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Bônus: Dusk Till Dawn


São Paulo, Brasil, novembro de 2018.

Assim como as coisas ruins, que aconteceram em minha vida em pouco tempo, as coisas boas deram as caras, confirmando a reciprocidade com o tempo.

Olhando para esse espelho agora, percebo o quanto estou melhor e com aparência bem viva, graças a uma pessoa. Uma pessoa peculiar, que com certeza Deus a colocou em minha vida para me fazer entender que tudo era no tempo dele e que as boas novas estavam vindo a meu alcance.

Boa nova chamada também de Manuela Porteiro.

Analisei minha feição uma última vez antes de voltar para o quarto, onde minha menina descansava, depois de uma noite maravilhosa protagonizada por nós. Suas curvas estavam um pouco à mostra, por conta do lençol que mal a cobria, acompanhado de um raio fino do sol, destacava suas costas nuas. Curvas que Manu tentou esconder, por vergonha, na noite passada. Por Deus, como uma menina tão linda poderia ter tanto medo de se mostrar?

Em vez de fazer companhia, desviei da cama bagunçada e fui até a janela, apreciar a vista do local onde escolhi ficar durante minhas férias da Copa, já com o destino certo quando voltar. Eu não iria mais ficar em um clube que me joga como se eu fosse uma bola de pingue-pongue. Depois da história com o Manchester, minha vontade era de ir embora, apesar dos bons amigos que fiz lá. Mas era necessário. Mudanças eram mais que necessárias nesse ponto de minha vida.

Começou pelo meu casamento. Deus sabe o quanto sofri para segurá-lo, mas não deu jeito. Tudo o que eu não queria era que acontecesse com Mateo o mesmo que aconteceu comigo, mas não teve jeito. Ele não veria o pai todos dias, mas pelo menos farei o possível para mostrar que estarei com ele até seu último dia de vida, ou no meu último. De certa, a decisão me trouxe um alívio, mas a vulnerabilidade não me deixou e quando comecei a ver as coisas acontecendo, fiquei totalmente arrasado, quebrado. Foi então que decidi dar o meu melhor na Copa. Mas o resultado não foi o esperado, acabando ainda mais com a minha mente.

Mas foi ai que a boa nova veio. Em forma de uma jornalista tímida, amorosa e cheia de humor.

Na primeira vez, mal percebi os sinais, não vou mentir. Suas palavras haviam sido muito boas, mas como se eu estivesse anestesiado, mal notei seu carinho e apenas agradeci. Só depois que percebi o quanto havia sido importante para mim e a procurei novamente, mas sem resposta, me restou o choro vazio, escondendo toda a dor de meu filho.

Mas ela apareceu de novo, com um abraço que me trouxe vida novamente.

Foi ai que tornei a pensar. Eu não estava sozinho. Primeiramente, Deus estava sempre comigo, seguido de meu filho, minha família e meus amigos que levarei a vida toda. Mas, ao perceber a atenção de Manuela comigo, notei que deveria dar mais valor ás pessoas em minha vida. E com ela não seria diferente. Manuela arrancou sorrisos inesperados, sustentou meu choro e sustentou meu equilíbrio. Ela merecia meu reconhecimento.

Na verdade, bem mais que isso.

Com a ajuda de meus amigos, passei a pesquisar sobre sua vida, até achar suas redes sociais. No começo, hesitei, por conta de vários fatores, principalmente o fato de ainda estar machucado, mas depois do jogo com a Suíça, onde nosso contato foi mais forte e muito intenso, nada mais barraria minha vontade de conhecê-la melhor. Ainda lembro das palavras de Marcelo e Ruiz, dizendo que era hora de me dar uma nova chance e Manu parecia ser a pessoa certa. Até porque, quando a vi após o último jogo da Costa na Copa, meu coração acelerou de uma maneira que não era normal. E foi ai que percebi que precisava fazer algo à respeito.

Nunca fui bom com essas situações de conquistas, nem sei como consegui um espaço no coração de Andrea, mas com ajuda de Marcelo, tomei uma atitude de mandar uma mensagem para Manu e ela aceitou meu convite, enchendo meu peito de felicidade. Como ela disse na última vez que nos vimos, ela era minha nova amiga, pronta para me ajudar. Queria muito retribuir seu carinho para comigo e já passava da hora. Até meu filho, perguntou sobre a garota de olhos castanhos e cabelos curtos, bem ondulados, que revelavam uma grande mulher atrás deles.

— Vai papai, fala com ela de novo! — Ainda lembro de sua voz macia me dizendo no dia do jogo do Brasil, o dia que desabei. O dia que Manu me acolheu em seus braços calorosos.

— Eu vou sim, filho. Em outro momento.

E o momento havia chegado.

Quando vi aquela garota vindo na direção de meu carro, confesso que meu coração bateu muito rápido e um sorriso abriu em meus lábios. Manuela estava linda, linda de mais para mim. E nosso dia foi incrível, principalmente na parte que tive a oportunidade de tocar em sua pele, provar de seus lábios carnudos e macios, sentir seu gosto suave e também sentir seu toque em meu corpo, confirmando como eu precisava dela não só naquele momento, mas por muito tempo.

Eu estava enamorado. Gostando de uma fã, que havia virado minha amiga. E que agora, transformou-se em uma paixão.

Logo após o beijo, fiquei pensativo, me perguntando se aquilo fora certo, ou se não fui muito rápido. Mas ela queria também, ela também sentia o que eu sentia. Não deveria me sentir culpado. Eu não era o vilão da história. Só precisava de alguém, assim como percebi que ela precisava também. Durante nossas conversas no parque, Manu comentou o quanto se sentia sozinha e deslocada no meio de todos e que gostaria de mudar isso. Ela se sentia que nem eu.

Por que não juntarmos nossos sentimentos e compartilharmos nossos avanços?

E foi com esse pensamento, que passamos a conversar todos os dias, sem exceção. Apoiando o outro, ajudando. Me afugentei em seus braços e agora, estava na hora de chegar mais perto, tentar mais, fortalecer nosso relacionamento. Me entregar, aos poucos. Ela na Rússia e eu em Madrid, vivendo como se estivéssemos lado a lado.

E realmente estávamos.

A copa acabou, todos nós fomos para casa, aproveitarmos nossas férias até o fechamento das janelas e para fazer uma surpresa, acabei conseguindo um contato de um amigo de Manu, o Júlio, para saber exatamente onde minha menina morava. Contei o que tinha acontecido e escutei seus gritos engraçados, dizendo que desde sempre, sabia que iria dar tudo certo para nós e que iria matar a Manu por ter escondido nosso encontro dele. Pedi para mantê-la viva e segredo, o qual ele escondeu muito bem. No dia de decidir minhas férias, avisei para Andrea que não iria pegar Mateo nas folgas e que iria para a América do Sul. Ela concordou e assim, fui concretizando tudo, até chegar no aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo. Pouco antes de ir, liguei para meu filho, que me disse que era para eu ficar com a Manu, pois ela era muito legal.

Soube que a mesma estava morando em um bairro chamado Lapa e com as coordenadas de Júlio, cheguei até o local, com algumas pessoas me reconhecendo. Mas antes de avançar, abri nossa conversa no aplicativo onde usávamos para conversar e mandei uma foto do céu, pegando uma parte de uns prédios, perto do seu. Minutos depois, uma mensagem chegou em meu celular e eu segurando o riso, apenas visualizei e desliguei o celular, andando até o prédio onde Júlio havia dito que estava morando sozinha. Na sua mensagem nada delicada apenas dizia "Que palhaçada é essa?". Bom, a resposta seria dada pessoalmente, mesmo eu tendo a chance de perder a cabeça por conta disso.

Depois de me informar na portaria, e claro, tirar uma foto com o porteiro, subi as escadas até o segundo andar onde ela morava. Bati na porta apenas uma vez e Manu a abriu rapidamente, voando em meus braços, derrubando as minhas duas malas.

— Filho da mãe! — Sua voz era chorosa, engraçada. — Por que não me disse nada? Olha o meu estado! — Observei-a em silêncio, vestida em uma roupa folgada e os cabelos estavam molhados, lembrando a época que os meus eram desse mesmo tamanho. — E essas malas? Ai meu Deus, a casa está uma zona! Nem um pano eu passei hoje e... olha o meu estado!

Não respondi. Apenas a puxei para perto de mim, enquanto fechava a porta, dando um beijo bem lento, matando a saudade de seu cheiro, da sua pele. Suas mãos seguravam meu rosto e um bobo sorriso se formou após o beijo, confirmando que eu tinha feito a escolha certa.

— Eu senti tanto a sua falta nesses meses. — Falei, enquanto olhava para o seu rosto assustado, com lágrimas formando em seus olhos, logo após o sorriso.

— Eu também. Achei que demoraria muito para te ver novamente. Só na próxima Copa. — Sorriu, enquanto pegava seu cachorro que corria nas suas pernas, latindo para mim. — Quieto, Gamboa! Ele é legal!

— Gamboa? — Me senti completamente bobo, tentando acarinhar o cachorro. Gamboa era meu sobrenome maternal e ao lembrar disso, meu peito pulou em gratidão.

— Homenagem. — Sorriu, acalmando o pequeno em seu braço. — Estou tão feliz que esteja aqui. Tudo bem, apareceu em um momento que eu não esperava receber visitas mas...

— Eu disse que faria o possível. Passarei esses dias no melhor lugar que eu já escolhi.

— São Paulo não é um lugar muito...

— Ao seu lado, eu quis dizer. — Sorri, achando graça de seu rosto vermelho.

— Por que faz isso comigo?

— Por que é maravilhoso te ver assim. Quando parece que vai se descontrolar, é porque está feliz.

— Você me conhece mesmo. Sabe que quando estou quase tendo um ataque, prestes a explodir, é de felicidade. — Colocou o cachorro no chão, o empurrando para seus brinquedos. — Eu estou morrendo aqui. Eu não consigo acreditar! Keylor Navas na minha casa! Sendo meu...

— Seu? — Peguei em sua mão pequena, gelada provavelmente pelo nervosismo. Manu me olhou um pouco séria, talvez tentando desvendar meu olhar. Franziu os lábios e apertou minha mão com certa força, levando-a na boca e depositando um beijo que me arrepiou da cabeça aos pés.

— Não sei o que somos ainda. — Falou tímida, soltando minha mão, entrelaçando os dedos, enquanto olhava para os lados, evitando me olhar. — Ainda é cedo, sabe.

— Somos duas pessoas que estão se descobrindo, se conhecendo. Mas como eu sou um bobo apaixonado, diria que estamos se amando cada dia mais. — Sorri, a abraçando novamente, sentindo seu corpo pequeno e aconchegante se encaixando no meu em uma sintonia perfeita. — É o que eu penso, pois a cada dia que passa, me sinto cada vez mais apaixonado.

— Então faço das suas palavras, as minhas. — Manuela finalmente me olhou, os olhos brilhando, tão lindos que me davam uma quentura enorme no peito. Ela era tão linda que parecia uma miragem.

— Fico muito feliz por ter conseguido dar suas caras no Real, bonito. — Falou entre meu peito, passando as unhas em meu braço, o arrepiando.

— Eu vou lutar pelos meus direitos. Não tenho nenhuma proposta mas espero que logo venha uma.

— E vai conseguir, você merece. Seu momento está recomeçando! Agora, espera eu me arrumar, vamos ver o que minha cidade revela para você! Espero que não se decepcione de ter vindo para cá!

Ah, Manuela. Eu nunca iria me arrepender, em hipótese alguma.

Só quem passa pela situação de ser traído por alguém que sempre confiou sabe da dor. Eu me encontrava dilacerado, mas tinha que entender que para cada ponto final dado na vida, é necessário o começo de um novo parágrafo. E nem precisava dizer o quanto estava feliz com Manuela em minha vida, mesmo que em pouco tempo. Ela pegou os cacos do meu coração e estava os juntando com cuidado.

E eu seria eternamente grato por isso.

Depois de um dia cheio de aventuras pela cidade, finalmente chegamos em sua casa e completamente felizes, finalizamos a noite da melhor maneira possível, com risadas, beijos e...

— Já acordado? — Escutei sua voz, me chamando. Ao me ver virar, puxou o lençol rapidamente, afundando a cabeça nele. Manu tinha curvas tão lindas, me senti tão sortudo de poder tocá-la, sentir seu gosto, provar de sua intimidade... amá-la.

— Ainda com vergonha? — Ri e voltei para a cama, sentando ao seu lado e depositando um beijo em sua testa.

— Não estou acostumada com isso. — Falou, apertando o lençol. — Você foi apenas o segundo que eu... enfim, ainda é estranho, de certa forma.

— Você é tão linda. Minha garota tão linda. — , Sentei na cama e abracei-a dando um monte de beijos em seu rosto. — Você foi maravilhosa.

— Desse jeito eu vou me sentir uma adolescente! Ai Keylor, — Sorriu, mostrando um dos motivos de eu ter me apaixonado. — Isso é um sonho?

— Se prefere chamar assim. Eu chamo de certeza. Total realidade. — Beijei-a com calma, tirando o lençol de minha vista e como se nós tivéssemos uma forte conexão, meu corpo se incendiou no momento que a mesma subiu em meu colo, aquecendo-me novamente.

— É bem mais legal, chamar de certeza. — Passou a mão em meu pescoço, deslizando suas unhas. — Então quer dizer que isso é real mesmo? Estamos aqui, eu e você, juntos?

— Juntos. Até o dia que for permitido para nós. E se não for permitido, quebrarei as regras, ficando com você.

— Eu te disse, Keylor. Que eu ficaria com você desde o primeiro raio de sol do dia até o último.

— E eu nunca duvidei disso. Que isso se permita existir durante muito tempo.

— O nascer e o pôr do Sol?

— Sim. Para que eu olhe para o lado e veja você, junto de mim, até o próximo e o próximo do próximo. Vamos continuar assim, juntos e aos poucos, arrumaremos tudo, deixaremos do nosso jeito, se Deus quiser.

— Eu... — apertou os lábios inchados, se encaixando ainda mais em meu colo. — Eu te quero aqui, durante muito tempo! Quero te sentir, te tocar. Te apoiar e te ajudar no que for preciso. Provarei que isso aqui está valendo a pena, Navas.

— E você me terá, Porteiro. E eu sei que você está aqui por mim, assim como eu por você. — Aproveitei o momento para apertar suas pernas em mim, também me livrando das poucas roupas que restavam entre nós.

— Meu querido, — Abaixou a cabeça, beijando meu peito de maneira convidativa, — Eu estou aqui. Sempre.

— Eu também. — Exclamei já sofrendo positivamente, pois aquela manhã ainda tinha muito para durar.

E eu queria saborear cada segundo ao lado de Manuela Porteiro.

E claro, cada parte do seu corpo também.

Putz, eu amo tanto um bônus. MAS TANTO, MEU DEUS KEYLOR NAVAS! não passo do chão porque eu já to nele por sua causa!

E depois que eu arrumei então, huuuum... chega a manteiga derrete.

Mas agora, aquele momento de despedida...

Pera! consegui fazer mais um capítulo!

Logo logo eu solto. Preparadas?

Eu não, mas tamo aí.

(agora vai demorar um pouquinho a atualização, mas eu já solto tudo de uma vez)

Um beijo

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