gente já vai descendo, muito obrigada, mas não queremos incomodar. — Amaya disse tentando abrir a porta do carro, mas a mesma foi travada na hora que Amaya foi abri-la.
— Está tudo bem, Amaya e Luke. — o irmão do Sr. Jenkins disse. — Já estamos quase chegando no nosso destino.
— Como sabe nossos nomes? — Amaya perguntou com a mão agarrada na porta do carro e a outra apertando a mão de Luke.
— Eu sei muitas coisas sobre vocês, meios-sangue. — o homem disse, mas ao olhar para Amaya, ela sentiu uma coragem súbita, movida completamente pelo medo, e isso a fez olhar para Luke, ele entendeu o que ela quis dizer com aquele olhar, e então os dois abriram as portas do carro e pularam do mesmo.
Amaya e Luke caíram direto no asfalto. As mãos de ambos ficaram raladas, mas se levantaram rápido e começaram a correr em meio aos carros para chegar à calçada. Ao chegarem na calçada, Luke e Amaya se olharam assustados e ouviram um barulho logo atrás deles, os dois olharam e viram raios cortando do céu na direção deles.
Os dois voltaram a correr juntos, fugindo de uma tempestade de raios completamente anormal. Amaya estava extremamente assustada, aquilo era algo que ela nunca pensou existir, ou nunca imaginou que fosse possível existir. Ela estava acostumada a ver coisas estranhas com certa frequência, mas uma tempestade de raios daquele teor? Aquilo parecia completamente impossível.
— Que merda é aquela? — Amaya perguntou retoricamente a Luke quando eles entraram em um mercado.
— Eu não tenho ideia. — Luke respondeu. — A gente precisa chegar na sua casa logo.
— Ficou maluco?! — Amaya perguntou, com medo extremamente aparente na voz. — Aquilo pode matar a gente em segundos. Assim: “Puf”!
— Vai ficar tudo bem. — Luke disse segurando Amaya pelos ombros. — A gente só precisa correr um pouco. Estamos perto, o apartamento é a duas quadras daqui.
— Eles estão aqui. — Amaya disse olhando para a porta do mercado, logo atrás de Luke.
— A gente corta caminho pelos fundos. — Luke disse puxando Amaya pela mão e começando a correr.
— Mas aqueles homens estranhos moram lá. — Amaya disse correndo.
— Ei, não podem correr aqui! — um segurança exclamou.
— Aqueles homens tentaram sequestrar a gente! — Amaya gritou apontando para Sr. Jenkins e o outro homem.
O segurança olhou para os homens, Luke e Amaya aproveitaram para voltar a correr. A porta dos fundos do mercado dava para um beco escuro que Amaya detestava. Os dois passaram pelos homens estranhos que ficavam ali e continuaram correndo sem ligar para as reclamações dos homens que estavam ali.
Quando estavam saindo do beco, os dois precisaram se apressar e atravessar a rua correndo em meio aos carros ainda em movimento. Os dois receberam diversos xingamentos, mas isso não os impediu de continuar correndo. Os dois homens que perseguiam os jovens estavam cada vez mais próximos, mas agora, ambos pareciam ter aparências bizarras demais para serem homens comuns.
— Quem são eles? — Luke perguntou e Maya olhou para trás.
— O que são eles? — Amaya retrucou. — Luke, cuidado! — ela exclamou quando um raio cortou os céus e atingiu um carro enquanto eles passavam. — Puta merda.
Os dois começaram a correr mais rápido e quando viraram a esquina da rua onde o prédio que moravam ficava, Amaya segurou a mão de Luke e falou sem olhá-lo:
— Se a gente for pra casa, eles vão achar a gente e matar a gente. — Amaya disse. — Meu medo não é morrer, meu medo é que eles matem você e o Atlas.
— A gente não pode correr pra sempre! — Luke argumentou.
Amaya xingou novamente e os dois entraram no prédio. Eles gritaram boa tarde ao porteiro, entraram no elevador e Amaya começou a apertar o botão para fechar a porta de maneira frenética enquanto Luke apertava o botão do 12° andar.
Os dois estavam encostados no fundo do elevador respirando rápido e com os olhos arregalados, pingando água devido a chuva que pegaram e quando o elevador parou no andar deles, os dois olharam o hall antes de correrem até o apartamento e Amaya abrir a porta apressada, trancando a mesma em seguida.
— Caramba, vocês caíram onde para estarem ensopados desse jeito? — Atlas perguntou do sofá.
— Tá a maior chuva lá fora, idiota. — Amaya disse largando sua mochila no chão. — Vou ligar pra minha mãe. Me empresta o celular?
— Aqui. Porque parecem assustados? — Atlas perguntou curioso.
— Tinham dois caras muito estranhos seguindo a gente. — Luke disse no mesmo instante que Amaya começou a falar com Kate.
— Acabamos de chegar na verdade. — Amaya disse. — Eu sei que devíamos ter chego em casa a cerca de uma hora, mas acabamos tendo um contratempo. — ela falou antes de ficar em silêncio. — Tá bom. Vem com cuidado, te amo e se você encontrar o Sr. Jenkins na rua, mãe, pelo amor de tudo que é mais sagrado, não fala com ele em hipótese alguma! Ele é maluco! Perseguiu o Luke e eu junto de um cara mais louco ainda e eles eram super estranhos, pareciam monstros! Chamaram a gente de meios-sangue, sei lá o que isso significa! E sem contar os raios que…
— Como assim raios, Amaya?! — Kate gritou do outro lado da linha e Amaya afastou o telefone do ouvido.
— Caramba, mãe….nossa. — Amaya disse e Kate se desculpou pelo grito e repetiu a pergunta. — Quase fomos tostados. Luke e eu. — ela disse antes de tirar o telefone da orelha e colocar no viva-voz. — Pronto, mãe.
— Vocês estão com tudo trancado? — Kate perguntou.
— Sim.
— Certo, acabei de sair da clínica. — Kate disse e Amaya mordeu a bochecha nervosa. — O Thomas está quase chegando, deve estar aí em uns vinte minutos, talvez menos.
— Tá bom.
— Vou dirigir agora, se cuidem e qualquer coisa liguem para o Sr. Parker. — Kate disse.
— Ele é tão velhinho. — Amaya disse.
— Não subestime ele, filha. — Kate falou. — Vou desligar, deixem as roupas molhadas na lavanderia e se aqueçam.
— Pode deixar. — Amaya falou. — Vem com cuidado.
— Eu vou.
Assim que eles desligaram o telefone, Amaya foi para seu quarto e fechou a porta. Ela respirou fundo encostada na porta, depois pegou uma legging preta, uma camiseta vermelha e foi para o banheiro.
Seu banho foi rápido e quando saiu ela secou o cabelo, se vestiu e calçou seu par de meias pretas com desenhos de gatinhos brancos. Ela foi para a sala, pegou Cérbero no colo, com dificuldade, e se sentou no sofá ao lado de Atlas, apoiando a cabeça no ombro do mesmo.
— Eu tô com medo. — Amaya disse fazendo carinho no cachorro em seu colo. — Não gosto de sentir medo.
— Uma vez na vida você tinha que ser uma pessoa normal e sentir medo. — Atlas disse abraçando Amaya, que se mexeu incomodada. — Sei que odeia abraços, mas se permita sentir um pouco. Se permita demonstrar.
— E se aquelas coisas que estavam atrás da gente quiserem machucar vocês, o tio Thomas e a minha mãe? — Amaya perguntou olhando para o garoto. — Eu não posso perder vocês.
— Você não vai, Branca de Neve. — Atlas disse para a garota, que assentiu. — Não é, Cérbero? Fala pra chata da nossa irmã que vai ficar tudo bem.
— Chato é você, esquenta banco. — Amaya disse empurrando o garoto de leve.
A porta da sala fez barulho no mesmo instante que Luke apareceu na sala, ele e Amaya arregalaram os olhos e se olharam assustados, para logo soltaram um suspiro aliviado ao verem ser Kate e Thomas.
Amaya levantou do sofá e foi até sua mãe, a abraçando enquanto Cérbero pulava nas pernas de Thomas. Depois de se soltar da mãe, Amaya abraçou o padrasto e quando se separou do abraçou ela reparou no olhar triste e assustado que sua mãe lançava a Amaya e Luke.
— Precisamos conversar. — Kate disse aos dois. — Sentem, vai ser melhor vocês escutarem tudo sentados.
— Você tá me assustando, mãe. — Amaya disse rindo de leve enquanto se sentava entre Luke e Atlas, com Cérbero deitado em seus pés.
— Vou começar com o mais difícil. — Kate disse se sentando na cadeira que Thomas pegou para ela. — Luke, eu conversei com sua mãe e…
— Como encontrou ela? — Luke perguntou com a voz triste.
— Bom, eu vou chegar lá. — Kate disse respirando fundo. — A dois anos, quando essas coisas estranhas começaram a ficar mais recorrentes, eu procurei por ela porque sabia que não estava morta como você havia dito. — ela falou e Luke olhou para suas mãos.
— Por que mentiu sobre ela? — Amaya perguntou baixinho.
— Ela passou por muita coisa e…vou resumir a história. — Kate disse olhando diretamente para Luke. — Seu pai é um deus olimpiano, Luke.
— Foi bem direta. — Thomas murmurou.
— Oi? — Luke disse confuso. — Como assim um deus olimpiano? Isso é…
— Maluco? — Kate rebateu. — É, eu sei. Mas é verdade. Você é um semideus, um meio-sangue.
— Calma. — Amaya disse enquanto Luke olhava para Kate em silêncio. — Sr. Jenkins e o suposto irmão dele nos chamaram assim. Meios-sangue. O Luke e eu. Isso quer dizer que…
— Sim. — Kate falou. — Você também é uma meio-sangue, querida. Seu pai era…seu pai é um Deus, assim como o pai de Luke.
— Como você pôde esconder isso por anos? — Amaya perguntou, levemente revoltada com a notícia.
— Eu não podia. — Kate falou e Amaya riu com nervosismo. — Ter consciência que é um meio-sangue é perigoso. Coisas virão, já vieram, atrás de vocês. Eu tentei manter isso o máximo possível, porque assim você poderia viver como uma criança normal por mais tempo.
— Mas…como? Eu achava que eles eram mitos. — Amaya disse ainda desacreditada.
— Eu também achava…até sua mãe me contar. — Thomas disse. — Tudo o que fizemos foi para mantê-la segura, querida. E quando Luke veio morar conosco, fizemos para protegê-lo também. — ele disse e Atlas pegou a mão de Amaya.
— Aquilo que encontrou vocês hoje…aquilo foi só o começo. — Kate disse com calma. — Vocês precisam ir para o Acampamento Meio-Sangue. É o único lugar seguro para crianças como vocês.
— Levarei vocês amanhã de manhã até Long Island e…
— Não. — Amaya disse interrompendo Thomas. — Não, não vai.
— Amaya…
— Minha mãe precisa de você aqui. — Amaya disse olhando seu padrasto e sua mãe. — Luke é eu ficaremos melhor sozinhos.
— Nem pensar. — Kate disse com tom severo.
— Mamãe, escuta. — Amaya disse ficando de pé. — Se aquelas coisas são só o começo, imagina o que pode vir atrás da gente no caminho? — ela disse olhando para sua mãe, que segura as lágrimas. — Você está grávida e precisa do Thomas aqui…e eu não gosto nem de imaginar o que poderia acontecer com ele caso uma daquelas coisas surgisse.
— Mas…
— Eu não posso e não vou deixar vocês se arriscarem. — Amaya falou irredutível. — Não posso perder vocês.
— Amaya está certa. — Luke disse por fim. — Nos sairemos melhor sozinhos. Vamos cuidar um do outro e saberão quando chegarmos lá.
— Mas vocês nem sabem o caminho. — Atlas argumentou.
— A gente descobre. — Amaya disse. — Vocês não vão se arriscar com isso.
— Tudo bem. — Kate disse, sabendo que discutir com a filha seria perda de tempo. — Quando vocês vão? — ela perguntou e Amaya olhou para Luke.
— Acho melhor sairmos de noite. — Luke disse e Amaya assentiu.
— Amanhã? — Thomas perguntou.
— Hoje. — Amaya disse com firmeza.
— Vou conseguir te convencer do contrário? — Kate perguntou e Amaya negou.
— Nem tente. Seria firme e teimosa quanto a esta questão. — Amaya disse cruzando os braços.
— Só nessa? — Atlas murmurou e Amaya o olhou e mostrou a língua.
— Então eu vou…
— Você vai ficar sentada aqui na sala junto da Maya. Eu vou arrumar alguns lanches e separar um pouco de dinheiro pra eles. — Thomas disse beijando o topo da cabeça de Kate.
— Eu vou pro meu quarto. — Amaya disse com uma expressão atordoada. — Preciso processar isso antes de ir embora.
Amaya foi para seu quarto e fechou a porta. Ela se encostou na mesma olhou para seu quarto com um aperto no peito. Amaya entendia o lado da mãe, mas ao mesmo tempo não entendia o porquê disso ser um segredo, ela nunca teria achado que tinha um problema se tivessem contado a ela antes.
Enquanto pensava em todas essas coisas, ela arrumava uma mochila com algumas trocas de roupa e um casaco mais quente. Além de colocar um álbum de sua família dentro da mesma e de última hora se lembrou de correr até o quarto de Atlas para pegar uma camiseta dele.
— Oi, Atlas querido. — Amaya disse entrando no quarto do mesmo. — Vou levar uma camiseta sua, tá bom?
— Só não pode ser aquela minha camiseta de flanela azul. — Atlas disse e Amaya o olhou triste.
— Mas eu ia pegar ela. — Amaya disse. — Por favor.
— Não.
— Mas, Atlas…a gente não vai se ver por um longo tempo e eu queria essa blusa pra sempre me lembrar de você. — Amaya disse com expressão de choro e Atlas abriu os braços para abraçá-la.
— O que aconteceu pra te fazer chorar tanto? — Atlas perguntou e Amaya o olhou. — Você nunca chorou tanto assim. Nem quando eu fiquei internado dois anos atrás você chorou.
— Eu sei, é que…eu sabia que você ia ficar bem. De alguma forma, eu não sei como, mas eu sentia que sua vida. — Amaya explicou chorando. — E agora eu tô com uma sensação ruim.
— Não vai acontecer nada com a gente, eu prometo. — Atlas disse e Amaya o olhou nos olhos.
— Não promete coisas que não vai cumprir. — Amaya pediu e Atlas assentiu devagar. — Você é meu irmão, esquenta banco, eu não aguentaria perder você.
— Faço de suas palavras as minhas, Branca de Neve. — Atlas disse beijando a testa de Amaya.
— Vou sentir muita saudade de você, do Cé, do Tommy, da minha mãe, da minha cama…eu nem vou ver nosso irmão nascer. — Amaya disse e Atlas a olhou antes de secar o rosto dela.
— Faltam quatro meses ainda, vai estar tudo bem até lá e vai poder estar com a gente. — Atlas disse e Amaya assentiu. — Pode levar a blusa.
— Obrigada. — Amaya disse sorrindo.
Mais tarde, depois de jantarem, Luke e Amaya vestiram jaquetas e pegaram suas mochilas, uma mochila cada um. Os dois se despediram de Kate, Thomas, Atlas e Cérbero, para saírem e Amaya resistiu à vontade de olhar para trás após deixarem o apartamento, ela não conseguiria deixá-los se o fizesse.
Oi, semideuses, como vcs estão???
Segundo capítulo demorou, mas chegou, precisei pesquisar um monte de coisas sobre a vida do Luke e inventar algumas porque são coisas que não temos informação sobre (eu pelo menos não achei)
Esse capítulo é sobre o dia que Luke e Amaya saíram de casa e foram em busca do Acampamento Meio-Sangue, o próximo capítulo já vai ter pequenos saltos no tempo pra não deixar cansativo. Quero que conheçam o passado da Amaya e como o relacionamento amoroso entre ela e o Luke começa.
Espero que tenham gostado, não se esqueçam de favoritar e comentar bastante.
Bjs, Ana!!
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