OO5. chapter five
MAYA MITCHELL
Assim que entramos no metrô observamos Peter sentado em um dos bancos, Riley andou novamente até ele
— oi amigo do metrô – ela disse sorrindo para o menino
— oi amiga do metrô – ele respondeu simpático — oi outra amiga do metrô
— oi Parker – sorri
— senta aí Maya – Riley disse apontando com a cabeça para o lado do menino e eu a encarei, estava entendendo seu joguinho
— estou de boa, tem que ficar em pé para a comida digerir melhor – respondi e ela revirou os olhos
Dessa vez Peter não falou tanto conosco, a conversa reinou mais entre eu e Riley, enquanto ele só observava e sorria de vez em quando
Assim que chegamos na escola, fomos para lados opostos como sempre. Caminhei até meu armário e peguei meus materiais para a aula de história.
Peguei o desenho de Peter e quando passei em frente ao seu armário dobrei o papel e coloquei ali pela pequena fresta que havia.
Segui caminho para minha sala e encontrei Riley e Michelle conversando, cada uma em seu devido lugar
— oi garotas –sorri me sentando na carteira ao lado de Riley, enquanto Michelle estava atrás da mesma
— Maya, estava conversando aqui com a MJ – Riley começou mas logo foi interrompida por Michelle
— conversando não, ela ta me forçando a ir no shopping. Como você vive assim? – ela me perguntou indignada e eu ri
— você se acostuma, mas pra que levar ela no shopping? – perguntei para Riley
— ela disse que conheceu um garoto nas férias e acha que essa semana ele entra na escola – a menina explicou
— mas, seu estado quando ele te via era como? – perguntei me sentando sobre a mesa da menina
— assim – ela apontou pra si mesma
— não é ruim, eu gosto do jeito despojado dela – fiquei ao lado de MJ
— pelo menos o cabelo? Por favor a Maya não me deixa mexer no cabelo dela, deixa eu realizar meu sonho de mexer em um cabelo ondulado. O seu é cacheado o que se torna melhor ainda — ela implorou e MJ me olhou
— não me olha porquê se ela fizer alguma coisa eu ajudo – desabafei, dando de ombros
— tudo bem, mas se eu não gostar eu mato as duas – ela ameaçou
— e se gostar... você vai no shopping comigo – Riley desafiou e esticou a mão para que a garota apertasse e assim ela o fez
— fechado, eu sei que não vou gostar – MJ deu de ombros, olhei pra Riley e sorri
— eu com certeza vou dar o meu melhor – me levantei da mesa e fui até o meu lugar quando vi o professor entrando na dala
— hoje depois da aula, ta bom pra você? - Riley perguntou e MJ assentiu
Tentei prestar atenção na aula, mas a cada palavra que o professor à minha frente falava, com mais sono eu ficava. Assim que o sinal tocou eu agradeci mentalmente e me levantei assim que guardei minhas coisas.
— química – falei
— física – Riley respondeu
— química – Michelle falou e eu sorri comemorando
— na próxima a gente se vê, educação física – disse pra Riley e fui até meu armário com Michelle, já que o da garota ficava ao lado do meu
— e você e o Peter? – a mesma perguntou enquanto eu abria meu armário
— você e a Riley acham que eu vou me casar com ele, eu conheci ele ontem – sorri de lado — e todas as palavras que trocamos foram relacionadas a lição, aliás adorei que tenho química com você de terça. Mais uma mão pra me ajudar nessa matéria que eu amo – o tom irônico era perceptível em minha voz
— mas química é tão legal – fechei o armário e quando ia me virar para ir até a sala, senti meu corpo bater contra alguém, me desequilibrei e cai em cima de Michelle que para o meu azar foi para o chão.
Olhei para trás vendo garota sentada sobre o piso da escola e assim que ela me olhou riu, neguei com a cabeça e ri também
— ta tudo bem aí? – perguntou e eu assenti
— trombei em alguém, sei lá o que aconteceu – expliquei, sem nem saber ao certo o que havia acontecido
— por que vocês estão no chão? – ouvi a voz de Ned e levantei o olhar, vendo o garoto nos observando e logo ao seu lado estava Peter
— estamos limpando – Michelle respondeu — aliás acabamos de limpar ai e você já está sujando
— vem da a mão – Peter puxou a morena e Ned ficou apenas observando — você também — ele esticou a mão para mim e eu segurei, me levantando
— obrigada – sorri e bati a mão na bunda, na tentativa de limpa-lá
— ta tudo bem? – ele me olhou e depois olhou pra MJ
— ta sim – falamos juntas
— Maya que não sabe andar – MJ disse
— calúnia, eu bati em alguém e fui para o chão por causa do salto da bota – me apoiei em Michelle
— torceu o pé? – Ned perguntou e eu neguei
— bom acho que não – falei — depois eu vou na enfermaria — tentei me apoiar sozinha, mas me arrependi logo em seguida quando senti meu pé doer
— alguém tirou foto da cara dela? – Ned perguntou — muito boa faz denovo — ele apontou a câmera para mim
— você vai na enfermaria agora, vem – Michelle passou meu braço em volta do seu pescoço — a não, lembrei, não vou conseguir te levar. Peter você pode levar ela?
A olhei e ouvi a risada do Ned
— dessa cara eu consegui tirar foto – ele disse rindo
— posso sim – Peter respondeu, e veio ate meu lado Michelle soltou meu braço e ele pegou
— é horrível andar assim – reclamei e ele sorriu
— eu e o ned vamos pra aula de química, tchau – morena puxou o outro garoto pelo corredor
— ta doendo? – Peter perguntou antes de começarmos a andar
— um pouco, é uma dor suportável – forcei um sorriso e o mesmo parou de andar
— segura meu pescoço – ele disse
— o que? Pra que? – perguntei e quando percebi ele já tinha passado um de seus braços por trás das minhas coxas e a outra mão nas minhas costas — meu Deus Peter
— você é muito leve, tem certeza que se alimenta? — ele disse e sorriu
— claro que me alimento, ontem mesmo eu comi um Mc Donald's que olha... estava uma delícia — falei e fechei os olhos lembrando do lanche
— se segura direito Maya – ele chamou minha atenção e eu mostrei a língua pro garoto, passei meus braços em volta do seu pescoço, fazendo com que eu ficasse mais próxima e sentisse seu perfume
— eu jurava que você era tímido – soltei o olhando
— e sou, não sei o que acontece quando estou perto de você, parece que toda minha timidez some e eu quero dizer tudo – ele falou — viu? Agora que eu falei isso em voz alta eu to um pouco nervoso
— pois você me faz um efeito ao contrário, você não tem idéia do quanto eu fico com vergonha — disse e ele sorriu de lado, entrou de costas na enfermaria e me colocou na maca
— bom dia Maya, bom dia Peter – a tia da enfermaria apareceu — o que houve?
— eu cai, e acho que deu uma torção no meu pé – expliquei
— pode tirar as botas? – ela me perguntou
— eu não vou ter que ficar andando sem bota não né? – perguntei de volta
— vai – ela sorriu
— tia, eu sou um gnomo, vão achar que eu sou do primário e vão me mandar de volta para lá — falei e ela riu baixo
— eu te dou um tênis, quanto você calça?
— 34 – respondi e Peter me olhou
— eu só tenho 1,52 de altura tabom? Respeita – disse e ele levantou as mãos em forma de rendição e riu
— em minha defesa, eu não disse nada
— aqui princesa – a enfermeira voltou com um tênis, tirei minhas duas botas e coloquei o tênis no meu pé esquerdo. Enquanto ela colocava uma faixa no meu pé direito
— não vou precisar de muleta né? Foi só uma torção – perguntei e ele negou
— mas sem educação física hoje, toma – ela deu o outro pé do tênis e eu coloquei — tchau Maya
— tchau tia – falei antes de sair com Peter do meu lado e minhas botas na mão — não ri Parker
— você é uma anãnzinha – ele disse antes de começar a rir, respirei fundo e fui até a sala da aula de química com ele zombando a todo instante da minha altura
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