Chapter 04
Ps: Ouçam a música da mídia, ouvi ela pra escrever esse capítulo, espero que gostem.
🎤 O que todos querem ser
Como você me vê?
O que sempre querem ver
Não falharei 🎶
Âmbar Smith
Aquela mansão enorme cheia de seguranças me trazia uma certa segurança que não conseguia explicar.
Finalmente estava tendo a vida que merecia desde do começo, maldito foram os desencontros entre os meus pais que me privam de uma boa vida.
Fui tirada dos meus pensamentos ao ver uma garota que aparentava ter a minha idade se aproximando da porta, ela era alta, branquinha, cabelos loiros compridos lisos e olhos castanhos.
Ela estava usando uma blusa tomara que caia de mangas longas, saia de cós alto curta xadrez de vermelho e preto, meia calças arrastão, meia três quarto preta e all star preto.
Ela estava com uma pasta preta entre as mãos, parecia estar tão aérea com o que ia fazer, que nem percebeu a nossa presença.
— Me desculpe por interromper o senhor Smith, mas o Simon Álvares ligou para chamá - lo pra um jantar nessa noite — Loira avisou.
Ao ouvir aquele nome meu coração bateu mais forte só de pensar em observar o meu ídolo frente a frente, tenho que dar um jeito de ir nesse jantar.
Luna percebeu a minha equitação, já que tocou delicadamente em minha mão, tentando me acalmar de alguma forma.
— Obrigada por me avisar Emília — Meu pai agradeceu com um sorriso, vejo a garota nos encarando com um olhar confuso — Emília essas são Âmbar e Luna — apresentou, apontando respectivamente para nós — São as minhas filhas que te contei morarem com a minha ex namorada — justificou.
A tal Emília apenas concordou com a cabeça, ela não parecia nada surpresa, realmente o meu pai havia falado sobre nós.
— É um prazer finalmente conhecer vocês — Emília falou, cumprimentando a gente com um aperto de mão respectivamente.
— Emília quero que fale com o seu pai para fazer a decoração do quarto das meninas do jeito que quiserem, não mudam nenhum gasto — avisou.
— Tá bom, senhor — Emília concordou — Ah antes que me esqueça as meninas da banda estão na sala à espera do senhor — avisou.
— Não tem problema não — Meu pai falou com uma voz calma.
Ao entrar na mansão, percebi ser que nem casa das novelas que eu tanto assistia.
Observo as três meninas que aparentavam ter a minha idade sentadas num enorme sofá de couro azul-marinho, ambas mexiam atentamente no celular.
Apenas uma coisa que deu pra reparar era suas roupas escuras, indicando que ambas são de uma banda de rock.
— Levem as meninas pra escolherem os quartos — Meu pai mandou.
— Beberei um pouco de água, estou com a garganta seca — avisei.
Apenas Emília e Luna, ambas subiram pra dar uma olhada nos quartos.
Fui até a cozinha, percebi que as garotas nem notaram a minha presença.
Lavei as minhas mãos com um pouco de detergente que tinha na pia, em seguida vou até uma enorme geladeira branca a procura de água gelada, mas acabo encontrando apenas suco natural de acerola, reconheci devido ao cheiro.
Coloquei uma caneca enorme e me servi com um pedaço de bolo de chocolate.
Ouço uma forte discussão vindo da sala, meu pai tentava a todo custo acalmar o nervo das meninas.
Senti precisar ajudá- lo de alguma maneira, olho para o canto da mesa vendo cestos de roupas limpas, tinha algumas bem rockeiras, provavelmente é da Emília.
Não pensei duas vezes, peguei um vestido preto dela e como estava usando um all star preto surrado, servirá, vi um par de óculos preto na mesa, o peguei e dei apenas uma ajeitada nos meus cabelos.
Fui até a sala, precisava parecer que tinha uma personalidade forte que nem as rockeiras.
Ao entrar na sala observei o meu pai colocando a mão na testa, enquanto as garotas diziam terem que acabar com a banda, já que não estava tendo o sucesso desejado.
— Oie gente — falei chamando atenção deles — Se quiserem posso ajudar — me ofereci — Tenho algumas músicas compostas e sei tocar alguns instrumentos — justificou.
Meu pai deu um sorriso aliviado, já as garotas me analisavam de cima a baixo, apesar de ter improvisado a roupa de última hora, estou orgulhosa de mim mesma.
— Você é bem bonita, mas quero ver se realmente tem o talento pra dividir o palco conosco — a ruiva falou retirando os óculos preto com armação branca.
Ela tinha os olhos castanhos, cabelos ondulados ruivos curtos, usava uma blusa preta de gola alta e de mangas longas, short de cós alto claro curto, meia calças preta e uma bota preta.
— Qual o seu nome? — Morena perguntou.
Ela tinha cabelos até no ombro preto lisos, vestido branco listrado de preto e branco, meia arrastão preta e uma sapatilha preta.
— Âmbar Smith — respondi.
Vendo ambas as garotas me encarem surpresas.
— Ela é a minha filha, logo assumiu publicamente — Meu pai falou orgulhoso, tocando no meu ombro.
— Porém não quero que ninguém saiba minha verdadeira identidade, usarei uma peruca loira comprida com algumas mexas rosas — pedi — Porque não quero ter uma vida agitada como vocês — justificou — Quero poder andar na rua sem nenhum paparazzi atrás de mim — expliquei.
— Não é porque é a minha filha, que digo isso, mas tem uma voz de anjo — Meu pai elogiou — Filha, essas são Delfina — falou apontando pra morena — Essa é a Jazmin — falou apontando pra ruiva — E por fim a Yam — falou apontando pra loira.
Yam era loira, seus cabelos batiam no ombro e eram ondulados, tinha olhos pretos, usava uma camiseta branca de mangas longas, macacão jeans escuro e um salto preto.
— Qual o nome que você usará? — Yam perguntou curiosa.
— Valentina Halliwell — respondi.
Resolvi colocar esse nome devido à minha princesa favorita da Disney, sendo a Valente, admiro tanto ela por ser destemida e tão corajosa.
Já o sobrenome Halliwell foi devido à minha série favorita Charmed, apesar dela ser antiga, acho ela bem melhor que o reboot.
— Seja bem-vinda a banda — Jazmin falou.
— Obrigada — agradeci.
— Poderia cantar uma de suas composições? — Delfina pediu.
Apenas concordei com a minha cabeça, nunca cantei pra gente estranha, elas estavam com um olhar bem julgador.
Não podia desafinar de nenhuma maneira, precisava ser perfeita.
Resolvi cantar a música "¿Cómo Me Ves?", era uma das minhas composições mais antigas, não consegui não me emocionar com ela, afinal se tratava de relatos da minha vida.
— Gostei da música — Yam falou sorridente — Você é bem criativa, tenho certeza que ajudará a banda a crescer — falou animada.
— Poderíamos fazer feat com alguns cantores famosos, assim mais gente conhecerá a banda — Delfina sugeriu.
— Podemos gravar com o rap Ramiro — Yam sugeriu.
— Ele tem um bom público adolescente alvo — falei.
— Não ligue — Jazmin pediu — Ela é doida pelo Ramiro — zombou.
Yam se encolheu no sofá, suas bochechas estavam coradas com vergonha.
— Nem comecem com essa discussão — Meu pai pediu.
Yam e Jazmin olharam com uma expressão envergonhada, me segurei pra não cair na risada, elas tinham uma vibe tão gostosa, sinto que serão as minhas amigas.
— Precisamos sair agora pra comprar algumas roupas pra você — Delfina sugeriu.
Me lembrei que usava a roupa da Emília, precisava tirar e guardar onde achei, se não arrumar problemas com ela.
— Não acham muito cedo pra isso? — perguntei confusa.
— Não é não — Jazmin respondeu — Você agora será a Hannah Montana da vida, então temos que trabalhar logo no visual da sua vida dupla — explicou.
— Tá bom — concordei — Vou só vestir uma roupa leve e vamos — avisei.
Corri pra cozinha, tirei as coisas da Emília e deixei tudo no lugar que encontrei.
Bebi mais um pouco de água, voltei pra sala, enquanto estava na cozinha ouvi ambas falando animada a minha entrada.
— Pai avisa a minha irmã que sairei — pedi.
— Tá bom, filha — concordou.
Então fui com as meninas ao lado de um segurança para o shopping pra comprar algumas roupas pra minha outra identidade.
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