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Chapter 01

"Certas coisas prefiro guardar aqui dentro, comigo. É mais seguro assim."
— Elisa L.

Âmbar Smith

Acordei com o despertador tocando, indicando ser a hora pra me arrumar pra ir ao colégio.

Apesar de não ter dinheiro, estudo num colégio particular onde oferecem bolsas de estudos para os menos afortunados.

Sou uma garota muito inteligente, tiro nota máxima em todas as matérias.

Minha mãe sempre colocou o nosso futuro em minhas mãos, ela não pode concluir a faculdade de administração por minha causa, por isso vivemos nessa miséria.

Sou o fruto de um amor de adolescência, por isso não conheço o meu pai, mas tenho o sobrenome dele, minha mãe fez questão que eu fosse registrada assim.

Meu nome Âmbar vem de uma joia que meu pai deu pra minha quando eles namoravam.

Sou uma garota de altura mediana, pele clara, cabelos loiros naturais e olhos azuis.

Apesar dessa beleza exótica, sofro bullying todo santo dia, por um grupo de patricinhas mimadas, que se acham as rainhas do colégio só porque vêm de uma família influente.

Por esse motivo odeio aquele colégio, apesar que sei que o futuro da minha família depende daquele maldito lugar.

Moro com a minha mãe e a minha prima, sendo criada como irmã, os meus tios morreram num acidente de carro, em homenagem a eles a minha mãe começou a usar o sobrenome Benson.

Mas enfim, voltando ao foco do colégio, Selena, Ariana e Olívia me odeiam tanto, que me fazem de gato e sapato só por ser eu mesma.

Sou bem tímida e nerd, não me visto muito bem, o bom que lá tem uniforme, então não preciso me desdobrar procurando uma roupa melhorzinha.

Me levantei morrendo de preguiça, vejo a minha irmã da mesma maneira, ela ficou até tarde ontem estudando pra uma prova de biologia.

Lavei o meu rosto com a água fria pra tentar me despertar um pouco, fiz xixi e depois lavei as mãos.

Em seguida a minha irmã veio com a maior cara de derrotada, ela parecia um zumbi ambulante.

Ela tem cabelos castanhos ondulados compridos, pele clara, olhos verdes e é bem baixinha.

O nome dela é Luna Valente, seu nome foi escolhido assim em homenagem ao dia que nasceu, era numa noite chuvosa, seu parto foi forçado, os médicos não sabiam que ela iria sobreviver.

Minha mãe não contou a verdade pra ela, por ser uma garota muito frágil, por isso vamos contar a verdade quando completar 18 anos.

Vesti o meu uniforme que parecia ser de RBD, eu achava ele lindo, apesar de ser todo azul-escuro.

Peguei a minha mochila que arrumei um dia antes, pra não esquecer nada ou me atrasar.

Vou até à cama da minha irmã, pegando o material escolar dela e guardando dentro da sua mochila.

Luna não estuda no mesmo colégio que eu, ela é de uma escola pública que fica a três quadras da minha.

Ainda bem que lá também é obrigatório uniforme, apesar de não ser chique nem o meu, apenas uma camiseta branca com o emblema do colégio e um short saia vermelho.

Liguei o rádio pra ouvir a programação da manhã, gostava de ouvir porque a cada 10 minutos o horário, aí assim eu não iria perder.

Ao ligar estava tocando uma música da Roller Band "Linda", era uma das minhas favoritas dele, sou muito fã dessa banda, admito ter uma queda pelo guitarrista que também é um vocalista.

Fui arrumar o café da manhã pra minha irmã, minha mãe trabalha na padaria na frente de nossa casa, quando sobra bolo ou pão a moça sempre arruma pra gente.

Então pelo menos fome a gente nunca passou, apesar de ter que pagar 350 reais de aluguel numa casa com 3 cômodos (cozinha, banheiro e quarto).

Peguei uma panela, medindo 2 copos de leite colocando um pouco de achocolatado.

Isso que eu e a minha irmã temos em comum não gostamos de café.

Ao terminar abro o armário vendo que tem metade de um bolo de cenoura com cobertura de chocolate.

Me servi e depois a minha irmã, ao terminamos, fomos escovar dentes e seguimos em direção ao colégio da Luna.

— Tenha uma ótima aula irmãzinha — desejei beijar a sua testa.

— Obrigada — agradeceu sorridente — Boa aula pra você também irmãzinha — falou beijando a minha bochecha e indo.

Luna era uma garota muito contagiante, todos gostavam de ficar perto dela, por isso tinha muitos amigos no colégio onde frequentava.

Caminhei em direção ao meu colégio, tinha um trânsito danado, dava pra ver alguns carros deixando os alunos mais bem de vida na porta.

De uma limusine preta desceu Selena, Ariana e Olívia, ambas estavam bem elegantes, eram dignas de dizer ser a Mía Colucci da vida, afinal sempre andava na moda.

Selena era a abelha rainha dela, era alta, olhos castanhos, extremamente magra, pele negra e cabelos castanhos ondulados curtos.

Ela usava o uniforme do colégio sem nenhuma personalização, um arquinho vermelho cheio de pedrinhas, meia calças preta e sapatilha azul-escuro.

Ariana era média, oriental, olhos pretos e cabelos loiros platinados lisos num corte bob chanel.

Olívia era baixinha, olhos verdes, cabelos ruivos ondulados médios e sardinhas no rosto.

Ambas estavam se vestindo que nem a Selena, já quem ditava a moda era ela.

Ajeitei as mochilas nas minhas costas, ambas direcionaram o seu olhar gélido para mim.

Senti as minhas pernas tremerem, abaixei a minha cabeça passando por elas rapidamente.

Segui em direção ao meu armário pra pegar o meu livro de geografia, sigo em direção a sala de aula.

Horas depois...

Era no horário do intervalo, o lanche da cantina é bem caro, então não me arrisco entrar lá dentro.

Sempre gostei de ficar sozinha no meu canto, a única que me dava atenção era uma das serviçais, ela sempre me dava um sanduíche natural e um suco.

Ela era muito amigável comigo, agradeci e fui comer no meu cantinho, longe de tudo e todos.

Ao terminar, me levantei e segui em direção ao meu armário para pegar o material de artes da próxima aula.

Sinto dois braços segurando fortes no meu e me arrastando, começo a me debater, mas vejo o sorriso diabólico da Ariana e da Olívia.

Elas me levam até no meio do campo gramado, um pouco afastadas dos outros alunos.

Elas me jogaram no chão, acabei caindo de joelhos e as duas mãos apoiadas no chão.

— Espero que as minhas meninas tenham sido gentis com você Âmbar — Selena falou num tom deboche.

— O que você quer comigo? — perguntei levantando a cabeça para encara- lá.

— Queríamos lhe dar um presente, afinal faz 2 anos hoje que vive estuda nesse colégio — Selena falou dando um sorriso vitorioso.

Sinto algo pesado sendo jogado em mim, um tipo de pó, percebi ser varinha já que o chão ao meu redor ficou todo branco.

Logo sinto algo estranho líquido pelo cheiro e a consistência era leite, estavam praticamente fazendo um bolo em cima de mim.

— Praticamente um bolo sem ovo porque esquecemos — falou, fazendo as outras garotas rirem.

— Não teve graça nenhuma — falei segurando as minhas lágrimas.

— Teve sim — Ariana falou me dando um empurrão, me fazendo cair deitada no chão gramado.

Percebi que uma pequena multidão se formou à minha volta, ambos começaram a rir de mim, senti as minhas bochechas quentes de vergonha.

A diretora chegou ao lado da serviçal que me ajudava, mas deram fim naquela baderna.

Giulia era a diretora do colégio, herdou do seu pai, basicamente é um colégio familiar.

Ela é alta, negra, meio gordinha, olhos verdes, cabelos castanhos claros curtos ondulados até no ombro, usava um batom vermelho-escuro, vestido até no joelho de mangas longas, verde neon e uma sapatilha preta.

Lorena usava um uniforme preto com alguns detalhes branco, usava uma toca preta nos cabelos, tinha uma pele clara num tom bronzeado e tinha olhos castanhos.

— Lorena leve a Âmbar para a sua casa, a ajude tomar um banho e lhe arrume uma roupa — Giulia mandou — Enquanto Selena, Ariana e Olivia vão pra minha sala e o resto vão pra sala de aula de vocês — ordenou.

Aos poucos os alunos foram saindo, ainda estava com a visão meio turva devido às coisas que as meninas me jogaram as coisas, Lorena me ajudou levantar, mas pude ver as três garotas saindo com uma expressão de santinhas no rosto.

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