Chapter 27
"Eu jurava que não pertencia a ninguém, era livre, mas me sentia seu, e eu gostava da sensação, juro."
— Ronaldo Antunes
Âmbar Smith
Simon foi se sentar perto de nós ao lado do meu pai, beijei a bochecha de ambos carinhosamente.
Algumas horas depois.....
Havia passado várias premiações, aí a apresentadora avisou que teria uma apresentação especial do apresentador ganhador do cantor solo revelação do ano.
Pra dar um certo intervalo para premiação, pelo o que reparei o único cantor solo era o Matteo Bálsamo, o maior crush da minha irmã e ainda torço pra eles namorem.
Ele começou a cantar a música "Allá Voy"era uma composição nova, segundo ele foi escrito pra garota que estava gostando.
— Como eu disse na premiação passada e repito novamente, agradeço todos os meus fãs pelo o carinho, meu produtor musical por sempre acreditar em mim e a minha banda que é incrível— Matteo falou — Mas hoje irei fazer uma declaração pra garota que roubou o meu coração apenas com um simples sorriso, Luna Valente eu te amo como cada nota que toco, por favor menina delivery aceite namorar comigo? — pediu — Prometo sempre estar do seu lado e serei fiel até o último dia da minha vida — falou.
Minha irmã Luna não sabia onde escondia a cara de tanta vergonha, minha mãe tocou no ombro dela, como se fosse uma forma de incentivo.
— Não deixe o rapaz esperando, minha filha — Meu pai falou olhando pra Luna.
Melissa levantou estendendo a mão para Luna, para que ela pudesse se levantar e ter coragem de ir ao palco.
Luna mesmo toda envergonhada seguiu em direção ao palco, segurando a mão da minha irmã.
— Seja feliz com o rapaz que você gosta, maninha — aconselhou.
Luna deu um sorriso pra ela e subiu no palco um pouco tímida.
Me lembrou eu na primeira vez que subi no palco pra cantar.
— LUNA, LUNA, LUNA — A multidão gritou em perfeito couro.
Ela apenas se aproximou do Matteo lhe puxando para um beijo, recebendo gritos e aplausos do pessoal.
Depois que passou toda a euforia, ela retornou a premiação avisando que a agora era a última parte.
Era a categoria de garotas, fiquei bastante animada ao ouvir que a nossa banda estava concorrendo como banda feminina revelação do ano.
Não consegui conter o meu grito de alegria ao ouvir o nome " Heart Girl", era a minha banda com as garotas.
Me senti um pouco triste pelas meninas não estarem nesse momento pra comemorar comigo.
Recebi "Parabéns" da minha família, amigos, colegas e de algumas pessoas que estavam à minha volta.
Subi no palco pegando o troféu e estendendo para o alto, para que tirassem uma foto.
Não sabia direito as palavras que iria dizer, olhei pra minha família e imaginei algumas palavras clichês das novelas que eu tanto via com a minha irmã.
— Quando eu entrei na banda foi pra ajudar o meu pai, a minha meta era sair depois, mas tomei gosto pela música e amo os meus fãs — falei — Agradeço ao meu pai e as meninas da banda me deram essa oportunidade, como a líder da banda venho agradecer a todos nossos fãs que contribuíram para o nosso sucesso — falei — Mas também a Roller Band que nos deixou apresentar no seu DVD e sempre nos ajudou em tudo que precisávamos com as músicas — falei me lembrando deles — Acreditem em seus sonhos, eles podem se tornar real — aconselhei, não conseguindo conter as minhas lágrimas.
No dia seguinte.....
Melissa Smith
Acordei e olhei diretamente para o relógio em cima da mesinha do meu quarto, marcava 11:00 horas da manhã.
Ontem chegamos era 1 hora da manhã, passamos numa pizzaria do centro da cidade e compramos várias pizzas, lanches e refrigerante.
Ficamos até 4 horas da manhã comemorando os prêmios que ambas as bandas da gravadora do meu pai, foram premiados.
Vejo o meu celular tocando, ontem coloquei ele pra carregar e esqueci até de desligar, estava tão exausta.
Olho na tela vendo aparecer o nome do "Guilherme", ele estava querendo fazer uma chamada de vídeo com ela.
Nem me importei com o estado que estava, afinal "Gui" como carinhosamente o chamo.
" Guilherme sempre foi um rapaz muito bonito, chama atenção por onde passa, ele é negro, cabelo cacheado preto que ia na altura dos ombros e olhos castanhos mel.
Ele estava usando uma blusa preta e uma jaqueta verde, foi tudo que deu pra ver, já que só mostrava a parte de cima.
Apesar de ter 18 anos, era o meu melhor amigo, sempre que estava na cidade me chamava pra sair.
— Gui? — falei, com a voz um pouco sonolenta.
— Oie minha princesinha linda — falou sorridente— Parece que um caminhão lhe atropelou , dormiu mal? — perguntou.
— Não sei se você acompanhou o meu instagram, mas ontem foi a premiação de bandas, como o meu pai é produtor musical teve que ir e levou a família — expliquei.
— Ah sim entendi, meu pai resolveu vim um pouco pra cidade hoje, queria te ver, antes de eu ir embora — falou.
— Tomo um banho e me arrumo, daqui a 2 horas nos encontramos no shopping — sugeri.
— Tá bom — concordou."
Finalizei a chamada de vídeo lhe mandando um beijo.
Me levantei da cama morrendo de preguiça, tomei um banho bem demorado para tentar relaxar um pouco o meu corpo.
Sai do banho enrolada no meu roupão rosa bebê, abri o meu closet pra poder escolher um look confortável pra ir até o shopping com o meu amigo.
Não queria ir muito simples, mas ao mesmo tempo, gostaria de ir um pouco arrumada para nosso reencontro.
Optei por uma cropped rosa escuro com mangas longas, saia de couro que ia até na altura dos joelhos e um contorno branco de salto alto.
Resolvi deixar os meus cabelos secarem naturalmente para dar um certo efeito de onda, passei uma sombra cintilante rosa na pálpebra e um gloss de glitter incolor nos lábios.
Deixei avisado para a empregada, afinal todo mundo ainda estava dormindo.
Chamei o motorista e no caminho fui comendo um sanduíche natural com um suco de maracujá.
Ao chegar no shopping, sigo diretamente até a Praça de alimentação, sempre quando nos vemos, é nesse lugar que nos encontramos.
Ele estava falando com algumas garotas, ele se encontrava bem no meio delas, usava uma camiseta verde claro, jaqueta de couro preto, calças jeans num tom claro e um all star vermelho.
Me aproximei da multidão, ao perceber a minha presença, ele veio correndo me abraçar e me girou no ar.
Nesse meio tempo percebi que as garotas que lhe cercavam acabaram sumindo uma por uma.
Não sei o que realmente aconteceu, quando ele parou de me girar, me senti um pouco tonta, ele me agarrou pela cintura e acabamos nos beijando.
Foi algo tão rápido, mas foi suficiente para fazer agitar as borboletas do meu estômago.
Tenho que admitir que tenho uma queda por ele, mas devido a nossa diferença de 3 anos, nunca nos atrevemos a avançar.
— A quanto tempo não nos vemos né? — Guilherme me questionou, com um típico sorriso nos lábios.
Tenho certeza que ele estava tentando tirar o climão que ficou entre nós.
— Isso é verdade — concordei timidamente.
Resolvemos pedir uma coisa e fomos andando pelo shopping, recebendo alguns olhares e atenção de algumas pessoas.
Aquilo não me incomodou nem um pouco, afinal sou acostumada a receber tantos olhares, principalmente agora que duas bandas e um cantor solo ganhou prêmio da gravadora do meu pai.
— Formamos uma bela dupla de amigos — falou agarrando a minha mão e a beijando delicadamente.
— Eu queria que fossemos mais que isso — falei, baixinho na esperança que ele não estivesse ouvido.
Ele parou no caminho e me encarou, me puxou tão forte que bati o meu corpo foi contra o peito dele.
— Quando você estiver um pouco mais velha, seremos um ótimo casal — falou beijando gentilmente a minha testa.
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