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Siete, la buena compañia


O carro preto estacionou em frente a uma lanchonete que tinha diversas bandeiras de diferentes locais do mundo. Keylor assentiu para o manobrista, que o reconheceu de primeira, pedindo-lhe um aperto de mão bem forte. Manuela sorriu com a tamanha educação do costarriquenho, pedindo para que todas as pessoas fossem tão doces como ele.

A jovem não esperou sua cordialidade de saiu do carro, imaginando o olhar de reprovação do mesmo. Keylor se virou e apenas entortou a boca, rindo em seguida enquanto juntos, caminhavam para dentro do estabelecimento.

— Desculpe, não estou acostumada com tamanha cordialidade.

— Prometo se menos careta, para não te assustar. — Riu, relando gentilmente a mão sobre os ombros da jornalista, que sentiu sua pele na região esquentar.

Os dois sentaram na mesa reservada, que ficava ao lado da janela, pegando um pouco do sol que escaldava o dia. Manuela se sentou com a ajuda do garçom, que puxou a cadeira com delicadeza. Keylor se arrumou no lugar e em vez de pegar o cardápio, sorriu gentilmente para Manu, que não sabia onde enfiar o rosto.

A jovem olhou para o garçom, que acompanhava a cena com a postura ereta, firme. Olhou o cardápio que tinha opções escritas em russo, inglês e espanhol e pediu uma torta com especiarias da casa. Keylor sinalizou pedindo a mesma coisa, finalizando com um suco de abacaxi forte.

— Se quiser pedir algo alcoólico... — Keylor murmurou, sua boca quase não se mexia, o contorno em volta dos lábios impecavelmente desenhado, tentando a garota de cabelos curtos e bem arrumados detrás da orelha.

— Não curto beber. — Disse sorrindo, sabendo que o goleiro também não era.

— Isso é bom. Eu não bebo também.

— É ótimo. O ponto negativo é que não temos a desculpa de botar a culpa na bebida quando fazemos algo de errado.

Keylor riu, mostrando sua arma mais forte: um sorriso que era capaz de fazer Manuela esquecer de seus problemas por alguns instantes.

A jovem escondeu seu rosto no cardápio e logo Keylor percebeu, ansioso para saber mais sobre a jornalista que tanto o instigava.

— Você está bem?

— Estou com vergonha, confesso. Na verdade, estou em choque. Eu aqui, com você. Nem no meu melhor dos meus sonhos, eu pensaria nisso aqui.

— Preciso confessar que eu também me sinto assim.

— Mas eu não sou famosa e você nem me conhece.

— Mas mexe de uma forma que parece que nos conhecemos a muito tempo. — Keylor travou a mandíbula, por receio de ter falado rápido demais. Manuela sentiu suas pernas perderem a força novamente e ela nada disse, deixando seu rosto vermelho como resposta.

— Desculpe, talvez eu esteja indo rápido. Mas a verdade é que você me instiga Manuela, e...

— Manu.

— Uh?

— Me chame de Manu. — Foi o que conseguiu dizer, ainda com as pernas travadas.

— Você me instiga, Manu. Estou louco para entender o real significado disso tudo.

— Keylor, posso te fazer uma pergunta um pouco evasiva? — Keylor assentiu, fazendo Manuela franzir o cenho. — Você não é casado?

— Se eu fosse, não teria te convidado para com as intenções que tenho em mente. — Falou suave, olhando para o garçom que trazia a comida. O jovem deixou os pratos e logo saiu, para o papo prosseguir. — Eu e Andrea nos separamos tem uns meses. Ninguém sabe praticamente, pois não exponho minha vida pessoal. Eu lutei para manter, mas a sua traição foi uma coisa difícil de lidar.

— T-traição. — Manuela repetiu baixo. Como ela teve coragem?

— Perdi meu filho também, eu mal o vejo. Acho que isso reflete no meu desempenho nos jogos, tanto da copa como no time madrilenho. Estou usando meu estoque de forças, mas tudo está muito difícil. Creio que se não fosse minha fé, não saberia dizer o que seria de mim.

— Eu sinto muito por isso. — Ela realmente sentia. — Mas acho que para todo momento ruim, um bom nos aguarda.

— Me agarro nessas palavras. Para todo um fim, um recomeço. E pensando muito nisso, tomei a coragem de te chamar para conversar, pois eu queria conhecê-la. Recomeçar meu ciclo social, partir do zero.

— Em todos os sentidos?

— Em todos. — Sorriu. Manuela não aguentava mais a pressão no seu ventre. Poderia desmaiar a qualquer momento. Ela estava num encontro e ele tinha intenções de começar algo ali. Não importava o quê, mas ela seria parte da sua vida agora. O homem que a havia intrigado anos atrás, na copa passada, estava agora na sua frente impecavelmente lindo, com um sorriso faceiro e olhos reluzentes, lhe tornando real e palpável. Nada de sonhos, Manuela estava vivendo sua tão sonhada realidade.

E como resposta, sorriu, pronta para saborear o prato, ter uma das inúmeras sensações que ainda sentiria naquela tarde.

(...)

Depois de comerem, Manuela e Keylor conversaram sobre muitas coisas. O jogador contou um pouco da sua vida, seus medos, seus objetivos, botando toda a sua confiança na jornalista. Manuela também lhe deu algumas informações e logo os dois sabiam o básico do outro. Depois, saíram do estabelecimento, pois o goleiro sugeriu que eles andassem por aí, conhecendo a cidade. Manuela aceitou de imediato e agradeceu por ter escolhido um calçado confortável, pois queria andar o dia inteiro, e mesmo assim não seria o suficiente. Voltaram para dentro do carro e juntos, decidiram um lugar mais calmo para estacionar, para finalmente iniciar a caminhada.

Manuela sugeriu um parque que ficava perto dali, para que eles pudessem compartilhar da mesma sensação de paz transmitida em um local mais calmo e arejado. Depois de deixarem o quarto, os dois partiram em direção ao imenso verde destinado ao público para o entretenimento.

Suas mãos já tinham se relado diversas vezes, mas ainda faltavam certa coragem de ambos para se juntarem permanentemente.

Manuela entrou primeiro, adorava parques e locais verdes. De quebra já avistou um pássaro que não conhecia e ficou encantada. Tateou a cintura a procura do aparelho celular e fungou por não ter achado.

— Droga, meu celular!

— Acho que eu o vi no meu carro. — Keylor disse, parando atrás dela, colocando as mãos no bolso. — Quer ir buscar?

— Não, está tudo bem. Eu só queria tirar uma foto daquele pássaro ali. Sou apaixonada pelas aves, sempre tiro foto deles.

— Use o meu. — Keylor pegou o aparelho de última geração do bolso de trás da calça, desbloqueou com o dedo e estendeu para Manu, que ainda olhava para sua mão, imaginando quantos meses ela teria que trabalhar para ter aquele celular.

— Valeu! — Disse sapeca, pegando o aparelho com o maior cuidado do mundo. — É rapidinho.

Manuela pegou o celular e foi direto para a câmera. Tirou as fotos ainda um pouco tremulas e agradeceu novamente pelo celular ser referência. Quando tentava tirar de outros ângulos, uma notificação apareceu na tela, segundos o suficiente para ela ver que se tratava de Marcelo, parceiro de Navas no Real e na vida.

"Não seja lerdo, Navas. Fale para ela o que de fato está sentindo".

Manuela congelou. Não sabia de era de vergonha, medo, felicidade, choque. Mas congelou, entregando o celular para o goleiro, que a encarou confuso.

— Está tudo bem? Você está pálida.

Manuela sorriu, ainda sentindo um peso enorme saindo de seu corpo, as borboletas dançantes no estômago.

Melhor esperar ele dizer, pensou.

— Estou bem, é só um leve mau estar.

— Se quiser eu te levo de volta.

— Não, eu quero ficar aqui, com você.

Keylor sorriu, sem ligar para o celular que agora vibrava na sua mão. E com a bile subindo pela garganta, seguiu Manuela, que adentrava pelo parque, a procura de um pouco de ar para poder dar uma boa respirada funda, que pudesse lhe dar um pouco de controle diante do misto de sentimentos que batiam contra seu peito.

Ei, lirous!

Na fic original, os capítulos terminavam por aqui.

Agora, não mais, hehe.

O que estão achando?

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